Rússia está anexando territórios à força, diz Geórgia

O governo da Geórgia acusou a Rússia de estar anexando ostensivamente seu território e disse que o reconhecimento da independência das Províncias rebeldes Ossétia do Sul e Abkházia não tem força legal.

“Isto é uma anexação ostensiva desses territórios, que são uma parte da Geórgia”, disse Giga Bokeria, vice-ministro das Relações Exteriores da Geórgia.

O presidente russo, Dmitry Medvedev, anunciou nesta terça-feira que a Rússia reconheceu formalmente a independência das duas Províncias.

O reconhecimento pelo Kremlin valida a aprovação de medida semelhante no Parlamento russo, por unanimidade e em sessão extraordinária, na segunda-feira.

Os Estados Unidos e a França qualificaram a medida russa de lamentável, enquanto o Reino Unido disse que rejeita categoricamente a decisão dos russos.

A Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) disse que a declaração viola várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU endossadas pela própria Rússia.

Entretanto, os líderes da Ossétia do Sul e da Abkházia, que proclamaram sua independência no início da década de 1990, agradeceram à Rússia.

Kosovo

Medvedev disse à BBC que a Rússia tentou preservar a unidade da Geórgia durante 17 anos, mas que a situação mudou após a violência ocorrida neste mês.

Ele afirmou que Moscou sentiu-se obrigada a reconhecer a Ossétia do Sul e a Abkházia, da mesma forma como outros países fizeram no caso de Kosovo.

Analistas dizem que a resolução deve acentuar ainda mais as tensões entre a Rússia e o Ocidente. O presidente americano, George W. Bush, havia pedido expressamente ao colega russo que não reconhecesse as duas Províncias autônomas.

O Departamento de Estado americano disse que isto configuraria “violação da integridade territorial georgiana” e seria “inconsistente com a lei internacional”.

Ainda nesta terça-feira, a Rússia cancelou uma visita do secretário-geral da Otan, um primeiro passo para suspender a cooperação com a aliança militar.

O embaixador russo para a organização, Dmitry Rogozin, afirmou que as relações só poderão ser retomadas diante de um “novo entendimento” no futuro.

A Rússia entrou em confronto com a Geórgia neste mês, depois que as tropas georgianas invadiram a Província da Ossétia do Sul para recuperar o controle da região.

Moscou acusa as autoridades georgianas de violência contra as populações da Ossétia do Sul e da Abkházia e apóia os rebeldes, comparando a situação à da ex-Província de Kosovo, que se separou da Sérvia com o apoio dos Estados Unidos e de grande parte da União Européia.

A Ossétia do Sul proclamou sua independência no início da década de 90, mas não foi reconhecida pela comunidade internacional.

A Abkházia declarou sua independência pouco depois, mas também não obteve reconhecimento da comunidade internacional.
Folha online

Rizzolo: As acusações por parte de Geórgia são legítimas e merecem uma resposta dura. Já em outras oportunidades afirmei que a Rússia só entende uma linguagem: a força. Portanto, de nada adianta argumentações, mediações, infelizmente vivenciando uma nova Rússia ” de manguinhas de fora” os EUA precisam de uma forma ou de outra penalizar a Rússia, com discursos duros, sanções, e poucos sorrisos à Dmitry Medvedev, filhote de Putin, que tem um saudosismo de Stalin que salta aos olhos.

Não há dúvida que toda essa movimentação da Rússia em vendas de arma à Venezuela, tem um recado certo, colocar os pés em áreas que sempre foram de domínio norte-americano. Face ao exposto, cada dia mais acredito que Obama não vai dar conta do recado. Obama é dado a discursos, e como já disse, russos não se emocionam com discursos mas se consternam com fuzis. Vão dizer, Ah! Mas o Rizzolo hoje está com o espírito de Sharon. Apenas respondo o seguinte : no tocante a russos, sempre me lembro sim do velho Sharon, sem nenhum constrangimento, até por medida de segurança.

3 AM

Você não escolheria MacCain, depois desta declaração de Hillary ?

Forças Armadas fazem manobras na região da mega província petrolífera

O Ministério da Defesa realizará entre os dias 12 e 16 de setembro um mega exercício naval no litoral dos estados do Rio, Espírito Santo e São Paulo. A operação, batizada de “Operação Atlântico”, vai contar com 9 mil militares, 20 navios, 40 aeronaves e 250 outros veículos. A Marinha terá apoio do Exército e da Força Aérea. Eles estarão de prontidão contra “presenças indesejáveis”, como definem os militares.

A manobra será realizada na região das recentes descobertas petrolíferas do pré-sal. Um dos principais objetivos, segundo um dos oficiais que coordena a operação, é mandar um claro sinal ao mundo de que o Brasil está pronto para se defender. Além dos exercícios na água, os militares vão treinar a defesa de toda a infra-estrutura terrestre associada à indústria petrolífera, do Espírito Santo a São Paulo, incluindo gasodutos, oleodutos, refinarias, portos e terminais.

Durante a operação, a Marinha espera reforçar a importância da defesa das riquezas brasileiras e mostrar que o país precisa de mais navios-patrulha e helicópteros para cumprir bem a sua missão, assim como do submarino nuclear – “um enorme fator de dissuasão favorável à Marinha e favorável ao país”, afirma o comandante da Marinha, almirante Júlio Soares de Moura Neto. O comandante quer dobrar de 18 para 36 o número de navios-patrulha.

O custo da “Operação Atlântico” será de R$ 20 milhões, mas, para o almirante Edlander Santos, subchefe de operações do Comando de Operações Navais da Marinha, força que comandará o exercício, “isso não é uma despesa, isso é um investimento”. “É como se fosse um seguro”, afirmou o militar.

Segundo o almirante Edlander, serão feitas diversas simulações durante a manobra. “Nós teremos ataques a pontos centrais da infra-estrutura logística localizados na área de Macaé (RJ) e de São Sebastião (SP). Teremos a defesa das três bacias petrolíferas”, disse. “Isso é um grande exercício envolvendo as outras forças, não só no mar, mas também gasodutos, oleodutos, pontos estratégicos”, informou o oficial, acrescentando que “a operação servirá para que seja feita uma avaliação das necessidades das Forças Armadas para proteger a infra-estrutura petrolífera do país”.
Hora do Povo

Rizzolo: As Forças Armadas do Brasil precisam urgentemente de investimento maciço no sentido de se reaparelhar. Quem acompanha este Blog desde seu início, sabe que sempre me debati sobre essa questão, a do reaparelhamentos das Forças Armadas, na construção do nosso submarino nuclear, em novos aviões de caça, enfim tudo o que o imenso território brasileiro necessita para que , como diz o texto, ” presenças indesejáveis” encontrem a devida resistência.

Agora vale a pena ressaltar, que tais presenças indesejáveis, perigosas, e traiçoeiras não são os EUA, ou a Quarta Frota, como a esquerda de Ipanema sonha e insiste em fazermos acreditar, muito pelo contrário, os EUA participam em conjunto com as nossas Forças Armadas em exercícios de rotina. As tais presenças indesejáveis, todos sabem quem são e da onde poderiam surgir.

O almirante Júlio Soares de Moura Neto, é um patriota e sabe da importância que significa a construção do nosso submarino nuclear, e este Blog, em muitas oportunidades, discorreu sobre esta imperiosa e urgente necessidade de investirmos de forma pesada nas Forças Armadas, face à nossa extensão territorial e as nossas riquezas. Parabéns a Marinha do Brasil.

Coréia do Norte interrompe desmantelamento nuclear

SEUL – A Coréia do Norte anunciou nesta terça-feira, 26, que interrompeu o processo de desmantelamento nuclear e considera retomar seu programa atômico. O governo afirma que a decisão foi tomada após os Estados Unidos manterem o país na lista de nações promotoras do terrorismo. O comunicado norte-coreano marca o surgimento do maior obstáculo no fim das atividades nucleares do país e deve aumentar a tensão nas conversas sobre o programa nuclear que envolvem a China, o Japão, as duas Coréias, os EUA e a Rússia.

O Ministério de Relações Exteriores de Pyongyang disse que suspendeu o desmantelamento do reator do complexo de Yongbyon e de outras instalações nucleares no dia 14 de agosto, porque os Estados Unidos não cumpriram a promessa de retirar a Coréia do Norte da lista de países terroristas, como foi acertado no acordo do ano passado. Os países envolvidos foram notificados da suspensão, afirma declaração divulgada pela agência estatal norte-coreana.

O Ministério disse ser obrigado a tomar tal decisão “como represália a quebra dos Estados Unidos do acordo firmado”. O comunicado diz ainda que o país “poderá restabelecer as atividades de Yongbyon”, mas sem informar uma data. A remoção do país da lista de terrorismo é uma das principais concessões oferecidas para a Coréia do Norte em troca de fechar e desativar o reator. O acordo foi firmado pelas seis nações no ano passado.

Os EUA dizem que antes de retirar o nome do país da lista é preciso que uma equipe de inspetores seja enviada à Coréia do Norte para verificar se as informações fornecidas pelo governo de Pyongyang sobre seu programa nuclear são verdadeiras. Ainda segundo a agência, o governo norte-coreano ameaçou reativar as instalações do reator nuclear de Yongbyon, o maior do país, onde uma torre de resfriamento foi implodida em junho como símbolo do comprometimento do país em se desarmar. Segundo a BBC, uma das partes do acordo, assinado em julho entre China, Estados Unidos, Rússia, Japão e das Coréias do Norte e do Sul incluía desativação do reator nuclear até outubro.

O comunicado norte-coreano aconteceu logo após o presidente da China Hu Jintao deixar a Coréia do Sul. O líder chinês se reuniu com o presidente Lee Myung-bak para tratar, entre outros assuntos, do processo de desnuclearização de Pyongyang.
Agência Estado

Rizzolo: Existem várias formas de desculpas, as mais esfarrapadas e as menos esfarrapadas, no caso da Coréia do Norte optou ela pela mais esfarrapada possível, acusar os EUA de que pelo fato de não retirá-la da lista dos países terroristas – e nem sequer houve inspeção – irá interromper o desmantelamento nuclear. Ora, todo mundo sabe, que a má vontade da Coréia do Norte em interromper o desmantelamento do reator do complexo de Yongbyon e de outras instalações nucleares era patente, clara e cristalina. Aliás no meu entender nunca desmantelaram absolutamente nada. A verdade é que após o incidente da Geórgia, e da conversa mais dura por parte dos EUA aos russos, que só entendem a força, o exótico Kim Jong II, ” apreciador” de filmes de faroeste – e que dependendo do horário do dia, e da medicação, não é digno de confiança – mudou de idéia, e encontrou um ótimo pretexto para continuar seu desiderato terrorista.

É claro que os EUA antes de retirar o nome do país da lista, envie uma equipe de inspetores à Coréia do Norte para verificar se as informações fornecidas pelo governo de Pyongyang sobre seu programa nuclear são verdadeiras, ou delirantes. O que mais me preocupa, é a intenção desse grupo de países ” amantes da liberdade ” como, China, Coréia do Norte, Irã, Rússia, por intermédio de seu representante na América Latina senhor Hugo Chavez, tenha a cada dia mais influência, e até bases militares. Agora eu pergunto: com todos esses loucos armados, autoritários, deseperados para manter sua influência na América Latina de um lado, de outro a América Latina e seus governos de esquerda aplaudindo-os de pé, recepcionando-os, um Brasil desarmado, nossas fronteiras abertas, e uma esquerda simpática a causa Chavista. Não é para se preocupar? E ainda existem aqueles que no devaneio conspiratório entendem que a Quarta Frota quer o nosso petróleo. Na hora de dormir pensem bem e agradeçam a Quarta Frota por estarem por perto. O bom senso preconiza, faz bem para a democracia, e acaba sendo um antioxidante para a liberdade. Para quem gosta, é claro.

Charge do Angeli para a Folha de São Paulo

FHC compara caso Yeda à denúncia contra Lula

O FHC compara caso Yeda à denúncia contra Lulacomparou a investigação sobre a evolução patrimonial da governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), a denúncias feitas contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a campanha eleitoral de 1994.

“Quando o presidente Lula [era candidato] em 1994, fizeram uma denúncia sobre o apartamento. Eu não acho que o presidente Lula seja uma pessoa que não tenha uma vida correta. A mesma coisa eu digo da governadora Yeda. Agora, os fatos têm que ser apurados”, disse FHC, em Porto Alegre, após receber uma comenda do governo gaúcho.

Entre 1989 e 1997, Lula morou em uma casa em São Bernardo do Campo emprestada pelo advogado Roberto Teixeira. O advogado, que é compadre do presidente, foi investigado nos anos 90 por uma sindicância do PT sobre a acusação de que usava a relação com o petista para conseguir contratos com prefeituras do partido.

Este ano, seu nome apareceu em um suposto caso de tráfico de influência na venda da Varig e da VarigLog para o fundo americano Matlin Patterson.

Yeda está sendo investigada pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado) do Rio Grande do Sul por ter comprado em 2006 a casa onde vive por R$ 750 mil _valor superior à declaração de bens apresentada antes da campanha (R$ 674 mil). Yeda nega irregularidades.

Pré-sal

FHC disse que seria “colocar o carro na frente dos bois” a criação de uma nova estatal para cuidar apenas das reservas de petróleo da camada do pré-sal. Segundo ele, o governo deveria se concentrar em promover mudanças no marco regulatório da exploração de petróleo.

“Não sei se devia fazer outra empresa para explorar. Precisa modificar e adaptar a legislação às novas circunstâncias porque é uma riqueza muito grande, não adianta colocar o carro na frente dos bois”, afirmou.

Eleição

O ex-presidente disse que evitaria fazer campanha nas eleições deste ano, exceto em São Paulo, sua base eleitoral. Sobre 2010, FHC disse que atuaria como “pacificador” na disputa entre os governadores José Serra (SP) e Aécio Neves (MG) pela indicação do presidenciável tucano em 2010.

Folha online

Rizzolo: Bom, no que diz respeito a Yeda o caso tem que ser apurado com o devido rigor. A verdade é que a classe política no Brasil seja ela do PT, PSDB, ou de qualquer outro partido está por demais comprometida pela má formação moral da maioria dos políticos. Temos que recompor o Congresso com novos políticos, novos ideais, com fortes conceitos de ética. Mas o que me atem à matéria é o posicionamento coerente de FHC em relação à questão de uma nova estatal. O bom senso nos leva a não criar outra empresa, vez que há possibilidade, de modificar e adaptar a legislação às novas circunstâncias. Neste esteio de pensamento, no qual comungo com a posição de FHC, escrevi um artigo na Agência Estado sobre o Pré – sal e uma eventual nova estatal. Leia: “ Esvaziando os barris da Petrobras “.