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Príncipe Charles quer discutir Amazônia em visita ao Brasil

O príncipe Charles, herdeiro do trono britânico, quer usar sua viagem ao Brasil em março para promover a discussão sobre a preservação da Floresta Amazônica, de acordo com a assessoria de imprensa da família real.

Durante a visita de quatro dias, Charles deverá se reunir com líderes empresariais para discutir ações contra o aquecimento global.

No ano passado, uma reunião semelhante no Japão resultou na formação de um fórum permanente de empresários locais.

Charles virá acompanhado de sua mulher, Camilla Parker Bowles, e o casal também deverá visitar comunidades auto-sustentáveis na Amazônia.

Além da questão ambiental, o Príncipe de Gales deverá anunciar uma parceria de sua instituição Youth Business International – que ajuda jovens a entrar no mercado de trabalho em 37 países – com a ONG Conexão, no Rio de Janeiro.

Charles também fará uma palestra sobre mudanças climáticas e ainda participará de um evento com líderes políticos em Brasília.

Essa será a quarta visita do príncipe de Gales e a primeira de Parker Bowles ao Brasil.

Além do Brasil, Charles vai visitar o Chile e o Equador pela primeira vez.

O casal vai começar a visita pelo Chile, em 8 de março, e depois seguirá para o Brasil e o Equador.

Charles e Camilla também vão visitar o arquipélago de Galápagos, no Equador, como parte das comemorações do bicentenário do nascimento de Charles Darwin.

Agência Estado

Rizzolo: Olha essa visita do príncipe Charles, preocupado com a Amazônia, promovendo discussão sobre a preservação da Floresta Amazônica, não me soa nada bem. Muito embora tenhamos problemas na região, e estamos tentando resolve-los, fica patente o interesse internacional cada vez maior no nosso território. “Discutir a Amazônia”, realmente é algo que, no meu entender, diz respeito ao governo brasileiro, não deveríamos “dar espaço” ou prestigiar essa iniciativa.

Certa ocasião, ao falar dos esforços empreendidos pelo Brasil e outros países para reduzir o desmatamento, Sua Alteza disse: “Nenhum desses países pode resolver sozinho o problema do desmatamento pois, frequentemente, ele é causado pela demanda de países em desenvolvimento por óleo de palma, carne e soja. O ponto aqui é que todos nós – o mundo todo – estamos juntos nisso e é por isso que, juntos, precisamos garantir que todas as medidas necessárias (para conter o desmatamento) sejam empregadas”.

Cuidado, hein! O interesse internacional salta aos olhos…. Não é patriotismo bobo, é questão de segurança, um dia ainda teremos uma surpresa !!

Lucro da WEG cai 29% no 4º trimestre, para 97,7 milhões

SÃO PAULO – A fabricante de equipamentos e motores elétricos WEG encerrou o quarto trimestre de 2008 com lucro líquido de R$ 97,7 milhões, resultado 29% menor que os R$ 138 milhões observados em igual período de 2007. As vendas cresceram forte, mas maiores despesas financeiras, reflexo da variação cambial, prejudicaram a companhia.

A receita bruta da WEG subiu 25% no comparativo anual, totalizando R$ 1,551 bilhão, sendo R$ 917 milhões provenientes do mercado interno e outros R$ 634 milhões das vendas externas, que avançaram 54,7% ante o quarto trimestre do ano passado.

Já a receita líquida teve expansão de 27%, somando R$ 1,29 bilhão. A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, da sigla em inglês) atingiu R$ 269 milhões, elevação de 16% no comparativo anual, com margem de 20,8%.

O custo dos produtos vendidos (CPV) ficou em R$ 875 milhões no trimestre, aumento de 32,1% no comparativo anual. A companhia não se beneficiou da queda de preços de algumas matérias-primas, como o cobre, em razão do consumo de estoques e das condições comerciais estabelecidas previamente. E sofreu com o aumento de custos em reais, decorrente da desvalorização cambial.

A perda de valor do real também teve impacto na conta financeira da companhia. Apesar do expressivo crescimento da receitas financeiras, que mais que dobraram para R$ 193 milhões, as despesas aumentaram mais ainda, quase quatro vezes, para R$ 269 milhões. Com isso, o resultado financeiro líquido ficou negativo em R$ 76 milhões.

A WEG lembra que os efeitos desta desvalorização sobre o endividamento em moeda estrangeira são imediatos, enquanto os efeitos positivos, de elevação das receitas de vendas ao mercado externo, são realizados ao longo do tempo.

A companhia também apontou que as variações cambiais sobre os investimentos no exterior deixaram de ser contabilizadas ao resultado do exercício e passaram a ser lançadas ao Patrimônio Líquido. No trimestre, estas variações foram de R$ 74,9 milhões, acumulando R$ 89,8 milhões em 2008.

Último Segundo

Rizzolo: Na realidade, a crise internacional atingiu algumas empresas que estavam muito preparadas do ponto de vista mercadológico, mas desprevenidas dentro de uma visão financeira no âmbito do mercado internacional. A Weg como tantas outras empresas nacionais, cresceu rapidamente, e este resultado agora apresentado, demonstra a fragilidade na estratégia financeira adotada, que algumas empresas nacionais ainda possuem diante do mercado internacional.

Não há dúvida que num mercado globalizado e vulnerável do ponto de vista econômico, não basta as empresas terem apenas uma visão de novos mercados, mas também estarem de certa forma preparadas para as eventuais turbulências internacionais. Temos um grande mercado interno, e as empresas nacionais devem se voltar o para o nosso imenso potencial de consumo.

Serra propõe reajuste de 12,2% para o salário mínimo paulista

O governador José Serra propôs elevação de 12,22% no salário mínimo estadual. O projeto foi encaminhado à Assembleia Legislativa e, caso seja aprovado, o mínimo no Estado passa de R$ 450,00 para R$ 505,00. O aumento é ligeiramente superior à elevação concedida pelo governo federal ao piso nacional. Com aumento de 12,05% desde fevereiro, o mínimo federal atual é de R$ 465,00. A ideia é que o novo valor estadual entre em vigor em 2 de abril. A medida precisa passar pela Assembleia.

O governo estima que os reajustes vão beneficiar cerca de 1 milhão de trabalhadores do setor privado. Os pisos são aplicados aos trabalhadores da iniciativa privada que não possuem piso salarial definido por lei federal, convenção ou acordo coletivo de trabalho.

Serra propõe reajuste para três faixas salariais. Além do piso de R$ 450,00 que deve passar a R$ 505,00, também haverá elevação em outras duas faixas de piso, mas com nível de reajuste menor. Pela proposta de Serra, também terão aumento as faixas com pisos atuais de R$ 475,00 e R$ 505,00. O projeto eleva os valores para R$ 530,00 e R$ 545,00, com reajustes de 11,58% e 7,92%, respectivamente. Os novos valores foram propostos com base na lei que permite o salário mínimo regional.

Cada uma das três faixas que deverão ter reajuste estabelece o piso para diferentes ocupações. A faixa de maior reajuste será a que passará a R$ 505,00 e que é aplicada para trabalhadores domésticos, de serviços de limpeza e conservação, auxiliares de serviços gerais de escritório, empregados não-especializados do comércio e da indústria e ” motoboys ” , entre outros. A estimativa do governo é que boa parte dos beneficiados esteja nessa faixa

Na segunda faixa, que deverá ter novo piso de R$ 530,00, estão várias ocupações da indústria, como operadores de máquinas e implementos agrícolas e florestais, de máquinas da construção civil, trabalhadores de preparação de alimentos e bebidas, entre outros.

Valor online

Rizzolo: Muito boa esta iniciativa do governador Serra. Na realidade existe um contingente de trabalhadores da iniciativa privada que não possuem piso salarial definido por lei federal, convenção ou acordo coletivo de trabalho. A medida é extrema importância pois vai atingir 1 milhão dos 12 milhões de trabalhadores paulistas, alem disso, representa uma injeção de 40 milhões de reais por mês na economia de São Paulo. A medida foi bem recebida no meio sindical, basta agora saber qual será o impacto no empresariado se o projeto for aprovado; espero que isso não sirva em momentos de crise como pretexto de demissão, até porque o valor é irrisório.

Argentina rechaça ”made in Brazil”

Industriais argentinos pediram ao governo da presidente Cristina Kirchner que “não se deixe pressionar” pelo empresariado brasileiro e continue adotando medidas protecionistas para restringir a entrada no país de produtos “made in Brazil”. Sintomática e estrategicamente, o pedido foi realizado antes da partida de um grupo de ministros argentinos, que chega hoje a Brasília para se reunir com representantes do governo brasileiro.

O Brasil pretende oferecer linhas de financiamento para as exportações argentinas para tentar desarmar a onda protecionista do país vizinho. Na semana passada, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, pediu ao governo que adote “retaliações” para compensar o protecionismo do governo argentino.

Hoje, no Itamaraty, a Argentina estará representada pelos ministros Jorge Taiana, das Relações Exteriores, Carlos Fernández, da Economia, e Débora Giorgi, da Produção. Do lado brasileiro, os ministros Celso Amorim, das Relações Exteriores, Guido Mantega, da Fazenda, e Miguel Jorge, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior . Ontem, na véspera da viagem do grupo, o ministro de Assuntos Estratégicos do Brasil, Roberto Mangabeira Unger, iniciava em Buenos Aires uma visita de dois dias com a missão de debater com o governo argentino, empresários e sindicalistas como os dois países vão enfrentar a crise global.

Ao longo de janeiro, a Argentina aplicou licenças não automáticas para a entrada de pneus e multiprocessadores de alimentos. Além disso, aplicou preço mínimo para a entrada de 50 tipos de tubos de aço e ferro e, desde a semana passada, entrou em vigor mais uma série de restrições para 800 novos produtos provenientes de todo o mundo, atingindo as vendas brasileiras de têxteis, especialmente as de denim, toalhas, lençóis e moletons.

O governo também criou uma mesa de controle para a entrada de produtos da cadeia de alumínio – dos US$ 262 milhões em produtos de alumínio importados pela Argentina em 2008, US$ 112 milhões foram importados do Brasil. O subsecretário de Integração Econômica, Eduardo Sigal, afirmou que as medidas “são legais e legítimas, de acordo com as especificações da Organização Mundial do Comércio (OMC)”.

Em janeiro houve queda abrupta no comércio entre os dois maiores sócios do Mercosul – as exportações brasileiras para a Argentina caíram 51% ante janeiro de 2008. As vendas argentinas para o Brasil caíram 46,1%. Segundo Pedro Bergaglio, líder da fundação Pro-Tejer, o principal lobby empresarial do setor têxtil, o Brasil acumulou nos últimos cinco anos um superávit têxtil de US$ 1,69 bilhão. “O risco para os postos de trabalho justifica categoricamente as medidas de controle aplicadas”, disse Bergaglio.

Agência estado

Rizzolo:Numa época em que o protecionismo ocorre por toda parte, muito embora disfarçado em alguns países, não há como o Brasil não resgatar um protecionismo seletivo, sem exageros, na medida certa, afetando alguns produtos ” sensíveis”. Todos sabemos que o protecionismo é uma medida inadequada, e que o melhor seria, investirmos na infra-estrutura, nos incentivos às exportações, e na desburocratização, mas tudo isso leva tempo, e em épocas de crise situações emergenciais nos levam a adotar medidas de salvaguarda. Uma reposta de ressalva de mercado light, seria um argumento que os argentinos respeitariam, aliás acho que seria o único argumento.

Charge do Amarildo para o Gazeta online

amarildo

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