Yom Kipur

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Hoje nesta quarta-feira, ao final da tarde, se dará o início ao Yom Kipur. Portanto, este será o último post de hoje; amanhã quinta-feira retornarei após 21 horas. Como meu jejum é completo, sem água inclusive, espero novamente estar ao lado de vocês, bem disposto. A todos os meus leitores, que são meus amigos invisíveis, saibam da minha mais profunda admiração, carinho e respeito que tenho por todos. Obrigado por me acompanharem nas minhas reflexões no ano que passou. Continuem divulgando o Blog do Rizzolo, minha mídia é você, mais ninguém ! Até mais.

Fernando Rizzolo

Um pouco da história

O nome Yom Kipur – Dia do Perdão – nos informa de um aspecto apenas de sua significação. “Porque neste dia se fará expiação por vós para purificar-vos de todos os vossos pecados; Perante Ad-nai ficareis purificados (Lev.XVI,30).

Isso é Yom Kipur, perdão e purificação, esquecimento dos erros e extirpação das impurezas da alma. Nobres conceitos que se tomam em sua acepção mais ampla. Não se trata unicamente do perdão Divino, que se invoca mediante a confissão das faltas e as práticas de abstinência, mas, também, do perdão humano, que exige o desprendimento da vaidade e contribui para a elevação moral. Quando chega Yom Kipur, cada judeu deve estender ao seu inimigo uma mão de reconciliação, deve esquecer as ofensas recebidas e desculpar-se pelas feitas aos outros, pois, limpo de todas as suas escórias físicas e morais, deve comparecer perante o Tribunal de D`us. Durante um dia inteiro ele permanece diante desse Tribunal numa ampla confissão de suas culpas, em humildade e arrependimento, não com o fim de rebaixar sua dignidade humana, mas para elevar-se acima de suas misérias morais e apagar toda sombra de pecado em seu interior. E assim, depurado, vislumbrar com mais claridade os caminhos do bem.

Yom Kipur é data de jejum absoluto que se interpreta não somente como uma evasão do terreno, mas como uma prova de nossa força de vontade sobre os apetites materiais que tantas vezes conduzem ao pecado. Por último, o jejum nos faz sentir na própria carne os padecimentos de tantos seres humanos que, por falta de meios, sofrem fome e sede.

por Isaac Dahan

Crise já afeta mercado imobiliário do Brasil

Os primeiros efeitos da crise financeira mundial já começam a ser sentidos no Brasil. Um dos afetados é o mercado da construção civil: as vendas de imóveis usados já caíram quase 20% e os bancos estão mais exigentes para conceder o crédito imobiliário.

As empresas de construção, por sua vez, procuram alternativas para fugir dos gastos excessivos com a compra de terrenos. Muitas delas têm ações negociadas em bolsa de valores e, com as recentes quedas, têm bem menos dinheiro em caixa.

“O mercado financeiro ora está otimista demais, ora pessimista demais. Isso decorre exatamente de uma falta de visão do futuro. Como o futuro está turvo, na bola de cristal do mercado financeiro também não se enxerga nada”, comenta o economista da Global Financial Advisor, Miguel Daoud.

As ações de empresas do setor de construção na Bovespa oscilaram novamente diante da insegurança dos investidores. No cálculo feito por uma empresa de informação financeira, o valor de mercado de 28 empresas de construção com ações na Bolsa caiu mais de R$ 29 milhões este ano.

Juro e inadimplência

Trata-se de um desaquecimento inspirado nas altas na taxa de juros determinada pelo Banco Central e no nível de inadimplência, que subiu a 7,5% em agosto, o maior índice desde fevereiro de 2007. “Não é momento de tomar grandes decisões. Olhar para o futuro hoje é uma atividade de alto risco. Portanto, cautela é a melhor palavra”, orienta o economista Roberto Padovani.

“Antes da crise americana, se pediam muitos documentos, alguns deles que se sobrepunham uns aos outros. Nós até dizíamos que era um pouco de burocracia excessiva. Hoje nós dizemos o seguinte: num momento como hoje, estas duplicidades de garantia são boas. Acho que isso evita compra por impulso e evita que sejam emitidos créditos ruins”, acredita João Crestana, presidente do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP).

O maior banco a conceder financiamento imobiliário, a Caixa Econômica, diz que ainda não sentiu redução no ritmo dos negócios. Este ano foram comprados 330 mil imóveis com verbas da Caixa. o total liberado passa de R$ 15 bilhões. Grande parte desse dinheiro vem da velha caderneta de poupança, que hoje virou um investimento bastante seguro.

Globo

Rizzolo: Um das características desta crise, é estar relacionada com o mercado imobiliário americano, contudo a situação nossa difere da causa em si, mas absorve muito os efeitos da mesma. Os investidores estão cada vez mais preocupados com a liquidez, e imóveis sejam eles novos ou usados, não possuem a liquidez necessária em momentos de crise. As ações de empresas do setor de construção na Bovespa estão tendo forte queda diante da insegurança dos investidores.

É claro que numa crise como esta, imóveis como investimento, ficam como a última opção face a sua pouca liquidez. Algumas construtoras depois de amargar quedas seguidas na Bovespa, já encontram dificuldades para obter crédito e cumprir seu cronograma de investimentos, segundo analistas do mercado. Segundo pesquisa feita com 430 imobiliárias, pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo, as vendas de imóveis usados na cidade de São Paulo caíram 19,18% apenas entre o mês de agosto em relação a julho. As altas taxas de juros, a seletividade e o temor do efeito ” Incol”, afasta os investidores.

Alem disso, o PNBE (Pensamento Nacional das Bases Empresariais), avalia que o mercado imobiliário será o mais afetado pela crise internacional. Uma notícia nada boa para um setor que ora estava aquecido e agora sente o forte impacto. O alerta é preocupante, e o momento não é bom para se investir no segmento. Veja também Portal Exame

Após ação dos BCs, Bovespa abre em baixa e dólar dispara

SÃO PAULO – A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em queda nesta quarta-feira, 8, seguindo a tendência dos mercados no mundo. O dólar segue em alta e na BM&F disparava 6,19%, a R$ 2,455, por volta das 10 horas (de Brasília). Para evitar mais um dia de pânico entre os investidores, líderes de diversos países anunciaram medidas de socorro nesta manhã. As atenções se voltam principalmente para a ação coordenada do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) e outros grandes bancos centrais do mundo de cortar em 0,50 ponto porcentual as taxas de juro de suas respectivas economias. Às 10h08 (de Brasília), o Ibovespa cedia 3,36%, aos 38.790 pontos.

A ação anunciada nesta manhã envolveu sete bancos centrais: o Fed, o BC inglês, o BC europeu, o BC chinês, o BC suíço, o BC canadense e o BC sueco. O governo britânico também anunciou nesta quarta um pacote de até US$ 88 bilhões para resgatar o sistema bancário do país.

Mais cedo, a Bolsa de Tóquio despencou 9,38%, em sua maior queda desde que os mercados globais sofreram a pior desvalorização diária da história na “segunda-feira negra” de 19 de outubro de 1987.

Agência Estado

Rizzolo: Em um cenário de extrema aversão ao risco, o dinheiro pára de circular pelo mundo, principalmente o fluxo para as economias emergentes. Ontem a Casa Branca alertou o Brasil e os emergentes sobre a gravidade da crise, foi um “sinal”. Anteontem à noite, o governo avisou que vai editar uma MP (medida provisória) que autoriza o Banco Central do Brasil a comprar diretamente a carteira de crédito de bancos comerciais. O que se teme é que as medidas adotadas pelo governo até agora, não sejam suficientes, e o pior, existe claramente um resistência por parte do governo em utlizar as reservas para amenizar o aumento do dólar. Entendo que chegará o momento de utilizá-las. A situação é de extrema gravidade, e o governo petista, por vaidade não pode subestimar o que está ocorrendo. Ontem o alerta da Casa Branca aos emergentes, principalmente ao Brasil, não deixou dúvida: o governo americano quer mais empenho do governo brasileiro e dos demais. Observem que todos anunciam um pacote de medidas, até o governo inglês, mas no Brasil de Lula ” não haverá pacotes”, a popularidade é soberana ..

Câmara analisa hoje proposta que acaba com Fator Previdenciário

A Câmara também retoma hoje a discussão do Projeto de Lei nº 3.299/03, também de autoria do senador Paulo Paim, que elimina o fator previdenciário. Até o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já admite não vetar o texto, que ainda prevê regra de transição até 2035.

A aposentadoria voltaria a ser calculada pela média aritmética simples até o máximo dos últimos 36 salários de contribuição, em período não superior a 48 meses.

O projeto já teve parecer favorável do relator, Germano Bonow (DEM/RS). Em setembro, a Comissão de Seguridade Social e Família analisava o projeto, mas o deputado Chico D¿Angelo (PT-RJ) pediu vista, e o recesso parlamentar prejudicou o andamento da votação. O petista assegurou que é favorável à aprovação e que vai trabalhar por ela.

O fator, adotado desde 1999, combina no cálculo das aposentadorias a idade do segurado, o tempo de contribuição e a expectativa de vida ¿ divulgada pelo IBGE. O governo Fernando Henrique criou o fator para desestimular a aposentadoria precoce, diminuindo o valor do benefício no momento da concessão. Quanto menor a idade de aposentadoria, maior o redutor.

Pelo mecanismo, segurados têm que escolher entre se aposentar com menos dinheiro ou trabalhar mais tempo para garantir o benefício integral. Segundo parlamentares e sindicatos que defendem o fim do fator, para a idade média de aposentadoria de 54 anos em 2007, as perdas foram de 30% (homens) e 37% (mulheres).

O DIA

Rizzolo: Todos sabem do empenho e da minha luta neste Blog na defesa do fim desse fator perverso, o fator previdenciário. Espero que hoje todos se envolvam no assunto e acompanhem as discussões. O fator previdenciário é uma artimanha para prejudicar os pobres, que contém no seu bojo inspiratório uma lógica que beneficia aqueles que não dependem da aposentaria, diversa da imensa população brasileira.

As alegações de que não há dinheiro e muitas outras amorais, denota o desrespeito do governo petista para com os velhos e os necessitados. O senador Paim, autor da proposta, pertence ao PT, e nessa hora precisamos observar se aqueles que se chamam defensores dos pobres hasteando a bandeira petista irão realmente apoiar o fim desse fator injusto; mormente em se tratando neste momento de crise que atravessamos. Não é justo que aqueles que já deram de si, e chegaram na idade determinada a se aposentar, sejam por mais tempo penalizados. Divulguem o Blog do Rizzolo e faça outros entrarem nesta luta, o tempo é curto ! Conto com vcs .Participem do Twitter do Rizzolo

Charge do Ique para JB online

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