Segundo a imprensa, o ministro Guido Mantega disse ao novo Secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, que ele tem que aprender a dizer não, já que dizer sim, no cargo, é quebrar os cofres públicos. Lamentável! Mesmo que seja só uma figura de retórica, revela que o uso do cachimbo faz a boca torta, como diz o ditado popular. O ministro Guido Mantega sabe que os ministros pedem recursos mínimos para máximas carências do país. O que precisa é diminuir os juros. E de uma vez só, em 1 por cento já, e depois mais 2 por cento até o final do ano, ganhando 50, 60 bilhões de reais no serviço da dívida interna. Essa é a solução e nada a impede ou inviabiliza hoje.
Dizer não pode, é fácil e bom, mas pode quebrar o país. Ou pior, gastar mais no futuro, como está acontecendo com as estradas e o meio ambiente. Contingenciamos no passado e, agora, acumulamos custos econômicos e sociais totalmente desnecessários.
Espero que não passe de uma frase de efeito e que o espírito do governo seja o de aumentar os gastos onde eles são necessários. E tudo mundo sabe onde são. Está aí, na cara, na realidade do dia a dia de todos brasileiros. Isso sem falar no extraordinário crescimento da arrecadação no primeiro quadrimestre. Portanto, a filosofia deveria ser como fazer para aumentar os recursos para as áreas mais necessitadas, entre elas a segurança e a justiça, a cultura e o meio ambiente, a juventude e a educação, os transportes e as áreas urbanas degradadas de todo esse imenso Brasil.
Desculpem o desabafo.
enviada por Zé Dirceu
Rizzolo: Foi uma má colocação, espero, mas há de se dizer que Mantega ao que tudo parece quiz agradar aqueles que falam de tudo menos de juro baixo, aqueles que acham a TV pública éum gasto á toa, aqueles que querem muita auteridade para fazer superávit primário para pagar a dívida externa, espero que eu esteja errado.
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