Lula diz que Brasil terá submarino nuclear em breve

BRASÍLIA – Durante cerimônia em homenagem ao Dia do Marinheiro e de entrega da Medalha do Mérito Tamandaré, durante a manhã desta quinta-feira, 11, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, por meio de mensagem, que o Brasil terá um submarino nuclear em breve. “Os acordos para a construção do primeiro submarino brasileiro com propulsão nuclear estão se tornando a cada dia mais concretos. Em alguns anos, o Brasil fará parte do seleto grupo de nações que possuem esse fator”, afirma o presidente.

Na mensagem Lula destacou, ainda, que uma das prioridades do Programa de Reaparelhamento da Marinha são os navios-patrulha que irão operar nas imediações das plataformas petrolíferas.

O vice-presidente da República, José Alencar, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e o presidente do Senado, Garibaldi Alves, participaram da cerimônia. “Esta homenagem recompõe as tradições da marinha e faz parte daquilo que chamamos de integração das Forças Armadas com a sociedade brasileira”, destacou Jobim ao sair do evento.

Agência Estado

Rizzolo: Precisamos dar prioridade não só no programa a implantação do projeto do submarino de propulsão nuclear, mas também aos submarinos convencionais, construção de navios-patrulha oceânicos e fluviais (estes últimos para o patrulhamento da Amazônia), e a compra de aviões de caça considerados de última geração, constante do projeto FX da Aeronáutica.

Alem disso, temos também que dar ênfase ao desenvolvimento nacional de famílias de mísseis, sejam antiaéreos, terra-ar ou mar-ar; a aquisição de radares tridimensionais de defesa aérea e ampliação da frota de helicópteros para transporte e defesa.

O Brasil não pode ser um mero comprador de materiais de defesa, precisamos fortalecer nossa indústria bélica, não basta sermos uma super poderosa força de combate de 45.000.000 (quarenta e cinco milhões) de homens, temos que ir além, na defesa de nossa soberania.

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Crise: construção civil cancela R$ 7 bi em projetos

O mercado imobiliário deixará de injetar na economia nacional, até o final deste ano, cerca de R$ 7 bilhões em novos negócios com imóveis residenciais, cujos lançamentos foram suspensos ou adiados. Somente entre as doze principais empresas do setor de construção civil de capital aberto, com ações em bolsa, houve uma revisão na previsão de lançamentos com redução de R$ 3,23 bilhões, de acordo com o levantamento feito pela Fator Corretora.

Isso representa uma redução de 12% nos planos inicialmente anunciado para o ano, informa Eduardo Silveira, analista do setor de construção civil da Fator Corretora. A euforia do início do ano, que prometia volumes recordes de vendas e lançamentos no mercado imobiliário, foi apagada em parte pela chegada da crise financeira à economia real e em parte pela estratégia, algumas vezes equivocada, adotada pelas empresas em seus planejamentos de 2008.

“Em alguns casos, as previsões iniciais eram inatingíveis”, declara Gustavo Medina, sócio da M2 Investimentos, empresa de gestão de recursos financeiros. A maioria das empresas que fizeram IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês) investiu em terrenos caros, contando que ainda poderiam voltar ao mercado para uma nova capitalização ou apostando que as vendas dos lançamentos se dariam em uma velocidade rápida, avalia Medina.

“Eram planos ousados e quando o mercado deu uma parada, ficou tudo comprometido. Não conseguiram realizar os lançamentos que imaginavam e as vendas não aconteceram na mesma rapidez que as empresas previam”, diz.

Na cidade de São Paulo, que diminuiu sua representatividade no volume de lançamentos imobiliários dentro da Região Metropolitana de São Paulo, o número de casas e apartamentos lançados no ano poderá terminar com uma queda de 10% sobre 2007, segundo estimativa de Celso Petrucci, economista-chefe do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP).

De acordo com ele, a curva de lançamentos na capital vinha ascendente até agosto e começou a cair em setembro. Ainda assim, a performance do setor nos doze meses findos em outubro ficou 10% acima de igual período anterior.Petrucci destaca que o próprio Secovi-SP só tem acesso aos planos das empresas que publicam seus relatórios, em torno de 20, mas estima que a atitude de revisão de metas é geral no mercado, que envolve cerca de 300 empresas só na capital.

Na Região Metropolitana de São Paulo, o cenário ainda é sustentado pelas incorporadoras que apostaram em projetos fora da capital. Mesmo com a retração do mercado, o ano ainda poderá superar os resultados de 2007, de acordo com Luiz Paulo Pompéia, diretor da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp). De janeiro a outubro foram lançados 427 empreendimentos com 53.725 unidades residenciais (casas e apartamentos), um volume 36% maior que as 39.370 unidades lançadas em igual período do ano passado em 421 projetos.

Segundo Pompéia, outro dado importante a ser avaliado é o volume de lançamentos que chegam a ser anunciados na mídia mas que não são efetivamente colocados no mercado. O levantamento da Embraesp, que acompanha as propagandas feitas em mídia impressa, mostra que, aproximadamente, 120 anúncios feitos entre janeiro e outubro, com chamada de “Breve Lançamento”, não foram de fato efetivados. Isso representa cerca de 28% dos 427 empreendimentos lançados no período. Essa é uma estratégia usada pelas incorporadoras apenas para sentir a receptividade do mercado.

Para 2009, as incorporadoras também estão trabalhando com um novo cenário e fazendo planejamentos com cautela. “O mercado está agora em compasso de espera em função da crise. A euforia de 2007 com os IPOs, as vendas e lançamentos, a disponibilidade de crédito, estava tudo um pouco exagerado, teria mesmo que passar por um período de ajuste em algum momento. A crise só antecipou o processo e aumentou o nível de stress”, declara Pierre Antoine Prelorentzou, superintendente da regional São Paulo da Queiroz Galvão Desenvolvimento Imobiliário, incorporadora e construtora de capital fechado.

Prelorentzou acredita que a crise deve durar de seis meses a um ano e que o mercado não vai sair dela com a mesma força que tinha em 2007 mas que estará ainda em crescimento porque, para todos os perfis de produtos do mercado imobiliário, existe demanda reprimida para os próximos 10 anos. A Queiroz Galvão suspendeu alguns lançamentos programados para o segundo semestre deste ano e passou para o início de 2009. “O que não deu para segurar nós lançamos, e os que foi possível postergar, deixamos para o ano que vem”, diz.

Medina, da M2 Investimentos, diz que a tendência do setor é buscar, cada vez mais, a consolidação através de fusões e aquisições para as empresas ganharem musculatura. Entretanto, as possíveis compradoras estão evitando porque “parece que soa mal”.

“Neste momento parece que o mercado está punindo tanto as empresas compradoras quanto as compráveis. As compradoras estão com medo de comprometer seus caixas, mesmo que seja para a compra de uma empresa barata. Quando a Cyrela anunciou a compra da Agra (negócio que foi posteriormente desfeito) as ações caíram e as empresas têm medo de uma queda maior ainda em suas ações, têm medo que o mercado possa puni-las mais ainda.”

Gazeta Mercantil

Rizzolo: O setor imobiliário continua a sentir o impacto da crise. A falta de crédito, e a falta de confiança do investidor na solidez das construtoras, derrubaram o segmento. Hoje poucos são os dispostos a investir em imóveis temendo o ” efeito Incol” nas construtoras. O que observamos é que as maiores do segmento, já sofrem problemas financeiros, e as menores não sabemos, mas podemos imaginar. Nem as próprias grandes imobiliárias querem investir no setor. A crise econômica desfez uma das maiores negociações do setor imobiliário no País: a venda da imobiliária Patrimóvel, do Rio, para a maior empresa do setor, a Lopes, de São Paulo, por R$ 210 milhões. O melhor por hora é ficar longe desse mercado que tende a piorar. Guarde seu dinheiro, e durma tranquilo.

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Obama vai oferecer ‘guarda-chuva nuclear’ a Israel, diz jornal

JERUSALÉM – O presidente-eleito dos EUA, Barack Obama, pretende oferecer a Israel um pacto estratégico destinado a impedir um eventual ataque nuclear do Irã contra o Estado judeu, disse um jornal israelense nesta quinta-feira.

Citando uma fonte norte-americana próxima a Obama não-identificada, o diário Haaretz informou que o futuro governo dos EUA se comprometeria, sob um proposto “guarda-chuva nuclear”, a responder à altura a um eventual bombardeio nuclear do Irã contra Israel.

O Irã nega estar desenvolvendo armas nucleares, mas sua agressiva retórica contra Israel desperta temores de que o Estado judeu, supostamente dono do único arsenal atômico do Oriente Médio, poderia atacar preventivamente o país islâmico, seu arqui-inimigo.

A extensão de uma eventual ação unilateral de Israel também poderia ser limitada pelo “guarda-chuva nuclear” dos EUA.

Tratados semelhantes na Guerra Fria — por exemplo com o Japão e com a Europa, por intermédio da Otan — defendiam os aliados, mas os obrigavam a buscar aval de Washington antes de movimentações militares.

As especulações sobre um pacto estratégico EUA-Israel já haviam ganhado força há dois anos, quando o presidente George W. Bush disse à Reuters que seu país iria “se erguer em defesa de Israel” contra as ameaças iranianas.

Israel foi criado em parte como refúgio para sobreviventes do Holocausto nazista, com a promessa de que os judeus ficariam encarregados da sua própria defesa.

A submissão formal à proteção estrangeira poderia gerar uma grave crise de credibilidade para o governo israelense, interinamente ocupado até fevereiro por Ehud Olmert, que decidiu deixar o cargo de premiê devido a suspeitas de corrupção.

Obama toma possa no lugar de Bush em 20 de janeiro. Um porta-voz da embaixada dos EUA em Tel Aviv disse que não pode falar “sobre as políticas de uma nova administração”.
Agência Estado

Rizzolo: Muito embora a notícia ainda não está confirmada, Barack Obama sabe do perigo que representa o Irã a humanidade. Os EUA continuarão a combater os países que desenvolvem armas nucleares com propósitos estranhos como o Irã.

O guarda-chuva nuclear a Israel vem de encontro à defesa do Estado Judeu que de forma contínua tem sido ameaçado pelo atual presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. Infelizmente, o Brasil insiste em se aproximar do Irã, assim como Chavez e outros líderes da América Latina. É uma pena, estamos ficando como sempre do lado errado.

Decisão do Copom frustra empresários e trabalhadores

SÃO PAULO E BRASÍLIA – Embora esperada pelo mercado, a manutenção pelo Banco Central da taxa básica de juros (Selic) em 13,75% ao ano recebeu críticas do empresariado e de sindicalistas, que ainda tinham esperanças de que a redução poderia ter início neste mês, para diminuir os impactos da crise internacional. A decisão, na visão deles, frustra as expectativas de mudança do cenário para o início de 2009.

Para Armando Monteiro Neto, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a crise seria amenizada se o Copom tivesse optado por um corte na taxa de juros em vez de mantê-la inalterada. ” perda de intensidade da atividade econômica, em virtude dos efeitos da crise financeira internacional e das dificuldades do mercado de crédito, justificaria plenamente uma ação nesse sentido.”

Na opinião do dirigente, um corte na taxa de juros “acompanharia inclusive a política monetária de diversos países nesse momento de necessidade de ações coordenadas em escala internacional”. Para o presidente da CNI, um juro menor amenizaria os efeitos da crise global sobre o nível de atividade e emprego domésticos, sem prejuízo do controle inflacionário. Além disso, daria consistência aos esforços de preservar as condições de liquidez e de acesso das empresas ao crédito.

O presidente da Ford, Marcos de Oliveira, gostaria que os juros tivessem diminuído, mas acredita que em janeiro isso deve ocorrer. “Se não cair, será um erro estratégico do Banco Central que pode ter impacto no crescimento da economia em 2009. No mundo inteiro as taxas estão caindo. No Brasil, a preocupação com a inflação não existe mais, diante da retração do mercado.”

Abram Szajman, presidente da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio) considerou a decisão como ?dissociada da realidade econômica mundial?. Em sua avaliação, mesmo parada, a Selic subiu até 2% nos últimos meses, na comparação com os juros cobrados nos EUA e na Europa. “Enquanto isso, o nosso BC ignora o risco do contágio pela recessão mundial e se preocupa com o perigo mais imaginário do que real da inflação.”

“O Brasil perdeu uma oportunidade de dar uma injeção de ânimo e de sinalizar que está preocupado com a desaceleração da economia”, afirmou o consultor do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), Julio Sérgio Gomes de Almeida. “O BC contempla a economia no padrão do terceiro trimestre, de um glorioso 6,8%. Mas a economia já transitou para a desaceleração e está beirando a recessão.”

Na opinião de Almeida, com a manutenção da taxa de juros, o governo terá de tentar estimular a economia com mais gastos públicos. “O Brasil vai ter de fazer política fiscal e tomara que faça gastos de melhor qualidade, que é o investimento.”

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Miguel Torres, chamou de desastrosa a decisão do Copom. “Lamentamos a decisão, que só serve para impedir o acesso ao crédito, permitir que os bancos continuem alimentando-se de taxas abusivas, aumentando seus lucros, enquanto a produção segue com o freio de mão puxado diante das incertezas geradas por uma política econômica distante da realidade e das necessidades do País.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Rizzolo: Realmente é frustrante a decisão do Copom, e não existe uma lógica econômica plausível para a manutenção da taxa de juros neste patamar. Com efeito, esta decisão vem na contramão das medidas econômicas adotadas pela maioria dos países. O corte nas taxas de juros, é medida de protocolo no manejo das conseqüências da crise que se aproxima com maior rigor no próximo ano. Bem verdade é o fato, de que a brusca desvalorização do real, teria um efeito no componente inflacionário, contudo isso é compensado pela escassez de crédito e pela diminuição dos preços das commodities.

Muito se tem falado na estranha lógica macroeconômica das decisões do Copom, mas acredito que à parte as ilações de conteúdo ideológico, que com certeza não deixam de ter suas argumentações acolhidas, havia espaço para um corte nas taxas, até porque o efeito da medida é lento e surtiria seus efeitos só nos próximos meses, que poderão ser tenebrosos.

O interessante a observar na reunião de ontem, foi a demora do comitê para a divulgação do resultado, sinalizando que houve muita discussão apesar da decisão unânime. É uma pena que o BC acolha sempre os interesses dos especuladores e banqueiros de plantão, aliás são eles que na sua maioria compõem e influenciam as decisões do Copom. Já o presidente Lula, como sempre terá a desculpa da autonomia do BC. E assim caminhamos..

Charge do Clayton para O Povo (CE)

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