As forças navais da Venezuela e da Rússia realizarão pela primeira vez exercícios conjuntos no mar do Caribe entre 10 e 14 de novembro próximos para reforçar seus laços de “amizade e cooperação”, informaram altos comandantes da Armada venezuelana.
Quatro navios e cerca de mil militares russos, assim como fragatas com mísseis, esquadrões patrulheiros e de transporte e unidades aeronavais e submarinas venezuelanas participarão dos exercícios, disse o diretor de Inteligência Estratégica do Estado-Maior Naval, contra-almirante Salvatore Cammarata, segundo o jornal “Últimas Noticias” de Caracas.
Em comunicado, Cammarata disse, sem precisar a data, que uma delegação russa liderada pelo comandante-em-chefe da Armada russa, Popov Fedorovich, esteve na Venezuela para planejar os exercícios.
A informação oficial, publicada pela imprensa local, não diz exatamente em que zona do Caribe venezuelano acontecerão as ações, embora tenha ressaltado que será a primeira vez que exercícios desse tipo serão feitos na América Latina.
Folha online
Rizzolo: Tudo isso no fundo é uma resposta russa ao atual apoio por parte dos EUA à Geórgia. A Rússia não aceita a instalação dos mísseis na Europa e em contra partida, desta feita, tenta iniciar uma incursão a territórios antes sempre estratégicos do ponto de vista militar com a América Latina. Isso, a meu ver é extremamente preocupante, até porque o Brasil com sua política externa capenga, adula Chavez e prestigia todos os governos de esquerda da região. Um Brasil desarmado, com uma Forças Armadas desaparelhada, carente de investimentos, com uma esquerda que apóia Chavez, observar manobras russas sob apoio do socialismo bolivariano, é coisa para não dormir.
E ainda tem gente que apóia a entrada da Venezuela no Mercosul, que por sinal é outro atraso. Já sei que vão dizer que sou um ingrato, que a Venezuela me prestigiou o ano passado, que fui convidado a um congresso por conta deles, e que agora fomento a discórdia. Nada disso, enquanto Chavez não se envolvia com russos, iranianos, representantes da Coréia Popular e que de certa forma apresentava uma opção democrática estava nessa caminhada, agora da forma em que está não dá. Amo a democracia mas não quero russos, iranianos, chineses ditando normas na América Latina. E ainda falam mal da Quarta Frota, hein! Deviam agradecer! Judeu a serviçao do império ? Não a serviço da democracia.