Liminar contra ‘Estado’ é ‘censura prévia’, diz Serra

SÃO PAULO – O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), disse hoje considerar “censura prévia” a decisão judicial que impediu o jornal O Estado de S. Paulo de publicar informações sobre a Operação Faktor – conhecida também como Boi Barrica – da Polícia Federal (PF). Para o governador, a decisão é um “equívoco” e deve ser derrubada na Justiça. “É uma liminar equivocada porque instala um sistema de censura prévia no Brasil. Eu sou contra”, afirmou o governador, após evento na Secretaria da Fazenda. “Esse esquema de censura deve ser derrubado, e tenho certeza que vai ser”, reforçou Serra.

O pedido para proibir a publicação de informações sobre a operação da PF foi feito por Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que está no centro da crise política que envolve a Casa. Os advogados do empresário afirmam que o jornal praticou crime ao publicar trechos das conversas telefônicas gravadas na operação com autorização judicial e alegaram que a divulgação de dados fere a honra da família Sarney. As gravações revelaram ligações de José Sarney com a contratação de parentes por meio de atos secretos. A liminar foi concedida pelo desembargador Dácio Vieira, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios.
agência estado

Rizzolo: Essa liminar não tem sustentação e deverá ser cassada. Não é possível conquistarmos a liberdade de expressão tão preconizada na nossa Carta Magna, se o Judiciário acaba por fazer as vezes do autoritarismo. Com efeito a OAB Federal já se posicionou em relação a esta questão.

Vivemos momentos de constrangimento; o povo brasileiro resignado assiste a tudo impotente e calado. Não foi para dar sustenção aos ímpios, que lutamos para a volta do Estado Democrático de Direito neste país. Aguardamos confiante numa posição do Judiciário que atenda aos anseios do povo brasileiro.

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Política Externa e Visão Ideológica

Exorcizar os inimigos, alimentando uma teoria conspiratória em que de forma oculta ou clara, o adversário sempre age das mais diversas maneiras com o único propósito de conseguir seus objetivos, sempre foi uma tática política visando à união nacional. Regimes totalitários fizeram uso disso e o grande trunfo popular objetivava as situações em que povo aprenderia a “identificar o inimigo” em seus movimentos e em suas manobras malévolas.

Já dizia o ditador alemão, que muito do que aplicava no nacional-socialismo era fruto de observação da propaganda comunista, que no seu bojo, com frequência, identificava “as forças reacionárias”, o ” imperialismo americano” e o “capitalismo selvagem” como a fonte da exploração do homem pelo homem. O mantra conspiratório do inimigo oculto sempre permeou a mente dos mais apaixonados esquerdistas do planeta e suas sequelas podem ser observadas nos quatro cantos do mundo.

Com efeito, quando um conjunto de ideias esquerdistas dessa natureza emerge na forma de anseio partidário, influenciando as diretrizes das relações internacionais, temos como resultado uma política externa consubstanciada por elementos ideológicos, nos moldes da exercida pelo governo brasileiro. O Brasil, numa postura ideológica antiamericana ressalta as eventuais implicações para a América Latina, com a instalação de novas bases na Colômbia. Assim também o fez quando satanizou a questão da iniciativa,por parte governo norte-americano, em reativar a quarta frota, aliás uma frota virtual.

A versão conspiratória americana continua a povoar a mente daqueles que creem numa versão antiga do imperialismo e traça a exegese da identificação dos movimentos do inimigo, tentando com isso, adicionar o fundamento ideológico como mola propulsora de uma união nacional, na luta contra um inimigo externo, apenas com fins políticos de ganho secundário e com propósitos populistas.

A crença de que os EUA precisariam usar as bases colombianas para uma eventual intervenção na América Latina é um exemplo clássico da irracionalidade logística que só impressiona aos incautos, até porque, ter bases próximas, não é o essencial para um ataque militar – basta lembrar que os EUA usaram porta-aviões para atacar o Afeganistão em 2001. Um porta-aviões nuclear USS Nimitz, por exemplo, tem 100 mil toneladas de deslocamento. Carrega 85 aeronaves e quase 6.000 tripulantes, ou seja, bastaria apenas um, para varrer a Força Aérea Venezuelana do mapa. É bom lembrar também, que a marinha dos EUA possui dez destes navios…

O mais interessante nessa questão, que atinge em cheio a contaminação ideológica no contexto da política externa brasileira, é o fato de que quando a Venezuela deslocou tropas para a fronteira da Colômbia, nada se falou; quando o mesmo país ameaçou intervir militarmente em disputas internas na Bolívia, a tudo se calou, e mais, quando nosso vizinho bolivariano fez um gigantesco acordo militar com a Rússia, comprando 36 moderníssimos caças supersônicos Sukhoi, cem mil fuzis Kalashnikov e cinco submarinos, os combatentes do imperialismo se enalteceram promovendo uma respeitosa e admirável conivência silenciosa.

A propaganda comunista do inimigo oculto, das conspirações delirantes, do ganhar a união popular em torno do improvável, ainda faz adeptos. Talvez por falta de marketing, ou de uma cartilha atualizada, mas que na realidade serve hoje apenas aos interesses nada democráticos de países como o Irã, Rússia, China, Cuba, Coréia do Norte e outros, onde a democracia e a liberdade estão sempre amordaçadas pela vontade incontida de reviver um passado semelhante aos ideais de Hitler e Stalin, que de democratas nada tinham, mas sabiam exercer sobre o povo um temor conspiratório que servia aos seus interesses.

Fernando Rizzolo

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