FHC rebate Lula e diz que Estado cresceu no século 20

RIO DE JANEIRO (Reuters) – O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) rebateu nesta quarta-feira a afirmação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Fórum Econômico Mundial de que o Estado encolheu no século 20.

“Lula esqueceu da União Soviética, da China e do Brasil, porque crescemos muito no século passado”, ironizou, destacando que o problema não é o tamanho do Estado, mas a sua eficiência.

Fernando Henrique, no entanto, concordou com Lula sobre o papel do Brasil na crise econômica, avaliando que o país vai estar melhor do que muitos países aos final da turbulência.

“O Brasil tem uma situação melhor e a crise não foi aqui. Quando acabar o incêndio e ver o que sobrou o Brasil vai sobrar relativamente bem, comparado a outros países”, afirmou.

Para isso o ex-presidente avaliou que é necessário cuidado com os gastos do governo brasileiro, para que sejam mais eficientes, e sugeriu a realização de concursos públicos para ter mais gente especializada e menos indicações políticas.

“Tem que ter mais cobrança, mais avaliação. É fácil de dizer mas dificílimo de fazer”, reconheceu.

Recém-chegado de Nova York, ele avaliou que ainda há muita confusão e existem dúvidas se as medidas tomadas pelo governo norte-americano terão efeito, e quando isso acontecerá.

“Ou os bancos recuperam a condição de crédito ou a economia real sofre, principalmente, com o desemprego, mas enquanto não resolver no coração do sistema o que está acontecendo não se pode dizer que a crise acabou”, explicou.

“Acho que esse (ano) é perdido, pode ser que tenha uma retomada no próximo ano”, complementou.

Ele destacou que o governo dos Estados Unidos também vai precisar tomar cuidado com a parte fiscal sob “risco da emissão de dinheiro criar uma situação embaraçosa de inflação”.

FHC e Lula não se encontraram no fórum. O presidente saiu antes de Fernando Henrique chegar.
Fonte: abril

Rizzolo: É sempre interessante observar os comentários de FHC em relação as afirmações do presidente Lula. FHC nunca perde a oportunidade de ” dar uma aula” ou fazer notar sua cultura em relação a Lula. Com efeito o Estado do ponto de vista político e social, cresceu no século vinte.

É um dado histórico, contudo, – e nem preciso explicar – o que Lula se referia é em relação à função do Estado minimizado pelo neoliberalismo do final dos anos 80 e início dos 90. Infelizmente para a grande maioria do povo brasileiro, a erudição do ex-presidente pouco importa, na era Lula o que vale é o discurso, a ação, e o dinheiro no bolso do pobre, porque é disso que o povo gosta: dinheiro, emprego, e desenvolvimento. Erudição não combina com coração, o povo ainda não chegou lá. Essa é a realidade daqui para frente, pouca erudição e muita metáfora..

Homem morde cobra para se livrar de ataque no Quênia

Um queniano mordeu uma píton que se enrolou em seu corpo e o arrastou para uma árvore, em uma briga que durou horas.

O caso foi divulgado hoje pela imprensa local. O capataz Ben Nyaumbe estava trabalhando no último fim de semana quando a serpente, aparentemente procurando pequenos animais para se alimentar, apareceu no terreno, localizado na região de Malindi.

“Pisei em algo mole no chão e de repente minha perna estava presa por uma grande píton”, afirmou o capataz ao jornal “Daily Nation”.

Quando a cobra resolveu se enrolar corpo acima, ele tomou uma medida desesperada: “Tive de mordê-la”.

Muito forte, a píton o arrastou para uma árvore. Assim que o animal desapertou um pouco seu corpo, Nyaumbe pegou um telefone celular no bolso e pediu ajuda.

Quando seu chefe chegou com um policial, o homem apertou a cabeça da cobra com sua camisa e assim puderam segurá-la e afastá-la.

A serpente escapou por entre as árvores.
folha online

Rizzolo: Ah! Mas precisamos trazer este queniano para o Brasil e dar-lhe visto de trabalho. Trabalho em Brasília. Com tal “expertise”, o nobre capataz Ben Nyaumbe, terá muito trabalho no Congresso. De lá temos notícias que existem cobras de todos os tipos e principalmente ” as criadas”. Por lá Piton não é nada. Com as de lá, ele com certeza não sairia vivo, seria envenenado pela corrupção e pela falta de ética. (risos)

Emprego formal tem pior trimestre desde 1999, mas melhora em março

A forte queda do emprego formal no Brasil em janeiro fez com que o primeiro trimestre deste ano tivesse o pior resultado desde 1999, apesar de o mês de março ter registrado criação de vagas.

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira e fazem parte do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho.

No primeiro trimestre, o país perdeu 57.751 empregados. No mesmo período do ano passado, houve geração líquida de 554.440 empregos.

Em março deste ano, 34.818 pessoas entraram no mercado de trabalho formal, resultado de 1.419.511 admissões e 1.384.693 demissões.

Foi o segundo mês em que a criação de vagas superou os desligamentos de pessoal, mas insuficiente para deixar o saldo do trimestre positivo. No terceiro mês do ano passado, a criação líquida de vagas foi de 206.556.

No mês passado, seis dos oito setores pesquisados registraram saldo positivo de admissões. As exceções ficaram com indústria de transformação e comércio.

Entre os setores que criaram novas vagas, o destaque coube ao setor de serviços (49.280 vagas), impulsionado pelas áreas imobiliária (16.956 empregos) e educação (19.143 vagas). No ramo de serviços, a área financeira foi a única que registrou queda líquida, de 239 postos.

(Com informações do Valor Online)

Rizzolo: É bem verdade que os programas desoneração tributária para alguns segmentos, e o PAC, ajudaram na elaboração deste resultado em março. Contudo é bom lembrarmos que precisamos no Brasil criar 4 milhões de novos empregos por ano para absorver a mão obra dos saem e dos que ingressam, principalmente os jovens. No acumulado dos últimos 12 meses, pela primeira vez em quase 5 anos, o saldo ficou abaixo de 1 milhão: caiu para 840 mil, o que significa que a variação ficou ainda mais negativa entre fevereiro e março, saindo de -40,9% para -52,6% em março.

Observem que a melhora se dá em setores que de alguma forma, foram beneficiados pelo governo. De qualquer maneira é uma boa notícia, muito embora ainda tímida para assinalarmos uma luz ao final do túnel. O péssimo resultado do primeiro trimestre, nos dá uma idéia da dimensão da crise e, pessoalmente, não acredito que a recuperação da economia já está dando seus ares, como o governo insiste em afirmar.

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Contra a crise, Mantega sinaliza novos cortes de impostos

BRASÍLIA – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, sinalizou que novas medidas de redução de tributos e de incentivo à economia, para combater os efeitos da crise, serão anunciadas em breve. “A redução de impostos continuará, mas será de forma graduada, de acordo com nossas possibilidades”, explicou, durante a audiência conjunta na Câmara dos Deputados nas comissões especiais de acompanhamento da crise. “Vamos tomar medidas em vários setores, mas não podemos antecipar, para não travar esses setores até o anúncio das ações”, argumentou.

Mantega afirmou que o governo tem procurado reduzir a carga fiscal para os contribuintes e empresários desde que o deputado Antonio Palocci (PT-SP) era o ministro da Fazenda. O ministro afirmou também concordar com a existência desnecessária de burocracia e com a necessidade de reduzi-la. “É preciso encurtar o ciclo produtivo porque, entre outras coisas, isso diminui os custos”, disse.

Ele reforçou que o compromisso do governo é manter os investimentos públicos e privados e que irá procurar fazer o maior superávit primário possível – arrecadação menos as despesas, exceto o pagamento de juros. “Em época de crise todos os países abrem mão de suas ideologias e fazem ação anticíclica. Vamos continuar priorizando o PAC e buscando o melhor fiscal possível”, disse o ministro em audiência conjunta na Câmara dos Deputados.

Mantega disse que não ouviu falar em nenhuma redução da meta de superávit primário mas que é preciso esperar o anúncio da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2010, marcada para as 16 horas, para ver se tem novidades.

Diesel

O ministro afirmou que o preço do diesel vai cair “em algum momento”, acompanhando a trajetória internacional. Ele fez a afirmação quando mencionava o aumento dos custos para o setor agrícola. Na avaliação de Mantega, a agricultura precisa de apoio tanto no momento do plantio quanto no da comercialização. “Estamos atentos a isso”, afirmou, acrescentando que o Banco do Brasil já liberou 40% a mais de recursos para a safra em relação a outros anos. “A previsão é de colhermos 138 milhões de sacas, a segunda maior safra da história”, comentou.

Justiça

Mantega disse que não têm fundamento técnico as ações na Justiça que solicitam correções da caderneta de poupança em função de perdas geradas por planos econômicos do passado. O ministro argumentou que os bancos não corrigiram a poupança nesses momentos porque o governo determinou e que, portanto, os bancos não se apropriaram de nada. “Do ponto de vista técnico, não houve perda para o poupador”,afirmou. Para o ministro existe o risco de planos do passado criarem novos esqueletos, que terão de ser pagos agora, e que causariam prejuízos não só ao setor privado como ao governo.

agência estado

Rizzolo: Bem, a questão dos novos cortes de impostos, é bem-vinda. Claro que não existe contribuinte que queira pagar mais impostos, ou que por certo entenda que a carga tributária no Brasil seja pequena. Contudo o ajuste fino entre corte de impostos e a queda na arrecadação, tem seus efeitos de bomba de efeito retardado na medida em que o governo arrecada menos e promete mais.

O PAC, os projetos de inclusão social, a política de desoneração tributária, as bondades para alguns segmentos, a espremida no superávit primário, tudo gira em torno de um propósito claro: a popularidade do presidente Lula. O grande receio do governo está nesta questão, e para isso tudo é legitimado, sem o menor receio das eventuais conseqüências. Leia artigo meu na Agência Estado: A popularidade e a queda na arrecadação

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TSE vê indício de irregularidade em doações do setor imobiliário

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carlos Ayres Britto, afirmou na terça-feira que existem “indícios de grave irregularidade” nas doações eleitorais feitas pela Associação Imobiliária Brasileira (AIB) a partidos políticos. Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo de terça-feira, a AIB foi criada pelo setor imobiliário de São Paulo, coordenado pelo Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP), para que fossem feitas doações pelo setor sem que os verdadeiros responsáveis fossem identificados.

Em entrevista ao jornal, Ayres Britto afirmou que a Justiça não pode ficar indiferente diante do fato, que será apurado. O promotor eleitoral Maurício Ribeiro Lopes, de São Paulo, disse que convocará o presidente da AIB, Sérgio Ferrador, para dar esclarecimentos.

Nas eleições de 2008, a AIB foi a segunda maior doadora individual (R$ 6,5 milhões). A associação não tem site, escritório em funcionamento e, segundo Ferrador, não tem associados nem receita fixa.

Vereadores atuam pelo setor

Quatro dos sete membros da Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio ambiente da Câmara Municipal de São Paulo receberam doações da entidade, segundo a Folha. A comissão é responsável por discutir regras de organização da cidade, assunto de interesse das imobiliárias.

O presidente da comissão, Carlos Apolinário (DEM), recebeu R$ 200 mil e o vice-presidente, Toninho Paiva (PR), recebeu R$ 50 mil. Paulo Frange (PTB) e José Police Neto, o Netinho (PSDB), ganharam, respectivamente, R$ 200 mil e R$ 270 mil. Além de líder do governo, Netinho é relator de projetos como o da Nova Luz e do Plano Diretor.

Além disso, dos 41 projetos em tramitação que propõem alterações de zoneamento apresentados de 2005 em diante, 28 (68,3%) são de autoria de parlamentares que receberam doações da entidade em 2008, de acordo com o jornal.

Os vereadores afirmam que todas as doações são legais e não afetam o trabalho da Câmara. Segundo a Folha, Carlos Apolinário (DEM) disse que as doações “não vão interferir porque não sou corrupto”. “Todos os grandes políticos da nação receberam. Se for por esse lado, a nação está vendida”, disse.

Paiva afirmou que o dinheiro veio “via partido”. Já Netinho disse que a maior parte das suas doações veio de outras fontes. “Recebi 25% desse setor”, afirmou.

O presidente da AIB, Sergio Ferrador, voltou a negar irregularidades na formação da associação e nas doações. “Todas as nossas (doações) foram legais, tanto é que vocês sabem quem recebeu”, afirmou, segundo a Folha.

Redação Terra

Rizzolo: O TSE deve agir com o rigor da Lei, vez que os indícios de irregularidades ” saltam aos olhos”. Temos em questão, segundo informações, uma associação de “fachada”, que não possui escritório em funcionamento, tampouco site, nem sequer associado. Ora, numa análise perfunctória, o que se observa é que “aos arrepios da Lei”, a tal AIB serve e serviu aos interesses de grupos do setor imobiliário para driblar a legislação eleitoral e ocultar de forma acintosa os verdadeiros doadores. A investigação deve ser rigorosa.

A Procuradoria Regional Eleitoral, deve agir com o rigor da Lei, requerendo depoimento do Sr. Sérgio Ferrador, para que sejam identificados os reais doadores e as respectivas quantias, aferindo-se se estão devidamente dentro do âmbito da legalidade, assim como maiores esclarecimentos sobre as reais operações da AIB. A OABSP já demonstrou sua indignação com o caso. O que mais causa espécie, é a forma pela qual os diretores da tal associação se colocam perante a indignação geral do povo brasileiro, da imprensa e da OABSP. Me parecem pouco preocupados.

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Charge do Ique para o JB online

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