Fidel Castro critica a “democracia” de Bush em recente artigo

Leia abaixo a íntegra da mais recente “reflexão” escrita pelo líder cubano Fidel Castro, intitulada “W. e a APEC”. Nela, Castro revela a hipocrisia do discurso do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush sobre a “democracia” na Ásia.

W. e a APEC

As reuniões importantes sucedem-se a um ritmo tal e é tanta a velocidade com que voa e fala Bush, que é quase impossível determinar a quantidade. Durante a viagem a Sydney, fez escala de várias horas no Iraque. Não posso afirmar se isto aconteceu há dois ou três dias, porque quando em Sydney é quinta-feira, e o sol radia quase na vertical sobre a Terra, em Havana ainda é quarta-feira com o ar fresco da noite. O planeta Terra globalizado muda e transforma conceitos. Só uma realidade permanece inalterável: a rede de bases militares, aéreas, navais, terrestres e especiais do império, cada vez mais poderoso e ao mesmo tempo débil.

Não há que fazer especial esforço de persuasão. Deixemos que fale a própria agência norte-americana de notícias.

“SYDNEY, Austrália (AP).- O presidente dos Estados Unidos George W. Bush pediu na terça-feira aos países da Bacia do Pacífico que lutem de maneira conjunta contra o aquecimento global da atmosfera, e disse que a China e outras nações responsáveis pela contaminação ambiental devem contribuir para a procura de uma solução efetiva.

“Bush apoiou uma proposta da Austrália de que os países da APEC, (siglas em inglês de Asia-Pacific Economic Cooperation, ou Fórum da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico), respaldem um novo enfoque perante o desafio da mudança climática.

“Esse enfoque ao contrário do protocolo de Kyoto, que os Estados Unidos e a Austrália negaram-se a assinar, exige uma ação mais firme por parte da China e de outros países em desenvolvimento.”

“’Para que exista uma política eficaz no que respeita à mudança climática, a China deve estar presente’, disse Bush numa entrevista coletiva da qual também participou o primeiro-ministro da Austrália John Howard. Bush e Howard emitiram um comunicado conjunto que apoiou a energia nuclear, as novas tecnologias alternativas e abundante diálogo em favor da diminuição do aquecimento global da atmosfera.”

“Por outro lado, perto de trezentos manifestantes, muitos deles estudantes de colégios, reuniram-se para protestar contra Bush, contra a guerra no Iraque e contra o apoio que Howard oferece a Bush e à guerra.

“Soube-se por outra parte que na minuta de declaração final que emitirá a Cúpula em sua reunião do próximo fim de semana se faze uma breve referência ao problema da mudança climática. The Associated Press obteve uma cópia da minuta na quarta-feira.”

Os parágrafos que aparecem entre aspas, tirados do cabograma, são textuais. Outras agências internacionais tradicionais afirmam com maior ou menor extensão os mesmos fatos.

Não é, contudo a única notícia que chega da contínua torrente de palavras de Bush.

Por exemplo, a agência DPA informa que em Sydney Bush traçou as diretrizes daquilo que se deve fazer em Myanmar, antiga colônia britânica de Birmânia com 678.500 quilômetros quadrados e 42.909.646 habitantes.

“Sydney, 5 de setembro de 2007 (DPA).— O presidente dos Estados Unidos George W. Bush criticou hoje, utilizando duros termos, a junta militar de Myanmar (antiga Birmânia) e instou os líderes que participarão neste fim de semana na Reunião de Cúpula do Foro de Cooperação Ásia-Pacífico (APEC), na cidade australiana de Sydney, a fazerem o que lhe corresponde.

“’É imperdoável que exista esta classe de comportamento tirânico na Ásia. É imperdoável que pessoas que se manifestam em favor da liberdade recebam o tratamento de um Estado repressivo’, afirmou hoje em suas primeiras declarações públicas após sua chegada a Sydney na véspera para participar da Cúpula de APEC.

“Em suas palavras o presidente norte-americano referia-se à violenta repressão dos protestos que tiveram lugar nos últimos dias de agosto em Myanmar. ‘Aqueles que vivemos comodamente numa sociedade livre devemos alçar nossa voz contra esse tipo de violações dos direitos humanos’, enfatizou Bush.”

É bem conhecido que no Iraque tem morrido por volta de um milhão de pessoas e dois milhões viram-se forçados a emigrar a partir do momento em que o país foi invadido pelas tropas dos Estados Unidos e de seus aliados, entre eles a Austrália. Nenhum desses dois países mencionados assinou o acordo de Kyoto, convertendo-se em aves estranhas os representantes permanentes de seus governos nas Nações Unidas, onde a recusa é quase unânime. Também se sabe que o substituto de Blair programou a retirada das tropas britânicas que se encontram no Iraque. Nesses três países, incluindo logicamente os Estados Unidos e a Austrália, existe uma crescente resistência à aventura do Iraque, ao qual se acrescenta hoje a aventura do Afeganistão, onde os campos encheram-se de papoula, com a qual se pode produzir o noventa por cento do ópio do mundo.

No Afeganistão, país de tradição independentista e rebelde, jamais tinha acontecido esse fenômeno. Agora surge sob a ocupação estrangeira. A maioria de seus habitantes, 84 por cento, são de crença muçulmana sunita. Os soldados e as armas dos Estados Unidos e de seus aliados da OTAN matam ali todos os dias mulheres e crianças. Além do mais, Bush ameaçou o Paquistão com levá-lo novamente à idade de pedra, declarou terroristas os Guardiães da Revolução, um contingente de milhões de homens ligados ao exército iraniano, e pressiona fortemente, com o mesmo pretexto de lutar contra o terrorismo, o primeiro-ministro do governo do Iraque apoiado até agora pelas tropas invasoras.

Deixemos que cada um medite sobre a missão atroz dos governos repressivos formados durante décadas pelos Estados Unidos para a América Latina nas escolas norte-americanas de torturadores, e sobre o papel que conserva a droga no mercado da sociedade consumista do império. Essa é a democracia que W predica na APEC. Todo de marca e patente norte-americana.

Quer-se castigar o povo de Myanmar mesmo como fizeram ao povo de Cuba. Por que não concedem uma Lei de Ajuste para que seus emigrantes formados como enfermeiros, médicos, engenheiros e pessoas capazes de produzirem mais valores para as multinacionais, tenham direito a residirem nos Estados Unidos?

A reflexão estende-se e devo concluir.

Como em nosso país cada instituição ou acontecimento importante vai fazendo um ano adicional de vida, cinco, dez, até cinqüenta ou mais, aproveito a ocasião para partilhar a honra dos cienfuegueros pela comemoração, há dois dias, do 50º Aniversário do levantamento dos marinheiros do Comando do Distrito Naval de Cayo Loco, dirigidos pelo Movimento 26 de Julho, e do 20º Aniversário da criação dos Clubes de Computação para Jovens, que cumpre-se precisamente amanhã sábado. Envio a todos meus mais calorosos parabéns.

Fidel Castro Ruz
Setembro 7 de 2007

Site do PC do B

Rizzolo: O discurso com duas medidas de Bush leva cada vez mais aos países explorados e invadidos pelos EUA a se rebelarem com esta política egoista onde os intereses norte americanos se sobrepoem aos desígnios do povo. O mais interessante é que esta política subexiste no proprio território americano onde a democracia lá é na realidade exercida e comandada por um grupo , um pequeno grupo de 300 empresas que dominam a economia em conjunto com elite de 4% da população mais rica dos EUA.

O povo americano infelizmente não vive uma democracia, vive sim um regime onde os meios de comunicação e a elite republicana os manipulam da forma que querem. Essa politica é exteriorizada no países alvos do império, haja vista, que o movimento conspiratório exercido por Bush tenta manipular a população em torno de um ” pseudo terrorismo ” para legitimar atos de agressão onde na verdade os EUA passam a ser o maior Estado terrorista como diz Noam Chomsky.

Basta ver o que ocorreu no Afeganistão, a representante do Escritório das Nações Unidas contra a Droga e o Crime (UNODC, na sigla em inglês), Christina Oguz, com base no Informe de 2007 da entidade internacional, denunciou que “hoje 90% do ópio produzido no país é convertido em heroína e morfina antes de ser vendido para o exterior”. Ainda segundo a ONU, em 2006 o narco-Estado imposto pela invasão de Bush forneceu cerca de 92% do abastecimento mundial de ópio – a “matéria-prima” para a fabricação da heroína. Até 2004, segundo o “Los Angeles Times”, o país “era conhecido como um exportador de ópio, não um dos maiores produtores de heroína” . Bela democracia hein !

“A legalização das centrais é uma conquista histórica”

Em cerimônia no Palácio do Planalto, CUT, CGTB, UGT, Força e Nova Central sublinharam a importância do Projeto de Lei anunciado pelo presidente Lula

Em audiência com lideranças da CUT, CGTB, NCST, UGT e Força Sindical, o presidente Lula assinou nesta quarta-feira (5), no Palácio do Planalto, o Projeto de Lei que reconhece formalmente as centrais sindicais como órgãos de representação geral dos trabalhadores. O reconhecimento jurídico é uma conquista histórica que levou mais de 20 anos de luta e organização e foi comemorado pelos sindicalistas como um avanço da democracia no pais.

O envio do PL ao Congresso Nacional tem caráter de “urgência urgentíssima”. O projeto prevê que durante os dois primeiros anos de sua vigência, o índice de sindicalização será de 5%. As centrais que atenderem aos requisitos vão receber 10% do montante da Contribuição Sindical Urbana Laboral, uma parcela do Imposto Sindical que também será repassada de acordo com a representatividade territorial de cada entidade. Entre os critérios a serem obedecidos pelas centrais estão a filiação de, no mínimo, cem sindicatos distribuídos nas cinco regiões do país; vinte sindicatos em cada uma delas; filiação de cinco setores de atividade econômica e possuir 7% do total de empregados sindicalizados em âmbito nacional. Com isto, o projeto fortalece o princípio da liberdade sindical, pois permite ao sindicato a indicação da central à qual será destinada a cota da contribuição que será recolhida.

EVOLUÇÃO

De acordo com o presidente Lula, durante o processo de formulação da proposta houve evolução na compreensão dos empregadores, dos trabalhadores e do governo. “Tudo que é resolvido em comum acordo tem muito mais força para se transformar em lei. Tudo no Brasil seria mais simples se houvesse consciência de que 90% dos problemas podem ser resolvidos na mesa de negociação”, afirmou o presidente.

Para o presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Antonio Neto, “a regulamentação das centrais é uma grande conquista dos trabalhadores brasileiros. Elas já tinham reconhecimento de fato, agora terão de direito, coisa pela qual temos lutado há décadas. Reflete o avanço do movimento sindical que, nos últimos tempos, tem encaminhado de forma unitária a luta pelo desenvolvimento, recuperação do salário mínimo e valorização da Previdência Social”.

O presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique lembrou que “do ponto de vista político e histórico, há uma parte deste processo que é uma vitória que levou mais de 20 anos”. “Precisamos consolidar no Brasil a organização no local de trabalho, o fim das práticas anti-sindicais e o contrato coletivo nacional, entre tantas propostas sobre as quais construímos consenso”, defendeu.

Segundo Luiz Carlos Motta, presidente da Federação dos Empregados no Comércio do Estado de São Paulo (Fecesp) e da executiva nacional da Força Sindical, “a legalização das centrais é muito importante pois faz muitos anos que estamos trabalhando para que sejam legalizadas, já que de direito existem, fazendo parte inclusive de vários fóruns do governo. Neste momento histórico, o presidente Lula, que é um sindicalista, atendeu uma antiga reivindicação dos trabalhadores do Brasil”. Motta destacou que “a importância do custeio das centrais é decisiva, pois as entidades não existem sem dinheiro”.

O ministro Carlos Lupi afirmou que os acordos mostram a boa relação entre representantes dos trabalhadores e dos empregadores: “É um momento histórico entre esses setores estratégicos, que mostraram maturidade”.

Acompanharam o evento o ministro da Previdência Social, Luiz Marinho, e o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Luiz Dulci.
Hora do Povo

Rizzolo: O reconhecimento das Centrais sindicais é uma conquista, elas existiam apenas não eram reconhecidas, fica evidente que daqui pra frente as Centrais poderão fazer um trabalho excepcional no ambito de suporte aos filiados. É claro que exitem normas para que as centrais sejam reconhecidas, mas o reconhecimento é um grande avanço nas conquistas dos trabalhadores. As centrais esperavam que o reconhecimento fosse enviado como medida provisória, mas o Executivo optou por um projeto de lei. Lula justificou que o excesso de MPs tranca a pauta do Congresso e, como as centrais já funcionam sem a regulamentação, “se demorar um dia ou uma semana a mais, não tem problema”. Os dirigentes sindicais não reclamaram. Segundo Patah, da UGT, não há prejuízo. “Ficamos tantos anos esperando esse reconhecimento que esperar mais 45 dias não será problema”. O secretário geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, defendeu o debate no Congresso. “A tendência dos parlamentares é de nos apoiar. A mudança por projeto de lei fortalece a democracia.”

Pesquisa mundial revela que maioria apóia retirada imediata do Iraque

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A maioria das pessoas que participaram de uma pesquisa mundial sobre a ocupação militar no Iraque defende a saída imediata ou a curto prazo das tropas estrangeiras. Cerca de 39% das pessoas ouvidas pela “BBC” em 22 países quer que as tropas saiam já. A população dos principais países que fazem parte da coalizão no Iraque é favorável à retirada dos soldados em, no máximo, um ano. Nos Estados Unidos, 61% dos entrevistados pensam desta forma. A maioria da população de dois países latino-americanos também demonstra este desejo: 68% dos mexicanos e 54% dos brasileiros são favoráveis à saída imediata das tropas de coalizão.

Uma pesquisa encomendada pelo Serviço Mundial da BBC indica que 67% das 23 mil pessoas ouvidas em 22 países querem que as tropas estrangeiras que estão no Iraque deixem o país em um ano.

As entrevistas, feitas inclusive no Brasil, foram realizadas entre os dias 29 de maio e 26 de julho pela empresa de pesquisas GlobeScan, em parceria com o Programa sobre Atitudes Políticas Internacionais da Universidade de Maryland.

O levantamento indica que 39% são a favor da saída imediata dos soldados, enquanto que 28% acham que a retirada tem se ser feita de forma gradual, durante um ano.

Apenas 23% acham que os soldados devem permanecer no Iraque até que a situação de segurança melhore.

Avaliação

A pesquisa está sendo divulgada dias antes de o comandante militar americano no Iraque, David Petraeus, e o embaixador dos Estados Unidos no Iraque, Ryan Crocker, apresentarem sua avaliação ao Congresso americano sobre os resultados do aumento do número de tropas no Iraque promovido desde fevereiro deste ano.

Analistas acreditam que a apresentação dos dois possa influenciar as decisões do governo americano sobre os próximos passos a ser tomados no Iraque.

A administração Bush está sendo cada vez mais pressionada pela oposição democrata e por alguns integrantes do próprio Partido Republicano a estipular um prazo para a retirada das tropas americanas do Iraque, e a pesquisa divulgada nesta sexta-feira revela que esta é também a vontade da opinião pública.

O consultor-sênior sobre Iraque e diretor de Segurança do Gulf Research Center, nos Emirados Árabes Unidos, Mustafa Al-Ani, diz não ter ficado surpreso com o resultado da pesquisa.

“A opinião pública percebeu que esta é uma guerra que não pode ser vencida e que necessita de intermináveis recursos financeiros e humanos. As pessoas perderam a confiança no governo americano, porque não acreditam mais que a guerra possa trazer resultados positivos.”

Retirada imediata

A população dos principais países que fazem parte da coalizão no Iraque é favorável à retirada dos soldados em, no máximo, um ano.

Nos Estados Unidos, 61% dos entrevistados pensam desta forma, sendo que 24% querem que as tropas voltem para a casa imediatamente, enquanto que 37% preferem uma retirada gradual.

Na Grã-Bretanha, 65% da população quer que seus soldados voltem em um ano, e na Coréia do Sul e na Austrália, 63% partilham desta opinião.

O presidente da GlobeScan, Doug Miller, diz que os resultados da pesquisa mostram que “grande parte da opinião pública, inclusive da opinião americana, é contrária à atual política da administração Bush de deixar as condições de segurança ditarem o prazo da retirada das tropas americanas”.

Ao comparar os resultados da mais recente pesquisa com outra divulgada em fevereiro de 2006, o apoio à permanência das tropas estrangeiras no Iraque até que a segurança no país melhore caiu pela metade entre a população dos países do oeste da Europa e da América do Norte, incluindo os Estados Unidos.

Os países muçulmanos são os que se mostram mais ávidos pela retirada imediata dos soldados estrangeiros do Iraque: 65% pensam assim na Indonésia, 64% na Turquia e 58% no Egito.

Por outro lado, a maioria da população de dois países latino-americanos também demonstra este desejo: 68% dos mexicanos e 54% dos brasileiros são favoráveis à saída imediata das tropas de coalizão.

Leia mais sobre os resultados da pesquisa no Brasil

Impulsividade

Na opinião de Al-Ani, as pessoas são muito influenciadas pelo imediatismo da televisão, que veicula notícias sobre a situação atual no Iraque e, portanto, acabam reagindo de forma impulsiva nas respostas, sem pensar nos resultados em um longo prazo.

“O problema é a alternativa para uma retirada imediata das tropas. As pessoas não pensam estrategicamente. A saída de 170 mil soldados vai criar um vácuo impossível de ser preenchido, o que pode ter conseqüências desastrosas”, explica Al-Ani.

Embora os países do oeste europeu tenham feito várias críticas à política externa dos Estados Unidos, a pesquisa mostra que apenas uma pequena parte da população quer a retirada imediata das tropas: 34% na França, 33% na Alemanha, 27% na Grã-Bretanha e 28% na Espanha.

Por outro lado, a maioria dos europeus quer que a coalizão se comprometa com um prazo para a retirada.

Permanência constante

Em relação aos planos futuros dos Estados Unidos no Iraque, a maioria de apenas 5 países dos 22 pesquisados acredita que os americanos irão deixar completamente o país quando a situação de segurança se estabilizar.

Quase metade de todos os entrevistados (49%) acredita que os Estados Unidos pretendam manter bases militares permanentes no Iraque, ante 36% que crêem na retirada total das forças americanas.

As porcentagens mais altas foram registradas no México (75%), na Itália (73%), no Egito (68%) e na Turquia (64%).

O consultor iraquiano também acredita que os Estados Unidos “possam até deixar as ruas, mas não deixarão o país”.

“E não acredito que a opinião pública vá fazer qualquer diferença na decisão dos Estados Unidos neste assunto. O governo vai fazer o que ele quiser, talvez com a justificativa que tem de continuar lutando contra a Al-Qaeda e outros grupos insurgentes”, afirmou Al-Ani.

O cientista político acha, no entanto, que a opinião pública deve influenciar as decisões da administração Bush em relação à retirada dos soldados das ruas.

“As eleições estão chegando e neste momento a opinião pública conta muito”, afirmou.

Fonte: BBC

Rizzolo: O mundo não pode mais conviver com a política belicista americana de domínio e de imposição à sua ideologia neoliberal perversa. A prova esta aí, hoje os Estados Unidos é um maior Estado terrorista do planeta, como diz Noam Chomsky, os democratas com uma visão mais humanista e menos neoliberal avançam nas pesquisas, contudo, Bush o maior alienado da face da terra insiste, em manter seu “status” de “guerreiro”, o arrogante Texano permanece insensível a um acordo com a Coréia do Norte, que permanece em estado de guerra com o vizinho do sul desde 1953, diz Bush que o acordo só poderá ser obtido quando o país comunista comprovar o fim de seu programa nuclear, para ele o conflito com a Coréia ainda não terminou. George W. Bush, que participou do Foro Ásia-Pacífico (Apec) confundiu o Fórum de Cooperação Econômica (Apec) com a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), transformando as tropas australianas em austríacas, para vc ver como as inversões e as contradições habitam a mente do republicano. Apesar de estarem levando uma verdadeira “lavada” como no Vietnã, insistem, apesar da opinião pública contra, em “apanhar mais” ; o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush evocou a “tragédia do Vietnã” para alertar sobre as conseqüências de uma retirada apressada das tropas americanas do Iraque, o que é uma grande besteira, porque ambas tem, conteúdo ideológico e para isso os EUA não estão preparados, ou eles pensam que os mercenários pagos na guerra terceizirada de Bush tem alguma ideologia, uma coisa é uma guerrilha urbana de conteúdo ideológico, outra são apenas de ocupação. Melhor ir embora, viu !

Papa fala em Viena de ‘arrependimento’ católico pelo Holocausto

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O Papa Bento 16 prestou uma homenagem silenciosa nesta sexta-feira às vítimas do nazismo durante visita de três dias à Áustria.
No memorial da praça Judenplatz, de Viena, Bento 16 disse que sua visita é uma expressão de “tristeza, arrependimento e amizade” em relação ao povo judeu.

Ele esteve acompanhado do principal rabino de Viena, Paul Chaim Eisenberg. Segundo o enviado especial da BBC à Áustria, David Willey, o papa havia dito a jornalistas a bordo do avião que o levou para a Áustria que não se encontraria com outros líderes religiosos.

Antes da Segunda Guerra, Viena abrigava uma das maiores comunidades judaicas do mundo. A população de quase 200 mil judeus foi reduzida para cerca de sete mil.

Atualmente, a Igreja Católica enfrenta uma crise devido à perda de fiéis, afirma o enviado da BBC. Apesar de menos católicos terem deixado a Igreja no último ano, em comparação com os anos recentes, a tendência de queda no número de fiéis continua forte no país.

O Vaticano diz que dois terços dos austríacos ainda fazem parte da Igreja Católica, mas pesquisas independentes publicadas no país indicam que os números são menores. Um dos estudos afirma que 15% dos católicos freqüentam a missa aos domingos, segundo o enviado especial da BBC.

A Igreja Católica austríaca foi abalada recentemente por escândalos sexuais envolvendo duas altas autoridades.

O pontífice, que cresceu na região alemã da Bavária, também vai visitar alguns altares católicos em homenagem à Virgem Maria na Áustria.

BBC Brasil

Rizzolo: Existe atualmente um arrependimento tardio em muitas questões na Igreja Católica; quanto ao Holocausto, a omissão da Igreja na época foi incompreensível, a Igreja foi de uma conivência absurda e o silêncio praticamente consentia as barbáries da Alemanha nazista, contudo, como já se passou, precisamos não nos arrepender no futuro de sermos coniventes com outros tipos “holocaustos” que ocorrem no mundo, como a injustiça social, a miséria, a fome, e falta de oportunidade, quanto a isso, quando o papa esteve no Brasil, eu ouvi muito pouco em termos de solidariedade em relação a esse tipo de questões sociais, que enfrentamos no Brasil. Ouvi sim dizer o Papa, que quem não é católico é seguidor de “seitas”, uma verdadeira afronta e um tapa na cara dos evangélicos, que merecem o nosso respeito. Quem sabe a Igreja Católica se arrependerá dessas declarações também daqui a 50 anos, e se verá também arrependida de não defender os humildes como pregava um judeu chamado Jesus.

Centenas de manchetes mostram que mídia continua golpeando Lula

O site Conversa Afiada (http://conversa-afiada.ig.com.br/), do jornalista Paulo Henrique Amorim, editou uma nova lista de matérias e manchetes publicadas nos principais jornais do país (Globo, Folha de S.Paulo e Estadão) que evindenciam o que ele chama de “golpismo’ da mídia contra o presidente Lula, seu governo e seus aliados.

O levantamento, que o jornalista chamou de “O Golpe em Marcha”, vem sendo elaborado desde o início do segundo mandato de Lula e agopra ganhou atualização que compreende o período de de 17 de junho a 31 de agosto. A nova lista contém cerca de 400 títulos de matérias e manchetes de primeira página dos jornais, incluindo o grosso das reportagens com as quais a mídia tentava atribuir ao governo federal a responsabilidade pela tragédia com o avião da TAM e o noticiário negativo sobre o julgamento do “mensalão” no STF.

Uma das conclusões a que Amorim chega observando o volume do noticiário anti-Lula é a de que a mídia conservadora continua golpista e quer derrubar o presidente.

“O Conversa Afiada pretende encaminhar esse levantamento ao Iuperj, no Rio, que faz um trabalho sistemático sobre a “partidarização” da mídia brasileira, no Doxa, sob a direção do professor Marcus Figueiredo”, diz o site.

O levantamento apresenta quase 400 matérias, entrevistas, editoriais e artigos publicados pelos três jornais, indicando o título e, em boa parte deles, o link que leva ao conteúdo do texto publicados. Os títulos da maior parte dos textos listados não deixam dúvidas quanto à manipulação das informações visando desgastar a imagem do governo. São “pérolas” do tipo “STF vai julgar quadrilha que operou no 1º mandato de Lula” (Estadão, 29/8); “Ao comentar caos aéreo, Lula não explica o que já foi feito e o que estaria faltando” (O Globo 16/8); “São Paulo faz maior “Fora, Lula’; protesto reúne 3 mil pelo país” (Folha 5/8).

Clique aqui para ver a lista completa das matérias
Site do PC do B

Rizzolo: Isso vem corroborar o que tenho sempre dito aqui no Blog , vale a pena ver e analisar os artigos e enterder a que ponto a nossa “democracia relativa” chegou, relativa porque no caso da mídia por exemplo, em especifico as concessões de Tvs, no Brasil ocorre ao contrário, são as famílias que detem as concessões do Estado é que realmente dão a “concessão” a quem governar, eles é que determinam quem vai dirigir o Poder Público e não ao contrário; è só ver pra cre. Bom artigo do Paulo Henrique Amorim.