O deputado democrata de Michigan, John Conyers Jr., convidou o cineasta Michael Moore para uma exposição sobre seu novo filme “Sicko” no Congresso norte-americano. Moore, autor de “Tiros em Columbine” e “Fahrenheit 11/09”, denuncia em novo trabalho – cuja estréia nacional nos EUA ocorre nesta sexta-feira, 29 -, a falência do sistema de saúde dos EUA, essencialmente privado e sob o domínio do monopólio dos seguros de saúde, que deixa sem cuidados de saúde mais de 45 milhões de norte-americanos.
O filme “Sicko” é baseado no depoimento de milhares de pessoas, material de arquivo de noticiários e mostra sistemas de saúde pública em países como o Canadá, França, Reino Unido e Cuba, em pleno funcionamento. Durante a realização do documentário, o cineasta, que foi filmar na base norte-americana de Guantánamo, acabou levando a Havana dez bombeiros que ficaram doentes depois dos destroços tóxicos das torres gêmeas e esperam nos Estados Unidos por tratamento médico há cinco anos e meio. O intuito era mostrar um país onde a assistência de saúde é pública e universal, e colocar em questão o fracasso do sistema de saúde norte-americano. Além de trazer à tona as ligações entre o cartel dos remédios e as campanhas de Bush e dos republicanos.
“Eu penso que um filme pode fazer diferença: Eu acredito nisso”, afirmou Moore aos congressistas que disputaram espaço no plenário para ouvi-lo. “Estou vindo aqui porque eu realmente quero contribuir para o debate nacional sobre o assunto”.
O congressista Fabian Nunez, democrata de Los Angeles, declarou que “a conclusão a que você chega depois de assistir o documentário é que nós temos um sistema de saúde à beira do colapso”.
Pesquisas de opinião mostram que a cobertura nacional de saúde é de longe a maior preocupação doméstica dos cidadãos norte-americanos.
Hora do Povo
Rizzolo: Essa questão da saúde nos EUA é dramática, e o sistema de saúde no Brasil é ” inspirado ” nesse sistema excludente, os papagaios brasileiros com os neoliberais sempre sucatearam a saúde pública para dar de ” mão beijada” o istema de sáude aos grupos privados dos quais a maioria da classe média é refem, até porque o resto da população não tem assistência médica digna.
Puxa, quanta coisa boa em termos sociais e éticos tem nos EUA, não ? Vamos torcer para os democratas voltarem.
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