O Verde e as Crianças Pálidas

*por Fernando Rizzolo

Certa vez, ao participar de uma explanação sobre o universo que engloba as questões sobre direitos humanos, observei que o tema é realmente amplo. Prova disso são as questões abrangidas pelo PNDH (Plano Nacional de Direitos Humanos) e pelo explanador, que discorreu de forma brilhante sobre os demais problemas do Brasil nessa esfera. A abrangência que o tema comporta abre um leque de discussões que vai desde os direitos fundamentais ao comportamento dos meios de comunicação em relação aos direitos humanos.

O uso de temas cuja capacidade de exposição aflui para outras áreas é uma característica da modernidade, na condensação de variados assuntos sobre determinada bandeira. A preocupação com o verde, a sustentabilidade, os direitos humanos são essenciais, de fato; contudo, vale uma reflexão no que diz respeito à utilização partidária da sustentabilidade e do verde como postulação de uma política mais restritiva à questão social propriamente dita. Aliás, por exemplo, a falta de saneamento básico seria um assunto relacionado aos direitos humanos, ao verde, à ecologia, à saúde pública ou à inclusão social?

Na realidade, os partidos verdes ao redor do mundo acabaram por diluir seu discurso, capitalizando os demais entraves sociais ao mesmo tempo que tentando restringi-los, de forma que fizessem uma apologia nas propostas de redução de crescimento econômico, quando, na verdade, o que precisamos é crescer muito, mas com responsabilidade social, o que envolve não só questões sustentáveis, mas acima de tudo urgência no que diz respeito à alimentação e às condições de saúde de nossos milhares de crianças carentes de verde e completamente lânguidas de fome.

Ao adentrar na seara das questões sociais, alguns partidos verdes fazem o jogo do conservadorismo, tentando seduzir mentes jovens numa verdadeira manobra diversionista ideológica, retrocedente. Temos a obrigação de defender os meios de sustentabilidade, o verde, mas jamais de propor que o ser humano, em países pobres como o Brasil, onde a desnutrição ainda impera, seja privado de crescimento econômico com base num discurso que apenas confunde as interpretações abrangentes de expressões de impacto, como a pura bandeira de cor verde se sobrepondo ao pobre rosto pálido de nossas crianças, de saúde precária e insustentável.

Fernando Rizzolo

Ameaça de bomba faz voo Rio-Paris com 423 a bordo pousar no Recife

Um avião com 423 pessoas a bordo – 405 passageiros e 18 tripulantes – que fazia o voo 443, Rio-Paris da Air France, pousou às 19h50 no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes, depois de ser informado, pelo Rio, de uma ameaça de bomba a bordo.

O avião pousou no Recife porque Guararapes era o aeroporto mais próximo capaz de receber o voo. O aeroporto chegou a ficar cerca de meia hora fechado, mas já retomou a operação normal.

Segundo informações de funcionários do aeroporto, os passageiros e tripulantes foram retirados do aparelho sem problemas.

Por volta das 22h40, o Boeing 747 estava sendo rebocado para uma área especial, onde seria submetido a uma busca minuciosa. Não há previsão de liberação da aeronave para prosseguimento do voo.

agencia estado
Rizzolo: Muito embora se sabendo que houve uma falsa ameaça, com esta notícia fica patente que o acidente anterior pode ter sido motivado por atentado. A grande verdade é que não estamos seguros, e que o terrorismo internacional pode surgir desde um falso alarme até de um efeito real.

” Chega de corrupção e rolo, para deputado federal Fernando Rizzolo- PMN 3318 “