Um dos remédios aprovados sem os devidos testes, em troca de propina, provocou a morte de dez pessoas
O ex-diretor da Administração Estatal de Alimentos e Remédios (AEAR) da República Popular da China, Zheng Xiaoyu, foi executado na terça-feira, dia 10, após ser condenado por receber propinas de empresas farmacêuticas em troca da aprovação de medicamentos sem que os mesmos fossem previamente submetidos a testes laboratoriais. Zheng recebeu em torno de US$ 850 mil para a aprovação de remédios entre os quais se inclui um antibiótico cuja ingestão causou a morte de pelo menos dez pessoas.
Dois funcionários que trabalhavam sob a chefia de Zheng e participaram das negociatas também foram condenados. Um deles recebeu também a pena de morte e outro 15 anos de cadeia.
O jornal chinês “Diário do Povo” destacou que “a quebra da lei por funcionários com papel de liderança deve ser acompanhada por todos com muita atenção. Qualquer conduta que fira os interesses do povo, qualquer deserção do dever não pode ser tolerada e deve ser punida”.
“Funcionários do Estado devem também cuidar para que membros de suas equipes não abusem de seus cargos e do poder que estes lhes conferem”, acrescentou o jornal chinês.
Hora do Povo
Rizzolo:A corrupção tanto num país capitalista quanto num socialista tem que ser combatida com rigor, a pena de morte é uma pena questionável, a China entende que trair o povo numa sociedade socialista é um fato grave, no meu entender, não estão de todo errado.
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