Toffoli diz que ter advogado para o PT e ser réu não atrapalharão sua atuação no Supremo

O advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli, 41, afirmou nesta quarta-feira (30), em sabatina na CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) do Senado, que o fato de ele ter sido advogado do atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, não o impede de atuar imparcialmente no STF (Supremo Tribunal Federal).

“Eu não vejo, qualquer tipo de situação que me vá causar constrangimento no STF a respeito de meu passado, de eu ter sido advogado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, disse.

O advogado-geral da União foi indicado ao STF pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ocupar a vaga deixada por Carlos Alberto Menezes Direito, que morreu no início de setembro em razão de um câncer no pâncreas. Senadores devem decidir se ele será ministro do STF (Entenda o processo).

Para ser ministro do Supremo, segundo a Constituição é preciso ter mais de 35 e menos de 65 anos de idade, possuir notável saber jurídico e reputação ilibada, exigências que foram questionadas no caso atual. Toffoli não tem mestrado e doutorado e foi reprovado na primeira fase dos dois concursos que prestou para juiz, em 1994 e 1995.

Na sabatina, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) questionou Toffoli sobre as críticas. “Sobre mestrado, doutorado e concurso público, o que eu posso dizer é que eu optei pela advocacia. A advocacia é uma atividade honrosa”, respondeu o indicado. “Eu não fiz uma opção de vida para a academia, mas para a advocacia.”

Toffoli disse ainda que a sua “pós-graduação” consiste em todos os cargos que ele já exerceu anteriormente. Entre eles, citou a atividade de procurador e assessor parlamentar na Câmara dos Deputados.

Toffoli também disse que as condenações que recebeu em primeira instância no Estado do Amapá não são impeditivas para ele ocupar o cargo de ministro. “Tenho consciência de ter feito nada de errado, eu considero que essas ações não sejam impediditivas,” disse o advogado.

Toffoli foi condenado, com outros três acusados, pela Justiça do Amapá a devolver R$ 420 mil aos cofres públicos sob a acusação de ter vencido licitação supostamente ilegal em 2001 para prestar serviços advocatícios ao governo estadual. Se atualizado, o valor chega a R$ 700 mil. A decisão está suspensa.

“Os serviços para os quais eu fui contratado pelo Estado do Amapá foram realizados. Sem meu chamado, o Tribunal de Justiça do Estado do Amapá reconheceu a nulidade do processo desde a citação. Esse processo não existe mais no mundo jurídico”, disse ele, referindo-se ao tribunal estadual que julgou o caso improcedente.

Quem é José Antonio Dias Toffoli

Toffoli nasceu em Marília (interior de SP) em 15 de novembro de 1967. É graduado em direito pela USP (Universidade de São Paulo), com especialização em direito eleitoral. Foi professor de direito constitucional e direito de família durante dez anos.

Assim como o atual presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, é indicado à Corte vindo do mais elevado órgão de assessoramento jurídico do Poder Executivo, a Advocacia Geral da União. A indicação é a oitava do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao STF.

folha online

Rizzolo: Talvez eu tenha sido um dos primeiros, ou de um grupo de primeiros advogados que publicamente sempre apoiou Toffoli. Sua militância política e jurídica ultrapassa os requisitos necessários para um bom desempenho no Supremo. Aliás para ser um bom ministro não basta apenas ter notório saber jurídico, mas sim sensibilidade, bom senso e compromisso com a justiça, e quando falamos em justiça nos referimos à mais nobre das causas: sermos coerentes, imparciais, e lembrarmos que acima dos poderosos está o provimento jurisdicional.

Lula sanciona reforma eleitoral e libera debate na Internet

BRASÍLIA – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta terça-feira a reforma da lei eleitoral aprovada pelo Congresso com veto a três dispositivos, entre eles a polêmica medida que previa a aplicação das regras do debate eleitoral em rádio e televisão à Internet.

O governo justificou o veto por considerar que a Internet é território livre para expressão. No caso de emissoras de rádio e TV, como se trata de concessão do Estado, precisam de regulação.

Lula manteve o artigo que prevê a implantação do voto impresso a partir de 2014 e outro que permitirá que o eleitor vote para presidente em domicílio eleitoral diferente do seu já no próximo pleito.

Entre os outros vetos de Lula está a medida que previa o parcelamento de multa eleitoral concedida pela Receita Federal. Atualmente, a multa eleitoral não é tributária e cabe à Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.

Lula rejeitou também proposta de um novo modelo de dedução fiscal pedido pelas emissoras. Atualmente, as empresas são ressarcidas pela propaganda eleitoral obrigatória ao declararem Imposto de Renda e usam o valor cobrado no mesmo horário do dia anterior –desde que condizentes com valores praticados nos 30 dias anteriores e 30 dias posteriores. O projeto apresentado, e vetado pelo presidente, excluía esta proporcionalidade.

Com a sanção da reforma, as novas leis passam a valer já nas próximas eleições.
agencia estado

Rizzolo: A liberação da Internet veio em boa hora. Não é possível cercear os debates. Lula derrubou o trecho da lei que equiparava os debates na internet às regras de TV e rádio. Pelo texto aprovado pelo Congresso, sites e blogs estariam obrigados a chamar no mínimo dois terços dos candidatos para debates em vídeo. O presidente manteve o direito de resposta em sites e blogs previsto no projeto. A nova redação da lei eleitoral acaba com a exigência de sites de políticos no domínio “.can.br” e os permite a usarem blogs, Twitter e outras ferramentas na rede. Para não sofrerem sanções, os candidatos terão de registrar seus sites no TSE. Vamos ver .

Com discurso afinado ao de Ciro, Chalita se filia ao PSB

Em um evento para 400 pessoas, com direito a fogos de artifício e bateria de escola de samba, o PSB recebeu seu mais novo filiado, o vereador de São Paulo Gabriel Chalita.

Chalita deixou na semana passada o PSDB, disparando críticas ao governador do Estado, o tucano José Serra, que deve concorrer ao Planalto no ano que vem, e se disse admirador do deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE), que já declarou querer concorrer á Presidência.

Ao lado de Chalita, Ciro foi ovacionado durante toda a cerimônia com o refrão: “Brasil para frente. Ciro Presidente”. Um painel com as cores do partido, amarelo e vermelho, ocupava toda a parede, atrás do palco, com imagens do ex-governador Miguel Arraes, do governador de Pernambuco Eduardo Campos, Ciro Gomes e Chalita.

Marcaram presença na cerimônia de filiação líderes do PT. Apesar de trabalhar por uma candidatura própria, o PSB compõe a base aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Já o PSDB, legenda de Chalita até a semana passada, faz oposição a Lula.

Troca de elogios

A ida de Chalita ao PSB tem por objetivo a disputa ao Senado Federal nas eleições de 2010. Contudo, líderes do PSB deixaram antever a possibilidade de lançar o ex-tucano ao cargo de governador de São Paulo.

Chalita disse preferir o Senado, mas Ciro elogiou a possibilidade do novo correligionário concorrer ao Palácio dos Bandeirantes. O deputado federal chegou a dizer que Chalita seria um candidato a governador melhor do que ele próprio.

“Tenho mais experiência que ele, mas ele tem mais intimidade com São Paulo e representa muito mais o novo do que eu.” Chalita retribuiu o elogio ao seu companheiro de partido: “Meu candidato (para a Presidência) é Ciro Gomes”, afirmou.
globo

Rizzolo: Chalita é um bom nome. E olha sinceramente acho que para ele a troca foi boa, vez que no PSDB não havia espaço. Contudo do ponto de vista ideológico, Chalita nunca foi de esquerda, com certeza vai ter que se desdobrar ideologicamente e mudar o discurso. Esse é o problema do Brasil, os políticos não seguem uma linha lógica ideológica partidária. Por exemplo, sempre tive um discurso de esquerda sem ser de esquerda. Me considero muito mais defensor dos pobres, na minha retórica em meus escritos, do que aqueles que pendurados num partido pululam – e isso nada tem a ver com Lula – de partido a partido porque no Brasil o que importa é o candidato e não a agremiação partidária, e então assistimos a estas confusões.

Com isso posso me considerar respeitado tanto pela direita quanto pela esquerda, jamais traí minhas idéias e jamais me amoldarei a qualquer partido, o partido sim é que terá que se amoldar a minhas idéias, por isso me aproximaria apenas de um partido que se afinasse com minhas idéias. Pretensão? Não, fidelidade a minha visão c=política,, aos meus leitores, ao meu amor pelo Brasil. Sucesso a Chalita, ele merece.

‘Brasil não tem o que fazer, a não ser aguardar negociação’, diz Amorim

Da BBC Brasil em Brasília* – O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse nesta terça-feira durante audiência pública no Senado, que o governo brasileiro “não tem o que fazer nesse momento”, referindo-se ao impasse político em Honduras.

Segundo o chanceler, o caminho agora é “aguardar as negociações no âmbito da OEA (Organização dos Estados Americanos)”.

“O protagonismo nesse caso não cabe ao Brasil. A comunidade internacional precisa compartilhar conosco as dificuldades ou ônus da crise”, disse.

Ainda de acordo com Amorim, o governo brasileiro vem fazendo sucessivos contatos com os organismos internacionais e com os Estados Unidos, no sentido de que todos acompanhem de perto a situação na embaixada.

Amorim negou que o Brasil esteja interferindo em assunto doméstico de outro país. “O que está em jogo não é apenas a situação em Honduras, mas a democracia na região”, disse.

Avião

Questionado pelos senadores, Amorim voltou a afirmar que o governo brasileiro não foi avisado sobre os planos do presidente deposto, Manuel Zelaya, de retornar a Honduras.

Segundo ele, há cerca de três meses, Zelaya chegou a pedir um avião emprestado ao governo brasileiro para voltar a seu país. “Mas nós dissemos não”, acrescentou.

Amorim disse, mais de uma vez, que a discussão sobre a volta de Zelaya – e quem o apoiou – é “secundária nesse momento”.

“Essa discussão apenas nos desvia do debate principal, que é a solução do impasse”, disse.

Viagem

O ministro aproveitou a visita ao Congresso para dizer aos deputados que viajar a Honduras nesse momento “não é recomendável”.

“Eu não aconselharia que os deputados fossem”, disse Amorim. A previsão é de que um grupo com seis deputados viaje para Tegucigalpa nesta quarta-feira.

“Minha grande preocupação é que não temos condição de dar nenhum apoio. Os diplomatas que estão lá têm de cuidar de sua própria segurança”, disse.

A Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou, nesta terça-feira, uma moção de “repúdio” ao cerco militar à embaixada do Brasil.

O autor do texto, senador Aloizio Mercadante (PT-SP), disse que os parlamentares precisam “mudar a qualidade do debate”. Segundo ele, há duas moções de apoio ao governo interino de Robero Micheletti “circulando” na Câmara, mas não citou nomes. BBC Brasil
agencia estado

Rizzolo: Amorim agora quer jogar o problema para OEA. Como já afirmei em outros comentários acho uma falta de responsabilidade do governo brasileiro ter se envolvido em assuntos internos de outro País em nome de uma ” pretensa democracia” manipuladora como apregoada por Zelaya. Nos Blogs, nos comentários pela Internet se vê de tudo até quem defende o impeachment de Amorim. Olha sinceramente dá para se pensar viu, levando-se em consideração que o ato do Brasil em Honduras foi hostil e comprometeu a neutralidade do Brasil, previsto na Lei do Impeachment, a Lei 1.079. Agora o que não dá para aceitar é ver o Brasil envolvido nisso apenas para adular Chavez.

Charge do Sinfrônio para o Diário do Nordeste

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Zelaya fala à Assembleia Geral da ONU por celular

NAÇÕES UNIDAS – O presidente hondurenho deposto, Manuel Zelaya, não pôde participar pessoalmente da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) neste ano, já que permanece cercado por soldados na embaixada brasileira em Tegucigalpa.

Porém, Zelaya conseguiu falar à assembleia nesta segunda-feira por telefone celular, com a ajuda de sua ministra das Relações Exteriores, Patricia Rodas, que estava no pódio da ONU, e apelou por ajuda.

“Honduras está sendo submetido ao domínio fascista, o que suprime o direito do povo”, disse o presidente esquerdista, deposto há três meses pelos militares.

“Eu peço às Nações Unidas para ajudar a reverter este golpe de Estado”, disse.

Zelaya afirmou que o fechamento de meios de comunicação nesta segunda-feira pelo governo de facto era a evidência da “ditadura” que assumiu o país.

Rodas disse que a vida de Zelaya estava em perigo.

Desde sua deposição, em 28 de junho, o governo de facto tem resistido à pressão internacional para a sua restituição. O governo liderado por Roberto Micheletti promete prendê-lo e levá-lo a julgamento.

Zelaya voltou na semana passada ao país e procurou abrigo na embaixada brasileira na capital hondurenha.

agencia estado

Rizzolo: Que coisa feia para o Brasil! Ninguém entende esta posição diplomática. Não dão asilo ao camarada, mas deixam-no falar à vontade usando as dependências da embaixada. O pior, insistem em mante-la num País que não reconhecem o governo. Vejam que contradição, que bagunça, que situação. O governo americano já deu o tom ” da bucha” que o Brasil se meteu. E agora Amorim? O Brasil vai amarelar? Temos que pensar menos no esquerdismo e mais na racionalidade, no bom senso, nas boas maneiras, nos envolvermos com países ” em ordem”, senão dá nisso, co-autoria na delinqüência internacional de cunho inconseqüente .

A Filarmônica, Villa-Lobos e os Negros

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O teatro não era grande, mas era espaçoso o suficiente para ser aconchegante naquela noite fria. Afinal, ouvir Villa-Lobos é quase um ato de oração ao Brasil. Com efeito, a grandeza da música erudita, quando tocada por uma boa filarmônica, nos leva a viajar na melodia, nos conduz à reflexão, arremessando-nos na seara da imaginação. Pois não há ninguém melhor que o grande compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos, com sua música e ritmo, para desnudar de forma artística a essência do povo brasileiro.

Foi exatamente naquela noite, ao som das bachianas brasileiras, que descobri um Brasil que se transforma a cada dia. O público, na maioria oriundo de uma elite paulista, contava também com alguns ouvintes especiais. O que era raro anos atrás estava ocorrendo bem ali à minha frente. Alguns rapazes negros e de aparência humilde aplaudiam o concerto, sensibilizados pela beleza da música – pareciam acompanhar o ritmo cadente brasileiro, degustando a grandiosidade da melodia, embriagando-se de Brasil.

Ao observá-los, comecei a refletir sobre o papel dos negros na cultura, nas artes, na inclusão cultural, fruto de um trabalho social real do governo para finalmente levar a população negra e mais carente a compartilhar das diversas manifestações culturais do país. Não é por acaso que o Senado aprovou nesta quarta-feira o projeto que cria o Estatuto da Igualdade Racial, que segue agora para a sanção do presidente Lula.

Não há como pensarmos em igualdade racial sem tutelarmos as ações que visem à igualdade de oportunidades, principalmente no que tange ao mercado de trabalho. Temos que nos conscientizar de que houve, sim, uma defasagem cultural, de oportunidades, de inclusão social, resultado de toda sorte de injustiças que já perduram há 121 anos, desde a abolição da escravatura.

Talvez Heitor Villa-Lobos, ao fundir material folclórico brasileiro às formas pré-clássicas ao estilo de Bach, já estivesse prevendo que um dia sua música inspiraria mais que uma viagem à essência do povo brasileiro – inspiraria uma união racial que levaria suas composições eruditas a serem uma referência lógica; talvez previsse que o reflexo do gosto musical refinado por muitos teria por princípio a participação dos negros e da população excluída – que, de certa forma, serviu de inspiração e de sonho a este grande compositor brasileiro, que cantou um Brasil mais justo para todos nós.

Fernando Rizzolo

Dedico este texto à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira.

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Dilma: ‘Estou pronta para o que der e vier’

BRASÍLIA – A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou hoje que está “pronta” para a disputa presidencial de 2010. Em entrevista para comentar o anúncio feito pelos seus médicos de que está curada do câncer, ela não deixou sem respostas perguntas sobre a campanha eleitoral. “Estou pronta para o que der e vier”, disse. Na entrevista, Dilma agradeceu o trabalho da sua equipe médica e a solidariedade de pessoas comuns durante o processo de tratamento da doença.

A uma pergunta se agora ela estava em condições de assumir compromissos com o PT e a sua candidatura à Presidência lançada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo País, Dilma respondeu: “eles (médicos) disseram para mim: você tem condições totais agora, sem nenhum cuidado diferente do que qualquer outra pessoa tem que ter consigo mesma, de exercer todas as atividades que você vinha exercendo antes”, afirmou. “Fico muito feliz porque agora não tenho que tomar remédio e é interessante: eu recuperei a minha energia e acho que está na minha cara”, afirmou.

Dilma, que participou da posse de Alexandre Padilha no cargo de ministro de Relações Institucionais, disse que o tratamento contra o câncer deu a ela uma experiência pessoal e de conhecimento da realidade das pessoas que fazem quimioterapia. Ela disse que a partir de agora atuará junto com o Ministério da Saúde para garantir o melhor tratamento para as pessoas. “Terei o máximo de interesse nesta questão de saúde pública”, afirmou. Dilma ainda disse que na vida sempre é possível tirar algo de bom, mesmo em caso de doença. “O que tirei de bom foi dar mais valor à vida. Passei a dar mais valor às coisas simples, como a luz de Brasília”, afirmou. Dilma disse ainda que vai trabalhar para combater o preconceito sofrido pelas pessoas que têm câncer.
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Rizzolo: Dilma é uma boa pessoa. Sofreu a angústia de ter um câncer e ao que parece o superou. Aqueles que falam do seu jeito, a chamam de ” gerentona”, não sabem que as pessoas se amoldam. Lula se amoldou ao ” Lula paz e amor”, com o simples intuito de ser “mais simpático”, mais palatável. O mesmo ocorrerá com Dilma que ainda está iniciando sua corrida à presidência, fato este que ela mesma ainda não declarou publicamente. Pouco importa ao povo brasileiro o ” jeito” de candidato, o importante é que ele de continuidade aos programas de inclusão, pense nos pobres, nos necessitados, e que não privilegie o capital especulativo. Parabéns e saúde a Dilma Rousseff!

Zelaya transformou embaixada em ‘comitê político’, diz Sarney

TEGUCIGALPA – O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), criticou nesta segunda-feira, 28, a atividade do deposto Manuel Zelaya na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa e disse que a sede diplomática não pode ser usada para a abordagem de assuntos internos de outro país. Sarney, um dos principais aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assegurou à Agência Brasil que Zelaya e seus seguidores transformaram a embaixada em um “comitê político.”

“Esse abuso não é bom nem para Zelaya nem para o Brasil. A embaixada brasileira tem que zelar pelas leis que regulam o asilo e não se meter em assuntos internos de outros países”, afirmou Sarney.

“Acho que o Brasil não pode deixar de oferecer asilo (a Zelaya), especialmente a um homem que foi deposto por um golpe. Mas o que está acontecendo, reconheço, é um certo exagero na ocupação da embaixada, que foi transformada em comitê político”, disse.

O presidente do Senado lembrou que o Brasil tem uma tradição de 200 anos de respeito à soberania dos países e nunca interveio em outra nação. Sarney apontou que o governo poderia ter encontrado outra forma de se posicionar contra os golpistas, mas sem interferir na situação interna.
agencia estado

Rizzolo: Desde o início desta iniciativa atrapalhada, este Blog já denunciava a incompetência da política internacional do Brasil, que sempre visou em primeiro lugar agradar a esquerdar e adular Hugo Chavez e sua turma. Ora, é claro que ia dar nisso. Observem agora, que os EUA já estão mudando de posição e responsabilizando o Brasil por esta absurda guarida a Zelaya. Lula sob os auspícios de Amorim está levando o Brasil a ter posturas erradas, inconseqüentes, e perigosas como esta e em relação ao Irã. O absurdo é tanto que se de fato o governo brasileiro não reconhece “o governo golpista”, como mantem uma embaixada naquele País ? Não foi por falta de aviso, até Sarney devolve o apoio de Lula a uma crítica envolta de bom senso. Tudo em nome do esquerdismo, do bolivarianismo, e de todas estas bobeiras latino americanas.

Esperando pelo Perdão

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Cena de Yom Kippur numa Sinagoga na época medieval

Neste domingo, ao final da tarde, se dará o início ao Yom Kipur. Portanto, retornarei nesta segunda-feira após 21 horas, pois ainda pretendo passar, após a quebra do jejum, na casa de um rabino amigo meu para tomar um “lechayim”, (geralmente vodka).

Como meu jejum é completo, sem água inclusive -iniciando-se domingo às 18:00 – espero novamente estar ao lado de vocês, bem disposto, após o horário referido (21:00 de segunda). A todos os meus leitores, que são meus amigos invisíveis, saibam da minha mais profunda admiração, carinho e respeito que tenho por todos, por este Brasil imenso.

Obrigado por me acompanharem nas minhas reflexões, nos meus pensamentos, no ano que passou. Continuem divulgando o Blog do Rizzolo, prestigiando este humilde espaço, minha mídia é apenas você, meu leitor e amigo, mais ninguém !

Tenho tentado nos meus escritos externar o que eu penso, sob uma visão ética, na defesa dos mais pobres, dos esquecidos, dos desvalidos, defendendo meu ponto de vista sem uma conotação ideológica marxista, ateista ultrapassada, mas numa visão humana, religiosa, firme e de bom senso. Até mais queridos amigos !

Fernando Rizzolo

Um pouco da história

O nome Yom Kipur – Dia do Perdão – nos informa de um aspecto apenas de sua significação. “Porque neste dia se fará expiação por vós para purificar-vos de todos os vossos pecados; Perante Ad-nai ficareis purificados (Lev.XVI,30).

Isso é Yom Kipur, perdão e purificação, esquecimento dos erros e extirpação das impurezas da alma. Nobres conceitos que se tomam em sua acepção mais ampla. Não se trata unicamente do perdão Divino, que se invoca mediante a confissão das faltas e as práticas de abstinência, mas, também, do perdão humano, que exige o desprendimento da vaidade e contribui para a elevação moral. Quando chega Yom Kipur, cada judeu deve estender ao seu inimigo uma mão de reconciliação, deve esquecer as ofensas recebidas e desculpar-se pelas feitas aos outros, pois, limpo de todas as suas escórias físicas e morais, deve comparecer perante o Tribunal de D`us.

Durante um dia inteiro ele permanece diante desse Tribunal numa ampla confissão de suas culpas, em humildade e arrependimento, não com o fim de rebaixar sua dignidade humana, mas para elevar-se acima de suas misérias morais e apagar toda sombra de pecado em seu interior. E assim, depurado, vislumbrar com mais claridade os caminhos do bem.

Yom Kipur é data de jejum absoluto que se interpreta não somente como uma evasão do terreno, mas como uma prova de nossa força de vontade sobre os apetites materiais que tantas vezes conduzem ao pecado. Por último, o jejum nos faz sentir na própria carne os padecimentos de tantos seres humanos que, por falta de meios, sofrem fome, sede, fraqueza, vítimas da mais profunda miséria.

por Isaac Dahan

Veja Também: Silvio Santos fala sobre o Yom Kippur

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Charge do Dálcio para o Correio Popular

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Campanha vai pegar fogo, prevê Alencar

BRASÍLIA – Em conversa informal com os jornalistas hoje, o presidente da República exercício, José Alencar, apontou como prematura a avaliação sobre o desempenho de uma eventual candidatura da ministra Dilma Rousseff. “Não acredito que a campanha vai ser morna, ela vai pegar fogo”, disse.

Para ele, ainda é cedo para formar uma chapa para disputar as eleições. Segundo o presidente, o defeito de Dilma “é ser brava”. “Mas nós precisamos de uma mulher brava. Ela pode ser brava mas tem duas qualidades na personalidade: é brasileira com “B” maiúsculo e é dedicada aos detalhes de tudo. Além disso, é muito séria”.

No entanto, ele acredita que o fato da petista ser “brava” não vai assustar o eleitorado. “O eleitorado vai encontrar nisso a qualidade para entregar o País. E ela tem o apoio do presidente Lula e todos sabem que é preciso dar continuidade às políticas do presidente Lula.”

Sobre uma possível falta de apoio do Congresso, Alencar afirmou: “Nessa fase ela não tem que se preocupar com o Congresso. Ela tem que se preocupar em ganhar a eleição e depois cuida da base de apoio Congresso”. Na opinião dele, Dilma é técnica mas também é política.

Saúde

Bastante tranquilo, Alencar demonstrou esperança de que agora sua doença vai estacionar. Contou que tem andado agasalhado porque não pode correr o risco de pegar resfriado.

Ele fez um relato de todo o período em que já vem enfrentando o câncer. Contou que já fez quinze cirurgias e disputou três eleições.

Comentou também sobre o câncer de Dilma. “Ela está curada. O câncer dela é diferente. Os médicos já disseram isso. Eu acredito que possa ficar curado”.
agencia estado

Rizzolo: Na realidade ainda é cedo para previsões em relação à campanha eleitoral. Dilma ainda é uma incógnita, mas pode deslanchar, sua personalidade precisa ser trabalhada, ela não está pronta para que a massa, o povo, a veja como uma candidata viável. Lula também mudou no passado, se amoldou, e hoje é o que está. Em relaçaõ ao Alencar é um lutador, gosto dele, fiquei impressionado com aquela frase; ” Se Deus quiser me levar, nem precisa de câncer “. Achei bonito, na vida precisamos estar preparados para a morte todo dia, sem temor, apenas temendo a Deus nas nossas ações. É isso aí.

Ipea: ricos gastam em três dias o que pobres levam um ano para gastar

“O Brasil ainda é um monumento à desigualdade social”, diz pesquisador

No Brasil, o que um pobre gasta em um ano é o mesmo gasto por um rico — que faz parte de 1% da população — em três dias. A constatação é do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que divulgou hoje uma análise com base nos dados apresentados na semana passada pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) relativa ao ano de 2008.

— Apesar de estar registrando desde 2001 queda da desigualdade social num ritmo realmente bom, o Brasil ainda é um monumento à desigualdade. Aqui, uma família considerada pobre leva um ano para gastar o mesmo que o 1% mais rico gasta em apenas três dias — informa o pesquisador do Ipea, Sergei Soares.

Para medir o índice de desigualdade do país, o Ipea adotou o chamado Coeficiente de Gini, que varia de zero a um. Quanto mais próximo de um for esse coeficiente, menos justa é a distribuição de renda da sociedade.

Em 2001, o Coeficiente de Gini no Brasil estava em 0,594. Desde então, vem caindo ano a ano, e chegou a 0,544 em 2008.

Sergei explica que mantendo essa tendência recente de redução da desigualdade registrada nos últimos anos, que em média foi de -0,007, “o Brasil levará 20 anos para chegar a um patamar que pode ser considerado justo”.

Segundo ele, isso corresponde a um índice de 0,40 no Coeficiente de Gini.

O pesquisador sugere que o governo “continue fazendo mais do mesmo”, estimulando programas como o Bolsa Família e o aumento do salário mínimo, e invista em educação e estimule a formalidade no mercado de trabalho.

— Para acelerar esse processo é necessário que façamos mais do que apenas olhar as coisas positivas que têm sido feitas. O indicado é que o país atue de forma a melhorar o sistema educacional e a reduzir a informalidade — afirmou.

— E, claro, isso envolve também medidas que objetivem também a redução da desigualdade racial e regional do país — completou.

AGÊNCIA BRASIL

Rizzolo: A desigualdade no Brasil ainda é grande. Agora evidentemente, não é culpa dos mais ricos o fato de gastarem em 3 dias o que um pobre gasta em um ano. A culpa é ainda do atraso nos programas de inclusão, na geração de emprego, nas altas taxas de juros. Com certeza precisamos melhorar esta diferença, contudo, não são nas afirmativas de conotação de luta de classes que resolvemos os problemas e sim em medidas que se traduzem na melhora efetiva da renda da população.

Falar apenas nas diferenças entre os ricos e pobres, é válido, mas sempre mais para o êxtase da esquerda do que propriamente como um índice indicativo. Certo ou errado? Outro dia um esquerdista de primeira relatava num email que meus comentários fundiam sua cabeça. Dizia ele que quando menos esperava eu me tornava mais comunista do que ele. E que quando achava ele que eu concordaria com uma postura da esquerda eu me tornava um ” reaça”, pior que o Reinaldo Azevedo, que por sinal ao meu ver, de reacionário nada tem, é sim uma pessoa de bom senso, e que fala a verdade como eu.

Dilma promete zerar déficit habitacional em 15 anos

SÃO PAULO – A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, prometeu hoje zerar o déficit habitacional no País – estimado em 8 milhões de moradias – em 15 anos. Durante discurso na cerimônia de posse da nova diretoria do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi), Dilma disse que o programa Minha Casa, Minha Vida é o modelo que levará o Brasil a atingir este objetivo.

Ela afirmou ainda que acha possível traçar uma meta ainda “mais ambiciosa” para resolver o problema do déficit habitacional. “Acho 15 anos uma meta factível, mas tenho certeza que este país vai crescer. Temos de ter uma meta mais ambiciosa.” Em tom de candidata, ela disse que o programa Minha Casa, Minha Vida marca o início do prometido “espetáculo do crescimento”. A impressão foi cunhada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como uma promessa de crescimento para o Brasil.

Dilma fez questão de louvar os benefícios futuros do programa de governo. “No Brasil, havia uma esfinge para a qual a gente tinha de responder um enigma ou éramos devorados. Como resolver um déficit habitacional de 8 milhões de moradias?”, disse. “Era impossível recorrer apenas a soluções de mercado e o Minha Casa, Minha Vida foi um grande passo na solução desses problemas.”

Usando a famosa frase de Lula, a chefe da Casa Civil disse: “O Minha Casa, Minha Vida é a pré-estreia do que vai ser o ”espetáculo do crescimento”. É mais que uma promessa, é um compromisso.” Antevendo a disputa pela sucessão presidencial de 2010, Dilma disse que o Brasil precisa de continuidade e previsibilidade. “Não podemos trabalhar por soluços.”
agencia estado

Rizzolo: O problema habitacional no Brasil é extremamente grave. Programas como Minha Casa, Minha Vida, são excelentes e devem ser prestigiados. È claro que existe uma série de problemas a vencer no que diz respeito à sua implementação, mas acredito que isso é apenas uma questão de ajustes. O grande salto na habitação são as moradias para a população de baixa renda, que na realidade constituem o grupo em que o programa é de maior complexidade. O governo que vier, seja ele do PT ou outro, deverá sim dar continuidade ao viés social, de inclusão. Não como dar as costas a inclusão social de todas as formas e em todos os segmentos da sociedade.

Charge de Ique no Jornal do Brasil

ique

Em ofício, OAB elogia indicação de Toffoli ao STF

Criticado por ter sido reprovado duas vezes em concurso para juiz, insucessos que indicariam um suposto despreparo para a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli, recebeu hoje o apoio do presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto.

Em ofício ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Britto elogiou a indicação de Toffoli para o cargo. Ele afirmou que advogados são preparados para assumir postos no Judiciário.

“A presente polêmica em torno dessa indicação, à parte os aspectos políticos que a cercam – e que não vêm ao caso -, expôs a advocacia a uma avaliação inexata e despropositada: sua suposta inaptidão ao exercício da magistratura”, afirma Britto na correspondência.

“A advocacia, segundo essa abordagem, não credenciaria quem a exerce ao ofício de julgar, como se estabelecesse limitações ao saber jurídico e não se tratasse de carreira correlata à de juiz, a lidar com a mesma fonte de conhecimento: a ciência do Direito.”

De acordo com Britto, mais do que qualquer outra área, a advocacia permite que o profissional adquira ampla experiência no trato direto de dramas da existência humana. “Independentemente de títulos acadêmicos ou mesmo de obras publicadas, o exercício continuado da advocacia pode, sim, conferir notório saber jurídico, pois lida com a realidade da vida em sua mais ampla complexidade”, afirmou.
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Rizzolo: O Nobre presidente da OAB Federal está coberto de razão. Os advogados mais do que ninguém vivem no seu dia-a-dia o drama da existência humana, e estão sim aptos assumir os mais altos cargos nas carreiras jurídicas. Toffoli é um excelente nome, quer pela sua história de combatividade, pela sua determinação, ou pela sua trajetória como advogado. Muito antes de os juristas o apoiarem, este Blog já saia à sua intransigente defesa por conta das tentativas de desqualifica-lo para o cargo de ministro

Hosni atribui derrota na Unesco a ‘grupo de judeus’

CAIRO – O ministro da Cultura do Egito, Farouk Hosni, culpou uma conspiração “criada em Nova York” pelos judeus para evitar que ele se tornasse o secretário-geral da Unesco, a agência da Organização das Nações Unidas (ONU) que cuida da cultura, ciência e educação. Ele foi derrotado ontem pela diplomata búlgara Irina Bokova numa apertada disputa pelo cargo. Ela ganhou apoio à medida que os delegados buscavam uma figura de consenso.

O Brasil apoiou o ministro egípcio, chegando até mesmo a preterir a pré-candidatura do engenheiro brasileiro Márcio Barbosa, atual secretário-geral adjunto da Unesco. O episódio gerou diversas críticas à diplomacia do País.

“Ficou claro no fim da competição que havia uma conspiração contra mim”, declarou hoje Hosni. “Há um grupo de judeus que teve importante influência na eleição e para o qual o fato de o Egito assumir o cargo era uma séria ameaça”, disse ele.

Por meses, Hosni foi considerado favorito. Porém seus críticos levantaram registros de censura cultural no Egito durante sua gestão e lembraram a ameaça feita por ele, no ano passado, de queimar livros israelenses. Ele pediu desculpas pela declaração.
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Rizzolo: É interessante notar como as táticas antissemitas são sempre as mesmas. Agora a derrota tem conotação conspiratória, bem aos moldes de Goebbels. Esse cidadão já havia se manifestado sobre suas posturas racistas, odiosas e discriminatórias em relação aos judeus. Agora então que está ” fora da parada”, seu antissemitismo cresce e aflora, e logo pedirá desculpas quando novo cargo oferecido pela esquerda surgir. Isso me lembra a história de um velho judeu alemão, que na época da guerra insistia em ler apenas jornais e revistas antissemitas. Um dia perguntaram a ele o porque disso ? Ele simplesmente olhou e respondeu: ” Olha, se eu ler jornais judaicos, da comunidade, sempre vou me sentir uma pessoa comum, agora se eu ler jornais antissemitas, vou me sentir importante, poderoso. Lá eles sempre dizem que ” dominamos o mundo “, que ” somos banqueiros”, que ” manipulamos a sociedade “, “que somos perigosos”, enfim, isso sim é que é vida de poder, me sinto outro, minha auto estima sobe !!!! O mito da conspiração judaica é uma balela que só impressiona os incautos antissemitas, uma mentira perigosa, que pode gerar o que ocorreu no passado. A história confirma.

Zelaya: ‘Lutar pela democracia não deveria ser crime’

TEGUCIGALPA – O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, afirmou que “lutar pela democracia não deveria ser um crime”. Em entrevista a um repórter da “France Presse” na noite de ontem, ele disse que é preciso união entre os hondurenhos “a fim de se chegar à paz”. Zelaya está desde a segunda-feira abrigado na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa, capital do país.

A representação diplomática foi cercada na segunda-feira por policiais e soldados, que expulsaram os partidários do presidente deposto concentrados na área. As forças oficiais, porém, já disseram que não vão invadir o local. Zelaya está na embaixada junto com a mulher, Xiomara Castro, e filho Jose Manuel, além de vários partidários. Em 28 de junho, ele foi deposto em um golpe militar e expulso do país.

O governo de facto, do presidente Roberto Micheletti, fez hoje uma oferta de diálogo para resolver a crise. Porém ressaltou que é preciso que Zelaya descarte voltar ao poder. Micheletti disse que o presidente deposto deve aceitar as eleições que o país realizará em 29 de novembro. As informações são da Dow Jones.
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Rizzolo: Bem lutar pela democracia realmente não é crime, porem solapar as instituições, tentar rasgar a Constituição, e iludir o pobre povo através de ” eleições dirigidas e plebiscitárias” isso sim é um crime. Legitimar tudo através do voto, tripudiando as instituições, a segurança jurídica, as normas legais é a forma mais moderna de atingir um autoritarismo nefasto. Depois é só deitar de barriga para cima na Embaixada do Brasil, não é ? É bom lembrar: Zelaya foi deposto PARA QUE A LEI SE CUMPRISSE.