Kirchner pede a Lula apoio no ingresso da Venezuela no Mercosul

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O presidente da Argentina, Néstor Kirchner, disse nesta quinta-feira (5) que pediu a seu colega Luiz Inácio Lula da Silva para interceder junto ao Senado brasileiro no sentido de tornar a Venezuela parte ativa do Mercosul. Parlamentares argentinos também entrarão em contato com lideranças brasileiras no Congresso nos próximos dias, com essa mesma finalidade

“Estamos profundamente convencidos de que devemos seguir adiante com as políticas implementadas, com a construção do Mercosul e com a união dos povos da América Latina”, ressaltou Kirchner, ao comentar o teor da conversa com o presidente brasileiro.

Kirchner fez essas declarações em um ato público após a polêmica surgida na última terça-feira, quando o presidente venezuelano Hugo Chávez de um prazo de três meses para que Brasil e Paraguai ratifiquem o protocolo de ingresso do país como membro pleno do Mercosul – a Argentina e o Uruguai já o fizeram.

“É importante abrir o caminho, como disse a Lula, para que a Venezuela possa ser parte ativa do Mercosul”, afirmou o presidente da Argentina em sua primeira declaração sobre este assunto.

Os jornais de Buenos Aires publicaram nesta quinta-feira que Lula “desafiou” Chávez com um “se não quer, que não fique” no Mercosul, durante uma entrevista coletiva que deu na quarta-feira em Lisboa depois de assinar um acordo de associação estratégica com a União Européia. Diante da repercussão obtida com as declarações dos dois presidentes, Kirchner foi obrigado a se posicionar a respeito.

Da redação, com informações da Efe
Site do PC do B

Rizzolo: O presidente Lula sempre contou com a esquerda brasileira, evidentemente, o Senado brasileiro, não deveria ter tomado ” as dores ” dos interesses internacionais, e dos que apenas pensam no lucro imediato e não no desenvolvimento da América Latina, não é o caso de empresários como Gerdau, e o Presidente da Fiesp, Paulo Skaf que são comedidos nas suas intervenções, e no bom senso.. Agora, o Presidente Lula deve atender ao pedido do Presidente da Argentina, Néstor Kirchner, até porque o Presidente Lula foi eleito com 58 milhões de votos de pessoas na sua maioria pobres e míseráveis que apostam no Brasil e na América Latina integrada, e não tem cabimento apoiar e abaixar a cabeça pra meia dúzia de pessoas representantes do capital internacional; acredito que as lideranças brasileiras no Congresso terão suficiente sensibilidade para que ratifiquem o protocolo de ingresso da Venezuela como membro pleno do Mercosul .

Família de João Goulart processa os Estados Unidos pelo golpe de 64

Os familiares do ex-presidente João Goulart estão com ação na Justiça brasileira para que seja reconhecida a responsabilidade do governo dos EUA no golpe de Estado que o derrubou da Presidência em 1964. A família cobra do governo americano uma indenização por danos morais e materiais numa ação que corre na Justiça desde 2003.

Maria Thereza Goulart, viúva do ex-presidente, e seus dois filhos, João Vicente e Denise decidiram pela ação quando Lincoln Gordon, embaixador dos EUA no Brasil naquele período, admitiu no seu livro lançado em 2002 que a Agência Central de Inteligência (CIA) financiou, nas eleições parlamentares de 1962, opositores de Jango como preparação do golpe. “O valor (R$3,496 bilhões) foi uma solicitação do próprio juiz, sob pena do não prosseguimento da ação, e nós contratamos uma perita de São Paulo. Nosso objetivo é apurar a imoralidade que esse indivíduo, Lincoln Gordon, reconheceu. Houve a quebra da soberania brasileira”, declarou João Vicente, que veio a público, em entrevista a “O Globo”, esclarecer a ação.

Eles querem provar que a participação americana na ação golpista foi um ato secreto e ilegal. Para ele, em 64 foi um ato de gestão dos agentes da CIA. “É com base nisso que estamos pedindo à Justiça brasileira que cite os Estados Unidos, para que eles se pronunciem a respeito”, concluiu.
Hora do Povo

Rizzolo: A interferência dos EUA em golpes já faz parte da política americana, e por aqui ainda os lacaios dessa prática transitam em todos os níveis quer na mídia, quer nos partidos de direita, uma vergonha , esse Lincoln Gordon, embaixador dos EUA no Brasil naquele período, admitiu no seu livro lançado em 2002 que a Agência Central de Inteligência (CIA) financiou, nas eleições parlamentares de 1962, opositores de Jango como preparação do golpe. Pra você ter uma idéia da estirpe de embaixadores que império enviava para satisfazer seu desiderato; o golpe.

Segundo o embaixador Gordon, na época foram usados cinco milhões de dólares de verba secreta para derrubar Jango. Quando (o presidente do Senado) Aldo Moura de Andrade decreta vaga a Presidência da República, num golpe branco, o presidente João Goulart se encontrava em Porto Alegre. Estava lá o líder do PTB com uma carta do chefe da Casa Civil, Darcy Ribeiro, dizendo que o presidente estava em Porto Alegre, tentando resistir. E o senador declara vaga a Presidência e dá por encerrada a sessão. Isso foi um golpe branco, financiado pelos Estados Unidos. E os militares brasileiros na época ainda se diziam patriotas.

Com Chávez, o Brasil cresceu exportações à Venezuela em 562%

Até maio deste ano, exportação para o país irmão totalizou US$ 1,629 bilhão

Parceria com Venezuela elevou vendas a US$ 3,55 bi em 2006

Aumento de 562% das exportações brasileiras a partir do governo Chávez resulta da cooperação e fortalecimento mútuo que só têm a crescer com a entrada definitiva da Venezuela no Mercosul

A partir do governo Hugo Chávez, as exportações brasileiras para a Venezuela aumentaram 562,4%, passando de US$ 536,67 milhões em 1999 para US$ 3,555 bilhões em 2006. Este ano, até maio, as vendas para o país vizinho já totalizam US$ 1,629 bilhão. Os números são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Esses resultados só foram possíveis graças ao avanço da democracia no Continente, com a contribuição decisiva de Lula e Chávez, que possibilitou que os dois países identificassem a importância vital da integração para viabilizar o desenvolvimento não só de Brasil e Venezuela, mas do conjunto dos países sul-americanos. Assim as relações econômicas, das quais o comércio é apenas uma parte, já se dão sob outros valores, como o de cooperação e fortalecimento mútuo. Relações que não estão prontas e acabadas, mas que irão se fortalecer e se renovarão a cada dia porque inspiradas nas idéias de Simón Bolívar, o Libertador. Não é por outro motivo que Petrobrás e PDVSA estão construindo juntas a refinaria Abreu e Lima em Pernambuco e que a estatal brasileira irá atuar na produção de petróleo no Campo Carabobo 1, na Venezuela, entre outras iniciativas. Da mesma forma, a construção do gasoduto que integrará os países da América do Sul.

SERVILISMO

Os defensores do enfraquecimento do Mercosul – que é o que significa a resistência à adesão efetiva da Venezuela – são exatamente os ardorosos defensores da submissão aos Estados Unidos, ou seja, as viúvas da Alca, devidamente morta e enterrada pela ação do Mercosul e da Venezuela. Daí, PSDB e ex-PFL, ficarem bravateando obstrução da votação no Congresso.

Tendo sido já aprovada pelos parlamentos de Argentina e Uruguai, a entrada da Venezuela no Mercosul precisa ainda da aprovação dos parlamentos do Brasil e do Paraguai. Na quarta-feira o governo Nicanor Duarte encaminhou ao Congresso de seu país pedido de aprovação. “Estamos trabalhando para que o Congresso aprove em breve a adesão total da Venezuela ao Mercosul”, disse o ministro de Relações Exteriores paraguaio, Rubén Ramírez.

No mesmo dia, o embaixador da Venezuela no Brasil, Julio García Montoya, reuniu-se com o deputado Dr. Rosinha (PT-PR), vice-presidente da Mesa Diretora do Parlamento do Mercosul; senador Sérgio Zambiasi (PTB-RS), presidente da representação brasileira do Parlamento do Mercosul; deputado Vieira da Cunha (PDT-RS), presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara; e deputado Marcondes Gadelha (PSB-PB), vice-presidente da Comissão. Segundo García Montoya, a recente manifestação do presidente Hugo Chávez em relação ao Mercosul não teve como objetivo de dar “ultimato” aos Congressos brasileiro e paraguaio, mas sim mostrar a intenção da Venezuela em integrar o Mercosul de forma efetiva o mais breve possível. O embaixador sugeriu que uma delegação de parlamentares venezuelanos venha ao Brasil ainda este mês para uma audiência pública no Congresso para tratar da questão.

Vieira da Cunha informou que o deputado Dr. Rosinha será o relator do projeto de adesão da Venezuela ao Mercosul na Comissão de Relações Exteriores da Câmara.

“Vou trabalhar para que o ingresso da Venezuela seja aprovado o mais rápido possível”, declarou Dr. Rosinha. Segundo ele, “a não adesão da Venezuela ao Mercosul, só interessa aos Estados Unidos”.

Para a Câmara Venezuelana Brasileira de Comércio e Indústria, “o momento é de seguir construindo a integração entre Brasil e Venezuela”. Dados da Câmara de Comércio apontam que, em 2006, 2.668 empresas exportaram para o país irmão, “o 10º destino mais importante de nossas vendas externas”. Automóveis, carne de frango, autopeças, tratores rodoviários e celulares foram os principais produtos vendidos, sendo que este ano um dos principais itens tem sido a carne bovina.

Na América Latina, a economia venezuelana tem apresentado um crescimento expressivo nos últimos anos, principalmente em setores não ligados à indústria do petróleo, que continua sendo, evidentemente, o segmento mais dinâmico de sua economia. Segundo o presidente do Banco Central venezuelano, Gastón Parra Luzardo, o PIB do país tem registrado crescimento de 10%, em média, em 13 trimestres consecutivos, entre o quarto trimestre de 2003 e o quarto trimestre de 2006.

Os resultados positivos de comércio com a Venezuela, de um lado, e a suspensão da reunião do G4 (Brasil, EUA, Índia e UE) em Potsdam – na qual ficou claro que os Estados Unidos e a União Européia queriam tão somente impor aos países em desenvolvimento redução de tarifas de importação de produtos industriais -, de outro, mostram claramente que o caminho para os países sul-americanos é a integração, para a qual é fundamental o fortalecimento do Mercosul, conseqüentemente a participação efetiva da Venezuela no Bloco. É de interesse do governo, dos empresários e dos trabalhadores. Porque esse é o caminho do desenvolvimento, da independência, da soberania. Outra “solução” diferente dessa, não passa de submissão aos interesses do Grande Irmão do Norte. Mas, como já frisou Lula, o tempo da submissão chegou ao fim.

VALDO ALBUQUERQUE

Hora do Povo

Rizzolo: Essa declaração do Lula , que de uma forma ” dá de ombros” para o fato do Chavez esperar ou não, e ao mesmo tempo a pedido dos representantes dos EUA de uma forma sutil ” se rastejam ” aos interesses americanos e europeus na reunião do G4 (Brasil, EUA, Índia e UE), fica patente que temos que olhar a América Latina de dentro pra fora como sempre digo.
Vejam os números das exportções à Venezuela, a prórpia Gerdau está investindo maciçamente na Venezuela , mas infelizmente os ardorosos defensores da submissão aos Estados Unidos, ou seja, as viúvas da Alca fazem de tudo para boicotar; e o o Lula ainda de vez em quando fala umas ” palavrinhas” para agradá-los. Não dá agradar todo mundo, não é ?

A Venezuela e o Mercosul

O presidente Lula reagiu como um estadista às declarações do presidente Hugo Chávez. Disse que a relação com a Venezuela é extraordinária e que temos que conversar, mas não deixou de dizer claramente que para sair do Mercosul basta querer. Para bom entendedor, meia palavra basta.

Já no Congresso Nacional, a oposição continua apostando numa crise com a Venezuela. E no empresariado as reações foram contraditórias. A Fiesp, pelo seu presidente, Paulo Skaf, deixou claro que não vê problemas na adesão da Venezuela ao Bloco, sem deixar de criticar o ultimato do presidente Chávez ao Congresso brasileiro, que o embaixador venezuelano no Brasil apressou-se em negar. A CNI, em maio, segundo a Folha, em matéria com um título forte – “Indústria pede que Congresso rejeite adesão venezuelana” (só para assinantes) – já havia se manifestado contra, pelo temor que a Venezuela, mesmo antes de cumprir a transição, tenha direito de veto na política do Mercosul. Também se manifestou contra a Associação Brasileira da Indústria Eletroeletrônica (ABINEE).

A verdadeira razão para se contrapor à adesão da Venezuela ao Mercosul aparece nas declarações de Rubens Barbosa, ex embaixador do Brasil nos Estados Unidos – os famosos “ruídos políticos”. André Nassar, diretor geral do Instituto Icone, foi mais claro e alegou problemas nas negociações com os norte-americanos, segundo a Folha.

Como vemos, apesar da posição lúcida da Fiesp, duas entidades de peso, como a CNI e a ABINEE, se opõem à entrada da Venezuela no Mercosul, o que considero um erro estratégico e uma posição contrária aos próprios interesses da CNI e da ABINEE. Subestimam a política do presidente Chávez ao alegar que não será o veto à Venezuela, ou sua não adesão, que irá influenciar no crescimento do comércio entre o Brasil e a Venezuela, e colocam em segundo plano o verdadeiro problema. A questão não é só comercial, é de alternativas estratégicas, de longo prazo. Se vamos ou não construir um bloco sul-americano, ou vamos continuar submetidos à hegemonia e à lógica da política internacional, não só comercial, ditada pelos países desenvolvidos, ou vamos percorrer o caminho europeu, e agora asiático, consolidando na América do Sul uma comunidade de nações.

Essa é a questão. Não podemos na primeira crise, como já disse aqui ontem, abandonar a ampliação do Mercosul com a adesão da Venezuela, que se transformará a curto prazo no principal parceiro do Brasil na América do Sul, inclusive porque esse deve ser o nosso objetivo.

enviada por Zé Dirceu

Rizzolo: Aqueles que são representantes dos interesses americanos no Brasil não querem e torcem pela não adesão da Venezuela, diferente do Presidente da Fiesp Paulo Skaf que tem uma visão mais globalizada dos interesses da América Latina e das pontuações que estão ao nosso alcance no sentido de nos beneficiarmos com a entrada da Venezuela no Mercosul.

Quanto a Lula, essa vontade de agardar “gregos e troianos’ está se tornando uma constante, sempre defendi o governo Lula , agora pessoalmente acho que ele tem se posicionar melhor, não dá pra agradar todo mundo . Enfim, esses que não torcem pela América Latina , não torcem pelo Brasil, no meu ponto de vista não são patriotas e estão pensando no bolso deles e dos investidores americanos e europeus. Uma vergonha ! Como diz o DR.Rosinha ( PT/PR) ““Muitos dos que tentam classificar Chávez como um ditador sustentaram o regime militar no Brasil”, “E não têm moral para falar em liberdade de expressão, algo que jamais defenderam. Nenhum país sul-americano teve tantas eleições nos últimos anos quanto a Venezuela, e com observadores internacionais que atestaram sua legitimidade”.

Entendo que o ultimato de Chávez é para valer.Ele cumpriu muitos de seus anúncios categóricos. Tempos atrás, anunciou que se retiraria da Comunidade Andina de Nações e se retirou. Disse que desejava se filiar ao Mercosul e se apresentou para ser membro. Agora promete sair; não há por que não acreditar.

Lula defende programa para estimular a produção integrada de biocombustíveis no Mercosul

O presidente Lula defendeu o aprofundamento da integração dos países do Mercosul com mais eqüidade entre seus integrantes, durante a Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, realizado em Assunção, na última sexta-feira. “Temos que aprofundar a integração levando em consideração os interesses de todos os seus membros”, disse. “Os desafios de uma globalização assimétrica, exemplificados pelas dificuldades enfrentadas para concluir a Rodada de Doha para o Desenvolvimento, realçam ainda mais o caráter estratégico de nosso projeto comum”, acrescentou.

Esclarecendo o presidente da Bolívia, Evo Morales, que em seu discurso disse que acha “sinistra (a) idéia de transformar alimentos em combustíveis”, Lula defendeu uma produção integrada dos biocombustíveis como fonte de energia no Mercosul. “Além das alternativas tradicionais, que demandam pesados investimentos e prazos mais longos de maturação, penso que os biocombustíveis oferecem uma oportunidade sem paralelos para transformarmos nossa região em pólo industrial e tecnológico na vanguarda dessa revolução energética”, defendeu.

“A experiência brasileira deixa claro seu enorme potencial em termos ambientais, sociais e econômicos. Mostra também que esse programa não compromete em nada a segurança alimentar de nossos países”, argumentou Lula, lembrando que tem “mobilizado as empresas brasileiras para investir nos países vizinhos, aproveitando a abundância de sol, terra e mão-de-obra qualificada em nossa região”. “Por tudo isso”, disse o presidente, “temos urgência de que o Grupo de Trabalho sobre Biocombustíveis elabore um programa para estimular a produção e consumo de etanol e biodiesel nos países de nosso bloco”.

Lula falou sobre soluções para as assimetrias que ainda persistem na região. “Um instrumento importante para aumentar a integração produtiva e, ao mesmo tempo, diminuir as assimetrias entre nossos países, será o Fundo para apoio à pequena e média empresa, sobretudo do Uruguai e do Paraguai”, apontou. “Na verdade, estou convencido de que a integração das cadeias industriais, juntamente com a eliminação de barreiras injustificadas ao comércio, é a melhor maneira de assegurar um desenvolvimento eqüitativo que beneficie todos os nossos povos”, completou.
Hora do Povo

Rizzolo: Em primeiro lugar precisamos regulamentar essa questão do etanol restringindo e determinando áreas para o plantio para que essa cultura não comprometa as demais já existentes, como a soja. Em segundo lugar como bem diz Lula ““Temos que aprofundar a integração levando em consideração os interesses de todos os seus membros”, por falar nisso deveríamos começar implementando isso no nosso próprio páis onde o nosso legeslativo boicota a entrada da Venezuela no Mercosul, em troca de agradar os EUA e a mídia golpista, que nada em troca nos dão muito menos redução de tarifa para etanol, uma situação ridícula, vez que o próprio petroleo que os EUA compram da Venezuela entram sem tarifa. A União Européia já esnoba o Brasil , não tenham ilusão também, não vão nos abrir nenhum mercado. Temos que pensar uma América Latina de dentro pra fora, mas os reacionários que ficam deseperados para não magoar os EUA e a Europa insistem na humilhação do Brasil perante esses Blocos , e tentam boicotar tudo que é integração na América Latina. Uma vergonha, falta de patriotismo, e principalmente falta de firmeza do governo. Obs. Já estou começando a ficar de saco cheio dessas vacilações do Lula, ás vezes me passa falta de firmeza em querer agradar tudo mundo, isso não existe em política, hein !

Americana é detida na Bolívia ao entrar no país com 500 balas calibre 45

O presidente da Bolívia, Evo Morales, denunciou no último sábado, dia 30, a “intromissão e os atos de provocação” dos EUA à Bolívia, após a detenção da norte-americana Donna Thin, que pretendia entrar no país com 500 balas de calibre 45.

“Quero comentar algumas agressões, imposições ou intromissões estrangeiras. Não se entende para que a embaixada estadunidense em La Paz traz balas ao país, ai está o terrorismo”, afirmou o presidente boliviano.

De acordo com as declarações de Donna Thin, as munições haviam sido solicitadas pelo chefe do Comando de Segurança da Embaixada dos EUA na Bolívia, James Campbell, a quem o presidente boliviano intimou a explicar o fato. A embaixada qualificou o ato como um “erro inocente” e “administrativo”.

“Vocês tem que saber o que está acontecendo na Bolívia, por isso digo que sinto que existem agressões internas e externas”, afirmou o presidente dirigindo-se à população de Turco, na região dos Andes. Em seguida questionou, “para que serão as balas? (…) Alguém não quer comprá-las na Bolívia”.

Segundo Morales, “alguns países” não querem que a Bolívia saia da sua condição de “pobre e mendigo”.
Hora do Povo

Rizzolo: Estranha essa história, provavelmente são 500 balas que eles pegaram e as que passaram desapercebidas ? Preocupante, hein !

“Brasil Branco sempre foi safado”

Disse Lembo:

. “O Brasil vai bem, mas é um país complexo. Veja só essa safadeza toda. É que o Brasil não conhecia a liberdade. Conheceu e deu nisso. Veio à tona o Brasil branco. E o Brasil branco sempre foi safado !”

Do Conversa Afiada
Paulo Henrique Amorim

Rizzolo: “Bonito esse pedaço”, complementaria ainda, a elite branca desinteressada com os pobres, com nordestinos, adora ler Veja, frequenta aulas do Alckmim nos Jardins, não vota em PT nem Lula, adora a Globo, assina o Estadão pra ler o Cesar Giobbi, e não vê a hora de ler as ” pérolas do Mainardi”. E por aí afora…..