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BRASÍLIA – O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, classificou hoje como “conservadora” a projeção do Fundo Monetário Internacional (FMI) de que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro crescerá 3% em 2009. Meirelles, que participa neste momento de audiência pública no Congresso para prestação bimestral de contas do BC, lembrou que a projeção atual do governo brasileiro é de uma expansão da economia de 4% no ano que vem. Segundo ele, uma projeção atualizada deverá ser anunciada no fim deste ano.
Meirelles não deu pistas sobre qual deverá ser a nova previsão, mas repetiu pelo menos três vezes que os 3% do FMI são conservadores. Em certo momento, o presidente do BC chegou a classificar a projeção do FMI como “bem conservadora”. Mesmo assim, Meirelles expôs aos parlamentares que a previsão do FMI para o Brasil é bem melhor do que a previsão do órgão para outros países. Segundo ele, o FMI estima que a economia mundial se expandirá 2,2% em 2009. Para os Estados Unidos, o FMI prevê um encolhimento de 0,7% do PIB e, para o Reino Unido, uma retração de 1,3% no próximo ano.
Veículos
Meirelles disse mais de uma vez que o Brasil entra na crise em uma situação melhor do que a de outros países e também melhor do que a do próprio Brasil em crises anteriores. Ele, entretanto, demonstrou preocupação sobre a situação da demanda interna por bens de alto valor agregado, como automóveis.
O presidente do BC disse que o governo tem agido para manter a oferta de crédito para a compra de automóveis e disse que está em permanente contato com as montadoras.
Segundo ele, o que está havendo atualmente é a preocupação dos consumidores em assumir dívidas. “Isso é natural”, disse. Ele lembrou que “há semanas” que a palavra crise não sai das manchetes dos jornais.
Agência Estado
Rizzolo: O Brasil como emergente tem uma situação relativamente boa, e a projeção do FMI de que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro crescerá 3% em 2009, entendo como sendo de bom tamanho, e não entendendo conservadora a projeção, como afirma o ministro, mas sim realista. Se o Brasil crescer 3% no ano que vem será um excelente cenário, e, mesmo assim, porque haverá um crescimento estatístico de 1%. Na verdade, poderá até haver um crescimento maior em função à desvalorização cambial, muito embora este fato esteja ocorrendo ao mesmo tempo em que o preço das commodities que o Brasil exporta está em queda.
Empresas do setor imobiliário dão carros, eletrodomésticos e móveis; abatimento de impostos e descontos no valor do apartamento .
Portal EXAME Não está fácil vender imóvel nos grandes centros do país. Ainda há crédito disponível nos maiores bancos, mas a crise internacional alimenta o temor de crescimento do desemprego no Brasil daqui a alguns meses – e torna os potenciais compradores mais cautelosos. Até agora o setor imobiliário tem sido o mais afetado pela turbulência financeira. No terceiro trimestre, quando ainda não havia a percepção de que a crise seria tão grave, foi observada uma redução de 24% nas vendas contratadas pelas 21 empresas do setor com ações negociadas na Bovespa.
A inesperada redução de demanda pegou no contrapé as incorporadoras, que se prepararam para um boom imobiliário. Em 2007, enquanto o movimento era de queda das taxas de juros e de fartura do crédito, as empresas foram à bolsa e venderam papéis de dívida para viabilizar lançamentos futuros. Houve corrida para a compra dos melhores terrenos. Mas, agora, falta caixa para tornar realidade os empreendimentos planejados.
Muitas incorporadoras decidiram cortar despesas para tentar manter o fôlego financeiro. A Abyara, umas das empresas em situação mais delicada, suspendeu novos lançamentos e analisa formas de se desfazer de terrenos e ativos. Outra iniciativa, adotada pela Abyara e por várias outras incorporadoras, é demitir funcionários e adequar o quadro de pessoal ao cenário de crise. Muitas empresas, entretanto, apostaram no reforço do investimento em marketing e em promoções para aumentar as vendas. Hoje em dia o interessado em comprar um apartamento pode conseguir uma série de vantagens da imobiliária ou incorporadora. Ao assinar um contrato para a aquisição de um imóvel, o comprador pode levar de graça presentes como carros 0 km e eletrodomésticos, negociar o abatimento de impostos ou da taxa da escritura e também obter descontos no valor do bem. “Estamos vivendo a hora do comprador, e não a do vendedor. Quem tem dinheiro para adquirir, dita as regras da negociação”, diz o diretor da imobiliária carioca Basimóvel, Alexandre Fonseca.
É aconselhável, no entanto, não se deixar levar por promoções na hora de fechar um negócio. Comprar na planta só é vantajoso se houver expectativa de valorização do bem até a entrega das chaves. Antes de fechar o negócio, é imperativo pesquisar se a demanda por imóveis em determinada região segue firme. Caso a compra seja financiada, o mais importante é se certificar de que a prestação caberá no orçamento familiar, já que a legislação brasileira permite ao banco, em muitos casos, retomar o imóvel após apenas três meses de inadimplência do mutuário. Essa preocupação é compartilhada até pelas construtoras. “Temos uma postura mais conservadora porque queremos clientes bons, que fiquem conosco até o final de empreendimento”, afirma o diretor de incorporações da Brascan/Company, José de Albuquerque. “Não queremos atrair clientes a qualquer custo.”
Apesar de cuidados serem necessários, o mercado está recheado de boas oportunidades. O Portal EXAME procurou mais de uma dezena de construtoras e imobiliárias para saber quais são as melhores promoções. Abaixo seguem as respostas obtidas:
Goldfarb: dará um Renault Clio 0 km para os 150 primeiros clientes que comprarem um imóvel do empreendimento Alphaview, em Barueri (região metropolitana de São Paulo). Os apartamentos têm entre 72 e 80 metros quadrados, dois ou três dormitórios e custam em média 160 mil reais. O empreendimento está na fase de pré-venda e será lançado no início de dezembro. A entrega do carro será junto com a das chaves, prevista para o final de 2010. Para atrair compradores, a incorporadora promove passeios de balão, feijoada e shows musicais. Já para conquistar a confiança dos consumidores, a construtora dá ao comprador a garantia de recompra do imóvel em troca da devolução do dinheiro pago caso ele seja demitido. Além disso, o comprador pode suspender o pagamento de até quatro prestações mensais caso passe por alguma dificuldade financeira.
Basimóvel: a imobiliária vai mobiliar o apartamento de quem comprar uma unidade no Barra Mais, um conjunto residencial com dois prédios na Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. O cliente vai ganhar geladeira, TV LCD, DVD, máquina de lavar, fogão, microondas e armário embutido. “No dia do lançamento, há um mês, vendemos 102 das 200 unidades”, afirma o diretor da imobiliária, Alexandre Fonseca. Os apartamentos oferecidos medem 68 e 83 metros quadrados, tem dois ou três quartos e preços que variam de 185 mil a 315 mil reais.
João Fortes Engenharia: os compradores ganham descontos de até 10% no preço de aquisição, armários de cozinha da marca Todeschini e a escritura gratuita. A empresa também vai premiar os corretores que venderem unidades com dinheiro ou carros.
MRV Engenharia: até o final de dezembro, a empresa oferece aos compradores zero de sinal, 100% do valor financiado pela Caixa Econômica Federal e parcelas fixas durante o período de obras. Para as unidades que serão entregues até março no Rio de Janeiro, a empresa também arca com o pagamento do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e da escritura. O ITBI corresponde a 2% do valor do imóvel.
Del Forte & I.Price, imobiliária do grupo Brasil Brokers: oferece de três a seis prestações grátis, isenção de ITBI, assume o custo da escritura e sorteia prêmios em dinheiro aos compradores. Para os empreendimentos de baixo padrão, paga a cozinha planejada com armários embutidos. Já os empreendimentos de alto padrão terão descontos de até 12%, de acordo com o valor da entrada.
Brascan/Company: O cliente que indicar um comprador pode ganhar de eletrodomésticos a viagens ao exterior, dependendo do empreendimento. Os prêmios são pagos somente no momento da entrega do imóvel. Outra iniciativa são descontos em pagamentos à vista ou em caso de adiantamento de parcelas.
Tenda: a construtora oferece um notebook e um micro system aos compradores de imóveis.
Portal Exame
Rizzolo: De todos os investimentos, deixando a bolsa, é claro, os imóveis são os que tem menos liquidez. Como se pode inferir no artigo, o desespero do setor leva o investidor perder a confiabilidade; mormente sabendo que o segmento é um dos mais afetados pela crise. Hoje adquirir um imóvel, é uma “aventura financeira”, não preconizada a ninguém de bom senso. Fica patente que as construtoras, muitas com problemas de caixa, de tudo fazem para ” seduzir” o comprador. O conselho é: cuidado. A hora é de observar, não de comprar, até porque um “efeito Incol” poderá surgir, e aí, os dos brindes oferecidos pelo setor imobiliário, não compensarão os antidepressivos e ansiolíticos que os compradores irão ingerir, amargando o prejuízo. Sugestão: guarde seu dinheiro, cuidado com ” recheio de boas oportunidades ” !
SÃO PAULO – Após 22 meses seguidos de contratações, a indústria de autopeças registrou o primeiro recuo no nível de emprego, com 700 demissões em outubro, corte que será maior quando forem computadas dispensas ocorridas neste mês. Primeiro elo da cadeia automotiva, as fornecedoras de peças já reagiram à redução da produção de carros e às férias coletivas anunciadas pelas montadoras nas últimas semanas.
O presidente do Sindicato da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), Paulo Butori, admitiu que novos cortes devem ocorrer. As montadoras respondem por 70% do faturamento do setor. Em dezembro de 2006, as autopeças empregavam 199 mil trabalhadores, número que chegou a 231,9 mil em setembro, o mais alto nível desde 1994. No mês passado, o número baixou para 231,2 mil. Apenas seis empresas do interior de São Paulo dispensaram nas últimas semanas 2,1 mil funcionários.
Quase todas as montadoras anunciaram férias coletivas além das programadas inicialmente para fim do ano. Ainda não ocorreram dispensas, mas as atenções se voltam para o início de 2009, quando começam a vencer os contratos temporários feitos este ano por empresas como GM e Volkswagen. Passam de 3 mil as vagas abertas nessas condições. Em 12 meses, as montadoras contrataram 13 mil trabalhadores e empregam hoje 131,6 mil pessoas, o maior contingente em 18 anos. Ontem, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Jackson Schneider, admitiu certa dificuldade para o setor vender 3 milhões de veículos este ano, conforme previa a entidade.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Rizzolo: A crise avança na cadeia automotiva de produção. É interessante observar, que existe um certo receio entre o empresariado brasileiro de alguns segmentos, em reconhecer a crise, entendendo que se não a reconhece, seus efeitos psicológicos se atenuam. Isso na realidade é uma grande bobagem. Na Europa ou nos EUA, o empresariado é realista e enfrenta sem meio termo. No segmento imobiliário, por exemplo, tem até construtora dando notebook de presente para quem compra imóveis. Já no Brasil não, até o presidente da república apregoa um consumo numa época em que, pode-se com esta apologia consumista, constituir um mar de inadimplentes num futuro próximo.
É a tal resistência em perder a popularidade, ao fazer da economia mundial fragilizada, uma ” marolinha brasileira “, marolinha esta que já afeta os preços dos alimentos que voltaram a disparar os preços no IPCA-15 de novembro. A inflação medida pelo indicador subiu para 0,49% no mês, ante 0,30% em outubro, segundo divulgou nesta quarta-feira, 26, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Problema do Bush, não é ?
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