Professor é acusado de jogar apagador na cabeça de aluno da 3º série no DF

Aluno diz que foi levado para lavar o uniforme sujo de sangue.
Professor, que tinha contrato temporário, foi demitido.

Um professor é suspeito de jogar um apagador na cabeça de um aluno da terceira série no Recanto das Emas, cidade próxima a Brasília. De acordo com o menino, que tem 10 anos, a agressão teria ocorrido dentro da sala de aula. “Fui pegar meu caderno para emprestar para a minha amiguinha e, quando eu levantei, ele jogou o apagador na minha cabeça”, conta o garoto.

O professor ainda teria o levado para lavar o uniforme. “Começou a sair sangue, ele me levou para lavar o uniforme e colocou para secar”. A família da criança diz que o menino tentou esconder o machucado. “A gente chamou o diretor e o professor e ele disse que foi um acidente, que foi uma brincadeira, e não soube se explicar direito”, diz a prima do menino.

O suspeito da agressão trabalha na escola há três anos com contrato temporário. Depois da denúncia, ele foi desligado do colégio e encaminhado para a regional de ensino. “Ele terá o contrato suspenso imediatamente e, após isso, entraremos com processo de verificação de sindicância para apurarmos os fatos”, afirma a diretora regional do Recanto das Emas, Javan Nascimento.

O caso foi registrado na delegacia. A polícia foi à escola entregar uma intimação ao professor para que ele dê explicações. “Aconteceu uma brincadeira, o apagador escorregou da mão e acabou sim atingindo no menino, mas punição ao professor tem que vir depois da apuração, não antes”, argumenta o diretor do Sindicato dos Professores, Washington Dourado.

A escola não forneceu o contato do professor.

Globo

Rizzolo: Isso é um absurdo, não é possível que um educador chegue a esse ponto. A insatisfação salarial não é motivo para tal ato. A violência infantil é algo que parece ser incontrolável, agora partir de um professor é inadmissível. A grande verdade é que a falta de preparo dos docentes salta aos olhos. Agora alegar que foi uma brincadeira é no mínimo uma ironia descabida. O Brasil é um país grande e sempre ocorre uma violência infantil, mas partir de um professor merece uma punição exemplar, se assim for comprovada a agressão.

Especuladores ganham 10,6% só com diferencial do câmbio

Diferença entre taxas de juros internas e externas aumentaram com resistência em cortar Selic

Nos últimos dias, enquanto a taxa de câmbio provocava protestos de empresários nacionais – afetados pelo encarecimento de seus produtos no mercado externo e pelo barateamento das importações, que ocupam, mais uma vez, uma faixa crescente do mercado interno – surgiram algumas pessoas para saudar os dólares que, momentaneamente, estão entrando no país, como se fossem a redenção da economia.

Resumidamente: o real se sobrevaloriza porque os dólares entram no país em cambulhada – e, quando acontece isso, as empresas nacionais são solapadas pela maior dificuldade de vender tanto no mercado fora do Brasil quanto dentro do país.
Vamos logo aos termos da linguagem popular: achar que isso é bom para a economia do Brasil é coisa de maluco, ou de ingênuo, ou de elemento de má fé.

Até porque estamos diante de uma incursão meramente especulativa, como mostra o fluxo cambial de maio, divulgado pelo Banco Central. Para se ter uma ideia, os especuladores, somente em maio, ganharam 10,6% sem fazer absolutamente nada, apenas trocando dólares por reais e reais por dólares, devido à taxa de câmbio. Somente com essa vadia operação, ficaram com mais 10,6% do que aquilo com que entraram no país.

Naturalmente, eles não ganharam só com isso – também ganharam com os juros do BC, com ações na Bolsa, com a papelada do cassino, isto é, do “mercado futuro”, e especulando no mercado a vista do dólar. Isso, evidentemente, sem criar um só emprego no país, sem abrir um armarinho ou um botequim, quanto mais (ou menos) uma fábrica.

Porém, o que faz com que o real suba artificialmente, embalado por um câmbio que somente “flutua” de acordo com a manipulação dos especuladores? E por que, no meio de uma crise, em vez de retirarem recursos do país, eles estão entrando com dólares?

Em primeiro lugar, eles estão retirando recursos do país – esses 10,6% de ganho são recursos do país. Se ainda não saíram do país, se ainda não enviaram esses recursos para fora, é apenas porque o bolo está crescendo – isto é, estão sequestrando mais recursos do país e enfiando-os em seus cofres.

Em segundo lugar, como já disseram vários economistas, no primeiro aperto da crise, ou aqui ou em seus países, eles todos farão uma revoada – levando, inclusive, as reservas, essa coleção de fumaça do sr. Meirelles, pois não há como classificar de outro modo uma montanha de dinheiro constituída pelos dólares que os especuladores trocaram por reais, e que podem destrocar na hora que quiserem.

Mas por que eles vieram agora, se desde a falência do Lehman Brothers, em setembro, estavam ocupados em tirar com um balde a água que entrava aos borbotões em seu barco? Primeiro, eles estão usando o dinheiro do povo americano – até agora, o governo americano injetou US$ 14,9 trilhões (mais do que o PIB dos EUA) no sistema financeiro, segundo relatório do Deutsche Bank (cf. “U.S. Rescue Aid Entrenches Itself”, The Wall Street Journal, 21/05/2009).

Porém, o mais decisivo é que Meirelles ofereceu carne – a nossa – para os abutres. O motivo mais fundamental da atual invasão é simples: o diferencial de juros do Brasil em relação a quase todos os países é estúpido. Não é apenas que todos os países do mundo, com exceção de quatro, têm juros reais que não chegam a 2%. O mais importante é que a taxa real do BC, 5,8% é cavalar em relação aos EUA, onde o juro real está em zero, à Europa – onde o juro real mais elevado (o de Portugal) é 1,7%, o da Alemanha é 0,6% e o da Inglaterra é -2,3% (menos 2,3%) – e ao Japão, onde o juro básico real é 0,2%.

Evidentemente que os abutres, sobretudo quando estão com fome, não iam dispensar essa presa. Nada como tomar dinheiro em seus países a preço zero e vir ganhar mais de 10% sem fazer nada.

A única pessoa no país que nega que o diferencial de juros seja o responsável pela sobrevalorização do real, é o presidente do BC. O economista Luiz Gonzaga Belluzzo disse outro dia que “eu não sei se ele diz isso por convicção ou por escapismo, mas é lamentável em qualquer hipótese”. Como se sabe, Belluzzo é um homem muito educado. Por isso não lhe ocorreu, ou não falou, em outra hipótese, muito mais provável: que Meirelles faça isso por interesse. Não por acaso é funcionário aposentado do BankBoston.

Com razão, afirma Belluzzo, “se não quiserem controlar capitais, por julgarem um sacrilégio, que pelo menos reduzam bastante a Selic”.

No entanto, segundo a propaganda de Meirelles, o Brasil nunca teve juros tão baixos. Além de não ser verdade – já houve até juro negativo no Brasil – Meirelles está escondendo o mais importante: o diferencial entre os juros do Brasil e os juros dos EUA, Europa e Japão, aumentou, não diminuiu.

O diferencial de juros entre o Brasil e os EUA, em termos reais, é, hoje, de 5,8 pontos percentuais – isto é, o juro básico real é 580% maior que o dos EUA.
Pois em fevereiro e março esse diferencial era de 5,35 pontos percentuais. E, mais, o diferencial aumentou barbaramente do início da crise americana até dezembro, pois, enquanto o FED (o BC dos EUA), em 2008, reduzia a sua taxa básica de 2% nominais para 0,25%, o BC do sr. Meirelles aumentava a taxa nominal de 11,25% para 13,75%, mantendo esta elevadíssima taxa durante todos os quatro meses iniciais da crise. É verdade que em termos nominais houve uma redução do diferencial em janeiro, como disseram alguns áulicos de Meirelles – mas isso não significa nada. O problema são as taxas reais.

Aliás, esses áulicos, geralmente do PSDB ou coisa que o valha, deveriam consultar um correligionário, o economista Yoshiaki Nakano, ex-secretário da Fazenda do Estado de São Paulo. Em recente artigo, diz o sr. Nakano, que pode ser reacionário, mas não é um muar, como certos colegas seus de partido: “o Banco Central do Brasil reagiu com cautela excessiva, olhando a inflação pelo retrovisor (….). Além disso, quando sinalizou que os juros seriam reduzidos em ritmo bastante lento, o diferencial entre os juros aumentou fortemente, já que os demais países reduziram suas taxas mais agressivamente. O aumento no diferencial da taxa de juros por si só foi um fator de forte atração [para os especuladores], pois os bancos e outras instituições podem captar no mercado monetário de curto prazo a taxa de juros próxima a zero nos EUA” (grifos nossos).

E, mais:

“Para o capital especulativo existe ainda outro fator que torna o real extremamente atraente. O nosso regime de ‘câmbio flutuante’ é presa fácil de profecias que se autorrealizam (….). E cada ponto percentual de apreciação se soma ao diferencial da taxa de juros para compor o retorno do especulador. (….) Assim, o lento ritmo de queda na taxa de juros e a expectativa de apreciação tornaram o real uma aplicação com altíssimo retorno em meio a uma grande crise financeira. Quanto mais especuladores são atraídos, mais o real se aprecia e maior é seu retorno. Desta forma, a taxa de câmbio deverá se apreciar ainda mais de acordo com a convenção do mercado. No momento, aparentemente, a convenção é de que a taxa de câmbio vai cair para R$ 1,80. Ao chegarmos a esta taxa, novas quedas poderão ocorrer segundo uma nova convenção e, numa profecia que se autorrealiza, atrairá cada vez mais especuladores”.

Não deixa de ser interessante que Nakano consiga ver em que poderá redundar, se não forem tomadas as necessárias providências, esse festival especulativo: “As suas consequências são previsíveis, com segurança: o real já apreciou e desencadeou um ciclo de apreciação que deverá terminar bruscamente, em algum momento, causando dramática reviravolta”.

Nós diríamos, apenas, que isso é óbvio.

CARLOS LOPES
Hora do Povo

Rizzolo: Não há como negar os fatos. O diferencial de juros do Brasil em relação a quase todos os países é enorme. Não é por acaso que todos os países do mundo, têm juros reais que não chegam a 2%. O mais importante é que a taxa real do BC, 5,8% é uma monstruosidade em relação aos EUA, onde o juro real está em zero, à Europa – onde o juro real mais elevado (o de Portugal) é 1,7%, o da Alemanha é 0,6% e o da Inglaterra é -2,3% (menos 2,3%) – e ao Japão, onde o juro básico real é 0,2%.

É claro que o problema da apreciação do real é macroeconômico, e visa interesses que não do mercado interno e tampouco no desenvolvimento do País. Com efeito, a valorização do real dos últimos anos solapou a competitividade de diversos segmentos industriais e reduziu nossa capacidade exportadora. Temos que evitar a revalorização da moeda, bem como a desoneração tributária, para obtermos a recuperação do poder competitivo dos produtos industriais brasileiros. O fato de Meirelles ser refratário à diminuição das taxas de juros estrangula a indústria nacional e as exportações. Pouco patriótico, não?

Ator David Carradine, de ‘Kill Bill’, é encontrado morto em Bangcoc

Ele foi encontrado no quarto de seu hotel, em Bangcoc.
Carradine deixou sete produções inéditas a serem lançadas neste ano.

O ator David Carradine, famoso por seu papel pela série de televisão “Kung Fu” e por seu papel no filme “Kill Bill”, encontrado morto nesta quinta-feira (4) no quarto de seu hotel em Bangcoc, informou a rede de televisão “ABC”, que cita fontes da Embaixada dos Estados Unidos na Tailândia. Carradine, que tinha 73 anos, estava no país asiático fazendo um filme.

A causa da morte ainda não foi esclarecida, e há versões desencontradas circulando na imprensa internacional.

David Carradine é o filho mais velho do lendário ator John Carradine, e faz parte de uma família toda de atores, que inclui ainda seus irmãos, filhas e sobrinhas. Ele ficou conhecido após estrelar “The deputy”, na Broadway, nos anos 60, e atuou num dos primeiros filmes de Martin Scorsese, “Boxcar Bertha” (que no Brasil ganhou a tradução de “Boxcar Bertha. A série “Kung fu”, que o deixou famoso, foi indicada a sete prêmios Emmy apenas em sua primeira temporada; Carradine foi premiado em 1973 por sua atuação contínua no seriado. No filme de “Kill Bill”, de Quentin Tarantino, interpretou o personagem título.

De acordo com o site IMDB, especialista no mercado de cinema, ele deixou sete filmes inéditos prontos, que atualmente se encontram em fase de pós-produção.

O ator tinha por hábito trabalhar em muitas produções por ano e em seu currículo constam mais de 200 filmes e seriados de TV que tiveram sua participação.
globo

Rizzolo: Quem não se lembra de Kung Fu e Bill Kill. Sua morte é uma grande perda no mundo artístico. Kung Fu, monge Shaolin, nos remete à infância. Me lembro dos seus saltos, seus golpes, depois era só treinar na escola com os amigos “descontar na molecada”. Foi ali que encontramos os primeiros traços da cultura oriental em forma de cinema, os valores orientais, a meditação, a determinação.. Realmente uma pena, não precisava acabar assim…

‘Minha vida está de cabeça para baixo’, diz advogado que perdeu os pais

José Gregório viajou para celebrar seus 72 anos de vida.
Parentes pensam em mandar rezar missa pelas vítimas no Rio.

“Minha vida está de cabeça para baixo”, disse o advogado Marco Túlio Moreno Marques, que desde a manhã de segunda-feira (1º) quando soube do acidente com o voo da Air France, onde estavam seus pais, não consegue mais trabalhar. O advogado que mora na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, vai duas vezes por dia ao Hotel Windsor, onde estão hospedados os parentes dos passageiros para obter informações sobre o voo.

Segundo Marco Túlio, seus pais, o juiz aposentado José Gregório Moreno Marques, de 72 anos, e a mãe, a advogada aposentada Maria Tereza Moreno Marques, de 79 anos, costumavam viajar com frequência para a França.

“Eles viajavam para Paris como quem ia para Petrópolis. Viajavam de três a quatro vezes por ano para lá. A França era como se fosse a segunda casa deles”, contou Marco Túlio, acrescentando que esta viagem seria para comemorar o aniversário de 72 anos de José Gregório.

Na manhã desta quarta-feira (3), segundo Marco Túlio, numa sala do hotel onde estão reunidos cerca de 40 parentes das vítimas da voo 447, funcionários da Marinha e da Aeronáutica informaram que foram encontrados destroços do avião da Air France a cerca de 90 quilômetros do Arquipélago de São Pedro e São Paulo.

“Eles disseram que já foi encontrado um pedaço do avião com cerca de sete metros de diâmetro, dez objetos metálicos e uma mancha de óleo de aproximadamente 20 quilômetros de extensão. Não tenho mais esperanças de encontrar meus pais. Não pretendo ir para o Recife acompanhar as investigações, porque isso não vai adiantar nada”, contou o advogado.

O advogado contou que vai duas vezes por dia ao hotel – pela manhã e à noite – para obter informações sobre as buscas. Ele disse que as pessoas ficam reunidas numa sala com computadores, onde acessam informações através de agências francesas e internacionais de notícias. Só entram no local quem tem um cartão magnético que foi dado apenas aos parentes e a funcionários da Air France.

“Ontem (segunda-feira, dia 2), um familiar chegou a comentar que teriam achado um sobrevivente. Houve uma comoção geral na sala, mas logo em seguida a informação foi desmentida. Já não tenho mais esperanças”, disse o advogado.

Ele contou ainda que um grupo de parentes está se mobilizando para mandar rezar uma missa pelos passageiros, no Rio.

“Não seria uma missa de sétimo dia. Seria só uma forma de celebrar a memória das pessoas queridas. Estamos trocando informações e telefones para ver quando isso pode ser feito”, disse o advogado, resignado.
globo

Rizzolo: Vou transcrever um texto de outro comentário meu a respeito da tragédia, que serve como uma reflexão sobre a perda de entes queridos e a visão espiritual e contextual desse infortúnio.

Dificilmente entenderemos a lógica divina. Na verdade ela não foi constituída para que o nosso sentido humano pudesse compreendê-la. De nada adianta ficarmos revoltados com os desígnios de Deus, muito pelo contrário, a postura que devemos ter em relação às tragédias e os infortúnios, é de conformação. É interessante analisarmos que a mais importante reza judaica aos mortos, Kadish , é na verdade uma exaltação à Deus.

Diante da tragédia devemos exaltar o resplandecer divino, sua glória, só assim poderemos nos situarmos numa mesma dimensão de aceitação, e entender que diante da lógica de Deus necessário se faz o aceitar, até para que a alma daquele que já se foi, possa subir e descançar. Entender a morte, é algo que jamais um cérebro humano será capaz de fazê-lo, a lógica é outra, assim sendo poderemos entender o Kadish suprindo a lacuna entre o ilógico humano e o lógico divino. Mais uma vez espero que as famílias encontrem um conforto espiritual independente da religião, e que as vítimas sejam lembradas por todos aqueles que os conheceram.

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Presidente ironiza tamanho da oposição no país

Em entrevista ontem em São José, na Costa Rica, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ironizou o tamanho da oposição que torce contra o seu governo.

“Certamente no Brasil tem hoje menos gente torcendo para o governo não dar certo. Hoje tem pouca gente. Bem pequenininho o número de torcedores contra”, disse o presidente ao lado de seu colega costarriquenho, Oscar Arias.

Lula citou a oposição ao responder a uma pergunta da ministra da Comunicação da Costa Rica, Mayi Antillón, sobre a diferença entre os seus dois mandatos. Durante o seu primeiro governo (2003-2006), o petista reclamava frequentemente de seus opositores.

A frase sobre o “pequenininho” número de pessoas que torcem contra sua administração é uma referência às últimas pesquisas de opinião. Segundo levantamento do Datafolha realizado no final do mês passado, 69% dos entrevistados classificam seu governo como ótimo ou bom, contra apenas 6% que o julgam ruim ou péssimo.

Na entrevista, Lula disse que o Brasil conseguiu se recuperar em meio a uma crise financeira mundial: “Não tiramos um centavo de política social, as taxas de juros estão caindo, a inflação está caindo. Está tudo do jeito que Deus gosta”, afirmou.

Ao falar das obras de infraestrutura, ele voltou a reclamar dos órgãos de fiscalização –Ministério Público, Tribunal de Contas da União e Controladoria Geral da União. “Você tem os executores geralmente mal remunerados e os fiscalizadores geralmente bem remunerados… Eles [os técnicos] preferem fazer concurso para fiscalizar do que para executar”.

Como exemplo de sua crítica aos embargos, citou a paralisação por sete meses de obras numa rodovia federal na região Sul por terem sido encontrados sapos em meio à abertura de um túnel. “Era só tirar ele [sapo] e deixar passar o túnel.”

Improvisação

Na cerimônia oficial de chegada à Costa Rica, ontem, em São José, o presidente Lula teve de ouvir o Hino Nacional brasileiro ao lado de uma bandeira do país confeccionada em apenas um dos lados.

A convite do Planalto, os jornalistas EDUARDO SCOLESE e JORGE ARAÚJO foram da Cidade da Guatemala a São José em um avião da FAB

folha online

Rizzolo: O presidente tem razão, hoje poucos são os que não reconhecem os avanços no governo Lula. Problemas sempre existem em qualquer governo, mas após a prova de fogo da crise internacional, pouco sobrou para se criticar. Quando se fala em crítica econômica, esta sim ainda dá margem para discussões. Queda da taxa de juros, variação cambial, desenvolvimento do mercado interno, remessa de lucros e dividendos, proteção à indústria nacional, são questões ainda que muita luta exige, pois esbarra nos interesses internacionais. Entendo que o fortalecimento do mercado interno se dá com estas variáveis acima mencionadas, e em relação a isso falta ainda no governo Lula.

Charge do Dálcio para o Correio Popular

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