Um negócio bilionário, confirmado nesta quarta-feira (1º), mudará o cenário da mídia norte-americana. The Wall Street Journal (WSJ), um dos mais prestigiados jornais do setor financeiro, passará a ser controlado pelo empresário Rupert Murdoch – um magnata da mídia que já possui mais de cem publicações impressas no mundo, além da rede de TV Fox, dos estúdios de cinema 20th Century Fox e do site de relacionamento MySpace, entre outros ativos na área de comunicações.
A News Corp, conglomerado que reúne as empresas de Murdoch, pagará os US$ 5,6 bilhões por todo o grupo Dow Jones – que, além do WSJ, inclui outros veículos de comunicação na área de finanças. O negócio dará força para um outro empreendimento de Murdoch – o novo canal de televisão a cabo sobre economia, o Fox Business Network, com lançamento previsto para 15 de outubro.
A operação põe fim a uma tradição de 105 anos, uma vez que uma mesma família, os Bancroft, controla o grupo Dow Jones desde 1902 e é conhecida por não interferir no conteúdo noticioso. O negócio dividiu os 33 membros da família e gerou polêmica no meio jornalístico.
O IAPE – sindicato que reúne a maior parte dos repórteres do Dow Jones e alguns jornalistas do Wall Street Journal – foi radicalmente contrário ao acordo, por temer o uso do jornal para defender interesses comerciais de Murdoch. “É triste ver o fim da tradição de 105 anos de uma família na proteção da independência da Dow Jones como um bem público”, afirmou o ex-membro do conselho da Dow Jones Jim Ottaway Jr, cuja família controla 7% das ações votantes da empresa.
Comissão
A oferta da News Corp pela Dow Jones foi generosa e atraiu alguns membros da família Bancroft que eram contrários à venda. Eles representam 9,1% dos direitos de voto e fizeram a diferença que faltava para fechar o negócio.
A proposta foi de US$ 60 por ação – valor 65% maior que a cotação do grupo na Bolsa (US$ 36,33) antes de 1º de maio. Os Bancroft possuem 64% dos votos da empresa. Os membros da família que, no final, manifestaram-se favoráveis ao negócio somam 37%, superando a fatia de 27% dos que são contra ou se abstiveram.
Além da oferta em dinheiro, um acordo sobre a linha editorial das publicações do grupo Do Jones contribuiu para convencer os Bancroft a aceitarem o negócio. Será criada uma comissão, composta por cinco membros, que vai supervisionar a independência editorial das operações de notícias da Dow Jones.
A comissão incluirá Louis Boccardi (presidente-executivo aposentado da Associated Press), Nicholas Negroponte (co-fundador do laboratório de mídia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts), Jack Fuller (ex-presidente editorial do Tribune), Jennifer Dunn (ex-congressista do estado de Washington) e Thomas Bray (ex-editor da seção editorial do Detroit News).
Da Redação, com informações da Folha Online
Rizzolo:A tajetória desse escroque é impressionante, com essa última investida na compra do principal porta-voz do capital financeiro dos EUA, o “The Wall Street Journal”, e da empresa que detém seu controle acionário, a Dow Jones, que comanda ainda a manipulação na maior Bolsa de Valores do mundo, a de Nova Iorque, completa-se o que podemos chamar de ” império da manipulação” , nada o detem, conflitos mundiais, religião, cidadania, país, governos, nada, tudo pela manipulação sem contar seus tentáculos por aí.
Como afirmou o ex-membro do conselho da Dow Jones Jim Ottaway Jr, cuja família controla 7% das ações votantes da empresa “É triste ver o fim da tradição de 105 anos de uma família na proteção da independência da Dow Jones como um bem público”. E aproveitando-se da crise no Down Jones, forçou os 36 membros da família Bancroft, rachados ao meio sobre a venda da Dow Jones & Co. a Rupert Murdoch, presidente executivo da News Corp., na realidade foram intimados pelo magnata australiano a decidir; e assim a manipulação das informações fica cada vez mais nas mãos do escroque. Mais uma vez, bela democracia americana !! Discipúlo de Rockfeller..
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