Não defraudarás o empregado pobre

Como é sabido, me recolho toda sexta-feira para o shabat, geralmente antes participo de um estudo com o rabino da minha Sinagoga Chabad em São Paulo. Esta semana a porção semanal da Torá chama-se Ki Tetsê e o que me chama sempre a atenção nesta parashat (porção da Tora´) é um versículo que diz ” Não defraudarás o empregado pobre e necessitado, seja ele de teus irmãos ou seja ele dos teus estrangeiros que habitam na tua terra ” .

Com efeito, a humanidade tem lutado sempre por este princípio, deste a época mais remota, a ética judaica sempre priorizou as relações com os pobres, a diferença conceitual do mais fraco contrapõe-se ao princípio ético de que todos somos iguais perante Deus, e obviamente se existe o mais indefeso, e temos consciência disso, como parceiros de Deus aqui na terra, temos a obrigação de não propiciar a este uma condição ainda pior.

Na realidade isto não tem apenas um caráter social, mas sim altamente religioso, pois qualquer falta em relação a Lei apregoada na Torá terá por conseqüência um ” pecado religioso”. É interessante ressaltar que talvez por influência bíblica, certos conceitos de justiça social se originaram no Antigo Testamento, ou na Torá. A exegese conceitual da opção pelo mais fraco, e a observação como isto sendo um pecado religioso, nos confirma a determinação divina na opção até por questões éticas, aos mais pobres.

Isso, com efeito, não poderia jamais ser apropriado pelo socialismo ateu como sendo uma premissa autoritária, até porque a tirania desconstitui o livre arbítrio, que é a manifestação mais nobre do ponto de vista político daquilo que podemos chamar de democracia. De qualquer forma escrevi este singelo texto, talvez por sempre me emocionar com este pequeno versículo do antigo versículo, que por muitas vezes é tão difícil de ser observado, principalmente em países pobres como o nosso.

Mais uma vez Shabat Shalom !!

Fernando Rizzolo

Arranjado no Céu

Ele sabe que ela é especial. E ela sabe que ele é único. De todas as pessoas no mundo, eles percebem que foram feitos um para o outro. É como se isto tivesse sido estabelecido desde o tempo da criação. E de certa forma, foi mesmo.

Por trás de cada casal que se conhece, há uma cadeia de eventos que volta ao início dos tempos. Se reconstituirmos a cadeia até seu início, descobriremos que na verdade ele remonta à criação.
Veja o seguinte caso:

Ele é apresentado a ela por um amigo. Mas como ele conheceu o amigo? Todos os eventos que o levaram ao encontro desse amigo também devem ser levados em consideração. Digamos que ele conheceu o amigo na escola. Por que ele foi àquela determinada escola? Por que foi atraído àquele amigo em particular? Como ela fez contato com aquele amigo? A resposta pode nos levar a anos, e até gerações, em retrocesso.

Tomemos outro caso:
Ela e ele foram vizinhos durante toda a vida. Então, certo dia, ela percebe que entre todos os homens no mundo, havia nele algo de especial. Mas por que eles viveram um ao lado do outro, para começar? Por que os pais de ambos decidiram comprar casas ali. Mas o que levou os pais a tomar aquela decisão? Talvez idéias que receberam de seus pais. E essas idéias podem ter vindo dos pais de seus pais. Mais uma vez, a cadeia de eventos vai de uma geração a outra.

Vejamos um terceiro caso:
Ela foi do Brasil a Israel para estudar. Ele veio da Austrália numa viagem turística. Um encontro ao acaso e houve um estalo. Eles podem ter vindo de cantos opostos do mundo, mas de alguma forma agora estão juntos.

Sempre que uma pessoa encontra “alguém” especial, é como se ocorresse um milagre. De alguma maneira, por meio de uma sucessão de coincidências e cadeias de eventos, D’us os aproximou. É um milagre que trará felicidade ao casal, e de certa forma, começa a criação de um novo mundo.

Além dos eventos que aproximaram o casal, há também os fatores que fizeram com que eles existissem. Estes também remontam aos primórdios da criação. Isto considerado, vemos todo casamento como tendo sido iniciado ao princípio dos tempos e arremessado para perdurar por gerações por toda a eternidade. Considere por um momento a ancestralidade do rapaz e da moça. Obviamente, cada qual tem dois pais. Volte mais uma geração, e aparecem quatro avós. Mais uma geração, e são oito bisavós. Continue assim, e encontrará dezesseis tetravós, e trinta e dois pais desses dezesseis.

O cálculo torna-se então um pouco mais difícil,especialmente para alguém não especialmente dotado em matemática. Porém os resultados são fascinantes. Alguns minutos com uma calculadora, e torna-se óbvio que voltando-se dez gerações, uma pessoa tem 1024 ancestrais. Vinte gerações, e tem 1.048.576 – mais de um milhão!

Depois disso, os números tornam-se quase absurdos. Depois de trinta gerações, o número de antepassados de uma pessoa seriam mais de um bilhão. Após quarenta gerações, acima de um trilhão! Este último número obviamente é um absurdo. É maior que o número total de pessoas que jamais existiram. Ninguém pode ter mais ancestrais que o número de pessoas. Este número simplesmente significa que as linhas ancestrais se cruzam, e uma pessoa descende do mesmo indivíduo em mais de uma maneira. Voltando a algo em torno de quarenta gerações, a pessoa encontrará os mesmos ancestrais aparecendo uma e outra vez em locais diferentes da árvore genealógica.

Em qualquer caso, leva menos de quarenta gerações para uma pessoa encontrar um número de antepassados maior que a população total do mundo. Porém quarenta gerações não é um tempo impossivelmente longo. Se considerarmos a geração média como sendo 25 anos, quarenta gerações totalizam somente mil anos.

Este é um ponto fascinante. Se voltarmos mil anos ao ancestral de uma única pessoa, descobrimos que esta pessoa poderia descender de todo ser humano vivo naquela época. Colocando isso de outra maneira, seria preciso toda a população do mundo há mil anos para fornecer os ingredientes singulares de hereditariedade e ambiente que produziram aquele único indivíduo do jeito que ele é hoje.

Se alguém contemplar o mundo de mil anos atrás, toda pessoa que vir provavelmente será um ancestral do rapaz ou da moça que estão aqui hoje. Todo casamento que ocorreu há mil anos teria levado a esta pessoa específica como ela é hoje. Se um homem no passado tivesse desposado uma mulher em vez de outra, seus filhos teriam sido diferentes. Isso, por sua vez, teria afetado todas as gerações subseqüentes – até os dias de hoje.

Isto tem implicações impressionantes. Um único casamento mil anos atrás poderia ter mudado cada pessoa viva hoje. Um casamento é, portanto, um evento de tremendas conseqüências. É um acontecimento miraculoso em mais de uma maneira.

Vamos presumir que nosso rapaz e nossa moça se casem, e que tenham uma “pequena” família, apenas dois filhos. Imaginemos que cada um de seus descendentes também tem uma família similar, em média dois filhos.

Vemos novamente que o número de descendentes dobra a cada geração. (Na matemática, isso é conhecido como progressão geométrica). O casal tem dois filhos, quatro netos, oito bisnetos e dezesseis tetranetos. A cada geração, o número dobra. Mais uma vez, depois de dez gerações, este casal terá 1024 descendentes. Após vinte gerações, serão 1.048.576 descendentes. E após somente 24 gerações – uns meros 600 anos – haverá 16.777.216 descendentes. Este é um número muito aproximado da atual população judaica mundial. Assim, quando um casal decide se casar, esta é muito mais que uma decisão pessoal. É uma decisão que terminará por afetar todo o povo judeu. Isso explica porque um rapaz encontrando uma moça é um milagre tão grande, e tão cuidadosamente planejado por D’us.

Se um casal se encontra e decide se casar, então, no decorrer do tempo, todo judeu neste mundo terá em sua hereditariedade as características únicas que resultam daquela união. Se eles decidirem não se casar, então cada judeu no mundo será, em última análise, um pouquinho diferente. O mesmo se aplica à raça humana como um todo. De certa forma, o Talmud faz uma alusão a isso. Declara: “Por que Adam foi criado sozinho? Para ensinar que aquele que destrói uma única vida judaica é considerado como se tivesse destruído um mundo inteiro. E quem salva uma única vida é considerado como se tivesse salvado o mundo inteiro.” A Torá nos diz que Adam foi um único indivíduo. Mesmo assim, todos os bilhões de pessoas vivas atualmente são descendentes de Adam e Eva. Todo casal que se casa é exatamente como Adam e Eva. No transcorrer do tempo, seus descendentes serão milhões, formando uma enorme população.

Independentemente daquilo que a pessoa faz, a formação de um casamento está nas mãos de D’us. Para que um casamento seja bem sucedido, deve ser arranjado no céu. É óbvio que se D’us está preocupado com o destino até do indivíduo mais insignificante, então Ele está ainda mais preocupado com a população do mundo inteiro. Porém cada casamento pode, a seu tempo, produzir toda uma população mundial. Criar um casamento é, portanto, como criar um mundo inteiro.

No dia em que uma pessoa é concebida, todas as forças da Providência colocam em ação as cadeias de eventos que levarão a seu eventual casamento. O Talmud ensina que nesta ocasião, é feito um anúncio lá no alto: “A filha deste homem será para aquele homem.”

Evidentemente, toda pessoa tem livre arbítrio. Portanto, mesmo quando alguém está destinado, o livre arbítrio desempenha seu papel. Porém a interação de D’us com o livre arbítrio de uma pessoa permite que Ele arranje as coisas da maneira que deseja.

Imagine que você está jogando xadrez com um Grande Mestre Internacional. Embora você tenha livre arbítrio, e possa fazer qualquer movimento que deseje, ele pode manipular você à vontade por todo o tabuleiro. Não importa a jogada que você faça, ele sabe como responder para fazer o jogo sair da maneira que desejar. Ele pode determinar o resultado do jogo, praticamente à vontade.
Evidentemente, D’us é muito mais que um Grande Mestre. Porém Ele também antecipa nossos movimentos no jogo da vida, e Ele reage a eles. Não importa como nos movemos, Ele reage e nos manobra aonde Ele deseja que vamos. Assim, não importa o que a pessoa faz, D’us pode arranjar as coisas para que ele ou ela encontre o par que lhe estiver destinado.

É ensinado que há vezes nas quais, embora uma pessoa esteja destinada a desposar um determinado indivíduo, suas próprias ações a levam a casar-se com outra pessoa. Nestes casos, não se casa com “aquele que lhe estava destinado”, mas com outra pessoa. Sua escolha de uma esposa foi alterado por suas próprias ações e por seu próprio sistema de valores morais, que envolve uma área onde D’us permite que cada pessoa tenha completo livre arbítrio. Neste caso, diz-se que a pessoa não era merecedora de encontrar o par que lhe estava destinado. Isso é freqüentemente verdadeiro nos casos em que um casamento termina em divórcio.

Existem também fatores que podem mudar para melhor o destino de uma pessoa. Assim, a pessoa pode ter méritos que a ajudam a conseguir um par melhor e ter um casamento mais feliz do que aquele que lhe estava originalmente destinado. Como em todos os aspectos do destino de alguém, a prece pode ter um efeito poderoso. Mas independentemente daquilo que a pessoa faz, a formação de um casamento está nas mãos de D’us. Para que um casamento seja bem sucedido, deve ser arranjado no céu.

O Midrash relata que uma mulher certa vez perguntou a Rabi Yossi ben Chalafta: “Agora que D’us terminou de criar o universo, o que Ele faz?” O Rabi respondeu que D’us agora faz casamentos, aproximando os pares para que possam casar-se.

A resposta de Rabi Yossi nos faz vislumbrar uma percepção singular sobre o matrimônio. Todo casamento tem conseqüências para toda a humanidade. Portanto, toda vez que um casal se junta, é como se um mundo inteiro tivesse sido criado.

por Rabi Aryeh Kaplan do site do beit Chabad

Tenha um sábado de paz e uma ótima semana !!
Fernando Rizzolo

Lula: não pedimos ‘ajuda para saúde’ à 4ª Frota americana

Em entrevista ao jornal argentino Clarín, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a 4ª Frota norte-americana lhe preocupa porque “a 4ª Frota pretende ir exatamente onde nós acabamos de descobrir petróleo. Então, quando os Estados Unidos afirmam que a 4ª Frota é para ajuda em assuntos de saúde não entendo para que, se nós não estamos pedindo que nos ajudem na saúde. Por outro lado, nossas Forças Armadas são frágeis do ponto de vista de equipamento. E o Brasil vai reconstruir sua indústria de Defesa. A Argentina já teve uma indústria de Defesa muito melhor que a de hoje e precisa recuperar isso”.

Questionado se a 4ª Frota é o inimigo hipotético, Lula afirmou: “Nós não temos inimigos. Não o vejo. Claro que sou um pacifista ao extremo, desde que nasci. Entretanto, o mundo nem sempre está na mesma linha que a nossa. Às vezes você tem uma pessoa que dirige o carro com o maior cuidado e vem outra no sentido contrário e se choca com ele. Sempre pode aparecer alguém que queira guerra e por isso nós precisamos estar preparados para garantir a defesa de nosso território e de nossa região. Creio que isto é extremamente importante”.

Lula lembrou o que ocorria no período neoliberal de FHC, no Brasil, e Carlos Menem, na Argentina, quando eles disputavam o abraço dos mandatários dos Estados Unidos. “Quando iniciei o governo em 2003, a América do Sul não era muito considerada pela elite brasileira. Nossa cabeça e também da elite argentina estavam na Europa ou nos Estados Unidos. Recordo quando Fernando Henrique Cardoso e Carlos Menem eram presidentes, e Pedro Malan era ministro da Fazenda e Cavallo era ministro de Economia da Argentina. Nessa época, eles disputavam quem era mais amigo do ex-presidente Bill Clinton, ou do homem do Tesouro dos Estados Unidos. Cada um de nossos presidentes e funcionários se desdobrava para ver quem era o mais simpático aos europeus”.
Hora do Povo

Rizzolo: O texto tenta extrair de Lula uma postura anti americana, e por sua vez Lula tenta agradar gregos e troianos. Se temos que nos preocupar com alguém ou alguma incursão militar, é com a Rússia no Caribe sob os auspícios de Chavés. Mas não, a esquerda quer de qualquer forma que o Brasil retruque a Quarta Frota, é o velho sentimento infantil anti americano. Ora, é uma infantilidade tremenda afirmar que os EUA querem açambarcar a força o petróleo brasileiro, e que a razão da Quarta Frota estar nos mares seria esta. Ademais, o petróleo brasileiro nem sequer veio à tona. Não é do feitio americano tomar poços de petróleo no exterior com força militar. Por acaso ocorreu isso na Arabia Saudita, ou outros países? Da onde tiraram esta idéia?

É impressionante a infantilidade da esquerda brasileira, bem do tipo chavista. Agora em relação as manobras russas nada. Silêncio completo. Afinal na visão tacanha dos ” companheiros ” a Rússia e Chaves podem, não é? Será que não pensaram que uma da razões da presença da Quarta Frota seria os interesses da Rússia, China, Irã, na nossa América Latina ? Isso que dá discutir assuntos políticos ao som de Mercedes Sosa.

Obs. Leitores, agora temos um domínio próprio: http://www.blogdorizzolo.com.br

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Sobrinho neto de Hitler se converteu ao judaísmo

Uma nota publicada no site do Aish.com, site israelense, que pertence a uma reconhecida organização judaica que transmite valores judaicos, afirmava que o sobrinho neto do Hitler vive atualmente em Israel e que se converteu ao judaísmo. Trata-se do Dr. Daniel Brown (nome fictício) que trabalha há anos em uma reconhecida Universidade Israelense e é professor em temas judaicos. Brown vive em Israel há 35 anos e conta que seus filhos eram ofendidos por companheiros de escola quando descobriam sua origem. Segundo Brown muitos descendentes de alemães se converteram ao judaísmo. A maioria deles vive em Israel e se converteu de acordo com a tradição ortodoxa.

“O nome da minha avó era Erna Petra Hitler. Depois da guerra tirou a letra T e ficou Hiler”, conta Brown. “Seu segundo marido se chamava Hans Hitler, que era sobrinho do Fuhrer. “Mas ele não sabia de nada, era suave e amável”, completa Daniel. Minha avó era uma nazista extrema. Antes mesmo da guerra já acreditava na ideologia nazista e assim continuou, durante e depois dela. Ela se orgulhava de ter um sogro, que era irmão de Hitler. Por mais que este estivesse fora do âmbito político e fosse proprietário de um café em Berlim, a elite nazista freqüentava o café por simpatizar com a idéia de o dono ser irmão do Fuhrer.

“Quando meus avós nos visitavam eles chegavam em uma Mercedes preta, que era um símbolo de status, e este chamava a atenção quando entrava no simples bairro que minha mãe e eu vivíamos”, prossegue Brown. Daniel, filho de pais protestantes e servidores do Wermacht, nasceu em Frankfurt em 1952. Mas Brown foi criado apenas por sua mãe, pois logo apos o divórcio seu pai abandonou a casa em que moravam.

Brown disse que sua mãe sempre lhe contou toda a verdade do ocorrido, e que quando descobriu o livro “Mein Kampf” o leu imediatamente. Apesar de sua família tê-lo encorajado a entrar no exército, Brown virou um pacifista alegando questões religiosas e conseguiu ser liberado. Começou a estudar Teologia e em um de seus cursos aprendeu sobre Judaísmo e Hebraico. Diz ter se surpreendido pelo que estudou.

“Quanto mais estudava Judaísmo, mais encontrava motivos que me incomodavam a respeito de minha fé”, afirmou Daniel. Em 1977 decidiu visitar Israel e estudar na Universidade de Jerusalém um pouco mais sobre judaísmo. Brown conta que acabou ficando mais tempo e acabou estudando na Yeshivá Mercaz Harav. Ele considera que sua conversão não foi influenciada como um modo de expiar os pecados de seus familiares, mas sim por questões religiosas e teológicas pessoais. Em 1979 converteu e casou-se com uma alemã, também convertida e acadêmica. Conta que sua mãe o aceitou como judeu, talvez por medo de perder seu único filho. Ela também presenciou a cerimônia de Bar-Mitzvá de seus três netos.

Brown relata que quando seu filho participou da Marcha da Vida, na Polônia, e visitou os campos de concentração se sentiu péssimo: “Estive nos campos de concentração e pensei como os avós de todos meus companheiros estavam dentro do campo e meu avô do lado de fora. Meus companheiros foram a estes campos por seu passado e eu fui para observar, me senti muito mal”, revela o filho de Brown. Dr. Brown conta que nunca escondeu sua origem e que uma vez um aluno da universidade falou: “Talvez seu avô fez sabão do meu avô”.

Também diz que há pelo menos 300 alemães convertidos ao judaísmo e que vivem em Israel. Os casos mais conhecidos são os de; Katrin Himmler, a segunda sobrinha do comandante nazista da SS Heinrich Himmler que se casou com um israelense e a de Oscar Ada, membro da Luftwaffe que mudou de nome para Asher, se casou com uma sobrevivente do holocausto e atualmente trabalha como guia turístico em Israel.

Fontes: “La voz Judia” e “Jewish Action, the magazine of the OU” – Traduzido por Fernando Bisker (JCLE Morashá).

Rizzolo: Aos olhos de Deus ele não é sobrinho neto de Hitler, é um ser humano, e seu ato de conversão nada tem a ver com as atitudes perpetradas por Hitler. De qualquer forma é curiosa a notícia.

Aprovação de Lula bate recorde histórico, diz Datafolha

Embalado por bons resultados na economia e por grande exposição na campanha eleitoral, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva quebrou o seu próprio recorde de avaliação positiva. Segundo pesquisa Datafolha, 64% da população considera seu governo ótimo ou bom. O recorde anterior já colocava Lula na frente de todos os presidentes eleitos após a redemocratização.

A reportagem com o resultado da pesquisa pode ser lida na Folha desta sexta-feira. A íntegra está disponível para assinantes do UOL e do jornal.

Pela primeira vez, Lula tem o apoio da maioria no Sudeste (57%), nas regiões metropolitanas (57%), entre os que têm curso superior (55%) e entre os vivem em famílias com renda familiar mensal superior a dez salários mínimos (57%).

Os resultados da pesquisa coincidem com a divulgação de um crescimento do PIB de 6% no primeiro semestre e com o momento em a inflação começa a ceder.

O Datafolha ouviu 2.981 pessoas maiores de 16 anos em 212 municípios do país entre os dias 8 e 11 de setembro. A margem de erro é de dois pontos, para mais ou menos.

Folha online

Rizzolo: É bem verdade que a boa economia do País tem um componente expressivo nessa avaliação. É também verdade que face a um aumento e melhora do cenário internacional, principalmente o asiático, fez com que surgisse um aumento de consumo das commodities, das quais o Brasil é grande fornecedor, contribuindo dessa forma, para esse resultado. Agora o que não se pode deixar de reconhecer, que quer queiram ou não, que Lula é um grande líder. No início da forma como um tocar de violino, ganhou espaço, ou seja, “tomou o poder com a esquerda e tocou com a direita”, tem um discurso de esquerda, até de luta de classes, porem o financiamento e a pavimentação ideológica vem do apoio dos bancos, da financeirização da economia.

Fez também com que o sindicalismo ” fechasse a boca”, adoçando-a com as verbas sindicais, enfim, isso tudo é uma arte; não é para qualquer um, sem contar o discurso e a dialética simples ao se dirigir à população pobre, com analogismos primários mas compreensíveis a qualquer brasileiro. Não pensem que comer “s” num Brasil pobre significa incompetência, Lula pode não ter cultura mas como eu sempre digo “tem um cérebro bom e ágil”. Tenho inúmeras restrições ao governo Lula, e quem acompanha este Blog sabe disso, mas Lula em si, descolado do PT, sem aquela turma do PT do mal, poderia ter até um desempenho melhor, o problema é a esquerda que tenta de toda forma dirigi-lo ideologicamente, dirigi-lo para o afago chavista, essa ” belezura” que assistimos ultimamente, e que um dia até eu me entusiasmei. Por falar na minha classificação em PT do bem e PT do mal, um dia ainda vou relacionar quem são os do PT do bem e quem são os do PT do mal. Não seria uma boa idéia ? Ou será que é tudo ” farinha do mesmo saco” ? – acho que não …

Charge do Sponholz para o Jornal da Manhã

Hugo Chávez expulsa embaixador americano da Venezuela

CARACAS – O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, deu 72 horas para o embaixador americano em Caracas deixar o país, em um ato que disse ser em solidariedade ao governo da Bolívia, cujo representante foi expulso de Washington nesta quinta-feira, 11. “Já basta de tanta merda de vocês, ianques de merda”, declarou o líder venezuelano, em um ato político no Estado de Carabobo.

“Na Venezuela, os povos do mundo têm um país solidário. Há milhões de nós dispostos a lutar pela Bolívia”, continuou. Mais cedo, Chávez disse que se presidente boliviano, Evo Morales, fosse “derrubado” ou “morto” durante os protestos da oposição que agitam a Bolívia, haveria “sinal verde para apoiar qualquer movimento armado” no país.

O líder venezuelano destacou que seu governo “quer a paz”, mas está disposto a “exigir respeito” para os governos e líderes legítimos da América Latina. Na quarta-feira, Evo pediu a expulsão do embaixador americano em La Paz, Philip Goldberg, acusando-o de incentivar o separatismo em seu país.

Nesta quinta, Washington respondeu que a medida foi um “erro grave”, e também expulsou o representante boliviano do país.

A Bolívia vive nesta quinta o terceiro dia consecutivo de violência em várias regiões do país, todas controladas por opositores autonomistas que exigem a restituição de um imposto sobre o gás e o petróleo que antes era repassado para os governos dos departamentos bolivianos e são contra a nova proposta constitucional do governo.

Até agora, o Exército boliviano não interveio na crise, mas Evo alertou que sua “paciência tem limite.”

Agência Estado

Rizzolo:Bem agora eu pergunto: Até quando a esquerda brasileira, muito bem representada no governo do presidente Lula, pode continuar apoiando Chavez nos seus destemperos? Como o Brasil pode se igualar a esse tipo de conduta política marginal, ao embarcar nas propostas de Chavez, no falso conceito de ” solidariedade latino americana “. O Brasil precisa se diferenciar destas posturas, não podemos compactuar e chancelar essa violência ideológica gratuita contra os EUA. Observem o nível de discussão política argumentativa de Chavez para legitimar a expulsão do embaixador. Observem também o silêncio da esquerda, com certeza no fundo estão aplaudindo esse teatro de baixo nível do “socialismo do século 21″. Eu conheço a Venezuela, estive nas favelas de lá, sei que o povo não aprova isso. Ah! Mas o Rizzolo é mal agradecido, foi para lá de graça, a convite e ainda reclama, malha.

Fui, agradeci o convite, tive a oportunidade de conhecer ministros do governo Chavez, apoiei até certo ponto. Mas soube ter bom senso e parar, tive dignidade e reconheci que o caminho estava errado, e acertei, está aí a prova. Pior são aqueles que nunca foram, se consideram da esquerda, e apóiam o que nem sequer conhecem. Terão que pagar a passagem, para reconhecerem que estão errados, porque uma coisa Chavez sabe fazer, não gasta vela boa com defuntos ruins. – obs. o pessoal da esquerda deve estar falando ” que judeu pretencioso, hein ! “…(risos..)