21 pessoas foram atendidas com ferimentos causados por estilhaços.
Incidente ocorreu na noite de domingo, no Largo do Arouche, Centro de SP.
A polícia de São Paulo investiga quem foi o responsável por detonar uma bomba caseira no Largo do Arouche, Centro de São Paulo, na noite de domingo (14). O incidente ocorreu após a Parada Gay. Muitos participantes do evento estavam no local, esticando a festa que começou na Avenida Paulista.
Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que estavam no local por causa da Parada Gay atenderam 21 pessoas feridas, que foram levadas para hospitais. A maior parte das vítimas teve lesões leves.
“A gente sabe que [a bomba] veio do prédio, segundo uma vítima informou, mas saber quem foi que arremessou, a pessoa em si, não temos certeza”, afirmou o tenente da Polícia Militar Fábio Nóbrega.
Durante a madrugada, alguns feridos foram até o 3º Distrito Policial, em Campos Elíseos, para prestar depoimento. “A pessoa que arremessou não sabe quem estava ali, se era gay ou não. Somos todos pessoas”, afirmou o operador de telemarketing Márcio Lima Santos.
O Largo do Arouche é um dos pontos da capital que costuma ser frequentado por gays. Horas antes da explosão no local, a Parada do Orgulho LGBT se encerrou na Praça Roosevelt, também no Centro e a algumas centenas de metros do Largo do Arouche.
Outros incidentes
Também durante a Parada Gay, um adolescente de 17 anos foi agredido por um grupo de homens na esquina das ruas Frei Caneca e Dona Antonia de Queiroz. Inicialmente, foi informado que o rapaz teve traumatismo craniano. Entretanto, segundo a assessoria de imprensa da Santa Casa, ele não teve traumatismo, está internado em observação e deve ter alta ainda nesta segunda-feira (15).
Na Praça Roosevelt, no Centro, outro jovem foi agredido e roubado por um grupo de skatistas. E ainda no Largo do Arouche outro rapaz foi esfaqueado na perna.
Globo
Rizzolo: É muito triste constatar ainda nos dias de hoje, quando as minorias se esforçam para manter sua dignidade, seu respeito, através de manifestações democráticas como a parada Gay, que grupos extremistas, façam uso de instrumentos de intimidação. Pouco democrático é a demonstração daqueles que se opõem aos direitos das minorias como os homossexuais.
É lamentável o fato que exige o rigor da apuração. A parada gay deve ser encarada como uma manifestação de tolerância, de democracia, e de livre expressão, podemos até não concordar, mas jamais proibir, ou desrespeitar o direito daqueles que como minoria fazem parte do povo brasileiro.
16/06/2009 às 11:15 PM
Caro Rizzolo, pode acreditar que a massa gay da população não é uma minoria e sim maioria.
Nenhuma manifestação pública ajunta tanta gente como essa tal de parada gay.
Se apenas em São Paulo, pelo menos 3.000.000 de pessoas são GLT ou S assumidos, imagine o quanto ainda não existe enrustidos.. deve ser de no mínimo mais uns 3.ooo.ooo.
Você aceitaria de boa ter um filho gay ? Ou sua esposa se divorciar e assumir algo parecido? (sem maldade e sem querer ofende-lo, é apenas uma indagação que nem precisa de resposta)
16/06/2009 às 11:19 PM
Ah.. me esqueci de deixar claro que não sou em absoluto a favor de hostilidades e/ou atirar bombas em quem quer que seja gay ou não. Sou a favor da boa educação ,bons principios e prática da busca por uma espiritualidade limpa, sadia e edificante.
26/06/2009 às 8:44 AM
Assim de caras, meu caro Eliseu, ocorre-me que existem minorias piores a que pertencer.
Você aceitaria de boa ter um filho Nazi? Ou a sua esposa se divorciar porque você a maltrata ou algo parecido? (sem maldade e sem quere ofende-lo, mas pode responder!)