Rússia testa com sucesso míssil intercontinental para atualizar dissuasão

O vice-primeiro-ministro da Rússia, Serguei Ivanov, anunciou na terça-feira, 29 o lançamento de um novo míssil intercontinental balístico, de nome RS-24. O teste foi concluído com sucesso, tendo sido alcançado o alvo a 5.500 km a leste do local de lançamento, a base de Plesetsk, ao norte de Moscou.

“Esses mísseis são capacitados para superar todos os sistemas de defesa antimísseis”, afirmou Serguei Ivanov, que também já ocupou a chefia do Ministério da Defesa.

O RS-24 tem capacidade de carregar até 10 ogivas. O desenvolvimento desse míssil integra os esforços russos para substituir e modernizar seus equipamentos militares e irá tomar lugar dos RS-18 e o RS-20.

O comando das Forças de Mísseis Estratégicos da Rússia confirmou em menos de 1 hora depois do lançamento, que o míssil tinha atingido o alvo em seu ponto de teste, na península de Kamchatka, no norte do Japão.

“O míssil balístico intercontinental RS-24 aumentará o potencial militar da força de foguetes estratégicos da Rússia, possibilitando suplantar os sistemas de defesa antimíssil e assim aumentar o potencial de dissuasão das forças nucleares estratégicas da Rússia”, afirmou o comando, em uma declaração. “Do ponto de vista de defesa, os russos podem ficar tranqüilos acerca do futuro do país”, ressaltou Ivanov.

O presidente russo, Vladimir Putin reiterou no mês passado que o sistema que antimíssil que os EUA querem implantar em torno da Rússia “representa uma ameaça à segurança e à soberania” do seu país. “Consideramos prejudicial e perigoso transformar a Europa em um barril de pólvora e recheá-la com novos armamentos”, acrescentou o presidente russo.

Hora do povo
Obs. Estou me tornando repetitivo, me desculpem, mas acho que temos que desenvolver já nossa indústria bélica, o PAC militar tem que ir a diante, a intelectualidade militar tem que ser ativa, e repito ” caminharmos para uma Forças Armadas a altura da nossa extenção territorial”, a exemplo de outros países.

Os erros de Chávez e do Senado brasileiro

Um princípio básico da diplomacia é a não-intervenção de um país nos assuntos internos de outro. Está intimamente associado a outro princípio básico: o da soberania dos povos. Nos últimos anos, a pretexto da globalização, esses dois princípios têm sido deixados de lado e isso não é bom. Hoje é comum o governo de um país querer determinar como deve atuar o governo de outro, e quando falamos nisso logo pensamos na política intervencionista dos Estados Unidos. Mas não é só o governo Bush que faz isso.

Agora vemos, aqui, um efeito nocivo da quebra dos princípios de respeito à soberania e à não-intervenção. O presidente Hugo Chávez errou ao criticar o Senado Federal do Brasil por ter aprovado uma moção criticando uma decisão de seu governo, a de não renovar a concessão de um canal de televisão. Chávez excedeu-se nas declarações e foi extremamente injusto ao dizer que nossos senadores são “papagaios” do Congresso norte-americano. O presidente de uma nação não deve e não pode criticar um Poder de um outro país com o qual mantém relações.

Mas também estiveram errados nossos senadores ao aprovar moção que representa uma interferência nos negócios internos da Venezuela. Cada senador, individualmente, pode expressar sua opinião a respeito do tema, como fez o senador José Sarney, mas a instituição Senado Federal não deveria se manifestar a respeito da atitude legal tomada pelo governo venezuelano. Podemos aprovar ou não a decisão de não renovar a concessão, mas é uma medida que não viola a lei venezuelana.

Conflitos desnecessários como esses não interessam ao Brasil, à Venezuela e à América Latina.
enviada por Zé Dirceu

Obs. Olha, sinceramente não concordo com o Zé Dirceu, para mim ele está muito em cima do muro, não existe espaço para política em cima do muro, fazendo média, com esse discurso acima, dá pra perceber que o Zé estava louco pra defender o Chavez e com receio de magoar eleitores conservadores.

Vou se direto, e honesto com minha opiniões como sempre fui porque não tenho rabo preso com ninguem. A verdade é que o Senado brasileiro errou. Errou feio, apontou para o retrocesso interpretando que esse discurso ” liberal falso ” iria agradar a direita raivosa brasileira. Bem fez o Lula que desconversou, diz que não queria se envolver, mas o Senado não, ninho da direita capitaneada pelo PSDB quiz bater boca, provocar e deu no deu.

A medida do Senado é um agrado às grandes emissoras de TV e à Associação Brasileira de Emissoras e Rádios de Televisão (Abert). “Quem conhece a RCTV sabe que ela foi uma emissora golpista e trilhou pelos caminhos da ilegalidade. Chávez usou de prerrogativas constitucionais e não renovou uma concessão de serviço público”, afirma o deputado. O Estado cumpriu uma prerrogativa garantida pela Constituição e pela lei Resorte.

Evidentemente no meu entender, qualquer canal pode, e deve, pensar diferente que um governo. E a tendência é que essa relação seja sempre delicada, tensa e ao mesmo tênue já que a esfera do que é governo é ampla e envolve muitas instâncias e atores políticos. Mas que isso não signifique forjar situações, mentir aos telespectadores, inventar fatos, etc.

O ex-presidente e senador José Sarney (PMDB-AP) foi um dos principais críticos da medida de Chávez. O senador utilizou-se da tribuna do Senado e publicou um artigo na Folha de S. Paulo criticando o fechamento da RCTV. A família Sarney é uma das maiores detentoras de concessões públicas de rádio e TV no país.

Agora Zé, quando vc quiser dizer ou emitir uma opinião não tenha medo isso não vai influenciar na sua anistia, fique tranquilo, seja você mesmo.

Para relaxar, vejam um artigo intressante do jornalista Luiz Carlos Azenha sobre essa questão da Venezuela no se Blog Vi o Mundo