CNI/Ibope mostra que 58% avaliam positivamente governo Lula

A avaliação positiva do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva se manteve estável em junho deste ano, segundo pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta segunda-feira. O governo do petista registrou avaliação positiva de 58%, assim como em março –quando o índice foi considerado o mais alto desde março de 2003, primeiro ano de Lula na Presidência da República. Somente 12% dos entrevistados avaliaram o governo federal como ruim ou péssimo, enquanto 29% consideraram a condução do governo como “regular”.

Na última edição da pesquisa CNI/Ibope, divulgada em março, 58% dos entrevistados avaliaram o governo Lula como positivo. Outros 30% consideraram o governo regular, enquanto 11% avaliaram como ruim ou péssimo. Em março de 2003, o índice de aprovação ao governo federal foi de 51% –o que foi considerado pela CNI/Ibope como um crescimento considerável para a avaliação do governo federal.

A aprovação ao presidente Lula também se manteve estável. No total, 72% dos entrevistados aprovam a maneira do presidente governar o país, assim como em marco deste ano –quando 73% aprovaram o presidente. Somente em março de 2003, a avaliação pessoal do presidente obteve índice maior, de 75%. Em junho do ano passado, a avaliação de Lula foi aprovada por apenas 66% dos entrevistados.

Numa escala de zero a 10, a pesquisa aponta nota média de 7 para o governo do presidente Lula. Na última edição da pesquisa, em março, a nota esteve tecnicamente empatada em 7,1.

Confiança

O índice de confiança no presidente Lula também se manteve estável em 68%, o mesmo patamar registrado em março. Apenas 29% dos entrevistados afirmaram que não confiam em Lula. Em dezembro do ano passado, o índice de confiança no presidente foi de 60%. Já em abril de 2006, o índice registrou 62%.

Segundo a CNI/Ibope, o movimento expressivo das avaliações positivas também repercutiu na expectativa em relação ao segundo mandato de Lula.

Dos entrevistados, 40% afirmaram que o atual mandato de Lula está sendo melhor que primeiro. O percentual dos que consideram o segundo mandato pior que o primeiro foi de 20% dos entrevistados, enquanto 38% consideram os dois mandatos semelhantes.

A pesquisa ouviu 2.002 pessoas entre os dias 20 e 23 de junho, em 141 municípios. A margem de erro é dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Foklha online

Rizzolo: Quando analisamos os índices de avaliação do presidente Lula conseguimos ter uma noção da liderança do presidente no cenário político. Não resta a menor dúvida que Lula é um grande líder, e mais, sabe ser um líder quando desvincula sua imagem do seu próprio partido. Cabe saber se outros líderes do PT saberão seguir o caminho de Lula, como todos sabem, ficar longe da máquina petista faz bem e gera votos. Como o cenário internacional não é ruim, mas contem um componente inflacionário, nos resta saber se a inflação interna, que ainda é pouca, influenciará as próximas avaliações.

Charge do Thomate para A Cidade ( Rio Preto)

Fronteira não pode ficar “a reboque” de índios, diz general

A política indígena do governo brasileiro, complacente com a atuação de ONGs estrangeiras na fronteira amazônica, ameaça a soberania nacional. A afirmação é do general-de-brigada Luiz Eduardo Rocha Paiva, comandante de 2004 a 2006 da escola que prepara os oficiais superiores do Exército.

Paiva, 56, endossou em entrevista à Folha as críticas do general Augusto Heleno, responsável pelo CMA (Comando Militar da Amazônia), quando eclodiu o conflito entre arrozeiros e índios na reserva Raposa/Serra do Sol (Roraima).

“Eu acho que na faixa de fronteira tem que ter cidades, vilas, comércio. A terra indígena impede o surgimento. Somos 190 milhões de habitantes. Não podemos ficar a reboque de 700 mil [índios]”, disse.

O general acha que, como estão pouco povoadas, as reservas na área de fronteira podem virar territórios autônomos: “Se o brasileiro não-índio não pode entrar nessas reservas, daqui a algumas décadas a população vai ser de indígenas que, para mim, são brasileiros, mas para as ONGs não são. Eles podem pleitear inclusive a soberania”.

Paiva afirma que o Estado “não se faz presente”. “A Amazônia não está ocupada. É um vazio. Alguém vai vir e vai ocupar. Se o governo não está junto com as populações indígenas, tem uma ONG que ocupa.general-de-brigada Luiz Eduardo Rocha Paiva
O risco maior, segundo o general, está na região entre Roraima e Amapá, devido à influência de Inglaterra (sobre a Guiana), França (Guiana Francesa) e Holanda (Suriname) e aos interesses dos EUA. “Eu acho que podemos perfeitamente caracterizar a ameaça e dizer o nome desses atores.”

Na fronteira com a Venezuela e com a Guiana, na região da Raposa/Serra do Sol, o Exército mantém pelotões especiais, mas o general diz que isso de pouco adianta. “O pelotão de fronteira não defende nada. É preciso uma ação de presença importante, mas para vivificar. Vivificar com gente brasileira, inclusive com o índio.”

Paiva, que passou à reserva em julho passado, disse que “a cobiça pelas riquezas” da Amazônia é o assunto principal da Eceme (Escola de Comando e Estado-Maior do Exército), que fica no Rio de Janeiro.

“Quando eu cheguei ao comando da escola, já era o assunto mais importante. Eu continuei estimulando para que o assunto mais importante, a ser estudado, fosse a Amazônia em relação à ameaça”, afirmou.

As idéias do general ainda circulam no meio militar. Ele deve publicar em breve artigo sobre ameaça à Amazônia na revista “Idéias em Destaque” do Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica. Em 2006, o general publicou um artigo na revista da Eceme sobre “vulnerabilidade, cobiça e ameaça” à Amazônia. O material foi republicado na edição de março e abril na “Military Review”, edição brasileira.
Folha online

Rizzolo: As afirmações do general-de-brigada Luiz Eduardo Rocha Paiva são extremamente procedentes, e vão de encontro com uma visão não só militar já expressada pelo general Heleno, como também de milhões de brasileiros preocupados com essa política indigenista irresponsável. Não é possível que um pequeno grupo no governo tenha a força suficiente de impor uma situação de perigo em termos de soberania à nação. A serviço de quem e para que insistem naquilo que é obviamente perigoso ?

Não se trata de nacionalismo ou profecias do apocalipse, apenas de bom senso, de visão estratégica, e de patriotismo. O índio é tão brasileiro quanto qualquer cidadão, a promoção populacional de brasileiros, de pessoas que integram a nação brasileira, sem distinção de etnia nas áreas fronteiriças, é sem dúvida a melhor forma de demarcarmos o que é e pertence ao povo brasileiro, ou seja, o nosso território.

O pior, no meu entender, é o desprezo do governo por essa minha corrente de opinião, que concorda com as afirmações do general; não aceitam e reagem de forma veemente na defesa dos absurdos direitos indigenistas, pavimentando dessa forma um problema que como afirmou o general Paiva, poderá surgir, ou seja, os índios no futuro, sob influência externa, pleitear a soberania. Só não enxerga quem não quer.

Sob imagem de Lula, Marta lança candidatura em São Paulo

Sob o slogan “Deixa ela trabalhar”, em referência ao slogan do presidente Lula, Marta Suplicy (PT) e Aldo Rebelo (PCdoB) tiveram a chapa homologada neste domingo (29), em convenção para concorrer à Prefeitura de São Paulo, nas eleições municipais de 2008.

Sem as presenças de Paulo Pereira da Silva (PDT), o Paulinho da Força, e do presidente Lula, a convenção trouxe cerca de 1.300 pessoas ao Expo Barra Funda, zona oeste da capital paulista. “Lula não pode antecipar o processo eleitoral, mas estará ao lado de Marta nessa campanha. O segundo governo de Marta será ainda melhor do que o primeiro”, disse o senador Aloizio Mercadante.

A candidatura foi homologada com Marta e Aldo à frente de uma foto da candidata com o presidente Lula.

As bandeiras da chapa, batizada como “Uma nova atitude para São Paulo”, são o transporte e a educação e Marta também garantiu que vai continuar os projetos de quando foi prefeita da cidade, como o Bilhete Único e os CEUS.

O deputado federal e petista Jilmar Tatto afirmou que o racha entre o PSDB e o DEM favorece a vitória de Marta. “Vamos ganhar”, disse ele na convenção. Sobre a aliança com o bloquinho (PCdoB, PSB, PDT, PTN, PRB), Tatto afirmou que a chapa é ideal, principalmente quando se pensa em 2010, ano da eleição presidencial.

Rejeição
Na última pesquisa do Ibope, de 25 de junho, Marta aparece com 31% das intenções de voto. Geraldo Alckmin, do PSDB, aparece com 25%. Tecnicamente, há um empate entre os dois candidatos porque a margem de erro da pesquisa é de quatro pontos, para mais ou para menos. Marta é também a candidata que tem o maior índice de rejeição. De acordo com a pesquisa, ela é rejeitada por 32% dos entrevistados.

Sobre esse índice de rejeição, Jilmar Tatto, durante a convenção, disse que é natural. “O PT é um partido polêmico, mas a campanha buscará reverter isso”, disse.

Folha Online

Rizzolo:
Realmente a candidatura de Marta é marcada por contradições, e por alianças no mínimo problemáticas. Figuras como Paulinho da Força ao seu lado, prejudicam sua imagem. Mais, a sucessão de escândalos envolvendo o PT, desgastou a imagem do partido em si. Quem tem a popularidade é Lula, não o PT. O que precisamos ver, é até que ponto Lula consegue transferir votos a Marta.

Hoje a política brasileira sofre um desgaste do ponto de vista moral, e ético. Marta ao se juntar e fazer-se se apoiada por pessoas maculadas, aumenta a rejeição em relação à sua candidatura. Como já disse anteriormente, até Lula já se descolou do PT, talvez isso seja o que Marta chama de “partido polêmico”, fazendo uso de um eufemismo para justificar uma realidade que todos sabem: o PT hoje é um ” partido desgastado”. Isso aí “sob a imagem de Lula e a neblina do PT”

Caminhando e Fazendo Amizade com Deus

Fazia muito tempo que eu não o via, afinal ele morava nos EUA e poucas eram as oportunidades de estarmos juntos. Mas naquele mês de julho ele viria para cá, e poderíamos enfim relembrar quando ainda éramos pequenos, os momentos de risadas incontroláveis quando escondíamos os chapéus dos religiosos naquele bairro judaico pobre do Brooklyn.

Como de costume juntei uns amigos e contei sobre meu primo Henry, disse-lhes que gostaria de fazer uma pequena reunião com ” luz estroboscópica” aos sons de Led Zeppilin, afinal tinha eu apenas 16 anos e nessa época o essencial era a “Luz Negra” o som estéreo do gravador AKAI de rolo, cuba libre e outras coisas que meus amigos fumavam, mas eu não.

Henry chegou num sábado de manhã, fomos buscá-lo no ” aeroporto internacional de Viracopos “, foi o máximo, meu amigo o Tuca já tinha carta e carro, e fomos rindo ao som de muito rock em direção à Campinas. Ao chegar Henry não tardou a aparecer, magro, tímido, completamente diferente de nós. Logo percebi que meus amigos o acharam ” careta” e o deixaram de lado. À noite a festa foi ótima, cheio de ” mina” muita cuba libre, e eu entretido com meus amigos e amigas, pouca atenção dei à Henry. Passaram-se os dias e percebi que aquele Henry já não era mais o mesmo, não existia mais o riso espontâneo, as conversas engraçadas, a espontaneidade.

Um dia antes de partir não resisti e perguntei a ele se estava tudo bem, e que eu o achava um pouco triste. Ele me olhou e disse Fer, estou com câncer, tenho um linfoma, não vou mais do que três meses viver, vim aqui apenas me despedir de você. Meus olhos encheram de lágrima, jamis poderia imaginar isso; mas não contei nada a ninguém, afinal era um pedido dele. Naquela noite pensei sobre as coisas que perdemos na vida, na fragilidade da na vida em si. Estava muito triste e transtornado, só me restava pedir a Deus pelo meu primo, que sozinho dormia no quarto de hóspedes envolto a sua bagagem e suas revistas.

Numa tentativa de entender pela primeira vez, o que é estar com uma pessoa e de repente perdê-la em função da morte, procurei falar com Deus. Mas por incrível que pareça naquela noite ele se ocultou de mim. Não conseguia visualiza-lo, o que era fácil para mim nos momentos felizes, naquela noite eu não o enxergava, não conseguia me conectar. Mergulhei então na solidão do meu quarto e tentei dormir. Henry partiu dois dias após, e realmente faleceu depois de 4 meses.

Na manhã em que soube de sua morte, fiquei chocado, decidi novamente encontrar Deus, afinal ele não podia ter desaparecido da minha mente, ele tinha que me dar uma resposta, ele tinha que me reconfortar, mas eu fechava os olhos e vinha tudo menos Deus. Foi quando então, olhei para a prateleira do meu quarto e vi o meu ” Keddis” que hoje chama-se tênis, algo dentro de mim, dizia que eu tinha que coloca-lo. Sim, colocá-lo e sair. Mas sair para onde? Perguntei-me, e logo algo me disse : apenas caminhar…. caminhe….

Assim então decidi fazer, num gesto rápido coloquei o tênis, um abrigo, uma camiseta e saí em direção a uma floresta de eucalipto que existia atrás da minha casa no Bairro de Indianópolis, São Paulo. Sozinho caminhava em passos firmes, e olhava a terra preta que se misturava ao cheiro de eucalipto margeando o famoso córrego da Traição. Foi ali então que ao olhar as árvores e um raio de luz do sol que cortava as folhas, percebi o que Deus queria dizer com aquilo tudo. Henry foi um amigo, que eu não fui capaz de reconhece-lo, veio de longe e muito antes de me contar sobre sua doença eu já o havia ignorado, o havia trocado pelos meus amigos mais divertidos. Só dei valor a sua amizade quando o perdi.

A resposta surgia de forma clara, Deus também por alguns dias desapareceu para mim, me deixou só para refletir, me mostrou a sensação da perda na mesma intensidade do sentimento que de uma forma ou de outra Henry sentiu sendo desprezado pelas minhas atitudes. A lição era clara, quando não retribuímos a amizade, a caridade, o amor, geramos o que a cabala refere-se como um “anjo mau”, e Deus quando olha para nós, para a nossa vida, também olha só para o nosso lado mau, se distanciando, desaparecendo.

Compreendi mais tarde que muito da presença de Deus nas nossas vidas, se dá pela vontade de não nos afastarmos dele através dos nossos gestos. Desde aquela época caminho muito sozinho principalmente quando Ele (Deus) foge de mim; aí coloco meu tênis, meu headphone, corro pelo Parque e tento fazer amizade com ele novamente, sinto que ele gosta dos que correm, dos que caminham, dos que procuram receber sua luz. Se você está triste, se perdeu alguém que amava, se não vê sentido mais na vida, tente isso, e lembre-se que existem muitas outras formas de expressar sua religiosidade, caminhar e tentar fazer amizade com Deus é uma delas. Boa caminhada para você neste final de semana, e fique com Deus.

Fernando Rizzolo

Charge do Novaes, caricatura do Rizzolo

Em defesa da Carteira Previdenciária dos advogados do IPESP

As reformas previdenciárias feitas nos últimos anos no Brasil, representadas pelas Emendas Constitucionais, tanto do atual governo federal como do seu antecessor, trouxeram danos gravíssimos aos trabalhadores da iniciativa privada e serviços públicos, elevando o tempo de contribuição e a idade mínima para a aposentadoria jogando sobre eles o ônus da sonegação ” que já passa dos R$ 100 bilhões ” de empresas e governos, os verdadeiros responsáveis pela crise previdenciária.

Dentro desse contexto, no Estado de São Paulo, maior ente federativo da União, mais de 40 mil advogados estão sendo penalizados e submetidos às incertezas, angústias e insegurança sobre o destino da Carteira Previdenciária do Ipesp, que foi duramente golpeada com a Emenda Constitucional 45/04, patrocinada pelo governo federal, quando canalizou a destinação das custas processuais exclusivamente para o Poder Judiciário, e as Leis Estaduais 11.608/03, que acabou com o repasse da taxa judiciária para a carteira de previdência dos advogados administrada pelo Ipesp, e a Lei 1.010/07, criadora da SPPrev que, a partir de junho de 2009, extingue o Ipesp e deixa de fora a carteira previdenciária desses milhares de advogados.

Defendemos que estes contribuintes não podem ser prejudicados, pois o governo paulista tem responsabilidade em buscar a saída, já que o Ipesp, órgão da administração pública, é o instituto que sempre administrou a carteira e motivou os profissionais do Direito à sua adesão.

A luta de todas as entidades representativas da classe, em especial a Associação em Defesa dos Direitos Previdenciários dos Advogados de São Paulo, é a de que o governo incorpore esta carteira ao SPPrev e garanta os direitos de aposentadoria e de pensão de todos os contribuintes.

A suprapartidária Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos dos Advogados Contribuintes da Carteira Previdenciária do Ipesp, a qual tenho a honra de coordenar, está empenhada em convencer o governador José Serra a enviar um projeto de lei à Assembléia Legislativa para manter a carteira sob a administração do SPPrev e garantir o seu financiamento.

Temos exemplos dessa postura administrativa: a manutenção de 205 servidores estaduais contratados sem concurso público pela Lei 500/74, que no ápice da votação da Lei 1.010/07, através de um entendimento político e jurídico entre Ministério da Previdência, governo estadual e Assembléia Legislativa, foram mantidos na previdência estadual e não transferidos para o regime geral da previdência. Ainda há outro exemplo: o do Fundo de Pensão dos Trabalhadores Portuários ” Portus “, que recentemente, à beira de um processo de falência, recebeu um aporte dos cofres públicos de R$ 400 milhões.

Sabemos que, se houver vontade política do governo, a Alesp estará pronta para aprovar todas as medidas a fim que os advogados contribuintes da carteira tenham os seus direitos garantidos, pois sempre contribuíram financeiramente ( e assim continuam) para a manutenção desse instrumento previdenciário.

Por isso, apelamos ao governador José Serra e a todos os parlamentares, tanto da situação como da oposição, para que somemos os esforços no sentido de restaurar imediatamente a situação da Carteira Previdenciária dos Advogados do Estado de São Paulo sob pena de assistirmos um verdadeiro golpe e estelionato à advocacia paulista.

*Carlos Giannazi, deputado estadual (PSOL), coordenador da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos dos Advogados Contribuintes da Carteira Previdenciária do Ipesp

Rizzolo: Como Advogado fui um dos primeiros a me indignar com o pouco caso em que a Carteira dos Advogados do Ipesp acabou sendo alvo, deixando a fora da SSPrev e mais de 40.000 advogados paulistas no desalento. Foi um duro golpe na advocacia, sim digo na advocacia até porque espelha o desprestígio que a classe dos advogados através dos anos vem sofrendo por parte dos políticos desse País.

Acredito que o governador José Serra vai entender e reconsiderar a situação dos 40.000 advogados do IPESP, incorporando esta carteira ao SPPrev e garantindo os direitos de aposentadoria e de pensão de todos os contribuintes. A própria OAB/SP na pessoa do presidente D´Urso também está empenhada nesta luta. A Carteira dos Advogados do Ipesp foi criada pelo governo Janio Quadros nos anos 50 em reconhecimento à contribuição dos advogados na sociedade brasileira. Acredito na atitude do Governador José Serra em prol dos advogados paulistas, assim como louvável é a atitude do nobre deputado Carlos Giannazi pela sua luta em prol da nossa classe.

” Chega de corrupção e rolo, para Deputado Federal Fernando Rizzolo nº 3318 “

Parada Gay de Jerusalém ocorre sob forte esquema de segurança

Cerca de 2.000 agentes policiais foram mobilizados nesta quinta-feira na cidade de Jerusalém para garantir a segurança dos participantes da Parada do Orgulho Gay, por temor de possíveis protestos violentos da comunidade hebraica ultraortodoxa, que organizou uma contramanifestação.

O evento, que passa pelo centro de Jerusalém e termina em um parque da cidade, teve a participação de cerca de 2.000 pessoas, segundo a rádio pública.

Em um outro local da cidade, perto do bairro ultraortodoxo de Mea Shearim, uma multidão de religiosos se reuniu para protestar, dizendo que a parada é uma “vergonha” e que “Jerusalém não é Sodoma”.

Anteriormente, a parada também havia sido denunciada pelos religiosos muçulmanos e cristãos de Jerusalém, cidade que possui caráter sagrado para os fiéis das três religiões.

O evento anual dos gays israelenses em Jerusalém é sempre acompanhado de fortes polêmicas e de ameaças de violência contra os participantes, diferente de Tel Aviv, onde a participação do público é bem maior e a parada ocorre não somente com tolerância, mas também com um caráter folclórico e de festa.
Folha Online

Rizzolo: A questão do homossexualismo é controversa e polêmica, quem segue a Torah (Antigo Testamento) numa visão mais ortodoxa e seguindo os preceitos bíblicos como eu, não há como aceitar o homossexualismo em suas manifestações de caráter público e carnavalesco.

Espero não ser mal interpretado ou ser taxado de intolerante, sou apenas religioso. A minha restrição às manifestações públicas são de carater religioso e não de racismo ou de intolerância política como na época da Alemanha nazista. Ser gay não está certo ou errado, mas não há necessidade da manifestação explícita nas ruas.

Precisamos trazer valores religiosos às crianças e aos jovens, quem quiser seguir outro caminho, não há nada que impeça, que o siga mas na descrição, não no apregoamento. É uma opinião estritamente pessoal. Só assim – no meu entender – construiremos uma grande nação. Será que só eu tenho coragem de dizer o que penso ?

Estrategista de John McCain afirma que “um ataque terrorista seria de grande valia” para o republicano

Charlie Black, estrategista-chefe de John McCain, candidato republicano a presidente dos EUA, disse em entrevista à revista Fortune que um ataque terrorista ao país, como o de 11 de Setembro de 2001, ajudaria McCain. “Se isso acontecesse, seria uma grande vantagem para ele”, afirmou. Black disse ainda que “o assassinato da ex-primeira-ministra do Paquistão Benazir Bhutto, em dezembro, ajudou McCain a ter um bom resultado nas primárias de Iowa e New Hampshire, no início de janeiro”.

A campanha do republicano não deu sinais de que demitirá o conselheiro e o próprio McCain, de forma mais sutil, promove essa idéia. Após o assassinato de Benazir, às vésperas das primárias de Iowa, McCain afirmou a jornalistas que o fato apenas “reforçava suas credenciais de política externa”.

Diante da repercussão negativa, McCain disse que “se Black realmente disse isso, eu lamento, mas tenho de discordar” e seu estrategista lamentou pelo seu comentário. “Foi inapropriado”, declarou em um comunicado à imprensa.

“Essa declaração é uma vergonha e esse é exatamente o tipo de política que deve mudar”, declarou o porta-voz do candidato democrata Barack Obama, Bill Bourton, acrescentando que a “política do medo” é a tática eleitoral utilizada pelos republicanos. “Obama vai virar a página dessas políticas falidas para que possamos unir esta nação”, disse Bourton.

A entidade norte-americana MoveOn, denuncia que durante décadas Black foi lobista em Washington de interesses de ex-ditadores como Ferdinand Marcos, das Filipinas, Joseph Mobutu, do Congo e Mohamad Siad Barre, da Somália.

Richard Ben-Veniste, membro da Comissão de inquérito oficial sobre o 11 de setembro de 2001, declarou que Black havia revelado “uma sincera e muito decepcionante idéia do pensar” da campanha do republicano John McCain. Veniste acrescentou que, assim como em 2004, os republicanos estão explorando o medo do terrorismo “para fins políticos”.
Hora do Povo

Rizzolo: Com um ” estrategista” desse nível MacCain caminha para uma situação cada vez mais delicada. Não é possível que Charlie Black, estrategista-chefe de John McCain, não tenha o mínimo de ” feeling político” ao fazer afirmações grotescas como essa. Isso na verdade demonstra o espírito republicano que impera nos bastidores da política do “vale tudo “. O camarada poderia até pensar isso na hora de dormir, agora falar em público, e depois se desculpar, sinceramente, ele deve ser democrata tentando boicotar MacCain.

Comandante diz que pré-sal só reforça a necessidade de fortalecimento da Marinha

“Tenho defendido a importância de a Marinha ter seus navios e estar equipada para tomar conta das nossas águas jurisdicionais que têm petróleo, gás, muita pesca, uma quantidade enorme de interesses, além do tráfico marítimo. Essas descobertas na camada pré-sal só reforçam a necessidade de a Marinha ter navios em número suficiente para se fazer presente”, declarou o Comandante da Marinha, almirante Júlio Soares de Moura Neto, ao destacar a importância dos submarinos.

“A prioridade nº 1 são os submarinos; a segunda, a construção de navios-patrulha para podermos estar junto às plataformas de petróleo, cumprindo a missão constitucional da Marinha. Precisamos continuar a construção dos submarinos convencionais e chegar à do submarino de propulsão nuclear. São armas de grande persuasão e o poder naval necessita delas”, afirmou o Comandante. “Vamos abrir um processo licitatório para a construção de quatro navios-patrulha de 500 toneladas”, anunciou.

Os R$ 130 milhões para o programa nuclear, prometidos pelo presidente Lula, estão inseridos no orçamento da Marinha, que é de R$ 1,976 bilhão, este ano. “Houve um contingenciamento de R$ 400 milhões e temos muitas esperanças de que tudo será liberado a curto prazo. Mas estamos querendo ainda uma verba extra-orçamentária de R$ 330 milhões para outras necessidades da Força. Queremos ter de volta o que estava previsto na lei orçamentária, R$ 2,177 bilhões, e foi retirado por causa da perda da CPMF. Com esse total esperamos cumprir exatamente o que planejamos”, explicou o almirante.

Sobre os R$ 3,2 bilhões em royalties do petróleo atrasados a receber, Moura Neto declarou: “são recursos que têm sido contingenciados. Este ano, a previsão de arrecadação é de R$ 1,7 bilhão e, desse total, cerca de R$ 1 bilhão já está no Orçamento. Se uma parte desse dinheiro fosse liberada, dava para construir todos os navios que nós
Hora do Povo

Rizzolo:O Comandante da Marinha, almirante Júlio Soares de Moura Neto, com muita propriedade, pontuou as questões que envolvem a necessidade de um maior investimento na Marinha do Brasil. Não podemos a qualquer título ou pretexto, não atender de pronto os projetos que vem ao encontro à defesa da nossa soberania. O submarino nuclear é um exemplo disso, com maior autonomia poderá atender nossa enorme costa brasileira. Só não enxerga essa urgência no atendimento das demandas da Marinha quem não quer, ou que de uma forma ou de outra, possuem “outros interesses” que de patriotismo pouco têem.

Corte Suprema dos EUA reafirma direito de posse de armas

WASHINGTON – A Suprema Corte dos Estados Unidos afirmou nesta quinta-feira, 26, que os americanos têm o direito de possuir armas para legítima defesa e caça, medida garantida pela Constituição e que não pode ser limitada em nome da segurança pública. O anúncio, considerado o maior sobre direitos sobre armamentos no país, invalida uma lei da capital americana, Washington, que proíbe habitantes de portarem armas.

Esta é a primeira vez em quase 70 anos que a Justiça americana se pronuncia sobre a questão, polêmica no país e ainda considerada por grande parte da população essencial para a identidade americana. A corte decidiu por cinco votos a quatro

Desde 1976, as pessoas não podem ter armas como revólveres e pistolas na cidade. Proprietários de rifles ou espingardas devem ter suas armas guardadas ou desmontadas. A legislação foi questionada por um segurança de um prédio federal, Dick Heller. Ele argumenta que as leis violam seu direito constitucional de se defender e que, se tem permissão para portar uma arma em seu trabalho, deveria ter autorização também para portar uma arma em casa.

A Corte não interpretou de modo conclusivo a Segunda Emenda da Constituição americana, se ela garante o direito individual ao porte de armas ou se apenas protege o direito coletivo de manter uma milícia armada. O conselho municipal de Washington afirmava que a proibição na capital americana se justificaria porque “armas como pistolas e revólveres não têm uso legítimo no ambiente puramente urbano do Distrito de Columbia”.

A Segunda Emenda estipula: “Sendo necessária a existência de uma milícia bem regulamentada para garantir a segurança de um Estado livre, não será infringido o direito da população de manter sob sua posse e de portar armas.”

O juiz Antonin Scalia afirmou que a Constituição não permite “a proibição absoluta de armas e o seu uso para legítima defesa em casa”. Segundo a AFP, a decisão pode ainda permitir que os defensores de armas questionem as leis locais que regulamentam a posse e o porte de armas, fundamentalmente instauradas por conta da luta contra a criminalidade nas grandes cidades, como Chicago e Nova York.
Agência estado

Rizzolo: A relação do povo americano coma as armas é de muito tempo antigo. Desde a ocupação do Oeste americano até hoje as armas fazem parte no imaginário do povo americano. O problema em si, não só nos EUA como em qualquer parte não é o porte de armas em si, e sim a punição no caso de seu uso indevido. Um roubo nos EUA efetuado mediante o uso de arma de fogo é punido com extrema severidade.

No Brasil precisamos ter mais rigor na aplicação da Lei, penas mais severas, uma Lei de Execução Penal menos branda e em determinados casos a pena de morte. Surpresos? Para aqueles assassinos que são os chamados ” serial killers”, sem recuperação, uma aplicação da pena nos termos do Antigo Testamento até que não uma seria má idéia. Muitos dirão. Ah! Mas o Rizzolo é imprevisível, é contra o aborto e tende a ser a favor da pena de morte. Puro ponto de vista pessoal, em determinados casos sim. Precisamos perder o medo de expor as idéias. Com a palavra o povo brasileiro. Vamos ao debate.

Charge do Simanca para o A Tarde (BA)

Marta e Alckmin permanecem na liderança em SP, mostra Ibope

A ex-prefeita Marta Suplicy (PT) e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) estão na frente na disputa pela prefeitura de São Paulo em pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira. O prefeito Gilberto Kassab (DEM) permanece em terceiro lugar.

A sondagem foi encomendada ao Ibope pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas de São Paulo e Região (Setcesp).

Marta, cuja candidatura será oficializada no próximo domingo, tem 31%, tecnicamente empatada com Alckmin, que recebeu 25% das indicações dos entrevistados em São Paulo. Kassab teve 13% das indicações.

Em relação à pesquisa divulgada em 3 de junho, Alckmin e Marta variaram dentro da margem de erro de 4 pontos percentuais, enquanto Kassab se manteve estável. No início do mês, Marta tinha 30% e Alckmin, 28%.

“É provável que esses níveis se mantenham até o início da campanha eleitoral na TV em agosto, até porque o atual prefeito não tem uma marca personalista e os outros principais candidatos já são conhecidos”, disse a jornalistas Hélio Gastaldi, diretor do Ibope.

Em um eventual segundo turno, Alckmin bateria Marta por 49% a 41%. Se a disputa for com Kassab, a petista venceria por 50% a 36%. Se os adversários forem Alckmin e Kassab, o tucano teria 54%, enquanto o prefeito ficaria com 25%.

Dos três candidatos, Alckmin tem o menor índice de rejeição, com 14%. Kassab tem 27% e Marta, o nível mais alto, com 32%.

“O índice de rejeição do candidato Alckmin é muito abaixo da média de quem tem vida pública. Normalmente, para quem está nesta condição, o índice fica entre 20 e 30 pontos”, comentou Gastaldi.

O instituto realizou 602 entrevistas entre os dias 21 e 23 de junho. Alckmin e Kassab já tiveram as candidaturas formalizadas em convenção de seus partidos.

Folha online

Rizzolo: É claro que ainda é cedo para uma maior avaliação. Geraldo Alckmin possui a menor rejeição face ao fato de ser muito conhecido na capital e desenhar um perfil mais paulista de governar, alem disso existe uma maior empatia com a classe média. Já Marta fez um ótimo governo, propôs medidas de inclusão social, e tem o apoio do presidente Lula; o que precisamos ver é a capacidade de transferência de votos por parte de Lula. Kassab, um nome novo, crescendo, provavelmente apoiará Alckmin num segundo turno. Aguardaremos o desenrolar das pesquisas no decorrer da campanha.

Índios pedem apoio britânico para reserva de Roraima

Dois índios brasileiros se reuniram com parlamentares britânicos nesta quarta-feira em Londres em busca de apoio internacional para a reserva indígena Raposa Serra do Sol.

Jacir José de Souza, da tribo Makuxi, e Pierlangela Nascimento da Cunha, da tribo Wapixana, se reuniram com parlamentares de uma comissão multipartidária sobre povos tribais do Parlamento britânico.

A reserva indígena tem sido alvo de disputa entre plantadores de arroz e índios. Na segunda metade deste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) deve decidir se a homologação das terras, feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2005, é constitucional.

Uma das ações contra a reserva indígena é do governo do Estado de Roraima – que contesta o laudo antropológico no qual o governo federal se baseou para homologar reserva em área contínua.

Interferência

No encontro, os dois índios falaram aos parlamentares sobre a disputa no STF do governo de Roraima contra a homologação da reserva.

“Nós não estamos pedindo parte financeira não. Nós estamos apenas pedindo às autoridades (internacionais) para que elas nos ajudem a confirmar a nossa terra que esta demarcada e registrada”, disse Souza à BBC Brasil.

Uma das entidades que apoiou os índios na viagem à Europa, a Survival International, afirmou que “não espera a interferência dos parlamentares em assuntos internos do Brasil”, mas apenas quis ajudar a “levar aos parlamentares a história dos índios”.

A Survival International, que é sediada em Londres, afirma que a viagem foi financiada pelos próprios índios através do Conselho Indígena de Roraima, entidade que foi fundada por Jacir José de Souza.

Após o encontro com os índios brasileiros, os parlamentares britânicos se disseram “simpáticos à causa”, mas que dificilmente poderiam interferir no assunto, que cabe ao judiciário brasileiro.

“Eu gostaria de ver a demarcação da área tribal protegida”, disse à BBC Brasil o diretor da comissão multipartidária sobre povos tribais do Parlamento britânico, o deputado liberal-democrata Martin Horwood.

“Nós respeitamos os processos legais que estão acontecendo no Brasil e nós não temos intenção de interferir nisso, mas seria uma vergonha se o bom histórico do Brasil de reconhecimento de direitos indígenas for manchado pelo resultado deste caso.”

Além da Grã-Bretanha, os índios brasileiros também visitarão grupos na França, Itália, Bélgica e Portugal. Eles já estiveram na Espanha.

A reserva Raposa Serra do Sol foi homologada em 2005 por um ato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As terras ocupam 1,7 milhão de hectares em Roraima, perto da tríplice fronteira de Brasil, Guiana e Venezuela.

Existem mais de 30 ações no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a demarcação da reserva indígena de forma contínua.

Neste ano, a Polícia Federal tentou retirar da reserva produtores de arroz que há anos ocupam parte da terra indígena, supostamente com o consentimento de parte dos índios.
Agência Estado

Rizzolo: Realmente chega a ser hilário o ponto em que o Brasil chegou no tocante ao desgoverno, principalmente nas questões sobre a soberania nacional; questões de ordem interna nacional são internacionalizadas com o propósito de “alavancarem” apoio de outros países, cujos principais interessados são essas próprias ONGS, que por sua, representam esses países. A desculpa de que ” não tem eles a intenção de interferir nisso, mas seria uma vergonha se o bom histórico do Brasil de reconhecimento de direitos indígenas for manchado pelo resultado deste caso “, é um exemplo do grau de ingerência externa que alcançamos. Entendo que ao invés do nosso governo se preocupar em voz uníssona com Chavez contra a política anti-imigração européia, deveria sim rechaçar o comportamento dessas ONGS visando os interesses que não são da nação brasileira, mas sim da nação indígena, futuro porto seguro na ocupação e da internacionalização da Amazônia, ou como dizem eles do ” compartilhamento da Amazônia”. Será que ninguém vê nada ou apenas eu sou o louco?

Lula e Chávez querem agilizar entrada da Venezuela no Mercosul

BRASÍLIA – Em encontro nesta semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pedirá ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que agilize as negociações comerciais para o ingresso do país no Mercosul.

Lula fará uma breve visita a Caracas na sexta-feira, quando também será discutido o aprofundamento da integração energética entre os dois países, disse a jornalistas nesta quarta-feira o porta-voz da Presidência, Marcelo Baumbach.

A concretização do ingresso da Venezuela como sócio pleno do Mercosul –bloco em que participam, além do Brasil, a Argentina, o Paraguai e o Uruguai– depende da aprovação dos Congressos brasileiro e paraguaio.

Mas Baumbach, descartando uma permissão imediata por parte dos parlamentares, informou que agora a Venezuela tem que cumprir requisitos técnicos.

Ele disse ainda que Caracas não apresentou as listas de suspensão de impostos sobre produtos brasileiros.

“O Brasil vai tentar garantir o compromisso da Venezuela de agilizar as negociações bilaterais para seu ingresso no bloco”, disse.

“É de especial importância a apresentação das listas de suspensão de impostos de produtos brasileiros, necessárias para finalizar o processo de adesão”, acrescentou.

Lula e Chávez também discutirão a criação de uma zona de integração e desenvolvimento na fronteira, incluindo uma “área de controle integrado” para facilitar o deslocamento de pessoas e bens mediante a coordenação de tarifas e de imigração.

Também vão abordar um possível acordo de cooperação energética, que incluiria a previsão de venda de energia quando um dos países precisar. Vão discutir ainda os próximos passos da União de Nações Sul-Americanas (Unasur), criada no mês passado, e do Conselho de Defesa Regional, uma iniciativa do Brasil. (Reportagem de Raymond Colitt)
Agência Estado

Rizzolo: O governo Lula desta feita tenta dar uma versão de falta de requisitos ” técnicos ” para a entrada da Venezuela, quer na verdade levar o debate para questões técnicas e não política. Ora, como podemos aceitar hoje do ponto de vista político a entrada da Venezuela no Mercosul? Desde a época em que estive na Venezuela, há um ano atrás, muita coisa mudou. Chavez se desmoralizou perdendo o referendo, ficou provado sua participação e suas relações com as Farc, e as questões relativas à democracia na Venezuela pioraram. Agora o problema é a pressão da esquerda brasileira, que pouco estão preocupadas com as Farc, querem mais a demarcação contínua das nossas reservas, e no fundo aplaudem as trocas de email que provadas foram entre Chaves e as Farc. Enfim a nova estratégia petista para a Venezuela: levar o debate para o âmbito técnico. E observem que agora o presidente Lula combinou o discurso “anti imigração europeu” afinado com Chavez, em sua revolta contra as novas política de contençõa à imigração nos países da Europa. É brincadeira, viu!. Ainda bem que eu desisti do ” socialismo bolivariano” a tempo .

Em ano eleitoral, Lula reajusta Bolsa-Família acima da inflação

SÃO PAULO – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reajustou em 8% o valor dos benefícios concedidos às pessoas de baixa renda incluídas no programa Bolsa-Família, confirmou nesta quarta-feira, 25, a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto. O reajuste anterior havia sido concedido em julho do ano passado e começou a ser pago no mês seguinte, quando o benefício foi elevado em 18,25%.

Nas últimas semanas, o presidente, de acordo com interlocutores, cobrou do ministro da Fazenda, Guido Mantega, a concordância com os gastos necessários para a concessão do reajuste. O ministro vinha resistindo à idéia, mas Lula o pressionou a tomar uma decisão logo, já que, a partir de 4 de julho, o aumento no valor de benefícios para a área social estará proibido pela legislação eleitoral.

Veja Também:

Veja os principais programas sociais do governo Lula

“Nós não podemos condicionar os direitos básicos ao período eleitoral. Ocorreu o aumento dos alimentos e as pessoas pobres, como diz o presidente Lula, não serão penalizadas”, reagiu Patrus.

Segundo a assessoria do Planalto, o presidente assinou na noite de terça o decreto de reajuste, que deverá ser publicado nesta quinta no Diário Oficial da União e entrará em vigor em julho. O aumento está acima da proposta feita pelo ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, de 6%, tendo como base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

O que é Bolsa-Família

Criado em 2004, a partir da reforma e fusão de programas de transferência de renda já existentes, o Bolsa-Família beneficia famílias em situação de pobreza – com renda mensal por pessoa de R$ 60 a R$ 120 – e extrema pobreza – com renda mensal por pessoa de até R$ 60. Para permanecerem no programa, as famílias precisam cumprir determinadas condições, como a permanência das crianças de até 15 anos na escola, com freqüência mínima de 85%; e a atualização das carteiras de vacinação.

Atualmente são atendidas 11 milhões de famílias (45 milhões de pessoas). Os benefícios variam de 18 a 172 reais por mês que são pagos a famílias com renda per capita de até 120 reais.

Uma das principais críticas que se faz a essa iniciativa é que abre portas de entrada para as famílias, mas não oferece portas de saída. Sem elas, o que deveria ser um programa emergencial, para ajudar os beneficiários a superarem situações de pobreza e miséria, tende a tornar-se permanente.

(Com Reuters)

Rizzolo: É claro que esse aumento é eleitoreiro, até porque Lula rechaça aumento nos mesmos termos aos pobres aposentados, aos idosos; enfim o intuito é na verdade beneficiar a grande massa contemplada pelo Bolsa Família a manterem-se fiéis ao “bolsismo petista” que naturalmente rendem votos. Sempre defendi o Bolsa Família como uma etapa na inclusão, o que ocorre, infortunadamente, é que alem de o governo não ter sequer criado a segunda etapa da inclusão – empregos, ou formação profissional – insiste no pagamento do Bolsa Família como medida de fundamentação eleitoreira, e a maior prova é que reajuste nos termos propostos para os aposentados nada, vez que representam poucos, agora para os milhões de cabos eleitorais petistas, aí sim, acima da inflação. Isso é o PT.

Charge do Mariosan para O Popular

Reportagem do Jornal da Tarde sofre censura

SÃO PAULO – No momento em que se completam 40 anos do auge da censura aos meios de comunicação no Brasil, no período mais duro do regime militar, o Jornal da Tarde volta a ser amordaçado. Liminar concedida nesta terça-feira, 24, pelo juiz-substituto Ricardo Geraldo Resende Silveira, da 10ª Vara Federal Cível de São Paulo, proibiu a publicação de reportagem sobre supostas irregularidades cometidas pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) que estão sendo apuradas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A liminar foi entregue na redação do JT por Cláudia Costa, advogada do Cremesp. Sua autenticidade foi confirmada pela Assessoria de Imprensa do Tribunal de Justiça.

Nas páginas do Estadão, a luta contra a censura

“A decisão é absolutamente inconstitucional, pois a Constituição, no artigo 220, proíbe a censura e especialmente a censura prévia”, afirma o presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Maurício Azêdo. “O grande inimigo da imprensa hoje é o Poder Judiciário, que, em decisões de juízes despreparados e com vocação totalitária, cerceia a liberdade de expressão e os direitos estabelecidos.”

Para a Federação Nacional dos Jornalistas, a atitude é antidemocrática e configura censura prévia. “Lutamos muito pelo fim da censura, mas infelizmente isso tem se tornado freqüente”, disse o presidente da entidade, Sérgio Murillo de Andrade.
Agência Estado

Rizzolo: Dizem que decisão judicial não se discute cumpre-se; contudo quando de forma contumaz o Judiciário passa a exercer um poder de censura no jornalismo investigativo, a sociedade toda perde. Com efeito, não há diferença entre o agente que exerce a censura, muito embora no caso, o judiciário é dotado de plena legitimidade para isso.

Na esfera jornalística, na pura liberdade de expressão, na colocação das idéias reflexivas, deve-se qualquer poder deve abster-se de lançar a espada da censura, pois de uma forma ou de ou de outra, fere-se o direito sagrado da expressão. Por sorte a dupla jurisdição existe, e provavelmente a decisão não terá sustentação no Tribunal. Mas não deixa de ser uma triste notícia para a imprensa do Brasil.