OMS espera análise dos EUA de transmissão da gripe entre humanos

GENEBRA (Reuters) – A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta terça-feira que aguarda a confirmação oficial das autoridades norte-americanas de que o novo vírus da gripe suína se espalhou de maneira significativa entre pessoas, um sinal que pode indicar uma pandemia de gripe “iminente”.

A confirmação de que pessoas infectadas com o vírus em dois países estão transmitindo a nova doença a seus familiares ou contatos com frequência se enquadra nos critérios da OMS para declarar alerta de fase 5 em sua escala que vai de 1 a 6.

A agência das Nações Unidas elevou seu nível de alerta de pandemia da fase 3 para a fase 4 na segunda-feira, após o vírus se espalhar para a Europa.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) disse na segunda-feira que algumas pessoas que tiveram contato com pessoas em quem a gripe foi confirmada também estão apresentando sintomas semelhantes aos da gripe.

“Parece, e acho que ainda estamos aguardando uma confirmação final das autoridades dos EUA, mas parece que há vários casos em Nova York que parecem ser de transmissão de humanos para humanos”, disse em um briefing a jornalistas um porta-voz da OMS, Gregory Hartl.

Tal transmissão secundária do vírus é “provável”, disse ele a repórteres mais tarde, acrescentando: “Se tivermos uma confirmação dos Estados Unidos ou Canadá, poderemos passar para a fase 5.”

O comitê de emergência que recomendou a passagem para a fase 4 na tarde de segunda-feira — “um momento de virada”, segundo Hartl — não estava previsto para reunir-se na terça-feira. Mas seus especialistas podem ser convocados a qualquer momento para tomar decisões desse tipo.

Já houve casos em que pessoas contraíram gripe suína de porcos, mas a doença parou nelas. A gripe aviária ocasionalmente foi transmitida de uma pessoa para apenas mais uma pessoa, e então parou.

Mas a nova gripe H1N1 parece estar se disseminando além dessa cadeia limitada, e é isso o que preocupa a OMS.

DÚVIDA CENTRAL

Mais de 15 epidemiologistas da OMS foram enviados ao México para ajudar as autoridades desse país a combater os surtos do vírus na capital Cidade do México e duas outras áreas.

Até agora, segundo Hartl, 26 casos de gripe suína foram confirmados no México com exames laboratoriais. Sete dessas pessoas morreram.

“O que foi visto com essas pesquisas epidemiológicas é que provavelmente houve três ondas menores de transmissão de humanos para humanos e que agora há um crescimento dos casos suspeitos”, afirmou do México.

A OMS tem confirmação laboratorial oficial de um total de 79 casos do novo vírus da gripe suína em todo o mundo. Os casos confirmados incluem 40 nos Estados Unidos, 26 no México, seis no Canadá e um na Espanha.

O total oficial da OMS não inclui dois casos confirmados pelas autoridades britânicas, de um casal escocês que retornou de sua lua-de-mel em Cancún, no México, disse Hartl, nem casos anunciados pelas autoridades da Nova Zelândia e de Israel.

A OMS, sediada em Genebra, exige a notificação legal formal dos casos.

As autoridades mexicanas dizem que o novo vírus já matou 149 pessoas no México, mas ainda estão investigando.

Uma dúvida central é por que o México é o único país em que foram confirmadas mortes até agora, embora o índice de mortalidade venha sendo relativamente baixo em relação ao número de casos da doença. Em outros países os casos da doença têm sido brandos.

“Não entendemos por que a doença vem sendo mais grave no México”, disse Hartl.

“Será que ocorreu co-infecção? As pessoas podem estar infectadas com outras doenças, o que teria agravado a gripe. Talvez tenham imunossupressão. Talvez só tenham sido medicadas tarde demais, talvez a doença não tenha sido reconhecida.”

As autoridades de saúde também não sabem onde começou o vírus, que possui elementos de gripe aviária e gripe humana.

Até agora, todos os casos suspeitos e confirmados de gripe suína no surto atual envolveram a contaminação por outra pessoa, diferentemente dos casos de gripe aviária em humanos, que em sua maioria envolvem contato com aves infectadas.
folha online

Rizzolo: A situação é preocupante e os dados não confirmam uma melhora. A grande questão é a forma letal do vírus no México. Provavelmente, deve haver alguma relação com a predisposição do organismo, como falta de uma boa alimentação e o clima. É comum relacionar o início de uma epidemia com uma maior virulência, e depois de certo tempo, geralmente o vírus se torna mais brando. O Brasil na verdade, não está preparado para enfrentar esta doença, essa é a verdade que deveria ser dita pelas autoridades.

De qualquer forma o curso da doença evolui e a observação nos centros de diagnósticos continuam. Só uma observação que deveria ser avaliada: há muito se sabe que porcos são animais perigosos do ponto de vista da infectologia, não sou médico mas aprendi que porcos não são animais saudáveis para os humanos ingerir, e isto já está recomendado no Antigo Testamento ( Torá ).

E tudo nesta doença, começou nos porcos. Não gosto de dar conotação religiosa a uma eventual pandemia, mas vale a pena repensar o estilo de vida das pessoas que ingerem carne animal, não respitam o planeta, fazem da alimentação um ato de violência contra os animais, e não ainda não acreditam nas recomendações de um livro muito antigo e conhecido chamado Bíblia. É só ler.

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