Neonazistas planejavam matar Obama, diz governo dos EUA

WASHINGTON – O governo dos Estados Unidos informou nesta segunda-feira, 27, que desarticulou uma conspiração de neonazistas, que planejavam os assassinatos do candidato democrata à Presidência americana, Barack Obama, e de mais 102 afro-americanos no Mississippi. O complô foi desmantelado por agentes do Escritório para Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos. A campanha do democrata não comentou a notícia.

O porta-voz do órgão americano se negou a fornecer mais detalhes e disse que outras informações serão fornecidas à medida que uma investigação avançar. As autoridades de Jackson, no Tennessee, informaram que Daniel Cowart, de 20 anos, e Paul Schlesselman, 18, foram presos na semana passada pelo incidente. Eles descreviam como defensores da supremacia da raça branca e se conheceram pela internet através de um amigo em comum, segundo a emissora CNN.

Os dois foram acusados por posse ilegal de armas, conspiração para furtar uma loja autorizada de venda de armas e por ameaçarem um candidato presidencial, informa a rede americana. De acordo com fontes consultadas pela Agência Efe, os dois membros de grupos neonazistas conhecidos como “cabeças raspadas” planejavam atacar uma escola de Ensino Médio predominantemente negra e roubar uma loja de armas de fogo de Tennessee.

Obama, que pode se tornar o primeiro presidente negro dos Estados Unidos, está à frente do republicano John McCain nas pesquisas de intenção de voto para a eleição presidencial, marcada para 4 de novembro.

Agência Estado

Rizzolo: Nada justifica essa barbárie, o nazismo existe e está latente na sociedade americana, européia, e latino americana. Não é a cor, etnia, sexo, tampouco a religião que vão determinar a capacidade de governar um País. Os governos devem estar atentos a estes grupos. Não há mais espaço no mundo para a intolerância, seja ela da onde vier. É uma notícia que impressiona, por se tratar de um candidato à presidência dos EUA. Muito triste, isso. No Brasil as autoridades e o governo, tem dado um exemplo no combate ao anti-semitismo, ao racismo, e à intolerância, e isso é preciso reconhecer.

Perda de empresas com o câmbio pode chegar a US$ 20 bi, diz Mantega

SÃO PAULO – A Aracruz deve solucionar nos próximos dias o problema de crédito para equacionar o prejuízo bilionário por conta de operações com derivativos de câmbio. A informação foi dada hoje pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, que disse que a economia brasileira estaria apta a absorver “com tranqüilidade” um rombo de até US$ 20 bilhões em perdas das empresas com este tipo de instrumento financeiro.

Ele fez questão de salientar, no entanto, que o governo não irá ajudar essas empresas a cobrir seus prejuízos.

“As empresas que ousaram terão que pagar por sua ousadia”, disse o ministro.

Porém, Mantega lembrou que as companhias expostas aos chamados “derivativos exóticos” irão precisar de crédito para zerar os prejuízos e que o papel do governo é irrigar o mercado para que o funding possa ser oferecido.

Sem revelar projeções, Mantega disse acreditar que as perdas anunciadas por Votorantim (R$ 2 bilhões), Aracruz (R$ 1,9 bilhões) e Sadia (R$ 765 milhões) são as maiores do país e que, segundo ele, os “casos menores” estão sendo negociados “em condições normais”.

Mantega informou ainda que o governo vem solicitando informações para a Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM & F), Câmara de Custódia e Liquidação (Cetip) e bancos de empresas na busca do valor total das perdas com derivativos, montante ainda desconhecido.

Folha online

Rizzolo: A situação das empresas que de uma forma ou de outra participaram das operações de câmbio é realmente complicada. Mas é válido dizer que essas operações de venda de dólares via exportação e aplicação no mercado brasileiro, foi sim estimulada pela política econômica de altas taxas de juros. Culpar os empresários, não é uma boa conduta, o empresariado age de acordo com a lógica do mercado. Outra questão é a situação econômica do Brasil que não é nada boa como apregoam os petistas otimistas.

O Brasil lidera com o pior desempenho dentre as economias emergentes, o quadro é o seguinte: houve uma desvalorização de 36,25%, aumento de 190 pontos na taxa do DI janeiro de 2010, 62,63% de queda no valor do Bovespa em dólares e queda do índice de confiança ao menor nível desde 2006 traçam um cenário que não tem respaldo nos fundamentos da economia brasileira, mas, mostra equívocos no enfrentamento da crise em seu início, e de forma alguma justifica qualquer otimismo.

Hoje,o BC anunciou uma nova medida: o banco que antecipar o dinheiro do Fundo Garantidor de crédito terá desconto no compulsório. Enfim mais uma medida, se reunirmos e somarmos tudo que já foi anunciado pelo BC, teremos já um “pacotão”, mas Lula não quer ouvir falar em pacote; provavelmente tem trauma em relação à palavra. Só para terminar, hoje foi a primeira vez desde novembro de 2005 que o mercado brasileiro de ações encerra um pregão abaixo dos 30 mil pontos. Notícia péssima.

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Livro revela planos para ‘colônia nazista amazônica’ em 1935

FRANKFURT – Um livro alemão revela que, pouco antes da Segunda Guerra, militares nazistas planejavam estabelecer uma colônia no meio da selva amazônica.

Segundo o livro Das Guayana-Projekt (O Projeto Guiana, na tradução livre) expedições de cientistas alemães à Amazônia entre 1935 e 1937 levaram à idéia de criar uma “área nazista” na região.

O autor Jens Glüsing, correspondente da revista alemã Der Spiegel no Brasil, cita planos nazistas para invadir o Suriname e a Guiana Francesa com tropas que desembarcariam na Amazônia brasileira.

A área seria “perfeita para ser colonizada pela raça nórdica ariana”, disse o autor da idéia, o alemão Otto Schulz-Kampfhenkel, em uma carta ao então todo-poderoso general nazista Heinrich Himmler.

Influência

Os nazistas chegaram a se interessar pelo plano mirabolante, já que segundo Schulz-Kampfhenkel “uma base no norte da América do Sul diminuiria a influência dos Estados Unidos na região”.

“Se trata de um dos capítulos mais estranhos da era nazista”, diz Glüsing, que para seu livro fez pesquisas na Alemanha e no Brasil.

A obra foi publicada na Alemanha este ano e está tendo bastante repercussão depois que a revista Der Spiegel pôs trechos do livro em seu portal de história na internet, einestages.de, nesta semana.

Segundo o autor, o plano não foi adiante porque os nazistas tinham outros projetos mais importantes a realizar e a Guiana Francesa estava sob o comando do regime de Vichy, na França, que era uma marionete dos nazistas.

Submarinos alemães usaram a Guiana Francesa como base para atacar navios que trafegavam na região, diz Glüsing.

O diretor do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, o alemão Christoph Jaster, organizou uma expedição três anos atrás para localizar pistas das expedições nazistas.

Em seu livro, Jens Glüsing diz que “tudo que ele encontrou foi o túmulo de um colega de Schulz-Kampfhenkel.” A cruz de madeira no meio da floresta ilustra a capa do livro.

BBC Brasil/ Agência Estado

Rizzolo: Observem que desde a época da Segunda Guerra, interesses internacionais já rondavam a nossa Amazônia. Desde aquela época, por sorte, contávamos com a determinação e a proteção por parte dos EUA . A esquerda brasileira ainda não se deu conta disso, ou se deu, está “apreciando” situação diversa. Hoje não mais são os nazistas que interessados estão na Amazônia, mas sim os flertes dos países pouco democráticos como Rússia, China, Irã, que com ajuda de seus aliados latino americanos, para melhor dizer Hugo Chaves e a sua turma, cobiçam nossa imensa Amazônia.

É claro que seria ingenuidade de minha parte, não entender que outros países mais democráticos também não pretendem fazer o mesmo; mas o caráter pouco democrático, ditatorial, manipulador e perigoso dos amigos de Chavez, é que nos faz pensar que com as nossas Forças Armadas debilitadas, abandonadas por falta de investimento, não nos resta outra alternativa, a não ser contar apenas com os EUA.

Aliás, aquela represália que o presidente Lula afirmou, que faria à Chavez sobre as manobras conjuntas com a Rússia, jamais ocorreu, pelo menos até agora. Como já afirmei anteriormente, aos olhos petistas, a Rússia pode. Não é ? O problema para a esquerda em geral, é outro, é a Quarta Frota americana, justamente quem eles deveriam agradecer. Isso a esquerda odeia ouvir. Mas eu falo mesmo, alto e em bom tom.

Quando o Liberalismo se torna pouco Liberal

Os mais dignos expoentes da teoria marxista, sempre se ativeram ao estudo das mais diversas formas de como a partir do capitalismo, atingirmos um ideal socialista. Para tanto, desde os escritos de ” O Capital” de Marx até os postulados de Lênin, a perspectiva de uma sucessão de ocorrências, e a observação pontual de cada uma delas levaria, segundo eles, a uma convergência ao socialismo; ou em última instância, à uma economia planificada onde o Estado seria a viga mestre da inspiração de uma sociedade mais justa.

Ainda me lembro jovem, como inocênte útil, quando das discussões sobre o papel do Estado se faziam presentes na Universidade ; se éramos surpreendidos com um questionamento liberal ao acaso, a respostas vinham de forma concreta. ” Você está com muitas contradições “, afirmavam os mais velhos socialistas, de olhar sombrio, sobre as velhas cadeiras em reuniões nos chamados ” coletivos”. O tempo passou. E quem diria ? Aquelas contradições, a que os mais ferrenhos comunistas se rebelavam, tornou-se hoje o menor caminho entre dois pontos. Entre o liberalismo e o estatismo.

Quando os estudiosos do socialismo poderiam prever que, ao invés das lavagens cerebrais, dos gritos de ordem, das lutas armadas no sentido de combater a exploração do “homem pelo homem”, aquelas idéias liberais reacionárias, poderiam se tornar o melhor instrumento para um repensar no papel do Estado na sociedade liberal ?

A regulação dos setores financeiros pelo Estado, sua participação, e seu papel agora apregoados pelos liberais em pânico, surpreenderam a esquerda no mundo. De certo as medidas acabaram ” esvaziando” um pouco a legitimidade ideológica esquerdista, pois que partiu-se dessa feita, a participação do Estado, de uma análise empírica, e até financista, sem nenhum componente propriamente social, mas o pior, de uma visão conservadora de se manter um sistema capitalista em ” frangalhos”.

Uma nova estirpe de economistas e pensadores surgem no esteio pensante de Paul Krugman, Nobel de Economia . A dos economistas que, embora não defendam uma economia planificada, entendem que o mercado não só precisa ser regulado, mas que de certa forma, é incapaz de promover o bem-estar social sozinho. Fico imaginando como seriam as discussões de outrora, se algum comunista sugerisse deixar o mercado à vontade, e tentasse com isso provar que tal medida levaria o liberalismo a o Estatismo. Provavelmente seria fuzilado, ou na pior das hipóteses morto como Trotsky, que por sinal, também jamais ousou pensar nessa teoria, assim ” tão reacionária “. (risos..)

Fernando Rizzolo

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Charge do Iotti para o Zero Hora

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