A procuradora argentina María Luz Rivas Diez pediu na quarta-feira, 15, a prisão de Guido Antonini, que tentou entrar na Argentina com cerca de 800 mil dólares não declarados. O paradeiro de Antonini é desconhecido desde que ele deixou a Argentina – sem demonstrar a menor preocupação em recuperar o dinheiro – com destino a Montevidéu.
A procuradora afirmou que a decisão de “pedir a captura internacional” do empresário foi tomada levando-se em conta “a magnitude do fato” já que não se trata de uma infração aduaneira, mas sim, a intenção de contrabando, que acarretaria “de 2 a 8 anos de prisão, com o confisco do dinheiro, além de multas”.
Antonini passa por empresário venezuelano, embora seus interesses comerciais estejam tão arraigados nos EUA, que seu título eleitoral tem registro em Miami. É vinculado ao grupo Venoco, dirigido por Isaac Pérez Recao, de cuja direção já participou também Pedro Carmona, notórios participantes da fracassada tentativa de golpe contra o presidente Hugo Chávez em 11 de abril de 2002. Antonini apresenta ainda ligações com um dos donos do canal de televisão Globovisión.
Segundo Rafael Ramírez, ministro de Energia e Petróleo da Venezuela, o caso de Antonini “está sendo usado para atacar abertamente, mediante mentiras e manipulação, os sucessos recentes da viagem presidencial”, referindo-se à última viagem que Chávez fez pela América Latina.
Ramírez afirma que “o tratamento midiático de todo o assunto busca de maneira direta minimizar os êxitos do governo venezuelano em matéria energética”. “A cúpula do Petrocaribe foi um sucesso, o giro presidencial foi um sucesso, simplesmente estamos vivendo um novo ataque que não é muito diferente do ocorrido durante a sabotagem petroleira”, completou o ministro.
“É lamentável ver como a falta de ética no exercício do jornalismo permita que se comece a criar um cenário onde as mentiras são tomadas como verdade; entorpecendo o desenvolvimento das investigações”, declarou Ramírez.
O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Nicolás Maduro, disse em entrevista a Telesul que “as oligarquias, utilizam seus meios de comunicação para armar escândalos, e este é um escândalo que foi armado com um único objetivo político: tratar de destruir o governo argentino e o governo venezuelano, aos nossos líderes, para destruir a união do nosso continente, a independência e a soberania que estamos construindo”.
Este incidente “é uma emboscada midiática que é armada pelas oligarquias midiáticas de nossos países em função de utilizar um incidente de caráter menor, aduaneiro, para mentir”, completou.
Hora do Povo
Rizzolo:Esse cidadão Guido Antonini, é protagonista dessa ” armação” elaborada pela mídia golpista que não aceita acordos de parceria com outros países da América Latina, aí no caso, a Argentina. Observem que o ” modus operandi ” da mídia é sempre o mesmo , parece até que há um protocolo, uma seqüência, um rito quase processualista de difamação seguido de desqualificação, tudo para gerar intriga e indignação na população, para que , enfim , seus interesses internacionais possam prosperar. A candidatura de Cristina Kirchner, incomoda, tem no seu bojo, construir um Estado forte, e isso, os amantes de Adam Smith rejeitam , e se socorrem nas cartilhas do império americano, onde Bush , o republicano com moral em baixa, esta sempre atento e observando os movimentos de seus lacaios. Tanto Bush, como o neoliberalismo, como essa ” ilusão” de que para sempre através da mídia golpista e manipuladora poderá a democracia restrita prosperar, vão terminar, vez que serão sim substituídas pela democracia participativa, plena, pelo menos na América Latina isso esta mais perto de acontecer, agora nos EUA, vai depender dos democratas, e de muitos Noam Chomsky, e Michael Moore, para libertar um povo que esta em dormência pelo sono da mídia controlada.
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