Imóveis têm pior outubro desde janeiro de 1999 em SP

SÃO PAULO – Outubro foi o pior mês do setor imobiliário na cidade de São Paulo desde janeiro de 1999, quando ocorreu a maxidesvalorização do real. No mês, o índice vendas sobre a oferta (VSO) foi de 4,9%, considerado baixo para o setor. A média mensal de janeiro a outubro foi de 14,9%. ?Foi como se os vendedores não quisessem vender e os compradores não quisessem comprar?, afirmou Celso Petrucci, diretor-executivo do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP), entidade que representa o setor.

Em 2007, ano do boom desse mercado, o indicador chegou a alcançar 16,2%. De janeiro a outubro deste ano, os lançamentos na capital paulista chegaram a 29 mil unidades, uma expansão de 5,1% ante o mesmo período do ano passado. Segundo Petrucci, nos próximos meses as empresas serão mais seletivas nos lançamentos, uma vez que desde outubro houve redução de até 50% nas visitas aos estandes de vendas.

Dois movimentos que tendem a se manter são a venda de imóveis de até R$ 350 mil, que podem ser financiados com recursos da poupança e do FGTS, e os imóveis de altíssimo padrão, a partir de R$ 1 milhão. ?Muitos dos investidores do mercado financeiro estão migrando para imóveis?, diz Petrucci. Na cidade de São Paulo, está previsto o lançamento de 35 mil unidades este ano, 10% menos que as 39 mil unidades lançadas em 2007. Para 2009, a expectativa é que sejam lançadas de 26 mil a 28 mil unidades. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Agência Estado

Rizzolo: Há tempos este Blog já tem alertado para o perigo de se investir no setor imobiliário nesta época de crise. Esta crise em especial, atinge o fator confiabilidade, o que é primordial na compra de um imóvel. Ademais o segmento sofreu um forte impacto quando as construtoras se tornaram vulneráveis. O fato das grandes construtoras estarem encontrando dificuldade, nos leva a imaginar o que estará ocorrendo com as pequenas.

Alguns empreendimentos já foram alvo de manifestações dos trabalhadores da área, existe escassez de crédito às cosntrutoras, e isso afasta o investidor bem informado. Agora, realmente não acredito que investidores do mercado financeiro migrarão para imóveis como afirma o texto. Da forma em que o mercado está, a opção imóvel é a última escolha. Outra notícia nada boa, cerca de 9 mil dos 13 mil funcionários de empresas metalúrgicas de São Carlos, no interior do Estado de São Paulo, estão em férias coletivas até o início de janeiro em virtude dos primeiros impactos da crise do setor, de acordo com o sindicato da categoria. “Pelo menos 70% da força de trabalho do setor na cidade está parada e não sabemos ainda como será a situação quando os trabalhadores voltarem das férias”, disse Rosalino de Jesus de Barros, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de São Carlos e Ibaté. Minha sugestão: Guarde seu dinheiro e durma tranquilo.

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