Pelo menos 12 pessoas morreram e 31 ficaram feridas nesta quinta-feira (5) em um tiroteio na base militar de Fort Hood, em Kileen, no estado americano do Texas, segundo Bob Cone, porta-voz da base. Boletim anterior falava de 9 mortos.
O atirador, um militar, está entre os mortos. Ele teria sido identificado como o major Hassan Malik, de cerca de 40 anos, mas ainda não há confirmação oficial.
Dois outros soldados foram presos como suspeitos, segundo o Pentágono.
O incidente ocorreu às 13h30 locais (17h30 de Brasília), cerca de meia hora antes de uma cerimônia de graduação de militares que iria ocorrer em um auditório da base, usado geralmente para dar “briefings” aos soldados.
Os ataques ocorreram em dois pontos próximo ao Centro de Processamento de Prontidão dos Soldados e ao Teatro Howze. O centro é o local onde os militares que são mandados para missões fora do pais fazem um último checkup médico.
“O atirador foi morto. Ele era um soldado. Desde então, nós detivemos dois outros soldados como suspeitos. Há testemunhas oculares de que pode ter havido mais de um atirador”, disse Cone.
Fort Hood fica entre as cidades de Austin e Waco, a cerca de 97 km de distância de cada uma delas.A base é uma das maiores dos EUA, abrigando cerca de 65 mil militares, e é usada para treinar militares que são mandados para os fronts antiterrorismo no Afeganistão e no Iraque. Cerca de 35 mil militares estavam na base na hora do ataque.
A base está fechada, segundo o seu site oficial -que saiu do ar pouco depois dos ataques. O espaço aéreo na região também está bloqueado, de acordo com a agência federal de aviação dos EUA.
O congressista republicano pelo Texas John Carter disse que a base acolhe alguns soldados que voltaram do Iraque e do Afeganistão com transtorno do estresse pós-traumático.
FBI
Pelo menos três agentes do FBI (a polícia federal dos EUA) foram mandados de Austin para a base. Eles devem determinar que recursos serão necessários para a investigação. O FBI descartou inicialmente a hipótese de terrorismo.
O FBI só tem jurisdição no caso se os envolvidos forem civis.
Globo
Rizzolo: O importante é entender que para se manter como uma potência internacional, um país precisa ter um potencial militar de relevo para atuar em locais onde existe insustentabilidade política. As grandes potências, e não apenas os EUA, procuram ter sua influência militar em locais ou regiões onde ainda estão em desvantagens, isso explica a tentativa da China e da Rússia em ter uma maior presença na América Latina. Obama com seu populismo barato, não sabe mais como lidar com o binômio paz e influência militar. É claro que isso influencia na moral da tropa americana, na forma de se sentirem militares, e acaba muitas vezes em tragédia dado às condições em que os EUA se encontram. Há que se averiguar com cuidado as causas desse ataque, mas uma coisa é certa, o péssimo governo Obama contribuiu para tudo isso.
06/11/2009 às 12:20 AM
É absolutamente ridículo em pleno século XXI (21) tirar jovens de suas casas e suas famílias para envia-los para morrer em guerras inúteis ou guerras que não são deles.
Esquecem-se de que se trata de seres humanos com sentimentos, pensamentos próprios, vontades próprias, sonhos e iniciativas próprias. tudo isso sem falar na alienação ao sistema de leis que são obrigados a seguir como gado no curral a caminho da morte. Quando tudo isso vem a tona na cabeça de uma pessoa, acontece esse tipo de coisa.
Os Estados Unidos é campeão nessas brincadeiras.
06/11/2009 às 2:37 PM
Mas, segundo as noticias, esta parecendo que o cara era um fanático terrorista infiltrado no exército americano. Num país totalmente democrático como os EUA, fica difícil selecionar e separar as maçãs podres das maçãs boas.
A sargento que deu Stop no atirador provavelmente é americana de verdade.
MAs o meu comment anterior serve para outros episódios que ocorrem nos EUA, não para este.
06/11/2009 às 3:55 PM
Caro Rizzolo, você se esquece de um detalhe: quem começou esta guerra foi o Bush. Imputar ao Obama a responsabilidade pelos assassinatos cometidos por um oficial com claros transtôrnos mentais, é risível. Aqui nos Estados Unidos, os futuros reservistas estão adiando o quanto podem a entrada no “selective service” (serviço militar obrigatório). Vez ou outra leio artigos de deserção, principalmente daqueles que retornam após o período inicial de 6 meses. Este major, um psicólogo, era um daqueles que estavam se negando a ir ao Afeganistão.