BRASÍLIA – O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, afirmou que a sanção presidencial da lei que trata da inviolabilidade dos escritórios de advocacia foi uma grande “vitória da democracia e da cidadania”. A declaração de Britto consta de nota distribuída nesta sexta-feira, 8, pela assessoria de imprensa da OAB.
Ao sancionar o projeto, recentemente aprovado pelo Congresso, o presidente da República em exercício, José Alencar, vetou três parágrafos do artigo 7º, sem promover alterações substanciais no texto. A nova lei garante ao advogado, segundo Brito, “a inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, bem como de seus instrumentos de trabalho, de sua correspondência escrita, eletrônica, telefônica e telemática, desde que relativas ao exercício da advocacia”.
Alencar vetou os parágrafos 5º, que detalhava os instrumentos de trabalho dos advogados; o 8º, pelo qual a quebra da inviolabilidade não se estenderia “aos locais e instrumentos de trabalho compartilhado com demais advogados”; e o 9º, que previa que, em caso de ofensa a advogado inscrito na OAB, o Conselho da Ordem promoveria “o desagravo público do ofendido”.
Na avaliação de Britto, a nova lei, após os vetos, consagra os princípios que vinham sendo defendidos pela OAB – entre eles, o de que j”nenhuma profissão pode receber habeas corpus preventivo para cometer crimes” – e o conteúdo democrático do texto aprovado pelo Legislativo. A lógica da lei, segundo ele, éa de que “o direito de defesa há de ser respeitado em todo país democrático e não poderia deixar de sê-lo no Brasil.”
Britto afirma ainda: “O projeto que originou essa lei fez corretamente a separação entre a figura do criminoso e a figura do advogado, estabelecendo que o relacionamento do advogado com o cliente é inviolável, mas não é uma liberação para que o advogado, junto com seu cliente, cometa crimes.”
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Rizzolo: A nova Lei preserva as prerrogativas do Advogado, atendendo e consagrando o direito de defesa. Há de se reconhecer o empenho da OAB Federal e de toda intelectualidade jurídica do Brasil, que em voz uníssona demonstrou ao povo brasileiro a importância da abrangência da Lei. A OAB/SP, em especial, tem se diferenciado na combatividade em defesa das prerrogativas e direitos dos Advogados; acredito que todos estamos de parabéns, principalmente no espírito de cidadania com o devido verniz da democracia, que foi estampado nos termos da Lei sancionada.
PEQUIM – A Casa Branca advertiu a Rússia sobre sua intervenção na Geórgia e exigiu que pare seus ataques para não colocar em “risco significativo” sua relação de longo prazo com os Estados Unidos. Neste domingo, a Rússia ampliou seu bombardeio na Geórgia, um aliado norte-americano.
Jim Jeffrey, sub assessor de segurança nacional do presidente George W. Bush, disse que os Estados Unidos deixaram claro que, se a escalada perigosa e desproporcional do lado russo continuar, causará um impacto expressivo nas relações com os norte-americanos.
agência estado
Rizzolo: A Rússia aproveitou o impasse surgido com a intervenção dos EUA no Iraque e o desgaste em relação à retirada das tropas, e as eleições americanas, para bombardear a Geórgia. A Rússia, quer manter sua influência na região a qualquer custo, e como de costume através da força.
Quando me refiro à política externa russa no tocante ao seu expansionismo. sublinho seu aspecto agressivo, e vale uma reflexão em relação às intenções não só da Rússia, mas da China e do Irã em obter avanços em regiões onde antes eram do ponto de vista militar e político, de domínio norte-americano como a América Latina.
Pior do que as bravatas de Hugo Chavez, e de seu socialismo bolivariano, é a oportunidade que os governos de esquerda da América Latina abrem, para que esses países estabeleçam bases aqui no nosso continente, disputando com os EUA o domínio da nossa região. A esquerda capitaneada por Chavez, Correa, Castro e muitos outros, compram armamentos russos e querem sim transformar a América Latina numa grande Geórgia, observem as movimentações. Quem viver verá.