Homens perdem mais empregos que mulheres em meio à crise

BRASÍLIA – O mercado de trabalho brasileiro vem sentindo os efeitos da crise financeira internacional desde outubro de 2008. A trajetória anterior, de crescimento do emprego, se reverteu em aumento das taxas de desemprego. Os homens perderam mais emprego do que as mulheres no setor formal. Mais mulheres, no entanto, se retiraram do mercado de trabalho. Na prática, a população economicamente ativa se masculinizou, revertendo uma tendência de feminização do mercado de trabalho.

As constatações estão no estudo A Crise Econômica Internacional e os (Possíveis) Impactos sobre a Vida das Mulheres, lançado nesta quinta-feira, 2, pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres do governo federal. O estudo foi feito em parceria com o IBGE, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

O trabalho, desenvolvido pelo Grupo de Trabalho da Crise e criado no âmbito do Observatório Brasil da Igualdade de Gênero, se baseia em indicadores do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho (Caged), da Pesquisa Mensal de Emprego, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PME/IBGE) e da Pesquisa de Emprego e Desemprego, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos e Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (PED/Dieese-Seade).

As taxas de desemprego femininas são normalmente mais elevadas que as masculinas. No contexto de crise, porém, o estudo mostra que as taxas de desemprego masculinas tendem a crescer mais.

De setembro de 2008 a abril de 2009, o crescimento do desemprego foi de 24% entre os homens e de 11,2% entre as mulheres (21,3% brancas e 4,1% negras). A razão é simples: os setores mais atingidos pela crise foram a indústria da transformação e a construção civil, que tradicionalmente empregam mais homens.

Outra justificativa para a menor elevação na taxa de desemprego entre as mulheres é o fato de elas terem se retirado do mercado de trabalho – muitas trabalhadoras perderam seus postos de trabalho e desistiram de procurar emprego, ficando de fora das estatísticas.

“Em situações de perda de emprego ou ocupação no núcleo familiar, há maior probabilidade de que mulheres retornem às suas casas e se responsabilizem pelas atividades domésticas do que homens, seja pelo fato de que trabalhavam em pequenos empreendimentos familiares que não sobreviveram à crise, seja porque a perda de rendimento familiar impossibilitou a manutenção de uma trabalhadora doméstica”, analisa o estudo.
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Rizzolo: Bem isso já vem acontecendo há muito tempo. Não resta a menor dúvida que a profissional mulher é mais bem aceita em determinados segmentos do que os homens, haja vista sua influência no segmento bancário. Na advocacia por exemplo, segundo a OAB, as mulheres já representam metade do contingente dos advogados. Isso é ótimo. As mulheres possuem mais inteligência emocional, são mais determinadas, e muitas vezes mais profissionais. Os homens que se cuidem, hein !

Permanência de Sarney no Senado já é dada como certa

BRASÍLIA – O encontro do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda não aconteceu, mas no Congresso Nacional já dão como certa a permanência do peemedebista no cargo. A avaliação é de que Sarney está praticamente consolidado na presidência da Casa com o apoio político de Lula e do PT e, ao mesmo tempo, para dar uma satisfação à opinião pública, o peemedebista adotará medidas administrativas moralizadoras em resposta às denúncias de irregularidades.

A bancada do PT vai se reunir com Lula em um jantar no Palácio da Alvorada hoje à noite, quando acertará a relação do partido com o PMDB e com o presidente do Senado. O encontro de Lula com Sarney ficou para amanhã, depois que Lula tiver deixado claro a necessidade de a bancada petista apoiar Sarney em nome de um projeto maior para o governo e para o partido. “Nossa bancada considerava que um afastamento (de Sarney do cargo) temporário por 30 dias poderia contribuir para que o Senado reencontrasse o ambiente político para as mudanças”, afirmou o líder do PT, senador Aloizio Mercadante (PT-SP). Sarney não aceitou a sugestão.

Com o interesse do governo na aliança eleitoral para 2010 e com a necessidade de ter o PMDB como parceiro na condução dos trabalhos no Senado, o PT considera a posição da bancada pelo afastamento de Sarney apenas uma recomendação não atendida e insiste em propostas para mudanças administrativas no Senado.

A disposição de Sarney em fazer essas mudanças atende à segunda parte da proposta petista e serve como discurso para um recuo do PT. O senador Tião Viana (PT-AC) está responsável, em nome do partido, pela elaboração de um projeto de “Lei de Responsabilidade Administrativa e Fiscal” a ser apresentado na próxima semana.

O calendário no Congresso ainda será um fator que beneficiará esse quadro para Sarney. A partir do dia 18 haverá recesso no Legislativo, esvaziando o Congresso e a temperatura política. Até lá, aliados de Sarney esperam que não seja publicada nenhuma nova denúncia de irregularidade no Senado envolvendo o nome do presidente da Casa.
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Rizzolo: Ou seja, como o senador Sarney não aceitou o afastamento, o PT, os partidos, e o povo brasileiro, devem abaixar a cabeça resignado. Ah! Mas esse país vive mesmo uma inversão de valores. É impressionante o fato de um país inteiro se curvar aos desígnios e caprichos de um senador.

A questão principal do afastamento, era de ordem moral, apenas foi sugerido o desligamento temporário, para que, de forma limpa, organizada, urbana e ética, fosse feita uma reorganização do Senado, do ponto de vista de amenizar o âmbiente político. Mas não, o senhor Sarney não aceitou, vai cosultar o presidente Lula, já sabendo que presidente vai protegê-lo, e o povo brasileiro resignado, olhando para o chão cabisbaixo, sob os interesses políticos de Lula, será obrigado a aceitar os caprichos e determinações vindas do Maranhão.

É a democracia de mentira num país onde poucos mandam em muitos, e estes fazem e obedecem o que estes poucos determinam. Trocando em miúdos, “Manda quem pode, obedece quem tem juízo”. Uma vergonha política que desnuda o verdadeiro tipo de democracia que vivemos neste país.

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