Motorista erra manobra em shopping e fere uma pessoa em SP

Ao se atrapalhar com a marcha do carro automático, um motorista feriu levemente outra pessoa na tarde desta segunda-feira (26) quando manobrava na garagem do Shopping Morumbi, na Zona Sul de São Paulo. De acordo com a assessoria de imprensa do local, ele bateu com o veículo na parede e pedaços de concreto atingiram um cliente que passava pela calçada, ainda na área interna do shopping. A vítima teve um corte na cabeça e passa bem.

Um buraco foi formado na fachada do shopping. A assessoria de imprensa do shopping informou que o motorista estava no G3. Às 16h30, o cliente machucado ainda recebia os primeiros-socorros no ambulatório do shopping. A assessoria do Shopping Morumbi informou que, mesmo aparentando estar bem, o homem foi levado ao hospital. Os bombeiros foram chamados para a ocorrência às 16h e disseram que, quando chegaram, o cliente já tinha sido socorrido.

globo

Rizzolo: Na realidade acidentes desse tipo ocorrem em grande número numa cidade grande, contudo vale a pena uma reflexão em relação a estes estacionamentos do Shoppings Centers em São Paulo. A grande verdade é que a cada dia um número maior de veículos circulam nos estacionamentos desses estabelecimentos, que pelo preço cobrado, deveriam dar conforto, amplitude, e espaço para a demanda de veículos. Mas o que se vê, é a procura por uma vaga de forma angustiante por parte dos consumidores, o que por muitas vezes leva ao trágico ocorrido. Sou partidário da isenção total de cobrança pelos estacionamentos em Shoppings, entendo ser um absurdo ir a um centro comercial, para consumir, comprar, e ainda ser obrigado a pagar para procurar vagas como se estivesse numa verdadeira gincana. Uma absurdo !!

Com ajuda da Folha, Serra tenta remendar opinião sobre Mercosul

Poucos dias depois de afirmar que o Mercosul é uma “farsa” e só atrapalha, sinalizando que gostaria de acabar com a participação do Brasil no bloco, o pré-candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, voltou atrás. Diante das repercussões para lá de negativas – dentro e fora do Brasil – ele concedeu uma entrevista na qual decidiu se retratar, mudando o tom.

Conforme noticiou o Valor Econômico do último dia 21, o tucano havia declarado, em evento na Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), que “Ficar carregando esse Mercosul não faz sentido”. Ele disse ainda que “a união aduaneira é uma farsa, exceto quando serve para atrapalhar”.

Neste domingo (25), contudo, em uma entrevista concedida ao jornal Folha de S.Paulo – sempre benevolente quando se trata do PSDB -, Serra teve todo o espaço necessário para tentar desfazer a besteira. “Não quero acabar com o Mercosul” é título da entrevista.

“O Mercosul deve ser flexibilizado, de modo a evitar que seja um obstáculo para políticas mais agressivas de acordos internacionais”, diz ele agora sobre um Mercosul que, de “farsa” – na sua opinião – passou a apenas uma “obra inconclusa”, em menos de uma semana.

O estrago das declarações anteriores foram maiores que o esperado, pelo visto. Até mesmo a imprensa argentina se poscionou contra o tucano. O jornal argentino Clarín afirma que sua visão sobre o tema “supõe que o Brasil deva se afastar de Argentina, Paraguai e Uruguai, porque é a única maneira para seu país formar áreas de livre comércio com Estados Unidos e Europa”.

Em outras palavras, defensor da cartilha neoliberal, de fato o PSDB não teria interesse na integração latino-americana, em detrimento de uma política pró-norte-americana.

“Não se trata de acabar com o Mercosul, pelo contrário”, diz Serra agora, a uma entrevistadora que não “se lembra” de perguntar por que, então, ele havia dito o contrário há tão pouco tempo. Nem sequer menciona a palavra “farsa”. “O senhor disse que o Mercosul atrapalha a busca brasileira por novos mercados. O que propõe mudar no bloco?”, é o questionamento da Folha.

Apenas uma pergunta traz à tona, ainda que discretamente, o desconforto causado pelo ex-governador de São Paulo. “A reação argentina a sua declaração não foi positiva”, diz a repórter, ao que Serra repete: “O que defendo é flexibilização do bloco, a fim de que nos concentremos mais no livre comércio. Claro que essa não seria uma decisão unilateral do Brasil. Teria de ser bem negociada com nossos parceiros do Mercosul.”

A tentativa de remendar o erro não apaga, contudo, o que bem lembrou o Clarín: as declarações de Serra contra o Mercosul “retomam teses já defendidas por ele quando foi derrotado por Lula em 2002”.

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Rizzolo: Infelizmente a situação da oposição é complicada, pois tem que adequar o discurso eleitoral com a cartilha neoliberal, ” flexibilizar o Mercosul” era tudo o que faltava. rsrs

Charge do André para o O Imparcial ( Araraquara)