Recomeçou na Bolívia a contagem regressiva para a nacionalização das refinarias da Petrobras, como no ano passado, quando o país vizinho nacionalizou o gás e o petróleo. Tudo indica que a decisão será unilateral. Ou seja, que o acordo como preliminar para a nacionalização é secundário, já que a decisão de nacionalizar já esta tomada. Assim, a Bolívia de Evo Morales coloca o Brasil numa situação insustentável, até porque pode pagar a indenização com gás e de outras formas.
O correto seria uma negociação e um acordo que completasse o direito sagrado da Bolívia de nacionalizar, com justa e prévia indenização, seus recursos naturais e equipamentos para sua exploração e produção, mas de comum acordo com a Petrobras e o governo brasileiro.
Não custa nada e sai mais barato. A não ser que predominem questões internas e disputas dentro do governo boliviano e do MAS, seu partido, sobre os interesses comuns entre os dois países e as relações históricas entre Lula e Evo.
No médio e longo prazo quem sai perdendo é a Bolívia, particularmente porque o Brasil tende a ser auto-suficiente, ou menos dependente da Bolívia, na importação de gás.
Mas nós também só temos a perder com uma nacionalização sem acordo, já que é do nosso interesse nacional uma Bolívia democrática, desenvolvida e justa.
enviada por Zé Dirceu
Obs. Concordo com o Zé Dirceu, o correto serria uma negociação com justa e prévia indenização , de comum acordo com a Petrobras e o governo brasileiro, mas parece existir uma tendência a radicalização e isso não é bom, isso não combina com a questão do direito sagrado da Bolívia de nacionalizar tudo que é relacionado aos hidrocarbonetos.
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