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Exorcista chefe da Igreja Católica garante: ‘O diabo vive no Vaticano’

O diabo está no Vaticano. Pelo menos é nisso que acredita o padre Gabriele Amorth, de 84 anos. Exorcista chefe da Igreja Católica, ele crê que as más influências do demônio foram responsáveis pelos casos recentes de pedofilia envolvendo padres e o ataque ao Papa Bento XVI.

“O diabo vive no Vaticano. Ele ganhou a confiança das pessoas, mas é difícil conseguir provas sobre isso, mas as consequências são bem visíveis. Nós temos cardeais que não acreditam em Cristo, bispos ligados a demônios. Também temos essas histórias de pedofilia. Dá para sentir o fedor da podridão da fumaça de Satã nos locais sagrados (do Vaticano)”, disse o padre, ao tablóide britânico “The Sun”.

Fã confesso do filme “O Exorcista”, ele lembrou alguns casos de exorcismo que protagonizou recentemente. “Da boca dos possuídos, sai todo tipo de coisa. Pedaços de metal do tamanho de um dedo, pétalas de rosas”, garantiu.
SRZD

Rizzolo: Primeiramente esse é o tipo de abordagem religiosa sensacionalista. Mas achei interessante comentá-la pois passa pela crença de muitos a existência real da capacidade da influência negativa. Não vou entrar no mérito da questão religiosa em si, porém alegar que o diabo vive no Vaticano é no mínimo se empenhar numa notícia sensacionalista e sem base. A premissa serve para qualquer religião, pessoa, culto, credo: onde há luz não há escuridão, ou não existe treva em local iluminado, seja ele em qualquer crença. Não devemos insinuar ou desqualificar religiões sejam elas quais forem . Entenderam, não é ?

Para indústria paulista, resultado do PIB foi ‘positivo’

SÃO PAULO – O diretor do departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Francini, diminuiu a importância da queda de 0,2% no PIB do País em 2009. “A rigor, esse era um jogo em que não existia uma grande animação da torcida. Já se sabia que o PIB iria ficar em torno de zero”, afirmou.

Francini destacou que menos 0,2% significa praticamente o mesmo que uma variação positiva de 0,2%. “Não dou importância ao número negativo, até porque a perspectiva no início de 2009 era muito pior”, declarou.

No início de 2009, a Fiesp esperava que o PIB caísse 1,5%. “Tudo indicava um desempenho pior que aquele que se verificou”, disse. Para Francini, o resultado do PIB pode ser avaliado de forma positiva. “Deixamos a crise para trás e tivemos um início de recuperação que vem se mantendo. Foi um bom resultado”, defendeu. A única ponderação de Francine se refere à atuação do Comitê de Política Monetária (Copom) a partir de agora. O temor é que as previsões dos analistas se confirmem e a taxa básica de juros inicie uma trajetória de alta. “Agora, é só o Banco Central não incomodar e deixar a indústria fazer seu trabalho, que é produzir. Se o BC ficar quietinho será muito bom”, ironizou.

agencia estado

Rizzolo: A verdade é que o consumo das famílias e o setor de serviços amorteceram a queda do PIB (conjunto de bens e serviços produzidos pelo país) no ano passado. Segundo dados divulgados hoje pelo IBGE, o consumo das famílias cresceu 4,1% em 2009, na comparação com o ano anterior. No quarto trimestre, esse indicador variou 1,9% em relação aos três meses anteriores. Agora, se considerado o segmento que mais emprega, o setor de serviços registrou alta de 2,6% no ano passado, enquanto a indústria e a agropecuária despencaram, respectivamente, 5,5% e 5,2%. No ano, a economia brasileira caiu 0,2%, por causa da crise, mas o resultado não é considerado negativo pelos economistas. Com isso podemos concluir que o impato da crise se deu mais no setor da indústria.