Argentina reconhece médicos formados da Elam de Cuba

Os profissionais que obtiverem formação pela Escola Latino-americana de Medicina (Elam), de Cuba, poderão trabalhar também na Argentina. Os dois países firmaram, no dia 22 deste mês de junho, o Protocolo Adicional ao Convênio de Cooperação Educativa.

Firmado em uma concorrida cerimônia no Palácio Sarmiento, sede do Ministério de Educação, Ciência e Tecnologia da Argentina, o acordo diz respeito ao chamado “Reconhecimento Mútuo de Certificações, Títulos e Graduações Acadêmicos de Educação Superior”.

A medida foi assinada pelo ministro argentino da Educação, Daniel Filmus, e pelo embaixador de Cuba no país sul-americano, Aramis Fuente. Eles destacaram a importância desse passo em comum após oito anos de negociação.

O novo protocolo abre as portas para os quase cem argentinos que se graduaram na Elam. Atualmente, mais mil formandos argentinos estão neste que é um dos mais renomados centros de ensino médico do mundo.

Os detalhes do protocolo foram debatidos pelo médico Alberto Dibbern, secretário de Políticas Universitárias do ministério, e pelo conselheiro Jorge Luis Mayo, segundo chefe da missão diplomática cubana em Buenos Aires.

Site do PC do B

Rizzolo: Já disse várias vezes em outras oportunidades que o Brasil e a América Latina precisam de muitos, mas muitos médicos em face à quantidade de pacientes existentes em função do legado da miséria ; contudo o corporativismo elitista no Brasil cria entraves , com a velha ” conversa pra boi dormir que tenta desqualificar cursos de Medicina de Cuba e de outros países da América Latina ” com um simples intuito: egoísmo, corporativismo, falta de solidadriedade, e principalmente fazer da medicina ” meio de lucro” . Isso é inadmissível num país pobre carente de serviços de saúde e médicoscomo o Brasil. Hoje, domingo, o jornal Estado de São Paulo, traz uma matéria sobre essa questão, onde narra o drama de um médico, o Dr. Josiano Macedo já formado em Cuba impedido de exercer a medicina no Brasil, alegando que existe ” jogada corporativista do Conselho Federal de Medicina que articula com os Conselhos Regionais e reitores das Universidades para criar dificuldades “. A “MAFIA” MÉDICA brasileira com o intuito de “proteger mercado” esta mais interessado em impedir por todas as vias a entrada de médicos brasileiros formados no exterior do que com atenção da saúde da população, como vemos em varias reportagens de televisão e jornais todos os dias! Agora querer desqualificar cursos de Medicina de outros países com intuito de ter ” reserva de mercado” e ganhar dinheiro com essa retórica num país pobre e miserável como o Brasil, é no minimo ser insensível e anti patriota.

Não há dúvida que é um avanço para a Argentina o “Reconhecimento Mútuo de Certificações, Títulos e Graduações Acadêmicos de Educação Superior”. Precisamos resolver de uma vez por todas essa questão no Brasil, e o MEC tem que agir com firmeza. E pensarmos sim no Brasil e não em corporativismo !

“Chega de corrupção e rolo, para Deputado Federal Fernando Rizzolo- PMN 3318”

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