“Fui o melhor dirigente sindical ,do Brasil nos anos 70”, diz Lula

Em discurso nesta quinta-feira para cerca de 600 estudantes da Univasf (Universidade Federal do Vale do São Francisco), onde criticou a “mercantilização” do ensino, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que foi o melhor dirigente sindical do Brasil na década de 70.

“Quero dizer para vocês que fui um dos grandes dirigentes sindicais deste país”, disse Lula, em Petrolina (PE). “Aliás, durante a década de 70, fui o melhor dirigente sindical deste país”, afirmou ele.

Lula disse que quando era dirigente sindical sempre teve “muitas dúvidas” sobre greves envolvendo médicos e metroviários. “Quem paga [pelas greves] é exatamente a parte mais pobre da população”, afirmou.

Depois de visitar as instalações do HUT (Hospital de Urgências e Traumas) e inaugurar a primeira etapa do campus da universidade, Lula criticou a concentração de profissionais especializados apenas nas maiores cidades do Brasil.

“Se vocês que estudam medicina aqui, ao se formarem, quiserem trabalhar na avenida Paulista, em São Paulo, ou quiserem apenas trabalhar na praia de Boa Viagem, sabe o que vai acontecer? Vai ser uma frustração porque, embora a gente esteja aumentando o curso de medicina, os pobres do sertão vão ficar sem médicos, vão continuar não sendo atendidos”, disse o presidente.

Segundo o presidente, “as pessoas, muitas vezes, parecem que querem mercantilizar uma coisa nobre que é a educação, sobretudo na área da saúde”.

Lula também criticou os estudantes que recebem bolsas, mas nunca “retribuem” com trabalho o auxílio recebido.

“Às vezes, um cidadão se forma na USP, na Unicamp, na Universidade Federal de Recife, depois ele ganha uma bolsa e vai passar dois anos em Paris, fazendo pós-graduação, fazendo mestrado. Depois, se ele ganhar mais uma bolsa, passa mais dois anos em Berlim. Depois, ele ganha mais uma ‘bolsinha’, tem gente que vive de bolsa também, e vai para Londres ficar mais dois anos, ou seja, nunca há um tempo para ele retribuir com trabalho aquilo que foi o pagamento que o povo brasileiro garantiu para ele.”

No final do discurso, após elogiar algumas ações do seu governo, o presidente Lula disse que muitas pessoas o consideram “um homem de sorte”.

“Deus queira que eu levante todo dia com mais sorte ainda, porque sem sorte a gente não arruma nem mulher, nem mulher arruma marido para casar. Ou seja, é preciso ter muita sorte na vida política, é preciso ter muita sorte na vida administrativa, é também é preciso ter muita sorte no amor porque, senão, a vida não vale a pena.”
Folha online

Rizzolo: O problema dessa questão que envolve a falta de médicos no Brasil é extremamente grave, tão grave quanto a evasão de cérebros para o exterior. Existem duas situações bem claras. A primeira é que os estudantes pobres jamais entrarão numa faculdade de medicina, até porque o vestibular para a área médica exige muito preparo, dedicação integral aos estudos, e poucas vagas existem; além das faculdades particulares serem absurdo, e como é sabidos os pobres precisam trabalhar para ajudar a família. Sobra a opção em ir ao exterior, Cba por exemplo, o que por conta do corporativismo médico, impõe-se barreiras na revalidação dos diplomas, dentre outras coisas. Alem disso surge outro problema decorrente é claro da falta de vagas e da política restritiva de formação médica: a falta de médicos no interior, no sertão brasileiro.

O Brasil precisa de uma vez por todas não mais ceder ao corporativismo médico que impõe um limite de vagas ao ensino médico, impõe restrições aos estudantes estrangeiros, e determina como que se fosse o Poder Público, de que forma e a quantidade de médicos que devem ter autorização para o exercício da medicina, enquanto milhares de pessoas morrem sem assistência médica por falta de profissionais. Não me venham dizer do nível de qualidade, da formação, que médicos cubanos são ruins, que médicos argentinos nada sabem; nós precisamos de médicos, o povo brasileiro precisa de profissionais da área médica em massa. Agora se entendem que fizeram medicina para ganhar dinheiro, que sejam comerciantes, industriais.

O Brasil ainda é um País pobre e precisa acima de tido de médicos sensíveis e patriotas! E existem muitos no Brasil, que não compactuam dessa visão apequenada. Essa é a verdade !! O resto é mercantilismo e conversa mole. “Ah! Mas o Rizzolo fala isso porque vai no Albert Einstein !!” , ou então, “Essa hora ele já deve ter tomado uma garrafa de vinho francês !!” Pouco me importa o que dizem, ou o que pensam. Estou pensando nos 45 milhões que não tem Saúde Pública, tampouco médicos. Acredito nos médicos patriotas, naqueles que desde a infância sempre pensaram em algo maior, em ajudar os pobres; vieram da classe média alta e hoje enfim são médicos, e humanos !!

Sarah Palin: MacCain is the right man !!

Assista o discurso emocionante de Sarah Palin, quando aborda a questão sobre aqueles que fizeram e fazem, e aqueles que nunca fizeram aboslutamente nada a não ser um bom discurso. Alem disso Obama como diz Sarah, promete lutar pelos americanos, mas nunca esteve “in uniform”, tampouco sabe o que é uma guerra. MacCain sabe… Sarah Palin fez um disurso eloquente, atacou duramente os democratas e supostamente irá recuperar o prestígio republicano.

Vice de McCain se compara a pitbull e ataca Obama

SAINT PAUL – Sarah Palin se diz uma “hockey mom”, ou seja, uma americana média típica e mãe de um jovem praticante de hóquei. E afirmou que só existe uma diferença uma “hockey mom” e um pitbull: o batom. O lado pitbull da governadora do Alasca e companheira de chapa do republicano John McCain veio à tona na quarta-feira, 3, durante seu pronunciamento na Convenção Nacional Republicana. Aplaudida de pé por quase três minutos assim que subiu ao palco, Sarah Palin atacou duramente o rival republicano, Barack Obama, dizendo que ele já assinou dois livros de memórias, mas nunca assinou uma única lei importante ou um projeto de reforma.

Em outra tirada contra o rival, ela afirmou: “Este é um homem capaz de fazer um discurso inteiro sobre as guerras que a América está combatendo e nunca usar a palavra ‘vitória’, exceto quando ele está falando de sua própria campanha”. Palin fez questão de se retratar alguém que “não faz parte do establishment político” e que, por isso, tem despertado a antipatia da mídia. Mas acrescentou: “Eu não estou indo a Washington para servir à opinião deles (a imprensa). Eu vou a Washington para servir ao povo desse grande país”. Nesse momento, a fala da governadora foi interrompida por vaias dirigidas contra o estande onde se encontravam repórteres da rede CNN e ABC, entre outras emissoras.

Os jornais americanos levantaram nos últimos dias uma série de relatos polêmicos envolvendo a candidata na chapa de McCain, inclusive que sua filha adolescente de 17 anos esta grávida. Em seguida, a imprensa revelou que o marido de Sarah, Todd Palin, foi preso, há mais de 20 anos, pela acusação de ter dirigido embriagado.

Antes de a governadora discursar, o evento contou com pronunciamentos de alguns dos ex-candidatos presidenciais do Partido Republicano: Mitt Romney, Mike Huckabee e Rudolph Giuliani. Se Sarah Palin mostrou a agressividade de um pitbull, os astros republicanos agiram feito rotweillers na ferocidade que demonstraram contra os democratas. Todos exaltaram a suposta experiência de Palin e contrastaram o histórico da governadora com o de Barack Obama e seu companheiro de chapa, Joe Biden.

Segundo a governadora do Havaí, Linda Lingle, Obama e Biden “nunca administraram nada, zero, zero”, ajudando a criar um bordão que foi repetido pela platéia sempre que se fazia alusões à suposta inexperiência de Obama. De acordo com Giuliani, Palin tem mais experiência do que Obama e Biden somados. O ex-prefeito de Nova York chegou a dizer que Obama é “o candidato presidencial mais inexperiente dos últimos cem anos”. Assim como vem fazendo a campanha de McCain, Giuliani também tentou retratar o democrata como um elitista, alheio aos interesses do americano médio.

Sobre as críticas de que Palin teria pouca experiência administrativa, já que ela é governadora há pouco mais de dois anos e administrou uma cidade pequena, Wasilla, com pouco mais de 9 mil moradores, Giuliani ironizou que “talvez Obama não ache a cidade dela cosmopolita o suficiente”. Já o ex-governador Huckabee alfinetou o companheiro de chapa de Obama, dizendo que somente em Wasilla, quando eleita prefeita, Palin obteve mais votos do que Joe Biden em sua campanha presidencial.

O discurso de Palin empolgou os delegados e convidados republicanos presentes no auditório do XCel Center. Entre os presentes havia desde delegados e convidados, até celebridades como o ex-secretário de Estado Henry Kissinger e o ator Jon Voight. Para a delegada Joan Smith, o pronunciamento da governadora “foi um sucesso em todos os aspectos. Ela tem muita experiência e é muito articulada”. Já Betsy Flemmer, de Washington, acredita que o discurso de Palin foi emocionante e que ela “irá somar à chapa de McCain”. “Ela é exatamente o que precisávamos.”

Ao final do pronunciamento, John McCain subiu ao palco e indagou: “Vocês não acham que fizemos a escolha certa para ser a próxima vice-presidente dos Estados Unidos?”. Nesta quinta-feira, McCain fará o discurso de agradecimento pela indicação de seu partido à presidência, pondo fim à convenção republicana.
Agência Estado

Rizzolo: Todo mundo sabe que apóio MacCain, e não tenho menor constrangimento em afirmar isso. Sarah Palin demonstrou no seu discurso, que é uma mulher de fibra e preparada para os embates. Na realidade o que ela falou é o que todo mundo coerente sabe, Obama não sabe administrar nada, tem apenas um discurso populista sobre futuro, sobre o novo, mas de concreto absolutamente nada. Isso é um perigo, se estivéssemos falando num País pequeno, medíocre tudo bem, mas os EUA uma potência militar precisa alguém de pulso forte, com iniciativa, experiência e acima de tudo coragem. A esquerda mundial se encanta com o discurso de Obama, mas discurso de nada adianto quando do outro lado da mesa temos a Rússia, Irã, Coréia do Norte e outros que todos aqui na América Latina conhecem bem.

Charge do Lute para Hoje em Dia