Charge do Lane foi feita para o Charge Online

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Solução para a Embraer é voltar a ser do Estado

A Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A. (Embraer), ao anunciar a demissão de 4.270 funcionários, declarou que “a crise sem precedentes que afeta a economia global” levou ao adiamento ou cancelamento de novos pedidos, implicando em uma redução do ritmo na linha de produção. “Apesar de sediada no Brasil, a Empresa depende fundamentalmente do mercado externo e do desempenho da economia global – mais de 90% de suas receitas são provenientes de exportações, pouco se beneficiando, portanto, da resiliência que o mercado doméstico brasileiro vem demonstrando”, diz o comunicado da empresa, divulgado no dia 19 de fevereiro.

Posteriormente, em entrevista coletiva, o presidente da Embraer, Frederico Curado, reiterou: “O problema não é do governo, nem do mercado brasileiro, é do mercado mundial”.

A raiz do problema na Embraer reside exatamente na gestão adotada após a sua privatização – no mínimo, burra –, de direcionar as vendas de suas aeronaves quase que exclusivamente para o exterior, quando há um vasto mercado interno a ser explorado, independentemente da existência ou não de crise em outros países. Mercado interno, aliás, que foi a base para o crescimento econômico alcançado no governo Lula.

Até cinco anos antes da privatização da empresa, em 7 de dezembro de 1994, mais de 60% das vendas da Embraer eram destinadas ao mercado interno, tanto para uso civil (Bandeirante, Brasília etc.), quanto militar (Tucano, AMX). Posteriormente, a prioridade passou a ser o mercado externo, ganhando impulso a partir de 1997, quando o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) passou a financiar suas exportações, aportando US$ 8,39 bilhões (ou R$ 19,7 bilhões) nos últimos 12 anos. Só no ano passado os créditos somaram US$ 542,3 milhões (ou R$ 1,27 bilhão).

O presidente da Embraer, Frederico Curado, disse que houve uma queda de 30% nos pedidos que vão até 2012, sendo que a estimativa de entrega de aeronaves para este ano foi revista de 270 para 242, com uma redução de investimentos para US$ 350 milhões. Como o gerenciamento da empresa é voltado para o mercado externo, a “mágica” política adotada foi as demissões, à espera da miragem da recuperação do mercado de aviação em nível mundial, particularmente nos Estados Unidos. Segundo ele, quando houver essa “recuperação”, só Deus sabe quando, a empresa poderá recontratar os demitidos. “Assim que as encomendas voltarem, temos todo o interesse em fazer contratações”, afirmou Curado, sem passar por sua cabeça que a solução se encontra no mercado interno, um dos maiores do mundo, e não nas economias que se encontram em recessão, atiradas ao fundo do poço pela ação devastadora dos monopólios.

Contribuiu de forma decisiva para a temerária gestão adotada na Embraer, após a privatização, o fato de que mais da metade de suas ações estejam nos Estados Unidos: 21,9% diretamente nas mãos de fundos norte-americanos e 29,8%, na Bolsa de Nova Iorque.

Insistir no atual modelo de gestão, como sugere o presidente da Embraer, de priorizar o mercado externo e ficar esperando que os chamados países ricos superem suas crises, é o caminho que leva à quebra da empresa.

A solução para a Embraer passa pelo fortalecimento do estratégico setor aeronáutico, dentro de um projeto de desenvolvimento nacional, o que, obviamente, é completamente antagônico em continuar dependente dos interesses dos falidos monopólios. As ações da Previ (fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil), BNDESPar e União somam 19,7% do capital total da Embraer. Isso já é um bom começo para que o Estado retome as rédeas da empresa; em outras palavras, para a Embraer voltar a ser uma empresa estatal, tendo como norte o objetivo de quando foi criada em agosto de 1969 e fundada em janeiro de 1970: desenvolver internamente o transporte de cargas e de passageiros e prover a frota da Força Aérea Brasileira.

Jornal Hora do Povo
por Valdo Albuquerque

Rizzolo: Não resta a menor dúvida de que a opção pelo mercado externo fez da Embraer uma empresa de vulnerabilidade às ” turbulências” do mercado. Muito bem colocada a questão pelo texto acima, apregoando a racionalidade nos investimentos no mercado interno.

Ora, a Embraer já deveria ter se dado conta de que o Brasil possui um enorme mercado consumidor de aeronaves, alem disso, nem precisa ser um grande estrategista para saber que uma empresa privada deve saber dosar seus investimentos no exterior diminuindo desta forma sua vulnerabilidade. Leia também: Embraer: quando o governo financia o desemprego

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Crianças com câncer realizam seu sonho e se casam nos EUA

Planejar um casamento é sempre um sonho para muitas meninas desde a mais tenra idade, mas um casamento acabou sendo realizado muito antes de qualquer um pudesse imaginar.

“Na verdade foi uma festa gloriosa, havia mais de 100 convidados, lindas flores, muita música e um casal de noivos muito especial”, como conta Debbye Turner Bell do Early Show nos EUA.

“Foi realmente o casamento que toda noiva sempre sonhou “só que os protagonistas, ou o casal, era uma noiva de 9 anos e um noivo de 7.

Jayla Cooper e Jose Griggs se conheceram num hospital de tratamento de cancer. Ambos são portadores de leucemia, mas o cancer de Jayla estava evoluindo rapidamente. Quando os médicos do centro hopitalar contaram para a família que ela tinha apenas algumas semanas de vida, os familiares sabiam que seu sonho era de um dia casar-se. E assim foi casaram-se em grande estilo, com uma bela festa.

Rizzolo: Quem sabe um dia a Casa Hope realizará sonhos impossíveis como este. É claro que isso não tem validade legal, mas é apenas um sonho a ser realizado por alguém que logo partirá. Lembre-se: na vida “quem tem um sonho não dança” ! ( Cazuza)

Fonte CBS News

Navio perde controle e bate em cargueiro no Porto de Santos

Cinegrafista amador registrou momento do acidente.
Colisão aconteceu nesta segunda (2); ninguém ficou ferido

Um navio perdeu o controle e bateu em um cargueiro no Porto de Santos, a 72 km de São Paulo, na tarde desta segunda-feira (2). Um cinegrafista amador registrou imagens do momento em que ocorreu o acidente.

O cargueiro liberiano descarregava uma carga de grãos de trigo no porto, no armazém 26 do complexo marítimo. No momento do acidente, o navio, de bandeira de Hong Kong, seguia em direção à Companhia Siderúrgica Paulista (Cosipa).

Devido ao acidente, o processo de descarregamento da carga ficou paralisado por mais de três horas. Não foi constatado vazamento de óleo nas embarcações, apenas algumas avarias na parte frontal do navio e na lateral do cargueiro. Ninguém ficou ferido.

A Capitania dos Portos afirmou que só se pronunciaria sobre o assunto nesta terça-feira (3).

G1 Bom Dia Brasil

Rizzolo: Ah! Mas isso aí é pura barbeiragem, ou pinga, digamos sakê. Com todos os avanços tecnológicos à disposição atualmente, o camarada colide com outro navio, parado! Alguma coisa está errada. Da forma que as coisas andam, teremos logo que instituir um ” bafômetro marítimo”. O navio, de bandeira de Hong Kong deve ser alvo de investigação. Já vi crimes culposos em motoristas de automóveis, agora em navios, para mim é novidade.

Hillary diz que EUA apoiarão qualquer Governo israelense

Jerusalém, 3 mar (EFE).- A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, começou hoje sua primeira visita oficial a Israel como chefe da diplomacia de seu país ressaltando que os Estados Unidos apoiarão qualquer Governo israelense.

Assim Hillary falou ao presidente de Israel, Shimon Peres, primeiro dirigente israelense com quem a diplomata se reuniu.

Peres, por sua vez, disse a Hillary que “o Governo formado em Israel estará comprometido com o processo de paz e os acordos prévios”.

Israel realizou eleições antecipadas em 10 de fevereiro e, embora o partido Kadima, de Tzipi Livni, tenha conseguido 28 cadeiras, uma a mais que o conservador Likud, a maioria parlamentar de direita levou Peres a encarregar Benjamin Netanyahu de formar o Governo.

Depois da reunião com o presidente, Hillary visitou o Museu do Holocausto, e tem fixados para hoje encontros com Livni, com o designado primeiro-ministro, Netanyahu, e com o ainda chefe de Governo, Ehud Olmert.

folha online

Rizzolo: O problema crucial entre os palestinos e Israel, é o Hamas. Não há como negociar com um grupo que diariamente despeja bombas em Israel, acho até que do ponto de vista político, isso é uma infantilidade, e sem dúvida uma atuação que não vai de encontro aos anseios do povo palestino. Acabam trabalhando contra, não a favor. Os EUA sabem que Israel é uma democracia e um forte aliado, sempre foi, o difícil é conter os radicais de ambos os lados.

Generais criticam ‘politização’ na Defesa

BRASÍLIA – O Exército escalou três generais às vésperas da aposentadoria para atacar e mostrar a insatisfação da Força com a Estratégia Nacional de Defesa. Na reunião do alto comando, hoje, eles apresentarão três documentos com críticas ao plano elaborado pelos ministros da Defesa, Nelson Jobim, e de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger. Nos textos, obtidos pelo Estado, os militares se queixam da politização em curso na pasta e alertam contra o projeto de centralização de compras de armamentos, mais permeável, segundo avaliam, a casos de corrupção.

Os documentos foram elaborados pelos generais Luiz Cesário da Silveira Filho, ex-comandante Militar do Leste, Paulo César de Castro, chefe do Departamento de Ensino e Cultura do Exército, e Maynard Marques de Santa Rosa, chefe do Departamento Geral de Pessoal. Segundo os generais, as Forças Armadas não foram ouvidas na elaboração do plano. Um dos documentos diz que a implementação do projeto ocasionará danos de difícil reparação, os quais poderão redundar em significativo comprometimento do sistema de defesa nacional.

Outro trecho classifica o plano de defesa como documento de cunho político, sem respaldo em ideias de consenso nacional e sem uma solução para o principal problema da Defesa: orçamento incompatível com as necessidades de custeio das instituições e de investimento para a modernização dos seus sistemas de armas. Ainda segundo esses três documentos, algumas medidas são utópicas e outras, inexequíveis, já que poderão trazer consequências negativas para o futuro das instituições militares. Os autores avisam não ter a intenção de promover uma rebelião, cooptando os demais integrantes do Alto Comando do Exército contra o ministro da Defesa. Silveira Filho e Castro vão para a reserva no final do mês. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

agência estado

Rizzolo: Na verdade existe no meu entender, uma tentativa de marginalizar, no bom sentido é claro, a participação da intelectualidade militar no que diz respeito a assunto estratégicos da nação brasileira, bem como os relativos à própria defesa nacional. Com efeito por estarmos diante de um governo pró anistiados politicamente, a participação dos militares me parece não muito “apreciada” por setores radicais.

Não é possível que o plano de Estratégia Nacional de Defesa, elaborado pelos ministros da Defesa, Nelson Jobim, e de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, não tenha sido comtemplado com a participação das Forças Armadas do Brasil. O pior nesta questão, é que logo surge aqueles – e não são poucos – que apontam as Forças Armadas de estarem com isso, promovendo a discórdia, rebelião entre outras coisas, o que é um tremenda tolice.

A participação das Forças Armadas é essencial para o amadurecimento das decisões. Precisamos aprender a prestigiar as Forças Armadas, e não nos deixarmos seduzir pelo passado de rancor, até porque os jovens militares de hoje – muito bem preparados intelectualmente -, nem sequer tinham nascido na época do regime militar. Ah! Mas a esquerda não gosta, não é ?