Para empresário, um terceiro mandato para Lula “seria bom para o país e democrático”

“Na conjuntura atual, seria bom para o país”, afirmou o empresário Lawrence Pih, presidente do grupo Moinho Pacífico, defendendo um terceiro mandato para o presidente Lula. “Pelo menos para que o programa do presidente seja prolongado: distribuição de renda, resgate da população mais carente do país, universo importante que o governo conseguiu. O país está crescendo num ritmo maior”.

Ele rebateu os que chamam de “golpe” um terceiro mandato. “Algumas pessoas dizem que seria golpe. É um processo democrático. Até sugeriram um plebiscito. Ser houver consulta à sociedade e a sociedade aprovar, seria vontade da maioria. Se a sociedade aprova que o presidente Lula merece um terceiro mandato, porque o projeto dele não está completo, e a sociedade está satisfeita com a forma de governo que Lula vem conduzindo o país durante oito anos, é democracia, meu Deus”.

Pih, em entrevista ao jornal “Folha de S. Paulo”, destacou que “quando a economia vai bem, quando a popularidade do presidente está em alta, o assunto vem à tona”, e questionou: “Por que o ex-presidente FHC e seu governo articularam o segundo mandato? Porque a popularidade dele permitia, e não houve consulta à sociedade. O Legislativo tomou para si a responsabilidade e com gestões pouco elogiosas, como as acusações de compra de voto para mudar a Constituição. Essa conversa de golpe é uma questão de conveniência”.

Sobre o apoio dos empresários ao terceiro mandato, Lawrence Pih diz que “muitos estão tendo resultados expressivos, estão vendo a estabilidade econômica e que o governo conduz com seriedade a economia. Acham que não seria ruim continuar as coisas como estão. Não dizem que apoiariam um terceiro mandato, mas veriam com bons olhos que as coisas fiquem como estão. Não têm do que reclamar”.
Hora do Povo

Rizzolo: A alternância do poder é algo saudável para a democracia, para que as coisas continuem boas não é necessário que Lula permaneça no poder, contudo, tenho expressado meu ponto de vista em relação a um terceiro mandato com parcimônia e refletindo sob um ângulo estritamente democrático. A afirmação do empresário Lawrence Pih, presidente do grupo Moinho Pacífico, defendendo um terceiro mandato, segue uma lógica compreensível.

O assunto é controverso e inspira uma análise desprovida de interesses partidários, uma observação de cunho puramente político. Já escrevi uma breve reflexão sobre esse assunto em Terceiro mandato, Roosevelt, e o PT

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