O desprezo pelas políticas sociais, a pauta da oposição argentina

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O que se observa nesse momento político na Argentina é a capacidade que a oposição tem de fazer critica sobre as pautas sociais que determinaram o governo de Nestor Kirchner; com efeito, foram criados meios de desenvolvimento, como afirmou a candidata Cristina Kirchner, “Nos últimos quatro anos e meio foram criados 3.100.000 empregos, e esse fato voltou a colocar os cidadãos no lugar em que devem estar. Pode parecer uma cifra econômica, mas quando um trabalhador desempregado volta a ter um emprego pode reorganizar sua vida, sua família, reconstrói sua auto-estima, e da uma enorme contribuição à reconstrução de valores importantes deste país”.

Na verdade, a oposição reacionária tenta fabricar uma ameaça da inflação, questiona-se como arma eleitoreira os índices de inflação, mas o que desejam na verdade, é impedir o crescimento da economia da Argentina, e de tudo fazem, até utilizaram os preços dos “tomates” para legitimar seus argumentos, sob a batuta da mídia golpista que claramente apóia os opositores da candidata. A direita argentina, sempre viveu às custas da manipulação da mídia, que sempre foi golpista, uma direita que sempre passou por fora dos sitemas que permeiam a democracia, na verdade, não estão acostumados com uma democracia participativa, e como aqui, apregoam uma democracia “relativa”, aquela em que eles, através do “Partida da Midia” conseguem sobreviver e oxigenar seus projetos neoliberias.

Com o entreguismo, surgiu a crise política e a destruição da economia argentina no final de 2001, e é claro, o resurgimento de um terreno fértil para que uma nova política voltada para os interesses nacionais e da população pobre fosse priorizada, e que não estivesse pautada apenas nos interesses de alguns poucos. O Peronismo ainda está vivo na Argentina, e Peronismo é desenvolvimento e amor á pátria, com certeza Cristina Kirchner fará mudanças na economia, se eleita, como a desvalorização da moeda, mas com certeza quem sairá ganhando é a população pobre que acredita na continuidade das políticas sociais de Nestor Kirchner, e na essência do peronismo.

Fernando Rizzolo

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