S-400 Triumph já em operações à defesa de Moscou

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Foi colocada ontem (06) em operações à defesa aérea de Moscou o novo sistema de defesa antimíssil S-400 Triumph, que substitui o velho S-300.

O sistema S-400, projetado pela empresa Almaz, podem abater a alturas de entre 10 metros e 50 quilômetros aviões de tecnologia “stealth”, mísseis de cruzeiro, táticos e até balísticos com velocidades de vôo de 4,8 quilômetros por segundo, informou o general Aleksandr Zelin, chefe da Força Aérea russa.

O sistema usa três tipos de mísseis com um alcance de até 150, 300 e 400 quilômetros, que podem abater simultaneamente doze alvos. Cada bateria consta de rampas de lançamento vertical, uma unidade de radar e equipamentos autônomos de detecção e identificação de alvos.

O general informou que o novo sistema antimíssil poderia ser exportado e usado para construir um sistema de defesa europeu, uma afirmação que se refere ao projeto norte-americano com o mesmo fim, questionado por Moscou.

Zelin, disse que esta última hipótese deveria ser considerada detalhadamente. O S-400, foi inaugurado durante a polêmica sobre o escudo antimíssil que os Estados Unidos querem ativar em países da União Européia como Polônia e República Tcheca.

Por sua vez Igor Ashurbeili, diretor-geral da Almaz, destacou que este é o primeiro sistema de mísseis que o Exército russo recebe para a defesa aérea em 14 anos.
A defesa aérea do país precisa de entre 200 e 250 destas baterias de mísseis, segundo versão russa da Pravda.

De acordo com fontes militares, o segundo sistema S-400 entrará em serviço no ano que vem. Até 2015 a Rússia pretende contar com pelo menos 23 baterias desses mísseis.

Por Lyuba Lulko

Pravda.ru

Rizzolo: O antimíssel S-400 utiliza três tipos de mísseis com um alcance de até 150, 300 e 400 quilômetros, que podem abater simultaneamente doze alvos. Na realidade isso já é um desenvolvimento da industria bélica russa em face à intenção dos EUA em ativar um escudo antimíssil em países da União Européia como Polônia e República Tcheca. Será que eles pensam que o povo russo, é imbecil ?

Nova Iorque: População sem moradia é a maior em 20 anos

A população sem-teto da cidade de Nova York é a maior dos últimos 20 anos. Segundo o Departamento de Assistência aos Sem-teto (DHS), o crescimento do número de famílias sem moradia foi de 17,6% em relação ao ano de 2006. Em maio último, as estatísticas deste órgão registraram 9.287 famílias sem-teto. Sob o governo Bush, de 2002 a 2005, a renda média familiar em Nova Iorque caiu 6,3% enquanto o custo com habitação – aluguel ou prestação – aumentou em 8,3%.

O Departamento afirma ainda que a quantidade de pessoas com passagem por abrigos públicos apresentou um aumento de 11% se comparado ao ano passado. Já o número de famílias que recorreram a um abrigo público pela primeira vez, aumentou em 22,9% durante o mesmo período. O aumento do número de crianças desabri-gadas foi de 18,1 por cento.

Durante este período, o número de famílias que seguiram o caminho inverso, saindo dos abrigos e mudando-se para residências permanentes, apresentou uma queda de 11%.

Entre os anos de 2002 e 2005 a renda média familiar dos moradores da cidade caiu 6,3% e o custo com moradia (aluguel ou prestação) aumentou 8,3%. As moradias de baixo custo, destinadas aos trabalhadores com menor renda, reduziram em 205 mil unidades durante este período.

Metade da população sem-teto da cidade de Nova York é negra, outros 25% desta população são hispânicos.
Hora do Povo

Rizzolo: Ora, não são os neoliberais que dizem que a tudo o ” mercado organiza ‘ ? Que através da economia de mercado as diferenças sociais se ” arranjam ” ? Aqueles que tem Adam Smith o seu reverenciado padroeiro, aqueles que pregam o sistema doutrinário chamado de Consenso de Washington que determinam a economia global devem estar já se perguntando que a coisa não é bem assim, além do padrão de vida americano estar decaindo em face à manutenção da política expansionista bélica, os pais dessa Nobre doutrina sofrem questionamentos da população americana que muito embora alienada e anestesiada pela mídia comprada e dominada sentem na pele o desgaste social, hoje exitsem nos EUA existem 45 milhões de pessoas sem seguro saúde, totalmente marginalizados e desprotegidos, e com já disse anestesiados pelos meios de comunicação. Essa é a democracia de araque americana; uma das doutrinas construídas nos EUA para dar base à essa manipulação, foi feita por Edward Bernays e descritas num conhecido manual das relações públicas, ele começa observando que ” as minorias informadas devem fazer uso contínuo e sistemático da propaganda ” porque somente elas entendem os processos mentais e padrões sociais das massas” e “podem manejar os cordões que controlam a opinião pública “; a propaganda utilizada pelás mídias golpistas são subliminares, ou seja , dão a entender a opinião que desejam construir na massa,. A propaganda proporciona aos formadores de opinião um mecanismo para ” moldar a opinião das massas “. A liderança pode arregimentar a opinião pública exatamente da mesma forma que um exército arregimenta seus soldados. èo que vemos lá e o que existe em abundância aqui .

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Pochmann: Lucro dos bancos, o continente e o arquipélago

A economia brasileira mudou profundamente a partir do fim do ciclo de industrialização nacional (1930-1980), embora quase tudo se passe como se nada tivesse ocorrido. Atualmente, ela pode ser distinguida pela simultaneidade dos movimentos de sístole dos vasos comunicantes internos e de diástole dos novos enclaves comprometidos com o exterior. Enquanto a atrofia dos vasos sanguíneos gera mais necrose no tecido produtivo, a proliferação de enclaves no interior do sistema econômico possibilita anestesiar os sintomas da especialização regressiva. Por Marcio Pochmann,* na Folha de S.Paulo

Nesses termos, o país estaria abandonando o sentido da integração sistêmica no interior do seu aparelho produtivo de dimensão continental para fortalecer a nova condição de arquipélago decomposto por diversas ilhas quase que autonomamente integradas ao mar revolto da globalização.

Exemplo disso tende a ser a “ilha de prosperidade” representada pelo sistema bancário no país, que não fica atrás de nenhuma nação desenvolvida, pois opera com tecnologia de ponta e parece estar coetâneo com os desafios da competição mundial.

Interessante notar, contudo, que sua modernização não terminou por transcorrer simultânea e associada ao desenvolvimento da economia nacional. Pelo contrário: quando o Brasil passou pela grave crise da dívida externa (1981-83), os bancos introduziram o cartão de dimensão nacional capaz de capturar imediatamente os recursos de seus correntistas para ser convertido nos lucros fantásticos obtidos pelo avanço do regime de financeirização da riqueza patrocinado pelo endividamento do setor público.

Com o fracasso do Plano Cruzado (1986), os bancos perceberam que a convivência com uma possível estabilização monetária teria que implicar novas e adicionais fontes de receita.

Assim, houve o avanço na cobrança dos serviços bancários, com tarifas crescentes e acima da inflação, mesmo com a abertura financeira da década de 1990, que prometia abalar a estrutura oligopolista de atuação e formação de preços dos bancos.

Da mesma forma, constata-se que, no auge da superinflação (1988-1994), os bancos viabilizaram a terceirização da mão-de-obra, o que permitiu reduzir parte das despesas com recursos humanos a partir da demissão de quase 600 mil bancários em todo o país.

Acresce ainda à estratégia de corte nos custos operacionais o avanço nas funções de auto-atendimento, de enxugamento de agências, de fusões e de privatizações, responsáveis -em maior ou menor medida- pela ampliação da quantidade de municípios e localidades pobres submetidos ao processo de exclusão bancária.

Mesmo assim, parcela importante dos bancos teve dificuldade para conviver com a estabilidade monetária proporcionada pelo Plano Real. Entre 1995 e 2001, o Proer (programa para a reestruturação do sistema financeiro) foi responsável pela injeção de R$ 20 bilhões nas finanças dos bancos.

Acresce também o fato de a atuação bancária ocorrer num contexto extremamente favorável aos ganhos financeiros, proporcionado tanto pela fixação do preço mínimo de operação, que está entre as mais altas taxas de juros do mundo, como pela prevalência de “spread” bancário dificilmente observado em outro país. Não causa surpresa reconhecer, portanto, como bancos estrangeiros em operação no país conseguem registrar por aqui lucros inimagináveis em outros lugares.

Destaca-se ainda que, desde o acordo firmado com FMI, em 1999, passou a vigorar a providência do superávit primário nas contas públicas, capaz de sustentar parte das despesas com o pagamento de juros do endividamento. Em quase duas décadas, o setor público tem transferido de 4% a 7% do PIB por ano ao setor bancário na forma de pagamento de juros.

Em síntese, observa-se que a constituição de um dos mais modernos sistemas bancários do mundo, acompanhado de lucros vultosos no Brasil, não decorre do fortalecimento das engrenagens da economia nacional.

Para um bom analista, trata-se de mais uma anomalia que, entre outras, tem sido responsável pelo aparecimento de algumas ilhas que vêm sendo reproduzidas a mais tempo no arquipélago do Brasil.

* Economista, é professor do Instituto de Economia da Unicamp; foi secretário do Desenvolvimento Prefeitura de São Paulo (gestão Marta Suplicy); fonte: Folha de S.Paulo

Rizzolo: O Brasil deixou de ser um país voltado para o desenvolvimento do aparelho produtivo, depois do desmantelamento do setor público financeiro, como a privatização de bancos estatais, e a cruel e perversa liquidação de alguns outros bancos brasileiros no passado a pretexto de proteger a população, liquidações essas políticas apenas com intuito de abrir mercado para outros bancos internacionais e nacionais, com interesses puramente políticos. Foi quando o Brasil se viu numa situação em que embuído no ” Consenso de Washington ” , e rezando na cartilha do FMI, acabou fazendo com que a acumulação de superavit primário que é um péssimo negócio ao Brasil, tornou-se ainda um excelente negócio aos especuladores financeiros, ou seja , aos bancos que dominam a economia do nosso país, basta verificar o lucros descabido dos bancos. A quem interessa isso ? Ao povo brasileiro é que não é. A especulação faz com que torna-se desinteressante a aplicação nos meios de produção. É como sempre digo, o Brasil deixou de investir na indústria nacional, na produção, para entregar a economia às transnacionais e aos Bancos que estão a serviço do capital internacional, e que não estão nem um puco interessados em dar crédito ao empresário nacional, que é na realidade um órfão no seu próprio país, essa é a verdade. É a selva na sua essência !

Obs. Marcio Pochmann vai assumir a presidência do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Pochmann é um economista comprometido com as teses que fortalecem a busca pelo crescimento econômico sustentável e certamente dará uma grande contribuição ao governo e ao país.

Noam Chomsky: American Foreign Policy in Latin America (1)

Know more about American Foreign Policy in Latin America by Noam Chomsky, bom final de semana !!!!!

Aumento do “interesse” internacional faz Incra propor revisão da lei

Incra denuncia a especulação estrangeira com terras no país

Megaespeculador George Soros e organizações internacionais compram enormes quantidades de terra. Interesse é em biodiversidade e etanol

O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) anunciou uma proposta, junto ao Ministério do Desenvolvimento Agrário, de revisão na regulamentação para compra de terras no Brasil, devido ao crescimento do capital estrangeiro nos negócios fundiários. A proposta visa restringir a compra de terras por estrangeiros que, através de entidades brasileiras, vêm se apropriando de milhares de hectares por toda a Amazônia, Bahia e Pantanal.

Segundo o presidente do Incra, Rolf Hackbart “investidores internacionais, por meio de empresas brasileiras, compram terras como reserva de valor (financeiro) a médio e a longo prazo”. Não compram a terra para produzir, mas para esperar que o valor suba para que possam revender. “Fazem isso porque há escassez de terras e porque o preço tem subido de forma significativa nos últimos anos. Na região Centro-Oeste, houve uma valorização de 24% na última década” disse Hackbart.

SOROS

A especulação estrangeira com as terras do Brasil já atraiu a atenção de empresas como a Adecoagro, empresa de capital argentino e americano que tem o megaespeculador George Soros entre seus acionistas. A empresa, que já é proprietária de quase 30 mil hectares de terras no País, investe agora na compra de uma área de 150 mil hectares em Mato Grosso do Sul.

Soros já anunciou seus investimentos no setor de bioenergia, notadamente no etanol de cana de açúcar brasileiro.

A preocupação do Incra é com os pequenos e médios produtores rurais que ficam numa situação desvantajosa em relação as multinacionais na hora de negociar terras supervalorizadas.

ONGS

Mas a especulação não é o único interesse estrangeiro com as terras do Brasil. Através da bandeira da “preservação ambiental”, fundos de investimentos internacionais, principalmente norte-americanos, têm comprado áreas ricas em biodiversidade.

Um dos casos mais emblemáticos é o da Ong Cool Earth, que arrecada recursos em seu site da internet para comprar terras na Amazônia, com a promessa de evitar a derrubada da vegetação.

Para burlar a lei brasileira, que proíbe a aquisição de terras públicas por estrangeiros, a Cool Earth afirma que colocará todas as propriedades compradas no nome de instituições locais e que irá apenas “administrar” as propriedades por um período “inicial” de dez anos.

As atividades da ong, que recebeu 20 mil doações na primeira semana do anúncio, estão sendo investigadas no Congresso.

As deputadas Vanessa Grazziotin (PCdoB/AM) e Perpétua Almeida (PCdoB/AC) apresentaram, na Comissão da Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional, requerimento solicitando que órgãos públicos investiguem a ação da ong.

O Ministério das Relações Exteriores já foi contactado e o secretário-geral das Relações Exteriores, Samuel Pinheiro Guimarães Neto propôs reunião com a Caindr para tratar do assunto.

ALEXANDRE SOUZA
Hora do Povo

Rizzolo: Observem que existe uma verdadeira invasão de investimentos especulativos em terras brasileiras, já existe uma cumplicidade entre os proprietários de terra no caso do Etanol com os investidores internacionais em Usinas, precisamos regulamentar essa questão, é interessante, quando era para criar ” agências reguladoras ” como as que foram criadas na época do FHC a elite correu e emprestou seu apoio incondicional, agora quando há necessidade patriótica de analisarmos de perto essa questão que já de há muito tempo sabida , fica-se no aguardo. Está mais que na cara que o internacionalismo se faz através de empresas brasileiras ” laranjas ” , isso é tão óbvio quanto o contraventor de jogo do bicho que tem sua banca na padaria. Agora precisamos nos mexer, um Incra sozinho não faz verão. Cadê os patriotas ? Será que estão tão preocupados com a RCTV, e boicotar a Venezuela no Mercosul que esqueceram do Brasil ? Vergonha, hein !

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Para analistas franceses, contágio pode gerar grande crise

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A incerteza financeira da sema tem o seu centro nos Estados Unidos e sua bolha imobiliária, porém o principal sinal de alarme veio da França. Foi ali que, na quinta-feira (9), o banco francês BNP Paribas congelou o saque de três de seus fundos de investimentos, fazendo um arrrepio de medo percorrer as bolsas do planeta. O diário francês Libération entrevistou na sexta-feira dois economistas, Jean-Paul Fitoussi e Dominique Plihon, um da fundação Sciences-Po Paris, uma instituição nacional, e o outro presidente do conselho científico da ONG Attac.

Libération – A intervenção do Banco Central Europeu (BCE, que injetou no mercado mais de US$ 200 bilhões em dois dias) marca uma virada na crise dos créditos imobiliários?

Jean-Paul Fitoussi – Os bancos intervêm para apagar o incêndio que eles mesmos atearam. Impulsionados por sua missão primeira – a estabilização da inflação –, eles fragilizaram o mercado ao elevar as taxas de juros, o que favoreceu a crise imobiliária. Uma tragédia grega entra em cartaz: a inflação retorna, via alta dos preços do petróleo e das matérias-primas agrícolas, os bancos reagem e elevam os juros, e os operadores financeiros, que apostavam na estabilidade, se vêem fragilizados.

Dominique Plihon – Temos aqui uma injeção de liquidez de emergência, do emprestador em úntima instância. É um sinal muito claro: há um princípio de incêndio no sistema bancário. O BCE quer que os pagamentos sejam honrados para que os bancos não travem o sistema. Tenta evitar um efeito dominó: os bancos em dificuldade carregariam consigo outros bancos, dos quais são devedores..

L – Quais são os riscos de contágio?

DP – O risco é real e profundo, mas uma grande crise generalizada não é inevitável. Pode-se vê-lo cada dia um pouco melhor: os grandes bancos europeus se voltaram para o mercado americano, frequentemente através de LBO (Leverage Buy Out, a recompra de empresas de crédito). Essas operações têm uma propensão para gerar riscos. Em compensação, caso se descubra que, como parece ser o caso hoje, que esses bancos estão fortemente afetados, pode acontecer uma desconfiança generalizada, que pode conduzir a um efeito de pânico, uma queda do consumo e portanto do crescimento.

J-PF – A acumulação de dívidas de risco por devedores insolventes já contamina os bancos, como o prova o caso do BNP Paribas. Eis que ele se torna vítima do modelo presa-predador. Quando os predadores devoram em excesso as populações pobres, superendividadas para adquirir um imóvel, ficam por sua vez em perigo. Em princípio, estamos diante de um efeito dominó que pode gerar uma crise de amplitude muito grande.

L – 1987, 1997, 2007: existe uma inevitabilidade nos ciclos das crises financeiras?

J-PF – Desgraçadamente, é raro que se aprenda com as crises precedentes. Ontem foi a bolha internet, hoje a bolha imobiliária. E o que é mais inquietante, ainda que pouquíssimo falado por enquanto, é o carry trade (empréstimo em uma moeda cujas taxas de juros são baixos para aplicar a soma em países que oferecem juros maiores) sobre o yen japonês. Mas agora o yen se recupera, e o sistema, que abocanhou mais de US$ 200 bilhões, pode implodir.

DP – As crises econômicas não se repetem, assumem sempre novos contornos. É verdade que, apesar do déficit global de governança, grandes progressos ocorreram na prevenção e gestão de riscos. Porém o mais inquietador é a disparada dos preços das matérias-primas e alimentos e a especulação que a acompanha. Sem regulação, essa exuberância irracional corre o risco de provocar grandes estragos, porque a cegueira, para o desastre dos mercados, não mudou.

Fonte: http://www.liberation.fr
Site do PC do B

Rizzolo: Tudo começou com a crise imobiliária nos EUA ou os empréstimos para compra de moradias outorgados a famílias sem condições de cumpri-los. Os fundos e outras instituições financeiras poderiam perder até US$ 100 bilhões pelo não-cumprimento dos pagamentos. Ao que parece a crise pouco terá repercussão no Brasil até porque nossa economia está segundo Mantega estruturada, Mantega afirmou ontem que os investidores não têm motivos para se preocupar porque o Brasil faz parte do time de nações “muito sólidas e habilitadas” a enfrentar situações de crise internacional. Tomará que esteja certo.