Todos os sinais são de crescimento expressivo da economia em 2007. Agora são os investimentos que crescem, se tomarmos por base a expansão da indústria de bens de capitais, de máquinas e equipamentos, e os financiamentos do BNDES para diferentes setores: petroquímica e química, crescimento de 164%; têxteis – sob ataque da concorrência chinesa e do real valorizado -, 171,2%; agroindústria, 74,3%. Ou seja, estamos trocando máquinas velhas por mais produtividade, menores custos e máquinas novas. A produção de máquinas e equipamentos para a indústria cresceu 15,8%, a de máquinas e equipamentos agrícolas, que caiu 16,5% no ano passado, cresceu 14,4% no primeiro bimestre do ano. Para o setor de energia, a produção de máquinas cresceu 14,5%; para transporte, 9,3%.
Ou seja, cresce o faturamento da indústria de máquinas e equipamentos, cresce o investimento, o comércio fatura mais e o governo arrecada mais. Está na hora de diminuir os impostos e concentrar os financiamentos nos setores atingidos pelo real forte e pela concorrência chinesa e externa. Aproveitar o crescimento da renda e do emprego para consolidar nosso mercado interno e nossa base industrial, adensando nossa cadeia produtiva, agregando valor à nossa produção, para termos mais e melhores empregos, com melhores salários e ganharmos o tempo perdido na década neoliberal.
O BNDES precisa olhar para todo o país. Ir para o Nordeste, Sul e o Centro-Oeste, atender a pequena e média empresa. É agora ou nunca.
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