Campanha quer anular leilão da Vale

Faltando um mês para o plebiscito sobre a privatização da Vale do Rio Doce, os movimentos sociais realizam campanha pela anulação da venda da companhia. Os debates estão acontecendo em todos os 27 estados do Brasil

No Rio Grande do Sul, a campanha começou no dia 13 de julho, com a realização de um seminário com organizações sociais de várias partes do estado. Na ocasião, ficou definido que cada região terá autonomia para fazer os trabalhos de conscientização, como explica Clarice Dal Medico, integrante da Pastoral Operária.

“Cada região vai ter sua autonomia para poder fazer o trabalho. O objetivo não é centralizar todo ele no regional. Tem uma secretaria que é operativa, de distribuição de material. Mas, enquanto debate político e a importância de realização do plebiscito, ela vai se dar em cada região, em cada município, puxado pelas entidades, movimentos, pastorais, que têm no Estado do Rio Grande do Sul”, afirma.

O ponto alto da campanha vai ser o plebiscito, que ocorre entre os dias 1º e 7 de setembro, junto com a Semana da Pátria. Nestes dias, a população pode votar em cinco perguntas, quatro referentes à Vale do Rio Doce e uma específica para o Rio Grande do Sul, sobre os pedágios.

Clarice fala sobre a importância da Vale ser uma empresa pública

“O objetivo central do plebiscito é esse, é mostrar qual é o interesse do povo brasileiro quando se fala de patrimônio público. Patrimônio público não é para ficar na mão das empresas privadas, é para ficar na mão da população, e que possa gerar resultados econômicos na área social, na área de educação, na área de reforma agrária, na área de saúde”, diz.

A Companhia Vale do Rio Doce foi vendida em um leilão em 1997 por 3 bilhões e 300 milhões de reais. Hoje, seu valor de mercado está avaliado em mais de 200 bilhões de reais, com faturamento bruto de mais de 70 bilhões de reais.

Agencia Chasque

Rizzolo: Eu já disse em várias oportunidades que pessoalmente não sou contra as privatizações, muito pelo contrário. Quer privatizar ? Ótimo, que vá buscar recursos em dolar no exterior em nome da empresa privada, que assuma os riscos da construção da obra, que gerencie todo eventual problema técnico com recursos próprios, e que depois de pronta aí sim, possa explora-la. Agora tomar patrimônio público, construído com erário público advindos de impostos que poderiam reverter em benefício da população brasileira que vive na míseria, e adquirir a Estatal ou rodovias a ” preço de banana ” a pretexto de dizer que ” Estatal não dá lucro ” e o que é do Estado não presta, é muita safadeza, aliás os especialistas em sucatear estatais são os mesmos que elaboram o golpe a Lula. Sucateiam, para depois compra-la por nada , e assim foi o caso da Vale, e muitas outras. Vamos retomar o que é do povo !
Agora vc acha que eu sou contra privatização ? Eu não. Agora criem vergonha, e vão buscar dinheiro lá fora para construir o que vcs querem , e depois explorar com dignidade , não comprar o que é do povo a preço de banana, e depois posar de ” eficientes”, aproveitadores ! Obs . Desculpe, tem dias que eu não tenho paciência com tanta safadeza com o povo brasileiro, viu !

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