A OAB da resistência

A propósito deste advogado D’Urso, que comanda a OAB de São Paulo e, em parceria de João Doria Junior, a reedição da Marcha da Família, com Deus e pela Liberdade, ocorre-me a recordação da OAB de Raymundo Faoro. Foi o melhor momento da Ordem, o único verdadeiramente impecável, de 1977 a 1979, tempo do ditador de plantão Ernesto Geisel. Foi a OAB da resistência, a favor da anistia ampla, geral e irrestrita e contra o Ato Institucional número cinco. A bater de frente com o poder fardado, para atingir os donos do poder, que em 1964 chamaram seus gendarmes para fazer o serviço sujo. Incentivados a tanto pela mídia nativa e pelas Marchas da Família. A OAB presidida por Raymundo Faoro foi, juntamente com o movimento sindical do ABC, a trincheira dos autênticos aspirantes à democracia. Mas que fique claro: D’Urso e Doria não são os únicos sonhadores do golpe. Há muitos outros, e alguns até declinam suas preferências por escrito.
enviada por mino
do Blog do Mino

Rizzolo: Concordo com Mino, e acredito que quase a totalidade dos bravos Advogados paulistas reconhecidos desde a época da ditatura pela combatividade, não se conformam com o que fizeram da OAB-SP. É uma pena. Vejo isso com muita tristeza.

Mino Carta desmascara o “Cansei” a nova marcha das elites

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Montagem com João Dória

Em nota publicada em seu blog, o jornalista Mino Carta tratou de desmascarar a malícia e os protagonistas do movimento “Cansei”, lançado nesta semana pela OAB-SP. Segundo Mino, “estamos às vésperas do retorno da Marcha da Família, com Deus e pela Liberdade” – aquele movimento que foi às ruas em março de 1964 para desestabilizar o presidente João Goulart e praticamente patrocinar o golpe militar.

O texto foi publicado na sexta-feira (27). Um dia antes, o jornalista já ironizava: “Estou empolgado com o movimento ‘Cansei’, “que pretende expor a indignação dos brasileiros em relação à crise aérea, a violência e outros problemas do País”. Nasce da aliança entre o presidente da OAB de São Paulo, Luis Flavio Borges D’Urso, e do ‘organizador de eventos’, João Dória Jr., aquele rapazola de cabelo engomado que consegue obrigar a fina flor do empresariado a vestir os trajes de Indiana Jones para participar de tertúlias promovidas em lugares aprazíveis”.

Mino também revelou as incoerências das elites: “Ah, a indignação dos nossos graúdos… Não se indignaram com a criação de um Estado que pretendia ser liberal sem sê-lo e da construção de uma democracia sem povo. Não se indignam com o fato de que apenas 5% da população brasileira ganhe de R$ 800 para cima. Impassíveis, transitam diante das favelas na cidade que ostenta a maior frota de helicópteros do mundo”.

Leia abaixo o último comentário de Mino Carta.

A Marcha

Estamos às vésperas do retorno da Marcha da Família, com Deus e pela Liberdade. Agora passa a se chamar Movimento Cívico pelo Direito dos Brasileiros. Trata-se de uma fórmula mais elaborada, mais complexa, mas os objetivos são os mesmos.

O movimento foi lançado pela OAB de São Paulo, e conta com o respaldo de figuras importantes da Fiesp e da Associação Comercial paulista, e com a divulgação de televisões e rádios, por ora não melhor especificadas.

A idéia inicial faísca no escritório de João Dória Jr., o Iconoclasta Mor, aquele que destruiu a pauladas o monumento dedicado a Cláudio Abramo, o grande jornalista, em uma pracinha do Jardim Europa. Ali desceu o Espírito Santo, e iluminou os primeiros carbonários da grana, unidos em torno do slogan: Cansei.

Uma campanha publicitária, oferecida de graça por Nizan Guanaes, gênio da propaganda nativa de inolvidável extração tucana, mais badalado entre nós do que George Clooney no resto do mundo, insistirá em peças destinadas a expor o pensamento dos graúdos envolvidos: “cansei do caos aéreo”, “cansei de bala perdida”, “cansei de pagar tantos impostos”.

É do conhecimento até do mundo mineral a quem esses valentes senhores atribuem a culpa por os males que denunciam: nem é ao governo como um todo, e sim ao Lula, invasor bárbaro de uma área reservada aos doutores. Mas o presidente da OAB paulista, certo D’Urso, diz que o movimento não tem conotação política.

Enquanto isso, às sorrelfas, o pessoal pede instruções aos mestres. Alguns ligam para Fernando Henrique Cardoso, outros para José Serra. São os derradeiros retoques da tucanização da elite brasileira, a mesma que sentou-se em cima de um tesouro chamado Brasil e só cuidou de predá-lo, com os resultados conhecidos.

Incompetência generalizada, recorde mundial em má distribuição de renda, baixo crescimento, educação e saúde descuradas até o limite do crime, miséria da maioria etc. etc. Acorda Lula, chama o teu povo.

Da Redação, com Blog do Mino
Site do PC do B

Rizzolo: Cansei de que ? De ver o povo estar mais alimentado? Cansei de que ? De ver a inclusão de milhões de brasileiros que sairam da linha da míseria ? Será que Lula vai se deixar abater como se fosse e se sentisse ainda um humilde operário que respeita do dono da fábrica, abaixando a cabeça ? Como diz Emir Sader, ” Tentam promover uma irritação, explorando expressões do tipo “basta”, “cansei” ou outras afins, que levam ao pedido de soluções autoritárias ao que seria uma crise moral, uma ferida, que deveria ser extirpada por intervenção cirúrgica – numa atualização da Doutrina de Segurança Nacional, que orientou as ditaduras do terror no continente –, que dispensaria vitória eleitoral, porque se apoiaria num sentimento de indignação supostamente majoritária da população; precisam de governos e parlamentos fracos, do enfraquecimento do sistema político, dos partidos, para impor os grandes interesses econômicos privados sobre o Estado”.

Na realidade, o golpe está declarado, ou será que o governo acha que nomeando Jobim já está tudo resolvido ? Nunca a direita esteve tão articulada e agora um promotor de eventos junto com a OAB-SP que emprestou o CNPJ, e alega não ter conotação política, desafiam um governo popular eleito de forma legítima com 58 milhões de votos, contudo, como diz o Luiz Antonio Magalhães do blog Entrelinhas ” Tem gente dando bola para a tal campanha da OAB e de certos baluartes da moralidade pública, como o secretário Afif Domingos (DEM-SP), intitulada “Cansei”. Este blog não consulta videntes, mas tem o palpite de que a campanha fará grande sucesso no clube Harmonia e nas palestras de João Dória Jr. (a quem se aplica o velho ditado “cabeça vazia, morada do Diabo”).

Enfim, o barulho dura uma ou duas semanas, depois passa. Até porque a agenda dos “líderes” e organizadores do movimento é muito cheia e eles logo estarão cansados do “Cansei”. Nada que um bom fim de semana em Comandatuba não resolva… como diz o Mino Acorda Lula, chama teu povo ! Agora qual será o traje e o modelito que João Doria e os outros promotores do evento vão usar no dia do ” Cansei, gente ! ” ( risos…)

Só pra terminar, um amigo do Paulo Henrique Amorim, perguntou o que o professor Delfim Netto acha do movimento “Cansei”.

Resposta do Delfim: “eles não perceberam que o Brasil cansou do paulistério”.

Boa, né ?

Não deixem de ver Cansei tô cansadinho e morram de rir !

Campanha quer anular leilão da Vale

Faltando um mês para o plebiscito sobre a privatização da Vale do Rio Doce, os movimentos sociais realizam campanha pela anulação da venda da companhia. Os debates estão acontecendo em todos os 27 estados do Brasil

No Rio Grande do Sul, a campanha começou no dia 13 de julho, com a realização de um seminário com organizações sociais de várias partes do estado. Na ocasião, ficou definido que cada região terá autonomia para fazer os trabalhos de conscientização, como explica Clarice Dal Medico, integrante da Pastoral Operária.

“Cada região vai ter sua autonomia para poder fazer o trabalho. O objetivo não é centralizar todo ele no regional. Tem uma secretaria que é operativa, de distribuição de material. Mas, enquanto debate político e a importância de realização do plebiscito, ela vai se dar em cada região, em cada município, puxado pelas entidades, movimentos, pastorais, que têm no Estado do Rio Grande do Sul”, afirma.

O ponto alto da campanha vai ser o plebiscito, que ocorre entre os dias 1º e 7 de setembro, junto com a Semana da Pátria. Nestes dias, a população pode votar em cinco perguntas, quatro referentes à Vale do Rio Doce e uma específica para o Rio Grande do Sul, sobre os pedágios.

Clarice fala sobre a importância da Vale ser uma empresa pública

“O objetivo central do plebiscito é esse, é mostrar qual é o interesse do povo brasileiro quando se fala de patrimônio público. Patrimônio público não é para ficar na mão das empresas privadas, é para ficar na mão da população, e que possa gerar resultados econômicos na área social, na área de educação, na área de reforma agrária, na área de saúde”, diz.

A Companhia Vale do Rio Doce foi vendida em um leilão em 1997 por 3 bilhões e 300 milhões de reais. Hoje, seu valor de mercado está avaliado em mais de 200 bilhões de reais, com faturamento bruto de mais de 70 bilhões de reais.

Agencia Chasque

Rizzolo: Eu já disse em várias oportunidades que pessoalmente não sou contra as privatizações, muito pelo contrário. Quer privatizar ? Ótimo, que vá buscar recursos em dolar no exterior em nome da empresa privada, que assuma os riscos da construção da obra, que gerencie todo eventual problema técnico com recursos próprios, e que depois de pronta aí sim, possa explora-la. Agora tomar patrimônio público, construído com erário público advindos de impostos que poderiam reverter em benefício da população brasileira que vive na míseria, e adquirir a Estatal ou rodovias a ” preço de banana ” a pretexto de dizer que ” Estatal não dá lucro ” e o que é do Estado não presta, é muita safadeza, aliás os especialistas em sucatear estatais são os mesmos que elaboram o golpe a Lula. Sucateiam, para depois compra-la por nada , e assim foi o caso da Vale, e muitas outras. Vamos retomar o que é do povo !
Agora vc acha que eu sou contra privatização ? Eu não. Agora criem vergonha, e vão buscar dinheiro lá fora para construir o que vcs querem , e depois explorar com dignidade , não comprar o que é do povo a preço de banana, e depois posar de ” eficientes”, aproveitadores ! Obs . Desculpe, tem dias que eu não tenho paciência com tanta safadeza com o povo brasileiro, viu !

Mais investimento em inovação

A boa notícia está nos jornais de hoje: cerca de um terço das indústrias brasileiras investiu em inovação tecnológica entre 2003 e 2005, segundo revela pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As empresas de médio e grande porte inovaram mais. Naquelas que empregam 500 pessoas ou mais, 72,5% disseram ter inovado entre 2001 e 2003. Entre 2003 e 2005, a proporção subiu para 79,2%. A pesquisa mostra ainda que os gastos com inovação subiram no período. Do total da receita líquida do setor de indústria e serviços, 3% foi destinado à inovação e à pesquisa e desenvolvimento. Em 2003, esses gastos correspondiam a 2,5% do total da receita.

O setor que puxou os gastos foi “outros equipamentos de transporte”, do qual fazem parte a fabricação de aviões. Esse grupo investiu o correspondente a 6% do total da receita em inovação em 2005. Os gastos com inovação também aumentaram sua fatia em empresas de “outros equipamentos de instrumentação médica-hospitalar”. Eles passaram de 3,1% do total da receita, em 2003, para 5,3%, em 2005.

Realmente, uma boa notícia. Aumentar ainda mais os investimentos em pesquisa e inovação tecnológica é o caminho correto para ampliar a competitividade dos produtos brasileiros, enfrentar com mais qualidade a concorrência internacional, gerar mais empregos e alavancar o crescimento da nossa economia.
Site do Zé Dirceu

Rizzolo: É uma boa notícia, a indústria nacional precisa ser privilegiada, o empresariado brasileiro é criativo e sabe investir em pesquisa e inovação tecnológica. Hoje não há nada que o talento do empresário brasileiro não faça que as multinacionais que sangram o país com remessas de lucro vultuosas produzem. Temos de uma vez por todas criar restrições ao capital internacional e desenvolver sim a indústria brasileira tornando-a competitiva e abrindo linhas de crédito para que possam se desenvolver e tributando cada vez mais essas remessas e investindo na nossa indústria. A receitinha é a seguinte: ” A remessa anual de lucros não pode exceder a 10% dos investimentos líquidos registrados, com exclusão, portanto, para cálculo do percentual, do capital adicionado e originário dos lucros obtidos no Brasil. A remessa que ultrapassar essa percentagem seria considerada repatriação de capital, num máximo permito de 20% anuais. Lucros acima desse limite serão considerados capital suplementar e não poderiam ser remetidos, devendo ser reinvestidos no Brasil.

Sem o devido prestigio e uma política de desenvolvimento, já fazem tanto com um política séria fariam muito mais. E tem mais o que não temos em tecnologia, vamos ao exterior e compramos em termos licensa e Know How, e revertemos à nossa indústria. Quer a prova que dá certo ? Veja a história da WEG uma empresa nacional , que hoje é uma multinacional brasileira. Existem muiots outros exemplos.

A mídia corporativa dos EUA atua como ‘Ministério da Mentira’ de W. Bush

PAUL CRAIG ROBERTS

O ex-vice-secretário do Tesouro do governo Reagan, e ex-editorialista do “Wall Street Journal”, Paul Craig Roberts – contundente crítico dos mal-feitos do regime Bush -, chegou à conclusão de que a mídia de seu país funciona como o “Ministério da Verdade”, da novela “1984” de George Orwell, que fabricava uma mentira após a outra. “Não se trata de umas poucas Judith Millers, aqui e ali”, assinalou, desmascarando a pretensão da mídia dos EUA de ser a “Imprensa Livre”.

Nós, que sempre dissemos que “1984” e seu “Big Brother” não passavam de uma grosseira projeção, sobre os países socialistas, de todo o encobrimento, manipulação e deformação de informações cometidos pela mídia dos EUA a serviço do cartel petro-bélico e Wall Street, e suas guerras e pilhagens, saudamos a descoberta do camarada Roberts.

A seguir, o artigo de Roberts, publicado originalmente sob o título “Imprensa Livre ou Ministério da Verdade?”. AP

Em sua novela “1984”, George Orwell retratou um tempo no futuro no qual as explicações dos eventos recentes e da história anterior são continuamente mudados para atender ao último propósito do Big Brother. As explicações prévias desaparecem em um “buraco de memória”.

Isso soa familiar? Qualquer americano que preste atenção pode observar fenômeno idêntico ocorrendo hoje nos EUA.

Pense sobre as movediças explicações para o fracasso da ocupação dos EUA no Iraque.

Pouco após o anúncio de 20 de maio de 2003, por Bush, de “missão cumprida”, a missão se revelou ser muito mais não-cumprida. Foi dito aos americanos que a causa da confusão era uma pequena insurgência de dois ou três mil no máximo, inspirada pelos “remanecentes obstinados do Partido Baas. Você se lembra do baralho de cartas propagandístico, identificando dos mais procurados até os menos? Foi assegurado aos americanos que, logo que Sadam Hussein e seus parentes e cúmplices fossem capturados, nossas tropas seriam recepcionadas com as prometidas flores ao invés de bombas de estrada.

Quando as incursões, julgamentos e execuções fracassaram em reparar o problema, a explicação com os “obstinados” desapareceu. Uma nova explicação, sem qualquer continuidade com a antiga, tomou seu lugar.

A nova explicação era que a Síria estava permitindo que estrangeiros cruzassem sua fronteira com o Iraque para fazer a jihad contra as tropas americanas. Essa explanação durou até que se tornou inteiramente claro, apesar da propaganda, que os “combatentes estrangeiros” eram notavelmente bem aceitos, e escondidos lá dentro, pelas comunidades iraquianas que estavam sofrendo todo o dano colateral do conflito.

Quando chegou a hora dos EUA criarem um governo iraquiano [NR: fantoches], ficou evidente que seria dominado pelos xiitas. Assim, por um tempo limitado, foi permitido reconhecer que a insurgência tinha base popular nos sunitas.

MÍDIA CATIVA

Conforme a insurgência derivou no que o “Iraq Study Group” descreveu como uma guerra civil sunita-xiita com as tropas dos EUA sem clareza sobre com que lado se alinhar, o regime Bush e a mídia cativa começaram a responsabilizar a Al Qaeda pela escalada da violência. Foi assegurado aos americanos, pelo Ministério da Verdade, que não havia uma guerra civil, apenas forasteiros incitando o conflito. Isso capacitou Big Brother a negar que havia uma guerra civil e a reavivar o medo de ataques terroristas nos EUA e na Inglaterra, a “nova Oceania”.

A explicação da Al Qaeda logo foi descartada no buraco da memória. A explicação implicava em que a invasão do Iraque pela Oceania tinha fortalecido grandemente as fileiras e a força da Al Qaeda, assim contradizendo a alegação do Big Brother de que estava proporcionando mais segurança aos oceânicos por erradicar o terrorismo. A explicação Al Qaeda tinha que se ir também por uma outra razão. Israel, e os neocons, os dirigentes da nova Oceania, planejam atacar o Irã, e então a insurgência no Iraque está agora sendo atribuída ao Irã.

O Ministério da Verdade acomodou a mais recente explicação, exatamente como fez com todas as outras antes, sem providenciar o funeral da explicação prévia. Repentinamente, uma nova explicação aparece e é repetida até que, também, caia no buraco da memória.

A mídia americana e inglesa agem do mesmo modo que o Ministério da Verdade na Oceania. Chega um dia quando a “verdade” não serve mais ao império ou à potência hegemônica ou ao centro de propósito moral do mundo, ou, para encurtar, o regime Bush. Quando esse dia chega, uma nova explicação aparece e é repetida até que, também, seja descartada no buraco da memória.

Nas semanas recentes, os americanos têm sido entupidos com uma série de relatos de fontes oficiais de que o Irã está armando tanto os insurgentes iraquianos como os Talibans no Afeganistão. Experts, dentro e fora do governo, que foram solícitos com as falsas acusações do regime Bush sobre armas iraquianas de destruição em massa, vêm disputando os novos relatórios.

Mas os relatórios continuam chegando. No momento em que escrevo, a história mais recente é que os militares americanos “descobriram um campo de lança-foguetes perto de uma base dos EUA ao sul de Bagdá, armado com 34 mísseis de fabricação iraniana”. Dá pra imaginar? Os insurgentes se deram ao trabalho de armazenar poderosos mísseis dentro da distância de ataque à base dos EUA e apenas os deixaram lá, sem serem disparados, para serem descobertos pelos americanos. Para, além disso, servir ao plano de Cheney de atacar o Irã, o registro da mídia assevera: “No início deste mês, os comandantes dos EUA intensificaram suas acusações [contra o Irã], alegando que líderes sêniores da milícia libanesa Hezbollah têm treinado combatentes iraquianos e provido outros apoios”.

Notem que nenhuma das explicações servidas aos americanos ao longo desses anos sequer mencionou, mesmo como uma tênue possibilidade, que a invasão dos EUA e a ocupação do Iraque poderiam ser a causa da violência no Iraque.

Alegadamente, os EUA são um país livre e aberto, com uma imprensa livre e um governo que presta contas ao povo. No entanto, a informação dada ao povo americano é inteiramente falsa, assim como a que era dada aos cidadãos de Oceania pelo Big Brother através do “Ministério da Verdade” de Orwell.

É isso o que a corrente principal da mídia nos EUA e Inglaterra estão capacitando a nova Oceania levar a cabo. É inútil reclamar de umas poucas Judith Millers aqui e ali no New York Times, ou dos óbvios fomentadores da guerra no Weekly Standard, Fox “News”, e na página de editoriais do Wall Street Journal. A mídia corporativa toda está se comportando como o Ministério da Verdade.

Hora do Povo

Rizzolo: Observe que essa tendência não ocorre só nos EUA, a elite americana que representa 4% da população e que domina praticamente toda midia e o PIB americano expõe seus tentáculos na América Latina com a ” receita de bolo da mentira” distorcem os fatos para que seu lacaios candidatos a se eleger ou já eleitos possam exercer dominção perversa entre a maioria da população , muito bem lembrado por Paul Craig Roberts , que isso tudo lembra o ” Ministério da verdade ” da novela “1984” de George Orwell, que fabricava uma mentira após a outra. A democracia ” fajuta americana ” se mantem no poder à custa desses expedientes, contudo a sociedade americana já está se dando conta , e a tendência é diminuir ou fazer como outrora já fizeram lá nos EUA e em outros países,colocar em discussão as concessões, e olha, do jeito que a carruagem anda por aqui no Brasil , logo essa discussão também será pertinente. Duvido que vc não concorde comigo !

Lula manda um recado à elite golpista: “não brinquem com a democracia”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva mudou o tom cordial que vinha mantendo em relação aos protestos da oposição e reagiu, nesta terça-feira (31), em Campo Grande (MS) e em Cuiabá (MT), aos protestos de “meia dúzia de meninos” e disse que “as pessoas deste país precisam aprender a não brincar com a democracia”. Para bom entendedor, o recado de Lula não foi dirigido aos jovens manifestantes, mas aos setores da elite que não se conformam com a manutenção do poder central nas mãos de um ex-operário e usam a mídia e o jogo sujo político para tentar desgastar ou até mesmo abreviar seu mandato.

por Cláudio Gonzalez

Um grupo de 20 universitários esperou Lula a cem metros da entrada do clube Estoril, onde Lula lançou obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
O grupo gritava a mesma frase escrita em um cartaz erguido na passagem do presidente, com os dizeres “Fora Lula”.

Ao chegar perto ao clube onde seriam lançadas obras de saneamento e urbanismo do PAC, com investimento de R$ 291 milhões do governo federal, Lula viu a “meia dúzia de meninos”.

O presidente falava da redução nos juros em seu discurso quando mencionou o protesto. “Vamos chegar a um patamar de juros no curto espaço de tempo que jamais um brasileiro de classe média acreditava que pudesse chegar. Quando digo que vamos fazer coisas é porque é possível. Eu sei que isso incomoda muita gente”, disse Lula, que completou: “Passei agora ali e tinha meia dúzia de meninos gritando fora, fora, fora. Algum de vocês com mais idade diga para eles que a eleição acabou em outubro e o mandato é de quatro anos. Mandem que se preparem para a próxima”, afirmou o presidente..

“As pessoas deste país precisam aprender a não brincar com a democracia. A democracia é uma conquista que levou muita gente a sofrimento”, arrematou Lula.

O presidente disse que, enquanto a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) ficou “três anos e meio presa por lutar pela liberdade deste país”, outros “acham que podem gritar ‘fora Lula, eu não gostei'”, recebendo aplausos e risos do público de 2.000 pessoas convidadas pelo governo de Mato Grosso do Sul, beneficiado pelo PAC.

O presidente voltou a criticar seus antecessores. Segundo ele, os adolescentes que se envolveram com o crime “não são filhos do Lula, são filhos do modelo econômico que implantaram no Brasil, filhos do ajuste fiscal”. “E querem que eu resolva em quatro anos o que não resolveram em 100?”, perguntou.

Em tom de crítica, Lula agradeceu a imprensa pelas denúncias de mortes de crianças da aldeia Guarani-Caiuá, ocorridas em 2004 e 2005. Segundo ele, por ação do seu governo, a taxa de mortalidade na comunidade indígena caiu 82%. “Só queria que a imprensa, que fez as acusações, fosse lá e desse a notícia. Dêem a notícia”.

Mini-protesto tucano

Mais cedo, em Cuiabá, capital do Mato Grosso, o presidente também criticou os protestos arquitetados pela oposição e insuflados pela mídia e afirmou que continuará participando de eventos públicos. “Não tentem achar que vendendo notinhas para os jornais de que vai ter uma manifestação contra o presidente em tal lugar, que o presidente vai deixar de ir”, afirmou. “Se alguém acha que com estupidez vai atrapalhar que a gente faça o que precisa ser feito pode tirar o cavalo da chuva (…) Ninguém vai me ver de cara feia por isso. Podem ficar certo meus companheiros e companheiras que ninguém vai ficar com saudade de ver o Lula na rua. As ruas desse País de 8, 5 milhões de quilômetros quadrados eu vou visitá-las quase todas nesse mandato. Com a democracia não se brinca, o que vem depois dela é sempre muito pior”, declarou o presidente, para logo depois completar: “Se quiserem brincar com a democracia, ninguém sabe nesse País colocar mais gente na rua do que eu”.

O motivo da declaração foi um protesto programado por militantes tucanos locais.

“A gente tem duas orelhas, uma para escutar vaia e outra para escutar aplauso. Os que estão vaiando eram os que deveriam estar aplaudindo. Os que estão vaiando, posso garantir, foram os que mais ganharam dinheiro nesse país, no meu governo”, disse Lula referindo-se às camadas mais ricas da sociedade.

“Aliás, a parte mais pobre é que deveria estar mais zangada, porque teve menos do que eles tiveram. É só ver quanto ganharam os banqueiros, empresários. Vamos continuar fazendo política sem discriminação”, disse ainda o presidente, ao anunciar investimentos do PAC para obras de saneamento básico e urbanização no Mato Grosso.

Para Lula, é preciso separar o joio do trigo. Isto é, não misturar questões pessoais com partidárias. “Mas tem muita gente que não pensa assim. É este tipo de gente que fez a Marcha com Deus pela Liberdade, que resultou no golpe militar de 1964, que levou Getúlio Vargas ao suicídio, Jânio Quadros à renúncia, ficou contente com os 21 anos de regime militar e está incomodada com a democracia. Porque a democracia pressupõe o pobre ter direito; pressupõe o pobre ter Bolsa Família; pressupõe fazer a reforma agrária, e ainda estamos em dívida com os trabalhadores e precisamos fazer mais…”, afirmou o presidente.

Em mais um pronunciamento com forte marca social, o presidente denunciou o empobrecimento do povo trabalhador. “A periferia desse país empobreceu. Há 40 anos, São Paulo tinha duas favelas. Hoje, tem 700”, exemplificou.

E mirou novamente quem o vaia. “Não conheço um deles que tem uma biografia que lhe permita sequer falar em democracia nesse País. E eu conheço muitos deles.”Apontou o que considera causa da inquietação rival. “Você imagina eu, um homem que tenho como formação máxima da minha vida um diploma primário e um curso de torneiro mecânico. Quando eu terminar meu mandato em 2010 vou passar para a história como o que mais fez universidade federal nesse País. Além disso, em 97 anos fizeram 140 escolas técnicas. Em 8 anos vamos fazer 160. Isso deve incomodar a muita gente.”

Os protestos ensaiados da oposição não incomodaram apenas o presidente. Diversas autoridades presentes no ato, como o governador Blairo Maggi (PR), também reclamaram da inpertinência dos manifestantes de ocasião. Maggi qualificou os que vaiaram Lula como “meia dúzia de mal-amados”

O prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), também presente na cerimônia, afirmou que agiu para impedir o protesto que seria realizado por seus colegas de partido. Argumentou que fora contra porque Lula estava na cidade para anunciar recursos para o estado. E disse que o grupo que pretendia vaiar Lula era tão pequeno que “não daria nem para formar um time de futebol de salão”.

Investimento

De acordo com o Ministério das Cidades, o estado receberá, no total, R$ 521,5 milhões em investimentos nas duas áreas, sendo R$ 438,8 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), R$ 10,7 milhões do governo estadual e R$ 72 milhões das prefeituras de Cuiabá, Rondonópolis, Sinop e Várzea Grande. Ainda conforme o ministério, as obras atenderão 1,3 milhão de pessoas.

Os recursos serão usados para ampliar redes de água e esgoto e retirada de casas de áreas de risco. A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou que até o mês que vem o governo termina de lançar o programa nas cinco regiões do país. Segundo ela, os projetos devem começar neste ano.

Para o deputada Eliene Lima (PP/MT), a importância dos investimentos vai muito além das obras que irão financiar: “Considerando que a cada R$ 1 investido em saneamento básico se economiza, em poucos anos, R$ 5 em saúde curativa, é muito importante os recursos do PAC para Mato Grosso. Seja do ponto de vista da melhoria da qualidade de vida da nossa população e do estímulo para a economia estadual. Tudo isso nos traz um ganho muito grande. Gostaria de dizer que saio muito feliz desta cerimônia, por presenciar a maior obra rumo à dignidade da população do meu Estado, de Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis e Sinop. Portanto, parabéns ao presidente Lula, à bancada federal, aos prefeitos ao governador Blairo Maggi, que articulou todo esse processo”, disse o parlamentar.

Site do PC do B

Rizzolo: Lula está mudando o tom, não há dúvida que a postura conciliadora não encontra eco na elite sedenta de golpe, não há dúvida também que o governo já sabe o nome e o endereço dos que promovem o golpe aonde estão concentrados, e até onde querem chegar. A sistemática golpista não encontra guarida na população pobre, contudo existe uma sinalização que tudo passa pelos PSDB e DEM e empresários da elite que ainda não se conformam com um operário no poder. As próprias instituições como OAB em alguns Esrados como OAB-RJ, já estão se manifestando contra posturas reacionárias com a da OAB-SP , isso na verdade já indica um enfraquecimento da instituição em razão da OAB significar luta em favor dos menos favorecidos e não dos poderosos.

Quanto ao discuros de Lula foi muito pontual quando disse ” “Você imagina eu, um homem que tenho como formação máxima da minha vida um diploma primário e um curso de torneiro mecânico. Quando eu terminar meu mandato em 2010 vou passar para a história como o que mais fez universidade federal nesse País. Além disso, em 97 anos fizeram 140 escolas técnicas. Em 8 anos vamos fazer 160. Isso deve incomodar a muita gente.” Incomoda mesmo principalmente aqueles que nasceram em ” berço de ouro ” e não sabem o que é passar, não ter dinheiro suficiente para sustentar sua família, conviver com a miséria, não ter compaixão com o ser humano, e ainda dizer ” que está CANSADO “. Uma vegonha, eu que não tenho formação cristã fico muito à vontade e digo : Não acredito que uma pessoa que tenha formação cristã, seja ela evangélica ou católica ou espítira tenha tanta frieza no coração quanto esses golpistas que tem no seu peito não a Bíblia ou a palavra de Deus e sim o lucro , e o desprezo pelo semelhante mais humilde que veem no Lula uma saída ou uma esperança de uma vida melhor. Pode conferir !

Conheça o site Cansei tô Cansadinho ( risos…)

Chávez: “Recursos do petróleo vão financiar industrialização do país”

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Investimentos irão desenvolver indústria do aço, alumínio, cimento, naval, da alimentação e têxtil, além de ferrovias e telecomunicações, como destacou o presidente da Venezuela no programa “Alô Presidente” transmitido da faixa do Orinoco

“A atividade petrolífera tem permitido a construção do modelo econômico socialista venezuelano, tornando o petróleo uma das mais poderosas alavancas para o desenvolvimento econômico”, afirmou o presidente da República Bolivariana da Venezuela, Hugo Chávez, ao comentar a importância da riqueza natural na industrialização do país durante o programa ‘Alô Presidente’, transmitido no domingo, 29 de julho.

O programa foi transmitido desde a Faixa do Orinoco, onde se localizam as principais reservas petrolíferas venezuelanas, nacionalizadas recentemente.

O presidente venezuelano também ressaltou a restituição dos lucros e o Imposto sobre a Renda, junto com a nacionalização da Faixa Petrolífera do Orinoco, que permitiram uma recuperação estimada em 5,8 bilhões de dólares em ingressos adicionais anuais para o orçamento do país.

“O investimento advindo do petróleo representará uma nova geração de indústrias voltadas fundamentalmente ao desenvolvimento interno e à consolidação da industrialização nacional”, acrescentou o líder bolivariano.

O Ministério das Indústrias de Base e da Mineração (Mibam) declarou que a meta é que “ao final do próximo sexênio (2006-2012) a Venezuela seja declarada um país industrializado”.

Para comandar esse processo, o governo venezuelano criou a Companhia Nacional de Indústrias de Base (Coniba) que terá como principais funções o impulso ao desenvolvimento interno e o aproveitamento de recursos naturais, matérias-primas e produtos para a produção industrial.

Com esse projeto, o governo venezuelano pretende criar e desenvolver fortemente os setores de gás e petróleo, construção e infra-estrutura, indústria naval, sistema ferroviário nacional, mineração, telecomunicações, têxtil, papel e alimentação.

RUMO AO SOCIALISMO

O líder venezuelano disse que o aspecto petrolífero “não pode estar à margem do processo transformador que experimenta o Estado venezuelano, rumo ao socialismo”. “Não se pode conceber o modelo econômico que queremos construir na Venezuela socialista sem incluir o petróleo”, declarou, destacando ainda que “as ações empreendidas mostram significativos resultados para a Nação, que ao alcançar a Plena Soberania Petrolífera, recebeu um aumento de recursos que são destinados ao investimento industrial e social”.

Estes recursos – comentou – “agora se destinam às empresas estratégicas, alumínio, madeira, cimento, à educação, sistema de defesa aéreo, o que se traduz em maiores benefícios para o país”, ao esclarecer que com os recursos da extração o governo bolivariano tem podido ampliar os fundos para o impulso de empresas estratégicas em todo o país, à nova siderurgia, às novas empresas de alumínio, madeira, cimento. Para a defesa do país, Chávez ressaltou a aquisição de helicópteros, aviões Sukhoi que incrementarão a Força Aérea. Parte desses recursos adicionais também serão usados para a aceleração da construção de escolas bolivarianas, novas universidades e para a concessão de bolsas de estudo.

O presidente Chávez explicou ao país que as ações iniciadas em outubro de 2004, com o aumento da tributação sobre os lucros das transnacionais que extraíam o petróleo venezuelano – que era de apenas 1% até o momento em que se decidiu restituir o valor dos hidrocarbonetos passou para 16,66%, o mesmo que se paga em outras áreas – gerou uma arrecadação adicional de 1,9 bilhões de dólares anuais ao orçamento.

Em segundo lugar, em julho de 2005, se fixou um valor de 30% sobre os lucros da produção excedente na Faixa Petrolífera, que também levou a um aumento no ingresso anual de recursos. A isso se soma o imposto de extração, fixado em 2006, o que representa um aumento na arrecadação anual de 400 milhões de dólares.

Posteriormente, em outubro de 2006, se estabeleceu em 50% o Imposto Sobre a Renda na região do Orinoco, o que equivale a ingressos adicionais de 1,1 bilhão de dólares. E por último soma-se a estas ações a nacionalização de empresas da Faixa Petrolífera do Orinoco – que estavam nas mãos de transnacionais com participação minoritária da PDVSA – alcançada com a assinatura do decreto 5.200 de fevereiro deste ano e que pôs fim à chamada ‘abertura petroleira’, que “não eram associações, nem eram estratégicas, era somente um mecanismo de saque ao país”, afirmou Chávez.

Agora, de 40% de participação, a estatal petroleira venezuelana foi beneficiada e passou a contar com 78% e a receber uma arrecadação adicional de 800 milhões de dólares.

“Dentro do grande projeto Socialista do Orinoco, que se desenvolverá na Faixa Petrolífera, deve-se desenvolver o caráter produtivo e econômico que se desprende de seus atributos. Em uma primeira etapa poderá conceber unidades de produção socialista em diversas áreas para o beneficio da população”, acrescentou Chávez.

O grande Projeto Socialista do Orinoco, relembrou, “possui cinco eixos estratégicos, a saber, Magna Reserva (quantificação e certificação de reservas), desenvolvimento de projetos específicos de hidrocarbonetos, tecnologia, desenvolvimento social e infra-estrutura”.

O presidente Hugo Chávez afirmou que os antigos diretores da estatal PDVSA “permitiram que as empresas estrangeiras roubassem a riqueza nacional chegando a levar um bilhão de barris de petróleo sem investir dinheiro em tecnologia para o refino do petróleo pesado cru”.

“As empresas transnacionais não cumpriram os acordos. Eles nunca investiram em tecnologia, então eles não tinham que gastar dinheiro”, disse.

Ele afirmou que “aqueles que firmaram os contratos da PDVSA durante a abertura petroleira, violando a Constituição e as leis, deveriam ir a julgamento”.

TRANSNACIONAIS

A partir de 1º de maio de 2007, o governo venezuelano tomou o controle da maioria dos projetos petrolíferos, dando às transnacionais a opção de continuar, mas sob condições mais justas para o país na extração do petróleo cru.

Por outro lado, o mandatário também destacou o papel que desempenha a PDVSA em outros países: “Temos que ver o quanto têm ajudado os petroleiros venezuelanos aos petroleiros bolivianos a desenvolver sua indústria petrolífera, como estão também engenheiros e gerentes venezuelanos em Cuba, Jamaica, Nicarágua e Equador. Além do mais construiremos refinarias. A PDVSA está se convertendo em uma das empresas petroleiras mais eficientes do mundo, exportando tecnologia, conhecimento, ajudando outros povos”.

Hora do Povo

Rizzolo: O projeto de distribuição de renda na Venezuela vem acompanhado de um desenvolvimento da industria nacional venezuelana. A prioridade é o desenvolvimento das empresas estratégicas, alumínio, madeira, cimento, à educação, sistema de defesa aéreo. Por hora, no Brasil, apesar dos avanços ainda estamos atrelados ao capital internacional, à vinculação e dependencia tecnológica das transnacionais, fazendo superavit primário sacrificando o povo; no entanto o governo Lula é a nossa única opção no momento para avançarmos em direção às maiores avanços nas políticas sociais, para isso o governo Lula precisa de co relação de forças para seguir adiante, a nós, resta unir as esquerdas e rechaçar apostando na derrota dos golpistas que de avanço nada querem e amam o retrocesso e o entreguismo.

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