RIO – As desigualdades raciais no Brasil prosseguem muito elevadas, segundo mostra a Síntese de Indicadores Sociais 2007, divulgada na manhã desta quarta-feira, 24, pelo IBGE. Apesar da exigência, por lei, de reserva de vagas no ensino superior para “grupos sociais desfavorecidos”, as taxas de freqüência a curso universitário para estudantes entre 18 anos e 25 anos de idade mostram que em todas as idades a população branca apresenta níveis mais elevados que a de negros e pardos. Além disso, apenas 4% dos negros ou pardos concluem o ensino universitário.
Enquanto 20,6% dos brancos de 19 anos de idade freqüentavam o ensino superior em 2007, apenas 6% dos negros e pardos estavam na mesma situação no período. Enquanto 13,4% dos brancos tinham completado o ensino superior no ano passado, apenas 4% dos negros e pardos tinham feito a mesma conquista.
Além disso, em números absolutos, em 2007, dos pouco mais de 14 milhões de analfabetos brasileiros, quase 9 milhões são negros e pardos. Em termos relativos, a taxa de analfabetismo da população branca é de 6,1% para as pessoas de 15 anos ou mais de idade, sendo que estas mesmas taxas para negros e pardos superam 14%, ou seja, mais que o dobro que a de brancos.
Outro indicador educacional que sublinha a desigualdade racial mostra que a média de anos de estudo da população de 15 anos ou mais de idade continua a apresentar uma vantagem em torno de dois anos para brancos, com 8,1 anos de estudo, em relação a pretos e pardos, com 6,3 anos de estudo.
Segundo observam os técnicos do IBGE no texto da pesquisa, “as conseqüências destas desigualdades se refletem nas diferenças dos rendimentos médios percebidos por negros e pardos em relação aos dos brancos, se apresentando sempre menores (em torno de 50%)”.
Agência Estado
Rizzolo: Há muito que se fazer no Brasil em relação aos negros. Historicamente a população negra ou parda sempre foi preterida no tocante a empregos, oportunidades e mesmo em cargos públicos. Este é um sentimento que tenho como Advogado em inferir que no próprio Judiciário pouca participação dos negros existe. As políticas de inclusão são sim necessárias e precisam cada vez mais serem implementadas.
As cotas aos negros são um dos mecanismos de acesso a uma melhora no nível intelectual da grande maioria dessa etnia que formou a base da civilização brasileira com seus costumes, crenças, e cultura. Temos sim uma dívida social com os negros e pardos e aqueles que não admitem, ou não aceitam esse tratamento diferencial é porque nunca souberam o que é ser negro no Brasil ou qualquer lugar do mundo. A discriminação é a pior das maldades, e vai por mim porque de discriminação os judeus entendem. Sinceramente, penso muito nos negros do Brasil.
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” Chega de corrupção e rolo, para deputado federal Fernando Rizzolo- PMN 3318″
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