Rizzolo – Partindo para a Venezuela

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A convite, estou partindo para Caracas, hoje, dia 29 de setembro para participar do Congresso Anual da Federação de Indústrias da Venezuela – FEDEINDUSTRIA, onde serão debatidos os seguintes temas entre outros: A compreensão da ALBA e a sua visão multidimensional, o papel do Estado frente à empresa na ALBA, ultrapassando as dimensões culturais, populares e sociais da ALBA, no âmbito comercial e econômico.

É uma oportunidade para melhor conhecer a dinâmica do empresáriado Venezuelano, assim como adentrar na concepção da política atual da Venezuela, conhecendo em maior profundidade, os projetos sociais do chamado Socialismo do Século XXI .

Este ano se fará presentes várias delegações empresariais de Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, Las Islas de Caribe, Nicarágua, Panamá, Paraguai, República Dominicana, e Uruguai.

Assim sendo, a atualização do Blog ficará prejudicada entre os dias 29 de setembro a 03 de outubro, dia de meu retorno. De qualquer forma, se assim o tempo permitir, farei alguns comentários no Blog, direto de Caracas.

Fernando Rizzolo

Ortega denuncia na ONU a tirania dos EUA travestida de modelo de democracia

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“O que se apresenta hoje como a democracia mais exemplar no mundo, é realmente a ditadura mais gigantesca e mais impressionante que já existiu ao largo da história da Humanidade”, afirmou o presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, durante o seu discurso na Assembléia Geral da ONU, referindo-se aos EUA.

Ortega destacou que, “o mundo se encontra sob a tirania do capitalismo global, e a atual ordem econômica internacional é ditada por uma minoria de ditadores que impõe os seus interesses”. “Esta Assembléia Geral não é mais do que o reflexo dessa realidade no mundo”, acrescentou o líder sandinista, enfatizando que 18 anos depois de sua última apresentação na ONU, “o panorama segue sendo o mesmo”.

Ortega acrescentou que em 1988 “como agora, se falava na ONU do problema palestino, do status colonial de Porto Rico, da base militar norte-americana no território cubano de Guantánamo e da corrida armamentista”.

“Então, posso concluir que o inimigo segue sendo o mesmo depois de 18 anos. Esse inimigo se chama capitalismo global imperialista, e só os povos vão mudar isso”, concluiu Ortega.
Hora do Povo

Rizzolo:Bom, o que o camarada Ortega está falando não é nenhuma novidade, a questão é a seguinte, como a América Latina poderá sobreviver se não houver integração entre seus membros. Quanto aos EUA, enquanto a dinâmica republicana continuar no poder, via fraude, não vejo como “suavizar” os efeitos do imperialismo. Como diz Noam Chomsky, quem governa os EUA são as 300 maiores empresas do mundo, e conseqüentemente impõe sua política neoliberal através da mídia controlada, da desestabilização dos governos, e da perpetuação da miséria que assola os países do Terceiro mundo.

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