Saramago: Chávez “foi 7 vezes às urnas e venceu todas”

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O Nobel de Literatura José Saramago destacou na quarta-feira (11) a gestão do presidente venezuelano, Hugo Chávez. Em sua opinião, o líder bolivariano é chamado de “populista” porque se preocupa com os pobres. Saramago também lembrou que Chávez está no poder porque tem o apoio do povo.

“(Ele) foi sete vezes às urnas e venceu todas”, disse o escritor português a jornalistas na cidade colombiana de Cartagena das Índias. “Não me parece que Chávez seja populista. Isso é um termo pejorativo para alguém que se preocupa diretamente e sem nenhum fingimento com a melhora de classes que durante gerações e gerações não saíram da miséria.”

Para Saramago, Chávez “está usando de uma maneira correta a riqueza” proveniente do petróleo – do qual a Venezuela é o quinto maior exportador mundial. Mas, como nem todo o mundo tem a mesma visão, muitos acusam o presidente venezuelano de demagogia.

O escritor reconheceu que “o populismo não fica bem para um político”, mas assinalou que não vê essa conduta no chefe de Estado da Venezuela. “O presidente Chávez é criticado muitas vezes por aquilo que chamam de populismo. Aceitando isso como uma possibilidade, é preciso perguntar o que é ser não populista, como chamar a alternativa.”

Integração

Antes de discorrer sobre Chávez, Saramago pôs em dúvida a existência de uma identidade ibero-americana e protestou contra o esquecimento dos índios. “Se dizemos que somos ibero-americanos, há que se explicar em que consiste isso”, comentou o escritor português.

“Não sei o que é a identidade ibero-americana, ou melhor, ninguém o sabe.” Segundo Saramago, para que haja identidade, tem de haver igualdade entre os componentes de uma comunidade. O escritor ressaltou que a idéia que existe da conquista da América seria outra se os cronistas tivessem sido os índios.

“Na suposição de que exista uma identidade ibero-americana, teríamos de chegar à conclusão de que, pelo menos desde 1492, existe uma igualdade entre o que se passa na Península Ibérica e o que se passa neste continente.”

Saramago afirmou que a Ibero-América é um conceito aplicado a milhões de pessoas que não têm nada a ver entre si. É justamente o caso dos índios, que eram os donos da terra quando os europeus chegaram ao Novo Mundo e hoje estão marginalizados política, social e economicamente.

Da redação, com agências
Site do PC do B

Rizzolo:Existe na interiorização conceitual do termo ” populista” usado pela elite raivosa de forma pejorativa, uma vertente de desqualificação o “modus” de governo. Com efeito, a análise do Nobel de Literatura José Saramago sobre o Presidente Chavez, é muito pertinente vez que não existe maior exercício de democracia do que na Venezuela, como bem coloca o escritor portugues, “(Ele) foi sete vezes às urnas e venceu todas”, e vai além, “Não me parece que Chávez seja populista. Isso é um termo pejorativo para alguém que se preocupa diretamente e sem nenhum fingimento com a melhora de classes que durante gerações e gerações não saíram da miséria.”

Ora, se existe democracia, se os instrumentos todos democrácticos são contemplados, como o Plebiscito, a Constituinte, as eleições diretas, Porque o termo “populista” ?. Porque desqualifica-lo ? é simples; apenas porque sua política vai de encontro aos pobres, aos índios, aos mais humilde, aqueles que foram esquecidos e abandonado durante séculos. Jamis podemos nos esquecer que Chavez conta com o maciço apoio popular desses mesmos, que foram durantes todo esse período forma excluídos e nunca partciparam da riqueza da nação Venezuelana.

É bom lembrar, que para a população pobre que foi espoliada durante séculos da forma mais violenta, esta sendo um resgate patriótico de anos de pilhagem, até porque sacar a riqueza do solo de um páis e não distribuí-la aos filhos que nascem desta nação é a maior violência que possa existir contra um povo, até porque esta sim é a única e tão somente riqueza que eles possuem.

Não há mais espaço na América Latina para a exclusão dos pobres, dos negros que sofreram as terríveis violências das políticas escravagistas, dos índios que foram saqueados, dos habitantes do sertão brasileiro, e dos desvalidos, da massa trabalhadora, sem eles participando da riqueza do país é impôr o racismo, a desigualdade, e o desprezo que a propria democracia abomina, acredito que exclusão já é uma página virada da história da nossa América Latina e especificamente do Brasil; muito embora as forças reacionárias, e o imperialismo americano de cunho republicano ainda insistem na ” democracia das bombas”, da ” democracia das invasões de território estramgeiro” ” dos golpes promovidos pela CIA” tudo emnome do interesse de apenas 4% da população america que domina o poder econômico dos EUA e alienam o povo americano, dominando a mídia, fazendo da populçao americana e mundial escravos de seus desígnios onde a sede pelo poder e pelo lucro estão acima dos interesses da humanidade.

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