Aprovação de Obama fica abaixo dos 60% pela 1ª vez

WASHINGTON – O índice de aprovação do presidente americano, Barack Obama, atingiu uma marca abaixo dos 60% pela primeira vez desde que assumiu o cargo no EUA, em janeiro deste ano, de acordo com uma pesquisa realizada pelo jornal Washington Post e pelo canal ABC News publicada nesta segunda-feira ,20. O levantamento foi realizado por telefone entre 15 e 18 de julho com 1.001 entrevistados. A margem de erro é de 3,5%.

A aprovação de Obama em assuntos como economia e o déficit no orçamento federal decaíram desde a última pesquisa. Pouco menos da metade dos entrevistados aprova a maneira como o presidente está lidando com o problema do desemprego, que já supera os 10% em 15 estados americanos e na capital Washington.

No índice geral, Obama tem 59% de opiniões positivas e 37% de desaprovações. Essa é a primeira vez a aprovação do presidente atingiu uma marca menor que 60%. Os 59% registrados no atual levantamento estão seis pontos percentuais abaixo da marca de um mês atrás.

Outra questão que contribuiu com a queda na aprovação de Obama foi sua política em relação ao sistema de saúde americano, que lhe conferiu 49% de aprovação e 44% de reprovação – há um mês, esses índices eram de 57% e 29% respectivamente.
agencia estado

Rizzolo: Obama é um presidente fraco. Os radicais do planeta já se deram conta disso, e estão à vontade para ameaçar o mundo com suas armas de destruição em massa. Este Blog sempre afirmou que o discurso populista de Obama só impressionava os incautos. Esta aí. Sua popularidade caindo e os radicais sorrindo. Uma potência militar não pode ter um presidente dócil, com medo de magoar; muito pelo contrário, deve ser ágil, firme, e enfrentar os bandidos do mundo. Vamos sentir falta dos republicanos.

Princesa saudita adúltera ganha asilo no Reino Unido para evitar pena, diz jornal

Nome da jovem não foi divulgado pela Justiça, segundo o ‘Independent’.
Ela teria tido um bebê e temia ser condenada à morte se voltasse à Arábia.

Uma princesa saudita que deu à luz no Reino Unido um filho fruto de adultério recebeu em segredo asilo no país, após argumentar que podia ser condenada à morte se voltasse à Arábia Saudita.

A jovem, cujo nome não foi divulgado por decisão dos tribunais, obteve a condição de refugiada após dizer a um juiz que seu caso podia ser punido com a morte por apedrejamento na Arábia Saudita, informou nesta segunda-feira (20) o jornal “The Independent”.

Este é só um caso dos vários protagonizados por cidadãs sauditas no país e que não são divulgados normalmente por nenhum dois dois governos, segundo o jornal.

De acordo com fontes diplomáticas britânicas, a denúncia por parte das autoridades britânicas evidenciaria a perseguição de que são alvo as mulheres na Arábia Saudita e seria interpretada como uma crítica aberta à Casa Real saudita.

A mulher, que pertence a uma família saudita muito rica, conheceu um inglês não muçulmano durante uma visita a Londres e manteve relações sexuais com ele.

Após engravidar, preocupada com o fato de o marido, membro da Casa Real Saudita, suspeitar de seu comportamento, ela o convenceu a deixá-la viajar ao Reino Unido para dar à luz nesse país.

Depois do parto, a princesa convenceu os tribunais de que tanto ela quanto o filho corriam o risco de ser condenados à morte, de acordo com a sharia ou lei islâmica.

Desde que fugiu do país árabe, sua própria família rompeu todos laços com ela, segundo declarou ao juiz.

A princesa recebeu permissão de residência permanente no Reino Unido após a sentença favorável do tribunal para a Imigração e o Asilo.

Fontes do Ministério do Interior britânico se negaram a comentar o caso.
Globo
Rizzolo: O fundamentalismo religioso islâmico difere das demais religiões pois tem como punição a morte. Não possível que nos dias de hoje a intolerância religiosa faça parte do cotidiano de países como a Arabia Saudita, a ponto de uma cidadã deste país, requerer asilo para que não seja julgada e executada. Esta é a grande diferença entre o Ocidente, a democracia, a liberdade, e o fundamentalismo religioso atrasado e perigoso.

Um dos motivos que os países árabes nutrem em relação à Israel, é que o Estado judeu é o único na região com espírito democrático, de pleno exercício democrático, de liberdade de expressão, e isso eles não gostam. Um fiel representante da democracia ocidental no oriente, ameaça o pensamento retrógrado radical fundamentalista e perigoso como o instalado na Arabia Saudita.

Religiões adaptam tradições em razão da gripe suína

SÃO PAULO – Cristãos e muçulmanos estão sendo obrigados a mudar de hábitos diante da gripe suína. A Organização Mundial da Saúde (OMS) vem se reunindo com o Vaticano, com lideranças muçulmanas e de outras religiões para estabelecer um guia sobre como se deve agir caso a pandemia avance. Ontem, uma fatwa – espécie de lei religiosa do Islã – sugeriu que muçulmanos possam deixar de fazer a peregrinação a Meca por causa da gripe.

Pela primeira vez, líderes religiosos e a OMS estão conversando, explicou Ted Karpf ao Estado. Ele é o responsável, na OMS, por manter o diálogo com entidades religiosas. Sua meta é estabelecer um guia para as religiões até o fim do ano. Durante a peste na Idade Média, tudo fechou. Mas as igrejas ficaram abertas. Em 1918, ocorreu o mesmo com a gripe espanhola, afirmou Karpf. Desta vez, atuamos com base na ciência e estamos conseguindo de líderes religiosos que estabeleçam orientações aos centros espalhados pelo mundo sobre eventuais mudanças de comportamentos e rituais, além da possibilidade futura de fecharem suas paróquias.

Ontem, a principal liderança xiita do Líbano, o aiatolá Mohammed Hussein Fadlallah, alertou as pessoas que temem o novo vírus a não fazer neste ano a peregrinação a Meca e Medina, na Árabia Saudita. Mas, na fatwa que emitiu, avisou que o hajj – o evento de ir até Meca – não deveria ser cancelado por inteiro. O hajj ocorre em dezembro e autoridades sanitárias dos países islâmicos estão preocupadas, pois o evento chega a reunir 3 milhões de pessoas. O Ministério da Saúde da Arábia Saudita já recomendou que crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas evitem o hajj.

Cristãos

Cristãos também se adaptaram. Na Argentina, a Igreja Católica recomendou a padres que façam a comunhão sem colocar a hóstia na boca dos fiéis. A saudação de paz também foi suspensa. No Reino Unido, a Igreja Anglicana recomendou evitar água benta. Nos EUA, a Igreja Batista cancelou missas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Rizzolo: Todas as medidas devem ser implementadas com intuito de conter esta doença. As aglomerações por sua natureza acabam sendo o maior instrumento de transmissão da gripe. Agora, o mais importante além de evitar as aglomerações nos cultos, é não deixar de orar , seja onde estiver. Está comprovado que a espiritualidade tem um efeito decisivo na proteção e no aumento da imunidade das pessoas.