BRASÍLIA – Informado sobre resistências à Estratégia Nacional de Defesa na alta cúpula do Exército, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, telefonou ontem ao comandante da Força, general Enzo Martins Peri, que participava da reunião com generais, para saber da extensão das críticas e de seu alcance na caserna. Na conversa, Enzo tranquilizou Jobim e disse que os documentos com críticas apresentados por três generais de Exército, como revelou o Estado, são pessoais.
Segundo ele, as críticas são pontuais e foram apresentadas aos demais generais com objetivo de deixar registrados seus pontos de vista. Dois dos três generais que se manifestaram ontem sobre a Estratégia de Defesa, formulada pelo próprio Jobim, estão deixando o serviço ativo no dia 31. Algumas das críticas passam pelo que chamam de temor de politização das Forças Armadas. Eles protestam contra o fato de que os militares poderão ser ainda mais afastados dos círculos decisórios.
Nos documentos, deixam clara ainda a insatisfação com a parte que coube ao Exército no plano de Defesa, que evidencia uma desproporção no que tange aos objetivos das Forças Armadas. Para os generais, não está previsto para o Exército nenhum projeto de modernidade, ao contrário do que ocorre em relação à Marinha e à Força Aérea. Os militares condenam ainda o artigo do plano de Defesa que unifica as compras do ministério. Um dos documentos cita que essa centralização permite a introdução de idiossincrasias típicas da administração civil, como a corrupção e o tráfico de influência. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Rizzolo: O Comandante do Exército general Enzo Martins Peri, ao que parece, falando em nome do Exército brasileiro, o qual é o Comandante, minimizou as críticas ao afirmar que eram pontos de vista ” pessoais”, e que de certa forma não devemos nos preocupar, porque ” dois deles já estão deixando o serviço ativo “.
Interpretações à parte, como cidadão brasileiro, advogado, patriota, também vou emitir minha opinão pessoal: entendo que nos dias de hoje, a intelectualidade militar tem que ser ouvida, sim, principalmente nos assuntos que dizem respeito à segurança nacional.
A estigmatização do papel dos militares no passado por alguns setores do governo, faz com que a mordaça seja imposta aos jovens militares, que como já disse, nem sequer tinham nascido na época da repressão. Na verdade, na minha concepção, entendo ser um desserviço à Nação, sermos obrigados a desprestigiarmos a cultura, a opinião, a experiência, a dedicação, o preparo profissional e o patriotismo daqueles que defendem o Brasil. É isso aí!
30/11/2009 às 5:12 PM
Realmente em assunto de segurança nacional o General Augusto Heleno, deve ser respeitado e ouvido. Demonstrado esta que os interesses da nação esta sendo batante negligenciado há muito tempo; quer na educação,saude, segurança,civismoe na moralidde publica. Não podemos aceitar que nossos interesses sejam ditados por cartilhas estadunidense. Não temos conflitos com nenhum pais do mundo, nas escolas nos ensinam que somos a maior nação miscigenada e cristã, valores que devem ser fortalecidos, e alem disto e por isso não podemos tolerar que interesses de outrem ou de minorias sobreponha aos da Nação Miscigenada Brasileira.
12/02/2010 às 12:08 AM
Tai uma curiosidade! O exercito brasileiro se queixa e condena sua subtracao do poder decisorio do Pais. Pais este, Brasil, atualmente comandado por um partido de esquerda que, basta ver a midia, recebeu um criminoso italiano, elogiou um ditador Iraniano, disse que a culpa da crise mundial era de um louro, branco e de olhos azuis……E nossos interesses sao ditados por uma cartilha estadunidense? Fala serio…