ROMA – Um partido de direita italiano está oferecendo 1.500 euros (1.930 dólares) aos pais que derem aos seus filhos o nome de Benito Mussolini ou da mulher dele, Rachele, alegando que os nomes estão ameaçados.
O partido MSI-Fiamma Tricolore, descendente do partido fascista de Mussolini, disse que a iniciativa tem o objetivo de salvar os nomes “em risco de extinção” e prestar homenagem às origens do partido.
“Benito e Rachele são nomes bonitos e esperamos que nossa iniciativa original estimule as pessoas”, disse Vincenzo Mancusi, autoridade do partido, à Reuters.
O dinheiro — que deve servir para comprar roupas e comida para o bebê — só pode ser entregue a bebês nascidos em 2009 em cinco vilas onde a taxa de natalidade é mais baixa, segundo Mancusi.
Mussolini comandou a Itália de 1922 a 1943, quando foi derrubado depois de levar o país à ruína na Segunda Guerra Mundial, na qual se aliou à Alemanha. Ele foi executado junto a amante, Claretta Petacii, em 1945. Sua viúva, Rachele, morreu em 1979.
Agência Estado
Rizzolo: Bem esta campanha é realmente ridícula, e só poderia partir de um partido de direita fascista. Muito já se falou em relação aos nomes estigmatizados, é claro que se o camarada adota um nome de Mussolini, ou Benito ao seu filho, a criança enfrentará problemas de chacota por todos os lados. O fato dos nomes estigmatizados estarem sofrendo processo de extinção, é um bom sinal. O pior é o fato de que nas mentes doentias dos amantes dos regimes de exceção, o nome Benito soa como uma canção. Com certeza pode ser até um bom negócio embolsar esses 1.500 euros, até porque quando o filho chegar à maioridade, certamente irá ele trocar de nome, de tal forma que, enquanto não atingir tal idade, poderia a criança utilizar um apelido qualquer, desses como ” Fidel” ou ” Chavez ” ( risos…)