Sindicato estima 100 mil demissões na construção civil

São Paulo – Os últimos três meses do ano não serão de boas notícias para os trabalhadores da construção civil. O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo (Sintracon-SP), calcula que 100 mil funcionários do setor devem perder o emprego.

Em entrevista hoje (3) à Agência Brasil, o presidente da entidade, Antonio de Souza Ramalho, afirmou que cálculos feitos pelos técnicos do sindicato revelam que construtoras e outras empresas do ramo, que empregavam até o mês de outubro 2,1 milhões de pessoas, devem chegar ao fim do ano tendo dispensado 4,7% dos seus trabalhadores.

“Notamos um aumento muito grande no número de demissões homologadas pelo sindicato desde a segunda semana de outubro”, afirmou Ramalho, citando que o número de homologações de demissão realizadas pelo sindicato praticamente triplicou desde a segunda quinzena de outubro.

De acordo com ele, o final do ano, tradicionalmente, é um período de demissões devido a maior freqüência de chuva com a conseqüente redução no ritmo de execução das obras. Este ano, contudo, a crise financeira tem levado ao cancelamento de novos projetos e motivado a dispensa, principalmente, de trabalhadores da administração e projetos.

“O pessoal da obra não sofre tanto, pois há muita coisa para acabar”, complementou. “Porém o pessoal que trabalha com os projetos está com o emprego mais comprometido,” disse Ramalho.

Em entrevista coletiva concedida também hoje, o diretor econômico do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), Eduardo Zaidan, confirmou o período sazonal de demissões, porém preferiu não fazer estimativas de quantos trabalhadores serão dispensados.

“Posso falar sobre a tendência [de demissões], mas não posso falar de números”, disse ele, quando questionado sobre a quantidade de dispensas.

Zaidan disse, entretanto, que o setor – maior gerador de emprego do país em 2008 – deve retomar seu nível de emprego no início do ano que vem, com a normalização do trabalho nas obras. “As obras que já foram iniciadas terão de ser entregues e vamos precisar de mão-de-obra para isso.

Jornal da Mídia

Rizzolo: O grande problema no mercado imobiliário é a escassez de crédito e a confiabilidade do investidor nas construtoras, sem dizer a falta de liquidez que o ativo representa. Fica patente que se as grandes constriutoras sofrem com problemas de liquidez, imagem as médias e pequenas. A melhor forma de aferir a crise na construção civil, são os dados do sindicato, e como podemos inferir são péssimos.

Só para se ter uma idéia, um grupo de aproximadamente 500 operários que trabalham na obra do Complexo Parque Cidade Jardim, às margens da Marginal Pinheiros, interditaram dia 27 de novembro, as duas faixas da pista local, nas proximidades da Ponte Ary Torres, em São Paulo. Os trabalhadores exigem o pagamento da 1ª parcela do 13º salário e o pagamento de pendências no café da manhã, vale-refeição e cesta básica. A administradora negou os problemas.

Ou seja, no meio de uma crise como a que estamos passando, o investidor acaba colocando os imóveis como na lanterninha dos investimentos, afinal, tudo começou nos EUA, com as subprimes neste segmento, e com certeza, muito embora a natureza da crise imobiliária no Brasil seja de crédito, e liquidez, não é aconselhável investir por hora neste mercado, que está no ” olho do furacão”. No passado o povo brasileiro já teve experiências trágicas com construtoras como a Incol, com graves lesões patrimoniais, a diferença agora é que provavelmente o perigo é maior. Uma sugestão: guarde seu dinheiro, e durma tranquilo.

Publicado em últimas notícias, Bancos não emprestam dinheiro, Brasil, construtoras dão notebook, construtoras dão notebook e som, construtoras e o " efeito Incol", construtoras em crise, cotidiano, Crise, Crise Financeira, crise imobiliária no Brasil, crise na China, crise no Brasil, crise nos bancos brasileiros, Direito Internacional, economia, estatização dos bancos no Brasil, FHC: crise vai crescer de forma exponencial, Fiesp, geral, imóveis, investidores fogem dos Brics, mercado imobiliário em crise, mundo, News, Nossa Caixa Desenvolvimento, notícias, Parque Cidade Jardim, Petrobras em crise ?, Política, residencial Parque Cidade Jardim. Tags: , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , . Leave a Comment »

‘Me sinto Dom Quixote ao pregar otimismo’, diz Lula sobre crise

RIO – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva descartou nesta quinta-feira, 4, qualquer perspectiva de corte de investimentos por conta da crise financeira e se comparou a Dom Quixote, do livro homônimo do espanhol Miguel de Cervantes. “Me sinto um Dom Quixote, tentando pregar o otimismo.” Segundo ele, é importante que o País não entre em clima de desespero. “Os analistas de plantão ficam dizendo que é preciso cortar gastos, mas não dá para fazer isso num país que tem tudo por fazer. Quanto maior a crise mais é preciso investimento. Não vamos deixar de investir nenhum centavo”, disse.

Lula reiterou também que “o investimento que cria posto de trabalho gera maior consumo e a roda da economia começa a girar”. “Quando pára é que vem a crise. A gente está num momento em que o funcionário público não compra porque está ouvindo falar em crise. Ele vai perder emprego justamente por não comprar, porque alguma hora isso vai estourar justamente na produção industrial”, afirmou.

Ele analisou a crise, dizendo que o Brasil tem condições de superá-la tranqüilamente. “Temos um sistema financeiro capaz de dar aula e que não está comprometido com subprime (crédito de alto risco)”, completou, lembrando que o Brasil tem R$ 207 bilhões de reservas e uma dívida pública de 26% do Produto Interno Bruto (PIB), “enquanto a Itália tem 106% e os EUA, quase 70%”.

“O Brasil diversificou a exportação. Tomamos a decisão de não ficar dependendo apenas de um bloco no mundo. O problema é que o mundo tem um PIB de US$ 65 trilhões, enquanto o PIB do mercado (financeiro) tinha US$ 650 trilhões. Essa diferença desapareceu. Será que este dinheiro todo que desapareceu está nas Ilhas Cayman? Se fosse, a ilha já teria afundado. Meus neurônios não conseguem entender”, completou.

Crédito

Lula criticou nesta quinta o fato de a liberação de reservas do compulsório não terem conseguido atingir o objetivo junto ao sistema financeiro, com barateamento do crédito. Em discurso, o presidente disse que a escassez e o encarecimento atual do crédito cria uma situação temerária e obriga o governo “a agir com mais rigor”. Foi o crédito caro o motivo pelo qual, segundo Lula, a Petrobras recorreu aos recursos da Caixa Econômica Federal (CEF). Em outubro, a estatal contraiu financiamento de R$ 2 bilhões na CEF.

“Disponibilizamos US$ 100 bilhões das reservas do compulsório. Acontece que esse dinheiro chega no banco – e esses são dados de uma reunião que tive ontem com o (presidente do Banco Central, Henrique) Meirelles e o (ministro da Fazenda) Guido (Mantega) e que agora nós vamos começar a discutir mais profundamente -, e como tem pouco dinheiro no sistema financeiro, fica mais caro, porque o banco escolhe clientes seis, sete, até oito estrelas. Até empresas clientes do banco têm dificuldade para pegar dinheiro”, disse Lula.

Lula também reclamou das financiadoras de empresas automobilísticas, um dos setores estratégicos para o governo. As condições de compra para o consumidor pioraram mesmo depois das medidas do governo. Nos últimos 30 dias, a taxa de entrada dos financiamentos aumentou de 20% para 30% e o número de prestações, que já chegou a 90 meses, está em menos 60. O presidente comparou a promessa do presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, de criar 2 milhões de empregos até 2011 com a realidade brasileira, em que foram criadas 2, 149 milhões de vagas de trabalho neste ano. “Imagine se um de vocês fosse médico e atendesse um paciente doente. O que vocês falariam? Vamos dar remédio ou: Sifu…?”, comparou Lula.

Petrobras e Caixa

Em seguida, o presidente rebateu as críticas da operação entre a Petrobras e a Caixa: “Você pega dinheiro onde tem e onde é mais barato. Antigamente, a Petrobras pegava no exterior porque tinha dinheiro fácil e juro mais barato, era normal. Isso está nos levando a uma situação mais temerária e está obrigando o governo a agir com mais rigor. Em época de crise a gente não se acovarda”, declarou.

Lembrando que “o dinheiro desapareceu no mundo”, o presidente comentou que mesmo “empresas importantes no mundo inteiro estão a procura de crédito que está cada vez mais escasso e caro” e enumerou as razões pelas quais o governo decidiu lançar mão de medidas de apoio setoriais. “Tomamos algumas medidas há mais ou menos 30 dias que foram medidas imediatas. Resolvemos cuidar do financiamento de automóveis, porque a cadeia automobilística é muito ampla e representa 24,5% do PIB brasileiro; da agricultura, em razão da importância que tem para produzir alimentos e no fluxo da balança comercial brasileiro; da construção civil, que depois de 20 anos paralisada voltava a crescer de forma extraordinária financiada pelo setor privado para habitação da classe média; e colocamos capital de giro para as pequenas e médias empresas”, afirmou.

Vale e demissões

Em seu discurso, que durou 45 minutos, um dos mais longos desde o início da crise financeira, Lula disse estar se sentindo como Dom Quixote, sozinho, tentando pregar o otimismo. Ele contou ter ligado ontem para o presidente da Vale, Roger Agnelli. A empresa demitiu 1.300 funcionários anteontem.

“Liguei para o Roger e falei: quero saber porque você mandou 1.200 trabalhadores embora. Quero saber qual é a crise”. O presidente da Vale, segundo Lula, respondeu que foram mandadas embora 400 pessoas que estavam em Carajás e funcionários de escritório cortados por causa da informatização. Em contrapartida, a mineradora teria contratado 6.200 pessoas este ano.

Num momento que provocou risadas na platéia, Lula comparou o mercado a um filho adolescente: não precisam de pai ou de mãe, fazem o que querem e pegam o dinheiro dos pais. Mas quando ficam doente, querem colo. “Quando o mercado tem uma dor de barriga, e nesse caso foi uma diarréia braba, quem é chamado? O Estado, que eles negaram por 20 anos”, criticou o presidente, voltando a afirmar que o governo não irá contingenciar “nem um centavo” do que está comprometido com investimentos.

Agência Estado

Rizzolo: Parece que presidente Lula está começando a acreditar que a crise não é uma marolinha como costumava dizer. E de nada adianta ser Dom Quixote apenas pregando um otimismo, quando a ação necessária não é feita. A Vale, uma empresa privada cortou funcionários, gastos. E o governo? Nada. Existe alguma previsão para diminuição dos gastos públicos, especialmente com pessoal? Nada. Então a ação deveria preceder ao pensamento. No caso da Petrobras, por exemplo, todos sabem que é uma empresa ” inchada” com uma lista de funcionários imensa. Ora, caiu o preço do petróleo, estamos diante de uma recessão e o que se vê? Se vê empréstimos. Fala-se muito, mas de verdade se age muito pouco e de forma incorreta. A visão do economista Krugman não serve para o Brasil que tem uma moeda fraca e os juros nas alturas. É uma questão pura de interpretação, mas o PT jamais entenderá. Enfim estamos a caminho do precipício justificado.

Taxa de divórcios cresce 200% em 23 anos, diz IBGE

A taxa de divórcios no Brasil subiu 200% entre 1984 e 2007, segundo dados da pesquisa “Estatísticas do Registro Civil 2007”, divulgada nesta quinta-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE). No período, o índice passou de 0,46 divórcio para cada grupo de mil habitantes para 1,49 divórcio por mil habitantes. Em números absolutos, os divórcios concedidos passaram de 30.847, em 1984, para 179.342, em 2007.

Ainda de acordo com o estudo, no ano passado, em 89% dos divórcios, a responsabilidade pela guarda dos filhos ficou com a mulher. A análise do IBGE aponta que a elevação da taxa no período considerado revela uma gradual mudança no comportamento da sociedade, que passou a aceitar o divórcio com maior naturalidade. Além disso, houve um aumento na procura pelos serviços de Justiça para formalizar a situação de dissolução do casamento.

Considerando a soma de divórcios diretos sem recursos e as separações, o IBGE aponta que houve cerca de 231 mil dissoluções de união, o que significa, aproximadamente, a ocorrência de uma dissolução para cada quatro casamentos. Em 2007, os divórcios diretos, ou seja, os que não passaram por um processo de separação judicial anterior, representaram 70,9% do total.

Consenso

Levando em conta apenas as separações judiciais realizadas no Brasil em 2007, os dados do IBGE mostram que a maior parte foi consensual (75,9% contra 24,1% não-consensuais). No período de 1997 a 2007, observou-se um declínio de 5,9 pontos percentuais nas separações de natureza consensual. Por outro lado, as separações não-consensuais cresceram de 16.411, em 1997, para 24.960 em 2007.

Do total de processos de separação, 10,5% delas foram não-consensuais resultantes de conduta desonrosa ou grave violação do casamento, requeridas pela mulher. Já os homens solicitaram 3,2% das separações com as mesmas alegações.

Segundo o advogado Álvaro Villaça, diretor da Faculdade de Direito da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), a separação é uma situação em que é extinta a sociedade conjugal, não havendo mais obrigações como a convivência, fidelidade, dentre outras. Entretanto, enquanto não houver um processo de divórcio, em que é dissolvido o casamento, não é possível contrair outro matrimônio. O divórcio direto é o processo em que os cônjuges não passam por separação judicial anterior.

Mais casamentos

Em 2007 foram registrados no Brasil 916.006 casamentos, o que representa um aumento de 2,9% no total de registros em relação ao ano anterior. O resultado mostra que a tendência de crescimento observada desde 2003 foi mantida. Segundo os pesquisadores, ela é decorrente, em grande parte, do aumento do número de casais que procuraram formalizar suas uniões consensuais, incentivados pelo código civil renovado em 2002 e pelas ofertas de casamentos coletivos desde então promovidos.

O estudo do IBGE trouxe também dados sobre a constituição das famílias. As informações divulgadas sobre os casamentos mostram a idade média dos homens e das mulheres à época da formalização de suas uniões. Em 2007, em todo o país, observou-se que, para os homens, a idade média na data do primeiro casamento foi de 29 anos. As mulheres tiveram idade média ao casar de 26 anos.

Globo

Rizzolo: A pesquisa demonstra que o casamento ainda é um problema na sociedade. Vários sãos os fatores que levam o casal a se separarem, um deles é a imaturidade e o desenvolvimento profissional que de uma forma ou de outra leva os casais a se distanciarem. A emancipação feminina e a sua inserção cada vez mais no mercado de trabalho, faz com as mulheres acabem muitas vezes tomando a dianteira do lar, e em alguns casos chegam a conclusão que melhor sozinhas com seus filhos, do que viver uma relação conturbada, o que na verdade, acaba sendo a decisão mais justa, e até mais saudável para os filhos. Contudo um bom casamento é a melhor forma de se viver a vida, inclusive contribui para a longevidade de ambos. Paciência e compreensão são os segredos. Mas eu sei que não é fácil.

Governo admite que desemprego aumentará em 2009

Apesar dos números recordes de geração de empregos formais registrados neste ano, o desemprego deve crescer em 2009 em decorrência da crise. A previsão é do ministro Carlos Lupi (Trabalho), em entrevista a Julianna Sofia, publicada na Folha (íntegra da reportagem disponível para assinantes do UOL e do jornal).

Conhecido por assustar assessores com previsões mais favoráveis do que os estudos técnicos autorizam, Lupi afirmou que “somente a redução das taxas de juros, agora, pode atenuar o cenário”.

“O primeiro trimestre será brabo. Já estamos fazendo o que pode ser feito, usando recursos do FGTS [Fundo de Garantia do Tempo de Serviço] e do FAT [Fundo de Amparo ao Trabalhador]. Mas só a redução dos juros pode mudar o quadro”

Em outubro, dados do emprego formal mostraram os primeiros sinais de desaceleração, aumentando a preocupação do governo. Para novembro, Lupi espera resultado ainda pior porque muitas demissões que ocorrem sazonalmente em dezembro foram antecipadas.

Carnificina

A Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) prevê uma “carnificina” sobre o quadro geral de empregos no país após as festas de fim de ano (íntegra para assinantes).

O setor é responsável hoje por 294,7 mil empregos diretos. O setor colocou sobre os ombros do governo, e em parte do sistema bancário brasileiro, a responsabilidade de evitar demissões em massa na indústria de bens de capital.

A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) disse nesta quarta-feira que empresas como a mineradora Vale, que dependem muito de exportações, terão mais dificuldade de fazer ajustes durante a crise econômica.

“Vai haver alguns processos de férias coletivas como já estão havendo e o que nós esperamos é que essa recomposição ocorra. As empresas que têm uma dependência maior das exportações terão um ajuste mais difícil”, disse, após participar de audiência na Câmara dos Deputados.

Nesta quarta-feira, a Vale anunciou a demissão de 1.300 funcionários e a entrada em férias coletivas de 5.500 pessoas em todo o mundo. Outros 5.500 entram em férias coletivas escalonadas –80% em Minas– e 1.200 estão em treinamento para serem realocados dentro da companhia.

Conforme a empresa, a reestruturação do quadro de funcionários é conseqüência da crise financeira internacional e resultado da redução das encomendas das siderúrgicas, principais clientes da Vale. Atualmente, a mineradora tem 62 mil funcionários no mundo.
Folha online

Rizzolo: É claro que se ai invés de crescermos 5%, estivermos num patamar de 3% de crescimento, deixaremos de criar 1 milhão de empregos, e isso é um grande problema num país em que temos que inserir 4 milhões de pessoas por ano no mercado de trabalho. São os jovens que ingressam no mercado, os desempregados a procura de emprego, e os demais. A diminuição do ritmo do crescimento acarretará um enorme problema político para o governo petista. A postura do governo de enfrentar a crise aumentando os gastos, de acordo com os postulados de Krugman, é extremamente perigosa no Brasil; nossa situação é diferente dos EUA e o déficit que isso pode incorrer num país como o nosso com uma moeda fraca é desastroso. Uma coisa é esse postulado lá nos EUA outra é aqui.

Charge do Lute para o Hoje em Dia

auto_lute

Divulgue o Blog do Rizzolo: http://www.blogdorizzolo.com.br