A falsa polêmica sobre a classificação indicativa
Um grupo de artistas discutiu ontem com o Ministro da Justiça, Tarso Genro, a polêmica decisão do governo sobre a classificação indicativa para os programas de televisão, que está prevista na Constituição e no Estatuto da Criança e do Adolescente. Acusaram a decisão de censura, cerceamento da produção artística, da liberdade de expressão e da criatividade artística. Ou seja, a volta da censura.
Na verdade, não tem nada disso, tem sim os interesses da mídia e do lucro, nada mais.
Leiam a entrevista do Secretário Nacional de Justiça, Antonio Carlos Biscaia, publicada no boletim Em questão, onde ele expõe com serenidade e tranqüilidade a posição do governo e das entidades que na sociedade defendem o Estatuto da Criança e do Adolescente.
enviada por Zé Dirceu
Rizzolo:Isso é um absurdo, a sede de lucro transpõe limites éticos, a classificação indicativa está prevista no texto da Constituição e no Estatuto da Criança e do Adolescente, mas como o que interessa para mídia golpista mercenária é o lucro, entendem que com esta classificação poderão ter prejuízos, e assim então arrigimentam ” artistas fantoches do império ” para acusar isso de censura ou de ” cerceamento da produção artisica ” , ou seja , as crianças que se danem , o lucro acima de tudo; é lógico,para dar eficácia é necessário que as emissoras divulguem se aquele programa é adequado ou inadequado para determinada faixa etária.
Essa recomendação deve ser veiculada. Diante dessa recomendação é que os pais vão exercer o poder familiar de analisar se convem ou não a criança assistir o programa. Tenho dito diariamente, tudo, mas tudo que não se traduz em lucro, a mídia não quer, o capital refuta, e para reforçar essa propaganda e induzir a opinião do pobre e miserável trabalhador que não tem como controlar o que seu filho assite, utiliza como lacaios esses ” artistas fantoches do império ” que estão sempre de plantão para canchelar o lucro imaculado dessas mídias.
Acho que estamos vivendo no Brasil uma situação análoga à da Venezuela, só que “às avessas”? Explico-me: no caso brasileiro quem concede a possibilidade do governo governar é a organização de mídia e não o contrário.
E mais uma vez da pra percebem que pra eles ” as crianças que se danem “. Bela democracia !
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