Planos de Saúde têm reajuste de 5,76%

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) autorizou o aumento de até 5,76% nos planos de saúde, o mais baixo dos últimos seis anos. Apesar da tendência de queda nos percentuais de aumento (11,69% em 2005, 8,89% em 2006) ressaltada pela Agência, o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) denunciou que o reajuste ainda está acima da inflação do período.

Os usuários atingidos pelo aumento, que representam 15% dos contratantes de planos de saúde, são aqueles que assinaram seus contratos a partir da entrada em vigor da Lei de Planos de Saúde (janeiro de 1999) e que não têm intermediário na contratação (empresa, sindicato ou associação).

Segundo o Ministério da Saúde, o reajuste foi abaixo do que reivindicavam as prestadoras de saúde.

A nota do Idec adverte que a inflação dos últimos 12 meses, medida pelo IPCA, foi de 2,48% e que, “se considerarmos apenas os anos em que a Agência (ANS) adotou a prática de aplicar aos contratos índices acima do IPCA – a partir de 2004: o acumulado do IPCA é de 22%, enquanto o acumulado de reajustes de planos de saúde é de 43,7%”.

Hora do Povo
Rizzolo: Conseguir negociar bem com Planos de Saúde não é mérito nem deve ser prestigiado, temos sim que fazer a opção de uma vez por todas de um modelo de saude pública nos moldes europeus onde o Estado sim assume essa responsabilidade, e não adianta dizer que não funciona, que é ruim, porque na Inglaterra, na França, na Itália a saúde é problema do Poder Público, agora aqui, a nossa tradição de saude pública é americanizada, é fazer da mesma ” bem de comércio”, fazer lucro em cima da população que não pode contar com o Estado por que foi sucateado de propósito, nos restando ficar refem e prestar reverência a esses planos de saúde que na realidade estão aí pra ganhar dinheiro.

A argumentação dos exploradores é a seguinte; Mas nos EUA é tudo privado !, Nos EUA , o país que está sempre na pauta da revista Veja , a medicina não é papel do Estado ! Os papagaios adoram essa argumentação.

Minha resposta é a seguinte, EUA não é exemplo de nada muito menos em termos de saude pública onde constam 47 milhões de pessoas pobres desamparadas do ponto de vista médico, são imigrantes, negros, latinos, desempregados.

Vamos investir no Estado, na Saúde Pública de boa qualidade para todos. Não tem dinheiro ? Negociem a dívida externa como a Argentina fez, ou parem de fazer superávit primário. Ganhar dinheiro com Saúde Pública é imoral, mirem-se no exemplo da Europa, já que Cuba os reacionários não gostam, não é ?

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