Uma reportagem do jornal americano Wall Street Journal desta terça-feira afirma que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva “quer distância” do presidente do Senado, José Sarney.
No texto intitulado “Líder brasileiro quer distância de aliado”, o correspondente do jornal em São Paulo, John Lyons, afirma que Lula “enfrenta um possível revés em meio a alegações de corrupção que colocaram pressão para que um importante aliado renuncie do comando do Senado”.
O jornal diz que inicialmente Lula defendeu Sarney das acusações, mas que na semana passada, em uma entrevista coletiva, o presidente brasileiro “indicou que cortou seus laços, sugerindo que não vai mais defender Sarney”.
“Uma aliança com Sarney ajudou a garantir maiorias para Lula e seu partido de esquerda, o PT, nos últimos anos.”
Popularidade ‘medíocre’ de Dilma
O jornal enumera algumas ações de Sarney e diz que o presidente do Senado tem falado que não vai renunciar ao cargo.
“Sarney pode enfrentar a tempestade. Mesmo se ele renunciar como presidente do Senado, ele provavelmente continuará sendo senador, dizem muitos analistas”, afirma a reportagem.
“Ainda assim, uma renúncia sacudiria Sarney justo quando o presidente Lula precisa dele para liderar uma investigação no Congresso sobre práticas contábeis na estatal do petróleo [Petrobras].”
O repórter também afirma que Sarney é importante para agregar votos a Dilma Rousseff, a candidata escolhida por Lula para as eleições presidenciais de 2010.
“Depois de dois mandatos no poder, Lula não pode se reeleger, e os índices medíocres de popularidade de Rousseff sugerem que ela vai precisar de uma coalizão multipartidária para vencer.”
folha online
Rizzolo: Bem pessoalmente não acredito que Lula queira distância de Sarney, a não ser que seja para ” inglês ver”, ou melhor ” americano ver”. A política brasileira está deteriorada, ao vermos ontem o Sr. Collor com aquele estilo de “caras e bocas” imitando Jânio Quadros, utlizando palavras extraídas de dicionário com o simples propósito de se passar como ” autoridade”, defendo a podridão do Senado, nos damos conta da pobreza da nossa democracia.
Por bem melhor seria, fazer uso desse ato cênico, para defender causas nobres em nome do povo brasileiro, e não o indefensável senador Sarney. Que tipo arranjo Collor,Renan e Lula fizeram para defender alguém que na situação de Sarney, que hoje representa a desmoralização do Senado. Agora, sinceramente, aquele gênero do Collor está fora de moda e lembra apenas o confisco da poupança de Zélia, aqueles velhos tempos que com certeza, a nação brasileira quer enterrar de vez na memória .
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